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domingo, 15 de setembro de 2019

Pinturas, texturas e sensações

Nos primeiros anos de vida, as crianças estão imersas no universo das imagens. Começam a perceber que podem agir sobre papéis ou telas provocando mudanças e produzindo algo para ser visto. As texturas e sensações, partem do princípio que, através da exploração de diferentes materiais os pequenos ampliam a capacidade de expressão e o conhecimento do mundo.


Pintar é representar uma imagem gráfica por meio de formas e cores. Tem uma função representativa, expressiva e decorativa.

A pintura possibilita a aprendizagem de novas técnicas plásticas.

Para a criança pintar é colorir uma superfície com cor, o que diferencia a pintura de desenho.

A cor estimula a criatividade da criança, proporciona informações sobre como ela percebe as formas e o significado das coisas que o rodeiam. Na pintura, a criança exprime-se através da cor sem a preocupação de reproduzir formas figurativas.

A cor é a principal linguagem plástica da criança pela facilidade com que pode exprimir tudo o que se sente. Consequentemente, a pintura é a técnica que adquiriu maior preponderância na área plástica.

Tal como o desenho, a pintura contribui para um domínio do gesto e do espaço gráfico. No entanto, a pintura não exige tanta coordenação e precisão com o desenho. Ter a vantagem de permitir à criança o contato com uma grande diversidade de materiais e de técnicas.

A estampagem, também permite cobrir com cor determinadas zonas da superfície.

Em relação à cor, a criança passa por várias fases gráficas.

No primeiro momento, na fase da garatuja, a cor não tem importância para a criança que está mais interessada na experimentação do movimento, e com os seus efeitos, sobre o papel ou outro suporte. 

Geralmente, a criança utiliza só uma ou duas cores e prefere as que são vivas e atrativas. Nesta etapa, o trabalho com as cores deve ser dirigido, fundamentalmente, à sua discriminação e identificação.

É nesta fase pré-esquemática, quando a criança mostra grande interesse e vivacidade cromática, utilizando uma maior diversidade de cores nos seus desenhos. Este uso da cor está associado às necessidades e vivências emocionais da criança. É, assim, importante, nesta etapa, oferecer à criança a possibilidade de observar e experimentar cores, para que descubra e estabeleça relações objeto-cor na realidade. Por outro lado, a criança faz também uso livre da cor de acordo com as suas necessidades (exemplo: sol pintado de azul).

Do ponto de vista do conhecimento do objeto, a criança distingue primeiro a cor, antes da forma e dos 3 aos 5 anos está mais interessada nas cores das coisas, do que, nas suas formas. Antes, a criança até os 2 anos depende das suas experiências tácteis e necessidade de pegar o objeto para conhecer a sua textura, forma, etc, ... à medida que a criança cresce, torna-se mais sensível à cor ao mesmo tempo, que se abre ao conhecimento dos outros e adquire consciência dos seus próprios sentimentos.