Cartilha: Música e Dança para Pessoas com Deficiência Visual
Guia Prático de Inclusão e Metodologias Adaptadas
Autora: Renata Bravo
1- Princípios Fundamentais:
1- Respeitar o ritmo de cada aluno – cada pessoa aprende e se adapta de forma única.
2- Priorizar estímulos multissensoriais – usar som, tato, movimento e até estímulos olfativos para enriquecer a experiência.
3- Explicar com clareza – descrever verbalmente posições, gestos e conceitos musicais de forma objetiva.
4- Utilizar contato físico com consentimento – guiar levemente mãos, braços ou postura para que o aluno sinta o movimento.
5- Envolver a família – reforçar em casa os aprendizados e vivências artísticas.
2- Adaptações no Ensino de Música
Instrumentos Táteis:
Usar etiquetas em braille ou alto-relevo para identificar botões e partes do instrumento.
Marcar trastes ou teclas com adesivos táteis.
Exploração Livre: permitir que o aluno toque e sinta o instrumento antes da explicação.
Comandos Auditivos Claros: utilizar sons de referência (palmas, voz, apito) para marcação de tempo.
Gravações de Apoio: disponibilizar áudios com os exercícios para treino em casa.
Repertório Significativo: escolher músicas que despertem emoção e conexão cultural.
3- Adaptações no Ensino de Dança
Orientação Espacial:
Delimitar o espaço com fitas ou cordas no chão para referência tátil.
Utilizar sons em pontos estratégicos da sala (um chocalho ou caixa de som) para indicar direções.
Trabalho em Pares: formar duplas para que um colega sirva de guia, utilizando contato leve nos ombros ou mãos.
Sequência Passo a Passo: ensinar movimentos quebrando-os em partes simples e repetitivas.
Uso de Acessórios: lenços, fitas e bastões para criar referência tátil e fluidez no movimento.
Ritmo com Objetos Sonoros: usar tambores, maracas ou palmas para marcar o compasso.
4- Exemplos de Atividades:
1- Batuque Circular – grupo sentado em círculo, cada aluno com um instrumento de percussão; revezar sons para trabalhar audição e tempo.
2- Caminho Sonoro – criar um percurso na sala guiado por sons de diferentes instrumentos em pontos estratégicos.
3- Dança Descritiva – professor descreve e executa o movimento, enquanto o aluno sente fisicamente o gesto e depois repete.
4- História Sonora – narrar uma história e inserir sons e movimentos correspondentes (chuva = chocalho, vento = pano agitado).
5- Improviso Guiado – tocar música e dar instruções de movimento com base no ritmo e na energia da canção.
5- Recursos Úteis
Softwares e aplicativos acessíveis para estudo de música (com leitores de tela).
Partituras em braille e partituras em áudio.
Instrumentos adaptados (com marcações táteis).
Materiais reciclados para criar instrumentos (tambor de lata, chocalho de garrafa PET).
6- Mensagem Final
A música e a dança são linguagens que ultrapassam a visão.
Com adaptações simples, criatividade e sensibilidade, é possível criar experiências ricas, prazerosas e inclusivas.
Cada passo, cada nota, cada gesto é uma ponte para o desenvolvimento, a autoestima e a participação plena na vida cultural e artística.
Guia Prático de Inclusão e Metodologias Adaptadas
Autora: Renata Bravo
1- Princípios Fundamentais:
1- Respeitar o ritmo de cada aluno – cada pessoa aprende e se adapta de forma única.
2- Priorizar estímulos multissensoriais – usar som, tato, movimento e até estímulos olfativos para enriquecer a experiência.
3- Explicar com clareza – descrever verbalmente posições, gestos e conceitos musicais de forma objetiva.
4- Utilizar contato físico com consentimento – guiar levemente mãos, braços ou postura para que o aluno sinta o movimento.
5- Envolver a família – reforçar em casa os aprendizados e vivências artísticas.
2- Adaptações no Ensino de Música
Instrumentos Táteis:
Usar etiquetas em braille ou alto-relevo para identificar botões e partes do instrumento.
Marcar trastes ou teclas com adesivos táteis.
Exploração Livre: permitir que o aluno toque e sinta o instrumento antes da explicação.
Comandos Auditivos Claros: utilizar sons de referência (palmas, voz, apito) para marcação de tempo.
Gravações de Apoio: disponibilizar áudios com os exercícios para treino em casa.
Repertório Significativo: escolher músicas que despertem emoção e conexão cultural.
3- Adaptações no Ensino de Dança
Orientação Espacial:
Delimitar o espaço com fitas ou cordas no chão para referência tátil.
Utilizar sons em pontos estratégicos da sala (um chocalho ou caixa de som) para indicar direções.
Trabalho em Pares: formar duplas para que um colega sirva de guia, utilizando contato leve nos ombros ou mãos.
Sequência Passo a Passo: ensinar movimentos quebrando-os em partes simples e repetitivas.
Uso de Acessórios: lenços, fitas e bastões para criar referência tátil e fluidez no movimento.
Ritmo com Objetos Sonoros: usar tambores, maracas ou palmas para marcar o compasso.
4- Exemplos de Atividades:
1- Batuque Circular – grupo sentado em círculo, cada aluno com um instrumento de percussão; revezar sons para trabalhar audição e tempo.
2- Caminho Sonoro – criar um percurso na sala guiado por sons de diferentes instrumentos em pontos estratégicos.
3- Dança Descritiva – professor descreve e executa o movimento, enquanto o aluno sente fisicamente o gesto e depois repete.
4- História Sonora – narrar uma história e inserir sons e movimentos correspondentes (chuva = chocalho, vento = pano agitado).
5- Improviso Guiado – tocar música e dar instruções de movimento com base no ritmo e na energia da canção.
5- Recursos Úteis
Softwares e aplicativos acessíveis para estudo de música (com leitores de tela).
Partituras em braille e partituras em áudio.
Instrumentos adaptados (com marcações táteis).
Materiais reciclados para criar instrumentos (tambor de lata, chocalho de garrafa PET).
6- Mensagem Final
A música e a dança são linguagens que ultrapassam a visão.
Com adaptações simples, criatividade e sensibilidade, é possível criar experiências ricas, prazerosas e inclusivas.
Cada passo, cada nota, cada gesto é uma ponte para o desenvolvimento, a autoestima e a participação plena na vida cultural e artística.
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