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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Sistemas agroflorestais e presevação ambiental

 

Nas últimas décadas o mundo vem sofrendo uma crise ambiental crescente. O uso frequente do solo para a produção de alimento, plantações, criação de gado, desmatamento, queimadas e construções desgovernadas geraram problemas gigantescos tanto ambientais como sociais econômicos.

A produção alimentícia na atualidade, na maioria das vezes, não é feita de maneira sustentável, ela acaba destruindo ecossistemas, gerando extinção de espécies, redução de qualidade de água, mudança de temperatura e desestabilização dos solos. Entretanto uma forma mitigatória para equilibrar preservação e produção alimentar são os sistemas agroflorestais.

Os Sistemas Agroflorestais - SAFs podem ser definidos como forma de produção agrícola com o elemento árvore, no qual se faz obrigatória a integração de um componente arbóreo perene ou anual (frutífero ou madeireiro), e podendo ou não haver a presença de animais (RIGHI, 2015). Idealmente, dá-se início a esse sistema a partir de um terreno degradado, dessa maneira, o mesmo pode ser visto como uma estratégia de recuperação de área degradada, juntamente com um meio de produção agrícola rentável. 

De amplo modo, os benefícios ecossistêmicos fornecidos pelos Sistemas Agroflorestais são de grande valor ecológico. E tais benefícios, em sua diversidade de processos ocorrentes dentro do Sistema Agroflorestal fornecem serviços ecossistêmicos que podem melhorar os cenários ambientais. Entretanto como os diversos processos que ocorrem nos Sistemas Agroflorestais fornecem serviços ecossistêmicos que podem melhorar os cenários ambientais? 

O objetivo geral desse trabalho é discorrer sobre a utilização de sistemas agroflorestais, baseado em princípios ecológicos sustentáveis, como estratégia de preservação ambiental. Para tal, os objetivos específicos são 1) estudar os tipos de serviços ecossistêmicos providos pelos Sistemas Agroflorestais; 2) analisar estratégias de preservação por meio dos Sistemas Agroflorestais; 3) avaliar a eficácia dos Sistemas Agroflorestais como plano de recuperação e preservação ambiental.

Este trabalho está dividido em três capítulos, seguindo os objetivos específicos supracitados. De forma que os objetivos específicos foram divididos em três tópicos, para uma produção textual de fácil compreensão, cada um dos capítulos abordará um objetivo e discorrerá sobre o mesmo. O primeiro capítulo aborda alguns benefícios ecossistêmicos fornecidos pelos sistemas agroflorestais, em sequência, no segundo capítulo, foi elaborado uma análise de estratégias para a utilização de agroflorestas, para então trazer, no terceiro capítulo, uma avaliação da eficácia desses sistemas como forma de recuperação ambiental, baseado em trabalhos já realizados.

SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS PROVIDOS PELOS SISTEMAS AGROFLORESTAIS 

Existem diversos serviços ecossistêmicos diretamente relacionados a um sistema agroflorestal. Esses serviços fornecem benefícios ecossistêmicos globais, por misturar diferentes espécies e utilizar o que é proveniente delas (animal e vegetal). O próprio meio natural através da ciclagem de nutrientes, com a formação de serapilheiras, e melhor aproveitamento da incidência solar consegue se manter, não necessitando de adubos químicos, o que é também um benefício no ponto de vista antrópico.

Os sistemas agroflorestais são ótimos fixadores de carbono, devido a ação das culturas perenes que retiram o carbono da atmosfera para utilizarem como parte de sua composição e manutenção. Além de conterem erosões, por muito causadas pela ação dos pastos, reduzem a perda de solo e nutrientes, que podem resultar em lixiviação e assoreamentos, além que podem servir como abrigo para a fauna.

SEQUESTRO DE CARBONO 

O carbono é um dos principais gases de efeito estufa, sua concentração vem aumentando cada vez mais, sendo geradas por atividades humanas, econômicas e industriais, assim como queimadas e desmatamentos, e com isso causando alterações negativas na biosfera. 

