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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Teatro de bonecos na educação

A introdução da prática do teatro de bonecos na escola, como proposta de arte-educação, nas séries iniciais, amplia as possibilidades para o aprendizado, pois alia o ato de criar ao processo de assimilação dos saberes. Além disso, cria espaço para uma interação entre os conteúdos escolares e os diversos conhecimentos vivenciados no ato do fazer artístico e na diversidade temática que a dramatização aborda, favorecendo a relação afetiva que se estabelece entre o grupo e entre a criança e o boneco, ausente nas práticas tradicionais pedagógicas, que enfatizam o aprendizado de forma mecânica, negando emoções, sentimentos e formas diferenciadas de expressão.


"Com as mãos modelamos os bonecos e com as mãos lhes damos vida, projetando neles nossas emoções e sentimentos. (...) O primeiro boneco modelado nos dá uma sensação gratificante. Criar com as mãos é muito forte. O boneco agora é uma extensão do meu corpo, no momento em que me projeto nele, criando com retalhos de fantasias ..."


O ato de construção e criação, tanto na arte como na educação, produz uma relação de proximidade e identidade entre aquilo que se faz e aquilo que conhecemos através de livros, de discursos, de filmes ou qualquer outra forma de registro dos conhecimentos produzidos  pelo ser humano. Pois o próprio ato de fazer alguma coisa faz com que o sujeito lide com vários saberes, técnicas e percepções, na prática; ou seja, possibilita a interação (tão desejada e discursada) entre teoria e prática.

domingo, 30 de agosto de 2020

Wakanda forever

"Wakanda se tornou nosso lugar no mundo. A utopia virou um lugar de acolhimento, de reconhecimento, de pertencimento, mas mais do que tudo isso: de dignidade. Em Wakanda, somos dignos, somos fortes, somos lindos, somos poder, força, inteligência, agilidade e sobretudo, sensibilidade.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

O desenvolvimento do gosto pela leitura por meio da contação de histórias

Seguem, aplicações de métodos diferenciados de contação de histórias, para que sejam estimulados nos alunos, o gosto e o prazer pela leitura.

Em cada história, os alunos vão se deixando levar pela leitura, o que proporciona interação dos mesmos devido a atratividade ofertada pelos métodos aplicados em sala de aula. No começo, o comportamento dos alunos diante das leituras será um tanto quanto inibido e receoso, pois resistirão em expressar a própria leitura e interagir com as histórias, mas com o passar das histórias ficarão mais desinibidos, desejosos sempre de participar das atividades propostas e de exporem as suas ideias e impressões sobre as histórias.
Ao ser aplicada a sequência didática, na qual serão realizadas diferentes técnicas, com base nas fundamentações teóricas e nas práticas vivenciadas concluir-se-á que, a partir da leitura e contação de histórias realizadas pelo professor de modo diferenciado, os alunos se sentirão incentivados a ler e buscar cada vez mais formas diferentes de aprender, pois diante das atividades propostas após as leituras, podem-se formar alunos mais concentrados, desinibidos e com melhor convívio social desenvolvendo então um incentivo para que venha ler cada dia mais.











sábado, 15 de agosto de 2020

Montando um foguete


Um dos lugares que mais aguçam a curiosidade das crianças, como também dos adultos, é o espaço. A admiração e o vislumbre são tantos que muitas sonham ser astronautas quando crescerem. Então, que tal unir essa paixão, por um lugar ainda com tantos pontos a serem explorados ao conhecimento necessário, na Educação Infantil? As turmas do Infantil, podem explorar o tema em diversos eixos do conhecimento.
A opção por desenvolver essa aula, justifica-se pelo fato de o Sistema Solar ser muito rico em mistérios, curiosidades e belezas. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que a terra era chata e ficava no centro do sistema solar. Idéias como essas, foram mudando ao longo do tempo. Essa constante inquietude e a vontade de saber mais, impulsionam o ser humano a questionar e a estudar o diferente. O pensamento e os questionamentos dos alunos têm a “essência cientista”, que busca constantemente respostas para suas dúvidas e curiosidades.
Etapas da aula
1ª) Observar o céu e registrar, por meio de desenhos, as observações realizadas.
2ª) Produzir uma lista de coisas que a turma acredita que existem no céu. (Trabalhar nesta etapa o letramento e o conhecimento de letras e quantidade.)
3ª) Observar as diferenças entre o dia e a noite.
4ª) Explicar o movimento de rotação e o translação. Para o entendimento do assunto, além do vídeo, usar uma lanterna e uma laranja, para a explicação de rotação. Para o movimento de translação, brincar com os alunos. Dois deles participam da explicação representando o Sol e a Terra. Com movimentos corporais, representarão os dois conceitos.
5ª) Coletar informações sobre astronautas, para a coleta de informações sobre o assunto.
6ª) Conversar sobre a visita à Lua e o conhecimento da identidade dos astronautas que estiveram lá. Fazer uma apresentação em powerpoint sobre o assunto.
7ª) Modelar com massinhapara que as crianças façam um astronauta, um foguete e uma estrela, trabalhando a coordenação motora. Também, pode-se construir um foguete com cartolinas coloridas, como o das fotos que seguem abaixo.
8ª) Montar um sistema solar em disco de vinil ou móbile na nossa turma.

