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sábado, 19 de novembro de 2022

Nas ciências, a fotografia é usada como uma ferramenta para estudar, pesquisar, registrar e compartilhar diferentes fatos do presente e eventos do passado. Usando diferentes técnicas podemos definir o tempo que queremos registrar em uma imagem, desde fenômenos muito rápidos, até movimentos muito lentos.


1 - Longa exposição 

Permite registrar em uma única imagem, o movimento em um longo intervalo de tempo. Através desta imagem, você observa o movimento aparente das estrelas.

16 minutos de exposição. 


2 - Cronofotografia

A Cronofotografia foi projetada para estudar o movimento de animais. A técnica consiste em tirar fotos sequencialmente para poder ver as fases sucessivas do movimento. Estaimagem permite descrever em detalhes o movimento de caça da águia pescadora.


3 - Ultra-rápida 

Usado para registrar eventos que ocorrem a velocidade que não  percebemos a olho nu. A partir de implementos técnicos, a câmera consegue captar intervalos de tempo muito curtos. Esta imagem, mostra o momento certo em que uma bolha explode. 



Um Osprey bird (águia-pescadora) pouco antes de atingir a água. O fotógrafo dessas fotos incríveis é Chen Chengguang.


 A Águia-pescadora (Pandion haliaetus) é uma ave Accipitriformes da família Pandionidae. Conhecida também como gavião-pescador, gavião-do-mar e gavião-papa-peixe. No interior da Amazonia é conhecida como gavião-caipira.

Seu nome significa: do (grego) Pandion = personagem mitológico grego; e do (grego)haliaetus = águia, águia do mar. ⇒ Águia do rei Pandion.

Características

Mede cerca de 57 cm de comprimento e pesa cerca de 1,2 kg, sua envergadura é de quase 2,00m. Alimenta-se basicamente de peixes, porém come outras aves e pequenos mamíferos.

Apesar de mais numerosa no final e início do ano, tem sido encontrada durante todos os meses, o que pode indicar que esteja se reproduzindo em nosso País, fato ainda não comprovado. A espécie migra ainda jovem e leva de 2 a 3 anos para tornar-se adulta, quando regressa à América do Norte para se reproduzir. Após este período, retorna periodicamente à América do Sul durante o inverno no hemisfério norte. É comum em lagos, grandes rios, estuários e no mar próximo da costa. Vive normalmente solitária, voando alto ou pousada sobre árvores isoladas.

Esquema para o reaproveitamento da água da chuva.


 

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Porta 3D feita por um serralheiro artista!



A arte criada através das técnicas e criatividades contribuiu na renovação do que foi descartado visando à preservação ambiental. 

SOBRE A MENOR DISTANCIA ENTRE DOIS PONTOS



A menor distância entre dois pontos é sempre uma reta na geometria euclidiana.


Essa é a geometria que geralmente se aprende na escola, onde as figuras são bidimensionais e representadas em uma superfície plana como uma folha de caderno.


Na vida real, a menor distância é uma curva chamada geodésica. Isso porque (para o desespero dos terraplanistas) nosso planeta não é plano! Assim, não se usa a geometria euclidiana, mas a geometria riemaniana. 


É este o conceito que os planejadores de voos usam para traçar as rotas de aviões de maneira a economizar tempo e combustível.



Só o sinal ...



Tive um professor de Mecânica, que dizia: "Se você errar o sinal, o prédio cai"!


Isso, não é feito apenas por um pedreiro, e sim, por um artista!

 


Já se perguntou como os romanos construíram Veneza em cima de água e lama há 15 séculos atrás?

Eles pegaram troncos entre 2 e 8 metros de comprimento e perfuraram o barro como se fossem lápis gigantes! Mais tarde, usaram pedras para ajudar na solidificação. Como os troncos não tinham contato com o oxigênio, nunca apodreceram. Inclusive, a laguna que ficou em baixo tem as águas ricas em minerais, que foram absorvidos pelos troncos que se petrificaram.

Os romanos começaram as obras mais ou menos em 476 A.C. e parecia ser impossível, mas foi uma loucura extremamente genial e grandiosa, não acha?



A maior parte da internet que usamos chega até nós através de Cabos Submarinos espalhados pelos oceanos do planeta!


Bússola usando a luz do sol.

Finque um graveto no chão e trace uma linha onde está sua sombra. Deixe por alguns minutos e veja para que sentido a sombra foi. Essa é a direção Norte! Dessa forma você conseguirá identificar o sul, leste e oeste.



quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Dicas de jogos, brincadeiras e dinâmicas no trabalho de Educação Ambiental

A experiência vivida na atividade de sensibilização possibilita a reflexão sobre os temas e fatores abordados. No trabalho de Educação Ambiental, podemos incentivar nas pessoas a criação de hipóteses provisórias e dar lugar e espaço para aplicarem estas hipóteses, descobrindo sua validez mediante a experimentação da resposta. Através de perguntas e busca das respostas o participantes vai descobrindo o mundo.