Os Sistemas Agroflorestais - SAFs possuem um grande potencial em equilibrar o objetivo de otimizar a manutenção de estoque de carbono nos solos terrestres ao mesmo tempo que gera renda, uma vez que suas espécies vegetais anuais ou perenes, detém uma enorme capacidade de reter e assimilar CO2. 

Os SAFs servem como mecanismo para retirar CO2 da atmosfera, sendo mais eficazes quanto ao sequestro de carbono do que as florestas nativas, dependendo do seu manejo, pois esse carbono não fica apenas fixado na biomassa, (tronco, folhas e galhos), mas também com o trabalho de podas e produção folhagem no solo e cobertura de morta, dá-se o carbono humificado no solo, conforme essa cobertura morta vai se decompondo. Diante disso, por serem uma espécie de florestas otimizadas, os SAFs tornam-se grandes armazenadores de carbono. 

Como medida mitigatória para o grande acumulo de Gases de Efeito Estufa - GEE na atmosfera, em 1992, durante a Rio 92, foi estabelecido, para todas as Partes da Convenção, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (United Nations Framework Convention on Climate Change - UNFCCC). Essa convenção climática teve como objetivo propor aos países industrializados que estabilizassem as concentrações de dos GEE, de forma que conceda aos ecossistemas um prazo suficiente para que possam se adaptar naturalmente à mudança do clima, assegurando que tanto a produção de alimentos quanto o desenvolvimento econômico não sejam ameaçados, mas que sigam de maneira sustentável.

A conferência das Partes, realizada em Quioto, 1997, estabeleceu a meta de redução de 5,2% abaixo dos níveis observados na época, para gases GEE. Esse acordo ficou conhecido como Protocolo de Quioto, e criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que pode ser usado como moeda de troca, uma vez que cada tonelada de CO2 que deixar de ser emitido poderá ser negociado, através de Certificados de Emissões Reduzidas (CER), mundialmente, criando assim uma medida compensatória, o chamado comércio de carbono.

NFLUENCIA DOS SAFS NA CONTENÇÃO DE SOLO 

Dentro de um pasto pode ocorrer uma erosão muito grande devido ao pisoteio dos animais, resultar na compactação do solo, ou até a criação de voçorocas. Esse sedimento pode vir a ser lixiviado através da ação da chuva, o que em ambiente florestal leva horas e em pasto é questão de minutos. Esses sedimentos carregados pelas chuvas, acabam parando em corpos d’água podendo levá-lo ao assoreamento agravando problemas para as populações aquáticas habitantes e as terrestres dependentes daquele corpo d’água. 

Havendo um SAF, esse processo de assoreamento pode ser evitado, pois a ação das raízes proporciona uma eficaz retenção e melhor infiltração da água no solo. A copa das árvores, assim como a camada de matéria orgânica no chão (serapilheira) servem como barreiras para a chuva diminuindo a sua intensidade e velocidade de queda, amenizando o impacto da água no chão, evitando que o solo se desprenda e seja carregado. 

De acordo com a legislação ambiental brasileira os safs podem ser utilizados como alternativa para as reservas legais, para a Área obrigatória de proteção e preservação em áreas particulares, aonde o proprietário conseguirá manter a área preservada, conforme a lei, e ainda gerar lucros individuais, o que contribuiu para uma maior proteção para rios e populações ribeirinhas.

TRAMPOLINS ECOLOGICOS 

É imprescindível que toda as matas sejam preservadas, para que se tenha uma manutenção constante de biodiversidade e de serviços ecossistêmicos, entretanto não condiz com a realidade, fazendo-se necessário a implantação de corredores biológicos. Entre os fragmentos de matas existem, em sua maioria, pastos, formando um grande mosaico nas paisagens, destarte se dá a importância da implantação de SAFs, pois podem ser utilizados como trampolins ecológicos. 

Os SAFs possuem grande semelhança com ecossistemas naturais, devido sua enorme geração e acumulo de biodiversidade e biomassa. Por conter uma enorme diversidade de vegetal, esses sistemas acabam atraindo uma grande diversidade de animais. Mediante a isso podem ser utilizados como trampolins ecológicos, funcionando como habitat, ponto de refúgio e alimentação, e facilitando o fluxo gênico de muitas espécies animais e sua dispersão entre fragmentos de mata. Com o tempo esses trampolins ecológicos vão trazendo reestruturação e conservação para fauna e flora, em alguns casos até podem evitar a extinção de uma espécie.

