POR RENATA BRAVO - DESDE 2013
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais, podem causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Mundo Azul: arara-azul e seus biomas


Material:
Corpo - 1 garrafa pet 600ml
Cabeça - uma bolinha de isopor
Asas - eva felpudo azul
Bico - eva preto ou papel cartão preto
 e fita crepe para enrolar a garrafa (se preferir pode utilizar tecido azul, papel crepom ou outro material de sua preferência, desde que seja na cor azul). Também pode ser usada a técnica do papel mache.
Pinte o corpo e a cabeça com tinta acrílica azul (se utilizar fita crepe).
Nos detalhes dos olhos e bico, utilize cola colorida (amarela)


A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), também chamada arara-jacinto, araraúna, arara-preta , araruna, ou simplesmente arara-azul é uma ave da família Psittacidae que vive na Floresta Amazônica e principalmente no Cerrado e Pantanal. Essa espécie está ameaçada de extinção, sendo que as outras espécies de araras-azuis já foram extintas na natureza. Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula.
1. As araras pertencem à mesma família dos papagaios, periquitos e maracanãs, chamados Psitacídeos;

2. A arara-azul é uma ave monogâmica, ou seja, formam um par/casal constante até a morte de um dos indivíduos;

3. A espécie não tem dimorfismo sexual externo. Ou seja, só é possível diferir o gênero a partir da análise de uma amostra de sangue ou laparoscopia;

4. No Pantanal, as araras-azuis alimentam-se da castanha de duas palmeiras, o Acuri e a Bocaiúva;

5. 95% dos ninhos da espécie são encontrados em uma única espécie arbórea, o Manduvi;

6. Após o nascimento, o filhote permanece sob os cuidados dos pais por mais de 100 dias até que ele esteja pronto para voar;

7. A arara azul tem baixa taxa reprodutiva. A cada dois anos nasce um filhote;

8. As principais ameaças da espécie na década de 1990: descaracterização do habitat, tráfico ilegal e caça para uso em artesanatos e adornos indígenas.

9. A arara-azul-de-lear e a ararinha-azul são aves que vivem na Caatinga, um bioma do nordeste brasileiro:

Arara-azul-de-lear
Endêmica da Bahia, esta ave vive em grupos na região da caatinga, onde usa os paredões de arenito-calcário para dormir e fazer ninhos. A arara-azul-de-lear está ameaçada de extinção devido à caça, tráfico e destruição do seu habitat.

Ararinha-azul
Endêmica da região de Curuçá, na Bahia, esta ave é uma das espécies mais raras do mundo. A ararinha-azul foi declarada extinta no Brasil, mas a reprodução em cativeiro e a soltura na natureza têm permitido a recuperação da espécie.

Para a conservação da arara-azul-de-lear e da ararinha-azul, são desenvolvidas ações como:

Manutenção do habitat das aves
Educação ambiental
Luta contra o tráfico de animais
Produção de caixas-ninhos
Instalação de cintas de zinco em árvores
Monitoramento do comportamento das aves

A Caatinga é um bioma com clima tropical semiárido, com chuvas inferiores a 750 mm anuais e temperatura média anual de 26°C. É a savana mais rica em biodiversidade do mundo e faz limite com a Amazônia, a Mata Atlântica e o Cerrado.


A arara-azul é uma espécie-bandeira da biodiversidade brasileira e desempenha um papel fundamental no equilíbrio ecológico, pois ajuda a dispersar sementes de diversas plantas:

- A arara-azul-de-lear, por exemplo, pode voar até 70 quilômetros por dia, dispersando sementes de plantas como a palmeira licuri e outras 30 espécies da Caatinga.
- A dispersão de sementes é importante para a saúde genética das plantas.
- A presença da arara-azul é um indicador de saúde ambiental.

A arara-azul é uma ave social, que costuma andar em grupos e é mais ativa pela manhã. No entanto, a espécie está ameaçada de extinção por conta da caça, do comércio ilegal e da degradação do seu habitat natural.

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