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Práticas de gestão ambiental nas escolas

   Em função da grande resistência em relação às análises ambientais e à falta de capacitação dos docentes, há necessidade de inserir a educação ambiental no ambiente escolar, de maneira que todos se mobilizem de forma efetiva para a melhoria da qualidade de vida. Diante dos problemas ambientais do mundo, é muito importante que as novas gerações possam ter em seus currículos escolares a dimensão ambiental porque a escola é um lugar ideal para que esse processo aconteça. 










Horta escolar

Com a ajuda dos professores, os alunos plantam, cultivam e colhem os alimentos da horta orgânica, que podem enriquecer as refeições diárias oferecidas pela escola. O cardápio das quartas-feiras, por exemplo, pode oferecer uma salada de tomates.

"Isso está mudando totalmente os hábitos alimentares das crianças. Elas traziam biscoito, Mas já não trazem mais, e estão comendo salada, Na hora que a gente coloca o self service, pegam tudo: tomate alface, berinjela, batata doce, macaxeira, pimentão, ..." comemora uma gestora ambiental.



Além de ajudar nos cuidados com a horta, orientar e ensinar as crianças no manuseio com a terra e as plantas, também pode ensinar a compostagem (reaproveitamento de alimentos que viram adubo orgânico), plantio, rega, colheita e culinária. A cenoura, por exemplo, é plantada, recebe todo o cuidado das crianças e depois de colhida é transformada em um belo e gostoso bolo.

O projeto também tem seu lado de conscientação ambiental. Os alunos acompanham todas as etapas que o alimento percorre até chegar à compostagem: desde a passagem pela cozinha, os restos de comida que são separados pelos próprios alunos, em grandes tambores devidamente identificados com fotos de alimentos e a destinação para compostagem, que dura dois meses até que os restos de comida se tornem adubo, a famosa "comidinha das plantas".

Ensinar que nada se joga fora. Com conscientização dá para fazer o reaproveitamento em qualquer lugar. Todo esse trabalho acaba gerando mais um ensinamento para as crianças: a economia, pois são produzidos mais de 300 quilos de composto orgânico por mês em horta da escola. Cada saco de 35kg a 40kg custa aproximadamente R$10,00.

As mudas usadas na horta serão geradas no próprio local, algumas podem ser doadas e compras também poderão ser feitas para que o cultivo tenha sempre variedade. 


A integração é a palavra-chave das atividades realizadas no projeto horta, já que desde funcionários, educadores e alunos se envolvem em todas as etapas. O trabalho com a terra e os alimentos influênciam na formação como cidadãos e as crianças se comprometem com o meio e o ser humano, em uma ação que sensibiliza e é lembrada pela vida.




Há frutas e vegetais para todos os gostos. Em cada canteiro, cada um  pode ficar sob responsabilidade de uma turma de alunos - as placas podem anunciar quais são as culturas daquele espaço: AL, CHI, MAR, ... Estranho? Na verdade, a linguagem será das crianças que já estarão aprendendo o letramento, entenderão o significado de cada sílaba, e que podem ser facilmente traduzidas: alface, chicória e maracujá.



A intenção é ter uma horta, para tornar a escola autossustentável pelo menos no que diz respeito a verduras e leguminosos. Com isso, é possível ter uma economia no orçamento e usar o dinheiro para outras necessidades.

O projeto da horta também pode ser criado com a finalidade de melhorar os hábitos alimentares das crianças, que oferecem resistência para aceitar legumes, verduras e até frutas na hora das refeições.

A idéia é ensinar as crianças a construir a horta com os professores, para que elas comecem a perceber de onde vem os alimentos e o bem que eles fazem, além do cuidado que nós devemos ter com o meio ambiente e o que ele nos traz de benefícios.

A partir da plantação, percebesse o interesse das crianças, que participam de todo o processo, do plantio à colheita. Elas não sujam a escola, ensinam os pais a terem esse cuidado com o meio onde vivem e já começam a levar os novos hábitos alimentares para casa.

continuaremos...

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