SISTEMAS AGROFLORESTAIS COMO ESTRATÉGIA DE PRESERVAÇÃO 

Os Sistemas Agroflorestais replicam a lógica e o funcionamento e as dinâmicas naturais do ambiente florestal de onde estão inseridos e podem ser implantados em praticamente todo ecossistema, partindo do princípio de que, exceto pelos picos das montanhas, os grandes desertos e os polos, a expressão máxima de todo ambiente, considerando o fator limitante: tempo, é florestal. Esses sistemas contribuem diretamente de forma muito eficiente na preservação e conservação de áreas que necessitam recuperação, por serem diversos e multiestratificados.

Esses sistemas são ricos em biodiversidade, por outro lado, nem todo sistema agroflorestal é orgânico. Alguns produtores que fazem o uso de sistema agroflorestais acabam utilizando de alguns defensivos químicos. Nem sempre compensa o uso de insumos orgânicos dependendo de sua origem, pois todo o esforço para obtê-lo acaba desqualificando-o como “limpo”, dessa forma, a utilização de alguns compostos químicos, controladamente, acaba se tornando mais baratos e acessíveis, e por mais que sejam químicos, o esforço pelo sistema agroflorestal acaba compensando, criando certo equilíbrio. 

Para que se alie a preservação ambiental com a produção rentável é necessária uma mudança de visão, pois há uma barreira cultural na qual o produtor possui uma enorme dificuldade em ter mais de um foco em seu sistema produtivo, por estar preso nessa mentalidade de especialização. Existe também uma grande resistência dos produtores em virtude da facilidade de manejo das monoculturas devido a demanda de maquinários. É diante disto, que esta mudança precisa ser conjunta, onde a academia da inovação, agroprodutores, a indústria e produtores de maquinas comecem a trabalhar com o mesmo foco de mudar essa sistemática produtiva.

Tem-se como conceito de área de proteção permanente - APP previsto em lei: 

Áreas protegidas, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas (BRASIL, 1965, online). 

Diante disto é necessário caminhar para criar uma estratégia que consiga manter a preservação da área conciliada com agro atividades que gerem renda aos produtores. 

Os SAFs devido a seus benefícios ecossistêmicos promovidos por sua biodiversidade são grandes preservadores ambientais utilizados como estratégia de reserva legal para produtores rurais. Tem-se como principal dificuldade de preservação das reservas legais a percepção dos produtores de que tais áreas são perdas produtivas. Destarte, devido sistema estimula a preservação ambiental por parte de tais produtores ao garantir que os mesmos não tenham perda de lucratividade com suas respectivas áreas de reserva legal.

À vista disso, os SAFs representam um modelo eficaz de utilização de terra, contribuindo com a recuperação e preservação de ecossistemas pois aliam recuperação de áreas degradadas com produção de alimentos e bens de consumo.

RECUPERAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS 

Devido ao crescimento socioeconômico da população humana a demanda de áreas para urbanização, agricultura e pecuária vem aumentando exponencialmente. O resultado disso é a fragmentação florestal, onde se tem a retirada da vegetação para plantio e pastagem. Esse processo é cíclico onde a medida em que essas áreas perdem sua fertilidade, em razão da intensidade do uso das mesmas, ocasiona-se a exploração de novas áreas. 

De acordo com o ministério do meio ambiente, a recuperação de uma área degradada é o processo de manejo de ecossistema, para a intervenção no restabelecimento de um ambiente que foi destruído ou danificado, corrigindo ou adicionando no local novas espécies vegetais, de forma que o ecossistema consiga manter recursos suficientes para seu desenvolvimento sem mais auxílios, e assim, sendo considerado restaurado.

Segundo Maschio, os sistemas agroflorestais podem ser sucessionais ou temporais, na qual um conduz a regeneração natural, fazendo a seleção de espécies de que se tem preferência para a condução de seu crescimento e o outro irá trabalhar a sucessão natural como princípio, utilizando os tempos para entrada e saída de espécies. Esses sistemas podem ser eficientes maneiras de conciliar produção alimentar, recuperação de ambientes degradados e enriquecimento de fragmentos florestais. 