9ª) Finalizar com uma visita ao Planétario/julho
Dicas de leitura
– Mini Larousse do Universo
Ficou mais fácil para o pequeno leitor conhecer as curiosidades a respeito do Sol, das estações do ano, do sistema solar, da Via- Láctea, do fenômeno do eclipse solar e das primeiras viagens do homem ao espaço. Na obra, essas e outras dúvidas das crianças são respondidas de forma clara, didática e científica.








quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Este tipo de atividade de recorte e colagem também auxilia no desenvolvimento da coordenação motora fina, percepção visual e imaginação e, ainda, promove o conhecimento e valorização da própria cultura e de outras.

O helicóptero é um aparelho capaz de levantar voo na vertical por possuir uma hélice na parte superior, que funciona como propulsor.

Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo. Pelo princípio da ação e reação, o ar aplica na hélice uma força de reação para cima; a diferença de pressão gerada por ela devido a passagem do ar mais velozmente sobre ela do que abaixo gera diferença de pressão e a união deste dois efeito é o que faz o helicóptero subir.
Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz uma variação de seu momento angular, que é a grandeza física que relaciona a massa de um corpo ao redor de um eixo de rotação com a sua velocidade angular.

A rotação da hélice principal tende a girar todo o corpo do helicóptero devido ao torque das forças de propulsão. Para resolver esse problema, os helicópteros são equipados com uma hélice lateral, localizada na cauda do aparelho. Esta, ao girar, empurra o ar e, pelo princípio da ação e reação, o ar empurra a hélice no sentido contrário. Esse “empurrão” anula o giro do corpo do helicóptero, estabilizando o movimento do aparelho.
Existem helicópteros dotados de duas hélices principais, não possuindo a hélice lateral. Nesse caso, a estabilidade do equipamento acontece porque as duas hélices giram em sentidos contrários uma da outra, evitando a rotação do corpo do aparelho.












sábado, 1 de agosto de 2020

Literatura infantil em libras estimula inclusão e desenvolvimento

A literatura infantil em Língua Brasileira de Sinais (Libras) pode ser usada no ambiente escolar para promover o desenvolvimento das crianças. A literatura de forma geral possibilita a transmissão de cultura, conhecimento e visão de mundo, viabilizando ainda o desenvolvimento da memória, da concentração e da criatividade da criança.

Algumas editoras já têm publicado criações, adaptações e traduções de literatura infantil em Libras a fim de divulgar e disseminar a língua e a cultura do público deficiente auditivo aos pequenos.

A literatura indica a importância do acesso, às crianças deficientes auditivas, a tais traduções, que devem respeitar não só a cultura do público alvo, mas também sua faixa etária, desenvolvimento cognitivo e linguístico.




Uma vez que compreendemos ser a literatura infantil de suma importância no desenvolvimento das crianças. E que a comunidade deficiente auditiva usa e valoriza a literatura para expressar-se e desenvolver sua cultura, identidade e alteridade, é de suma importância a busca por estratégias literárias acessíveis as crianças deficientes auditivas em classes inclusivas das redes de ensino.

Estratégias que promovam o acesso à literatura enquanto possibilitam o desenvolvimento cultural e respeito linguístico desta.

Muito caminho ainda deve ser trilhado como a busca por traduções específicas para determinadas faixa etárias, uma vez que ainda há pouquíssimo material traduzido cujo público alvo sejam crianças deficientes auditivas em fase de alfabetização .



As histórias transmitem sentimentos que ajudam na integração e no desenvolvimento das crianças da comunidade deficiente auditiva. Vários deficientes relatam que a literatura escrita, não tem emoção como a literatura em Libras. O texto escrito é uma coisa fria para uma pessoa que não domina a língua. Na Libras, a criança sente a emoção narrada.


Histórias também são importantes para o desenvolvimento de habilidades como a memória e a noção de princípio, meio e fim, essencial para a compreensão de passado, presente e futuro. A memória do deficiente é visual.