POR RENATA BRAVO - DESDE 2013
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais, podem causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO.

Quem é quem na cultura grega. As Olimpíadas

QUEM É QUEM NA CULTURA GREGA

A Grécia antiga nos deixou uma imensa herança cultural. Veja quem são alguns dos principais protagonistas desse legado.

Sócrates: Filósofo. Desenvolveu a maiêutica, método de perguntas e respostas para a busca da verdade.
Platão: Discípulo de Sócrates, afirmou que as ideias são o próprio objeto do conhecimento intelectual.
Aristóteles: Criador da lógica, defendeu a existência do real independentemente das ideias, contrariando seu mestre, Platão.
Pitágoras: Filósofo e matemático. Criou o teorema que leva seu nome.
Hipócrates: Considerado o pai da medicina.
Euclides: Matemático. É tido como o fundador da geometria.
Homero: Poeta, a quem se atribui Ilíada e Odisseia.
Sófocles: Dramaturgo. Autor das tragédias Édipo Rei e Antígona.


UM MOMENTO DE TRÉGUA: AS OLIMPÍADAS
Na Grécia Antiga, a cada quatro anos realizavam-se os Jogos Olímpicos – eventos que incluíam cerimônias religiosas e jogos esportivos em homenagem a Zeus. A importância dos jogos era tão grande, que durante sua realização as polis em guerra declaravam trégua, os inimigos misturavam-se e competiam lado a lado. A trégua foi quebrada apenas uma vez, por Esparta, que, como punição, foi excluída dos Jogos de 420 a.C.
O evento era realizado em Olímpia (daí o nome Jogos Olímpicos), na parte oeste do Peloponeso, num santuário especialmente construído para esse fim. Os Jogos eram abertos a todos aqueles considerados cidadãos – sendo, portanto, vedados às mulheres e aos escravos, por exemplo. Os atletas competiam com o corpo nu.
As primeiras Olimpíadas realizaram-se em 776 a.C. com apenas uma modalidade – a corrida de 200 metros, chamada Stadion. De um encontro de um dia, os Jogos passaram, com o tempo, a abranger dez eventos em mais de cinco dias. À corrida foram somados a luta, o boxe, as corridas de cavalos, o arremesso de disco e de dardo, um tipo de salto em distância, o pentatlo (salto, corrida, dardo, disco e luta) e o pankration, violenta combinação de luta e boxe quase sem nenhuma regra. Os Jogos terminavam com uma corrida a pé, na qual os competidores vestiam suas armaduras completas.
Foram proibidos em 393 d.C., quase 1.200 anos depois de seu início, quando um decreto do governo romano coibiu qualquer adoração de ídolos em santuários.
Ressurgiram só agora, nos dias atuais, em 1896, em Atenas, com a participação de atletas de 13 países competindo em 43 eventos, divididos em nove tipos de esporte. Pela primeira vez foi incluída a maratona, uma corrida em comemoração à vitória dos atenienses sobre os persas, quando o mensageiro Phidippides correu desde as planícies de Maraton até Atenas levando a boa nova.

PAPEL DA MULHER NA GRÉCIA ANTIGA
A democracia ateniense era privilégio dos cidadãos, ou seja, cerca de 50 mil homens. Às mulheres, mesmo atenienses, era vedada qualquer participação política. O papel da mulher na sociedade ateniense tem sido objeto de debates entre os estudiosos da Antiguidade Clássica. As conclusões são quase sempre divergentes. Um corrente sugere que a mulher ateniense era totalmente submissa ao domínio masculino. Embora isso não possa ser comprovado historicamente, essa hipótese tem sido aceita.
Com certeza as mulheres atenienses, tinham um papel importante na sociedade, pois era pela linha feminina que se determinava a cidadania (os nascidos de mães atenienses eram considerados cidadãos).
A sociedade espartana era militarista. Os espartanos eram os mais disciplinados guerreiros gregos. A educação era toda voltada para o preparo militar. As crianças eram entregues ao Estado para serem educadas de forma extremamente rigorosa. Nesse tipo de sociedade as mulheres tinham uma importante participação. A cultura espartana, mais ligada às raízes tribais, reservava à mulher uma posição de destaque, já que ela gerava os fortes guerreiros que deveriam defender Esparta. Ao que parece, as mulheres espartanas eram consideradas iguais aos homens, e por isso participavam de quase todas as atividades consideradas, em outras regiões, funções masculinas.
Esparta manteve-se como uma sociedade agrária e aristocrática, enquanto Atenas teve uma formação muito mais urbanizada. Essas duas cidades eram rivais e disputavam a hegemonia do mundo grego.

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