É ideal que a implantação de um sistema agroflorestal seja feita em ambiente degradado, uma vez que é inviável que se desmate uma área para se iniciar um SAF, dessa forma, esse tipo de sistema pode ser aplicado eficazmente em diversas formas de recuperação de áreas degradadas. O novo código florestal permite, desde que mantenham as funções ecológicas básicas e não alterando as características e cobertura vegetal da área, utilizar sistemas agroflorestais como alternativa viável para reserva legal, em propriedades familiares, assim como também um meio de recuperação ambiental. 

Estudos desenvolvidos em diferentes regiões no país mostram que os SAFs têm muito a contribuir como estratégia de manejo para a restauração de áreas degradadas. Os resultados obtidos indicam que esses sistemas podem facilitar o recrutamento de novas espécies vegetais, contribuindo para o impulsionamento da sucessão natural. Esses sistemas atuam diretamente na melhoria do solo, pois proporcionam boas condições físico-químicas para o solo, através das ciclagens de nutrientes e da formação de serapilheiras. De modo mais amplo, os SAFs podem ser trabalhados de diversas formas para recuperação, variando adequadamente de acordo com o tipo de degradação encontrada no local.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Ao longo da realização deste trabalho foi possível perceber que o tema Sistemas Agroflorestais dispõe de uma vasta bibliografia, dessa forma não houve grande dificuldade para a realização do mesmo. Entretanto a maioria dos trabalhos disponíveis tratam de experiências práticas e projetos aplicados, focando pouco em base teórica voltada para conceitos. 

Ao analisar os benefícios providos pelos SAFs tem-se a comprovação de sua eficácia por meio de projetos que obtiveram êxito por meio da retirada de carbono da atmosfera e melhoria no solo, promovendo, assim, a ciclagem de nutrientes. Funcionam, ainda, como trampolim ecológico auxiliando o fluxo gênico de diversas espécies. Por esses motivos os SAFs têm capacidade de moldar positivamente os cenários ambientais, quando utilizados para recuperar e preservar ecossistemas.

Como forma de recuperação e preservação os SAFs têm se mostrado uma estratégia eficaz e bastante visionária, pois é capaz de conciliar a rentabilidade lucrativa dos produtores familiares e a estabilidade ecológica local, entretanto não muito difundida socialmente devido à sua falta de credibilidade. Dessa forma, nota-se a necessidade de uma reforma sociocultural na qual esse sistema seja adotado como fonte primária de agrossistema. É esperado que este trabalho motive novas pesquisas voltadas para a área de sistemas agroflorestais, chamando mais atenção para esses sistemas de modo que cheguem a ser adotados, se não por todos, pela grande maioria dos produtores no País.

Métodos para identificar mel puro

O mel é um alimento altamente nutritivo, mas deve ser puro para garantir seus benefícios.

Métodos para Identificar Mel Puro:

Leia atentamente o rótulo: O único ingrediente deve ser mel puro. Verifique a presença de aditivos ou adoçantes naturais.

Teste do Polegar: Coloque uma pequena quantidade de mel no polegar. Se ele se espalhar ou cair, não é puro. O mel puro permanece intacto.

Prova da Água: Adicione uma colher de mel em um copo de água. Se dissolver, não é puro. O mel puro cai ao fundo e permanece intacto.

Importância do Mel Puro:

O mel puro é rico em nutrientes, contendo 16 minerais, 21 vitaminas, 18 aminoácidos e diversos fitonutrientes com propriedades antioxidantes e cicatrizantes.

Cuidado com falsificações: O mel falso pode conter dextrose, glicose, melaço, açúcar, xarope de milho, farinha ou amido.


Cascas de alho

Nossas avós, compreendiam a importância do aproveitamento integral de alimentos dentro de casa, encontrando novas utilidades para os restos da cozinha. 

Um desses tesouros são as cascas de alho, que possuem usos surpreendentes além de dar sabor aos pratos. Alho e cebola são pilares culinários, enriquecendo inúmeras receitas com seus sabores distintos. 

Mas, depois de adicionar alho a uma receita, em vez de jogar as cascas fora, nossas avós tinham um truque econômico na manga.

Em vez de desperdiçá-las, as cascas de alho podem ser reaproveitadas.

Essa sabedoria da avó se estende à jardinagem, oferecendo uma solução simples e eficaz para a proteção das plantas. 

Para aproveitar as propriedades antifúngicas e antiparasitárias do alho, pode-se fazer uma infusão caseira. 

Veja como:

Encha uma panela com 1 litro de água.

Adicione as cascas de 4 dentes de alho à panela.

Leve a mistura para ferver e deixe cozinhar por cerca de trinta minutos.

Depois de esfriar, coe o líquido e transfira para um borrifador.

Borrife o líquido infundido nas folhas e na base das plantas para protegê-las de doenças.

Ao utilizar este remédio natural, você não só minimizará o desperdício, mas também nutrirá seu jardim com uma solução sustentável. 

terça-feira, 18 de junho de 2024

A prática da empatia

Ouvi minha mãe pedir sal aos vizinhos. Mas tínhamos sal em casa. Perguntei por que ele pedia sal aos vizinhos. E ele respondeu:

-Porque nossos vizinhos não têm muito dinheiro e muitas vezes nos pedem algo. De vez em quando também lhes peço algo pequeno e económico, para que sintam que nós também precisamos deles. Dessa forma, eles se sentirão mais à vontade e será mais fácil continuar a pedir-nos tudo o que precisarem.

E foi isso que aprendi com a minha mãe... construamos filhos empáticos, humildes, solidários e demais valores para mencionar! 




A Era do Plástico - O descarte correto de embalagens é uma ação necessária e muito importante para o meio ambiente.

A degradação ambiental causada pelo descarte inadequado das embalagens plásticas

A sociedade moderna está acostumada a viver com a facilidade e a versatilidade que as elevadas formas de consumo oferecem. Tendo em vista um alto grau de consumo, a globalização, as inovações tecnológicas que a cada dia buscam garantir seu espaço no mercado, e dessa forma, contribuir para o equilíbrio socioeconômico. A modernização facilitando a vida da população em geral e do outro lado podendo gerar transtornos ambientais é o caso das embalagens plásticas que tem longa duração no ambiente. Com seu desuso e descarte inadequadamente nos ambientes, tornando-os cada vez mais vulneráveis as ações antrópicas, que ocorrem devido aos hábitos culturais e comportamentais de uma grande parcela da população que necessita se reeducar em relação à preservação e conservação do meio ambiente. Educadores ambientais precisam informar e sensibilizar a sociedade sobre os impactos ambientais, causados pelo descarte inadequado das embalagens plásticas, visando à diminuição de seu consumo e destinação correta no ambiente, através da mudança de atitude e comportamento. Inicialmente pode ser feito um levantamento bibliográfico sobre resíduos sólidos, formas de disposição do lixo, coleta seletiva e embalagens plásticas. Posteriormente, utiliza-se um questionário auto aplicável para levantamento do conhecimento prévio de cidadãos articulados com o referencial teórico. Na sequência poderá haver uma oficina de reciclagem e a implantação da coleta seletiva, acompanhado por diversos representantes, inclusive municipais. Os resultados apontarão que muitas pessoas desconhecem sobre a coleta seletiva, no entanto com a execução das ações e uso continuo das lixeiras, os resultados serão satisfatórios, pois muitos aprenderão que é possível preservar o meio ambiente com atitudes simples do cotidiano, através da redução, reutilização, reeducação e reciclagem.

Antes da primeira Revolução Industrial o lixo produzido nas residências era composto basicamente de matéria orgânica, dessa forma era fácil eliminá-los, bastava enterrar, além disso, as cidades eram menores e o número da população restrita.

O modelo de desenvolvimento em que vivemos, vem causando alterações constantes ao meio ambiente. Tais alterações estão relacionadas principalmente ao aumento da população, incentivo e elevação do consumo, globalização e inovações tecnológicas. Essas inovações tecnológicas surgiram a partir da primeira Revolução Industrial no século XVIII e sua dispersão mundial desencadeou significativamente grandes impactos negativos ao meio ambiente, por meio das ações antrópicas. Dentre eles destacam-se a disposição inadequada dos resíduos sólidos, principalmente os feitos de plástico.

 Não é sem razão que já se convencionou chamar o nosso tempo de Era do Plástico. O plástico evoluiu da posição de sucedâneo à de matéria prima essencial para um cem números de especificações, e a cada nova necessidade da vida moderna logo emerge das provetas um material sintético mais racional, mais abundante, mais uniforme, mais econômico.

Em função da sua pouca degradabilidade os plásticos permanecem na natureza por períodos longos, causando a poluição visual e, eventualmente, química do ambiente, para reduzir o impacto dos plásticos no ambiente o gerenciamento dos resíduos torna-se imperativo e, desta forma a estratégia da reciclagem pode ser facilmente introduzida.

 Quando o lixo é disposto de forma inadequada, em lixões em céu aberto, por exemplo, são inevitáveis problemas sanitários e ambientais. Isso porque estes locais tornam-se propícios para a atração de animais que acabam por se constituírem em vetores de diversas doenças, especialmente para as populações que vivem da catação, uma prática comum nestes locais. Além do mais, são responsáveis pela poluição do ar, quando ocorre a queima dos resíduos, no solo, e das águas, dos lençóis freáticos e superficiais. O não tratamento, ou o tratamento inadequado dos grandes volumes de lixo contribuirá para a degradação da biosfera em relação à qualidade de vida no nosso planeta. Observando-se a destinação final dos resíduos, os vazadouros a céu aberto (lixões) constituem em 50,8% dos municípios brasileiros, conforme revelou a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico.

A poluição ambiental é um dos grandes desafios da humanidade, mas ela pode e deve ser enfrentada por meio de práticas educativas que priorize a educação ambiental, mas para que isto aconteça é fundamental a formação dos profissionais da educação, para que eles saibam como planejar/executar ações de forma que as mesmas contemplem os princípios da educação ambiental e atenda a realidade local.

 Dentre as ações que visam proteger o meio ambiente está a Coleta Seletiva aliada à educação ambiental como ferramenta para mitigar os efeitos dos descartes inadequados dos resíduos. Uma das ações corretivas é a reciclagem, mas para reciclar, é necessário separar os materiais a partir da coleta seletiva que é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis.

A Educação Ambiental deve estar voltada para o desenvolvimento sustentável, a integração entre desenvolvimento e ambiente é o principio básico e diretor da educação e da educação ambiental. Com essa preocupação a proposta é reorientar o ensino formal e informal, modificando atitudes e comportamentos pela aquisição de conhecimento e valores. Entende-se que a universalização à educação básica é uma estratégia de promoção da equidade e compensação das disparidades econômicas, sociais e gênero. A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global.

A problemática ambiental gerada pelo descarte indevido das embalagens plásticas pode ser minimizada através de ações sustentáveis como a coleta seletiva aliada a educação ambiental, promovendo assim o equilíbrio do meio ambiente.

 


Um dos grandes desafios da população atual é destinar adequadamente os resíduos sólidos, principalmente os feitos à base de plástico, uma vez que os mesmos apresentam durabilidade no ambiente devido aos seus componentes químicos. Mesmo os que são considerados biodegradáveis, não ajudam a resolver os problemas gerados pelos descartes indevidos desses materiais, ao contrario do que se imagina, por não sofrerem ações dos microrganismos, simplesmente fragmentam-se em partes menores, diminuindo apenas o volume dessas embalagens no ambiente.

Dessa forma, percebe-se a necessidade de promover ações efetivas de educação ambiental que desenvolvam um comportamento consciente e responsável, em toda sociedade, através de ações individuais e coletivas, com o propósito de reduzir o consumo desnecessário de embalagens plásticas, bem como sua reutilização e possivelmente uma destinação adequada. A coleta seletiva e a reciclagem tornam- -se aliadas para a mitigação dessa problemática que causa desequilíbrio ambiental. Sendo assim, a humanidade precisa priorizar as atitudes sustentáveis para que possam usufruir o bem estar social e ambiental.

Depois de alguns estudos e práticas, foi possível diagnosticar que vários cidadãos não tem conhecimento da importância sobre a coleta seletiva e menos ainda sobre os danos provocados pelo descarte inadequado das embalagens plásticas, entre outros resíduos sólidos. 

Sabe-se que elaborar um projeto de educação ambiental não é tarefa fácil, pois exige um comprometimento efetivo de todos os envolvidos na pesquisa, como também o tempo reduzido para a excussão das ações programáticas. Mesmo assim, espera-se que as escolas, campos da pesquisa dê suportes com a coleta seletiva e demais ações que colaborem com a sustentabilidade urbana. 


segunda-feira, 17 de junho de 2024

Formas e proporções geométricas de diversos peixes da ordem dos Tetraodontiformes

A estrutura esquelética do Peixe-Puffer, uma maravilha da engenharia biológica, é um testemunho da intricada beleza do design da natureza. Esta espécie única, ao contrário dos seus homólogos aquáticos, ostenta um esqueleto flexível e leve, uma característica que os equipa com um notável mecanismo de defesa - a capacidade de insuflar os seus corpos drasticamente quando confrontados com o perigo.

Esta extraordinária capacidade de inflação é facilitada pela ausência de costelas e ossos pélvicos, permitindo que o peixe se expanda sem as limitações de um esquelético rígido. Este design não é apenas funcional, mas também um exemplo fascinante de princípios geométricos no mundo natural.

A estrutura esquelética do Puffer Fish é uma personificação viva da geometria sagrada, um conceito que atribui significados simbólicos e sagrados a certas formas e proporções geométricas. A capacidade do peixe de transformar de uma forma regular para uma forma esférica é uma manifestação direta do significado da esfera na geometria sagrada como símbolo de unidade e completude.

Além disso, a estrutura esquelética do Puffer Fish pode ser vista como um fractal, uma forma geométrica complexa que pode ser dividida em partes, cada uma das quais é uma cópia em escala reduzida do todo. Esta natureza fractal reflete a capacidade do peixe de expandir e contrair, mantendo a sua integridade estrutural, muito parecido com um padrão fractal que parece idêntico a qualquer escala.

A combinação da sua capacidade de inflação única e a presença de substâncias tóxicas dentro dos seus corpos torna o Puffer Fish um tema convincente de estudo em biologia marinha. A existência deles desafia a nossa compreensão da adaptação biológica e a profunda influência dos princípios geométricos no mundo natural.

The Puffer Fish, As maravilhas da vida marinha, mostrando as incríveis adaptações que evoluíram ao longo de milhões de anos e a bela complexidade escondida sob a superfície do oceano. Serve como um lembrete da complexa interação entre geometria e biologia, uma relação tão profunda quanto bela. 

sexta-feira, 14 de junho de 2024

As Plantas São Essenciais para Crianças


Minhas Helicônias




Como Elas Influenciam na Educação, na Saúde e na Criatividade. As plantas são parte integrante do nosso planeta e da nossa vida. Elas nos fornecem oxigênio, alimento, remédio, beleza e muito mais. Mas você sabia que as plantas também são essenciais para as crianças? Neste artigo, vamos explorar como as plantas podem influenciar na educação, na saúde e na criatividade das crianças, e como você pode incorporar as plantas no dia a dia dos seus filhos.


Beneficios Educacionais

Estímulo ao Pensamento Crítico

O contato com plantas pode ser uma excelente forma de estimular o pensamento crítico nas crianças. Observar o crescimento de uma planta, desde a germinação da semente até a floração, pode ensinar conceitos de biologia de forma prática e envolvente.

Aprendizado Experiencial
As crianças aprendem melhor quando envolvidas em atividades práticas. Cuidar de uma planta oferece uma experiência educacional rica, permitindo que elas entendam conceitos como fotossíntese, ecossistema e ciclo da vida.

Introdução à Ciência da Terra
Além da biologia, as plantas também oferecem uma introdução prática à ciência da terra. As crianças podem aprender sobre tipos de solo, nutrientes e como as condições climáticas afetam o crescimento das plantas. Isso pode ser uma excelente forma de introduzir conceitos de geografia física e ciências ambientais.

Alfabetização Ecológica

Entender o papel das plantas no ecossistema ajuda as crianças a desenvolverem uma consciência ecológica. Elas começam a entender como cada planta serve a um propósito específico no ecossistema, seja como alimento para animais ou como produtoras de oxigênio.

Benefícios para a Saúde Física

Melhoria da Qualidade do Ar

Plantas como a hera e o lírio-da-paz são conhecidas por suas propriedades de purificação do ar. Elas podem absorver poluentes como amônia e formaldeído, contribuindo para um ambiente mais saudável.

Estímulo à Atividade Física

Cuidar de um jardim ou mesmo de plantas em vasos incentiva as crianças a se movimentarem, o que é crucial para o seu desenvolvimento físico.

Conexão com a Natureza
A conexão com a natureza tem sido associada a vários benefícios para a saúde, incluindo redução do estresse e melhoria da qualidade do sono. Ensinar as crianças a cuidar de plantas pode ser uma forma eficaz de incentivá-las a passar mais tempo ao ar livre.

Hábitos Alimentares Saudáveis
O contato com plantas, especialmente com frutos e vegetais, pode ajudar na construção de um senso de alimentação mais saudável para as crianças. Saber de onde vêm os alimentos é fundamental para os pequenos, que estão iniciando a formação dos seus hábitos alimentares.

Beneficios para a Saude Mental

Redução de Sintomas de Ansiedade

Estudos mostram que o contato com a natureza pode reduzir sintomas de ansiedade e depressão. O simples ato de cuidar de uma planta pode ser uma forma eficaz de melhorar o bem-estar mental.

Estímulo à Criatividade
O contato com a natureza tem sido associado ao aumento da criatividade. As crianças que passam mais tempo ao ar livre tendem a ser mais imaginativas e inventivas.

Desenvolvimento do Foco

Cuidar de uma planta requer atenção e foco. Isso pode ser particularmente útil para crianças que têm dificuldade em se concentrar, pois a jardinagem exige um nível de atenção que pode ser transferido para outras áreas da vida.

Resiliência Emocional

Aprendendo a lidar com os desafios e fracassos no cuidado das plantas, como uma planta que não floresce ou morre, as crianças desenvolvem resiliência emocional. Elas aprendem a lidar com a decepção e a entender que o fracasso é uma parte natural do processo de aprendizagem.

Responsabilidade e Empatia

Ensino de Valores

Cuidar de uma planta ensina às crianças a importância da responsabilidade e do compromisso. Elas aprendem que todas as ações têm consequências e que é preciso ser cuidadoso e atencioso com os seres vivos.

Desenvolvimento de Empatia
A empatia é uma habilidade crucial para o desenvolvimento social e emocional. Cuidar de uma planta pode ser uma forma eficaz de cultivar essa qualidade nas crianças.

Desenvolvimento Moral

Cuidar de uma planta pode ser uma excelente forma de introduzir conceitos morais, como o respeito pela vida e pela natureza. Isso pode ser um passo inicial para ensinar as crianças sobre ética ambiental e sustentabilidade.

Compreensão Cultural
Plantas diferentes têm significados diferentes em diversas culturas. Isso pode ser uma forma interessante de introduzir as crianças a diferentes tradições e práticas culturais, ampliando seu entendimento e respeito pela diversidade.

Atividades Práticas

Plantas São Essenciais para Crianças: Qual escolher

Escolher plantas que são fáceis de cuidar pode ser um bom ponto de partida. Plantas como suculentas e cactos são ótimas opções para iniciantes.

Atividades de Jardinagem

Incorporar atividades de jardinagem no dia a dia das crianças pode ser uma forma divertida e educativa de passar o tempo.

Dicas de Segurança

Plantas Tóxicas

É crucial estar ciente das plantas que podem ser tóxicas para crianças e animais de estimação e evitá-las em casa.

Incorporar plantas na vida das crianças não é apenas uma forma de embelezar o ambiente, mas também uma estratégia eficaz para promover o desenvolvimento integral dos pequenos.




Minhas trombetas de anjo