Se as atividades lúdicas se realizam em um meio natural, o trabalho de campo leva o cidadão observar a natureza e os seres vivos em seu próprio ambiente.

Em jogos deste tipo deve-se: estar sempre por perto; somente pegar animais ou plantas extremamente necessários. Com cuidado, pois alguns podem machucar; jogar os resíduos no lixo, nunca no ambiente; preparar todo o material antes de começar.

Essas atividades têm como objetivos principais criar um ambiente de camaradagem e solidariedade no trabalho, buscando criar um ambiente de boa qualidade e saudável, em que o rendimento de cada pessoa se dê ao máximo, com a participação de todos no processo coletivo.

A participação é um aprendizado, cabendo à Educação Ambiental resgatar valores humanos como solidariedade, ética, respeito pela vida, honestidade, responsabilidade, entre outros, favorecendo uma participação responsável nas decisões de melhoria da qualidade de vida, do meio natural, social, cultural e profissional.

As dinâmicas de grupo possibilitam aos participantes oportunidades para desenvolver uma sensibilização aos problemas decorrentes da construção coletiva de um objetivo comum, aos problemas ambientais e sociais, propiciando uma reflexão a respeito e a busca de soluções.

Essas atividades de sensibilização devem ser um caminho para tornar as pessoas conscientes de quão importantes são as suas atitudes. Sensibilizar é cativar os participantes para que suas mentes se tornem receptivas às informações a serem transmitidas posteriormente

As atividades favorecem a participação e ação dos envolvidos, porém são utilizadas respeitando-se uma série de elementos: afinidade de interesses; organização, objetivos, tipo e tamanho do grupo, entre outros. A experiência vivida nas dinâmicas possibilita a reflexão sobre os temas e fatores abordados.

 

CAÇA AO TESOURO

Material:

– Uma lista criativa de objetos relativos à natureza a serem procurados. Procure escolher somente elementos que possam ser recolocados com segurança e que não causem danos ao ambiente.

– Uma sacola plástica para cada participante.

 

Procedimento:

– Reúna os participantes em um lugar onde eles possam achar as coisas da lista, como em um jardim ou parque.

– Dê a cada um uma cópia da lista e uma sacola.

– Especifique o tempo para o término.

– Após esgotado o tempo, reúna todos e vejam, item por item, o que eles acharam.

 

LISTA (Exemplo):

 

Uma pena

Uma semente espalhada pelo vento

Exatamente cem amostras de alguma coisa

Uma folha de Pau-ferro (ou outra qualquer da região)

Um espinho

Um osso

Três tipos diferentes de semente

Um animal ou inseto camuflado

Algo que seja redondo

Parte de um ovo

Algo que seja felpudo

Algo que seja pontiagudo

Um pedaço de pele de animal

Cinco amostras de algo artificial

Algo que seja completamente reto

Algo que seja bonito

Algo que não tenha utilidade na natureza*

Uma folha mascada (não por você!)

Algo que faça barulho

Algo que seja branco

Algo que seja importante na natureza**

Algo que lembre você mesmo

Algo que seja macio

Um painel solar***

Um grande sorriso

 

* Tudo que existe na natureza tem uma função.

** Tudo na natureza é importante

*** Painel solar pode ser qualquer coisa que capte o calor do sol (água, pedras, plantas, animais).

 

 

Considerações e Sugestões:

– Esta brincadeira foi adaptada para encontrar objetos relativos à natureza.

– Você deverá especificar objetos que estimulem a criatividade do participante ou que ele tenha de procurar com atenção.

– Tenha o cuidado para não especificar coisas que os participantes tenham que destruir algo ou se machuquem.

 

CÂMARA FOTOGRÁFICA

 

Material:

– Fichas de cartolina de 10 x 15 cm

– Lápis de cor

 

Procedimento:

– Um participante assume o papel do fotógrafo e outro representa a câmara fotográfica.

– O fotógrafo guia a câmara (o colega), que está de olhos fechados, à procura de imagens bonitas e interessantes.

– Ao ver algo que lhe interessa, o fotógrafo aponta a objetiva (os olhos) da câmara naquela direção e enquadra o objeto que quer “fotografar”. Em seguida, ele aperta o botão do obturador (ao lado da orelha) para abrir a objetiva. Neste momento, a câmara abre os olhos e fecha em seguida, tentando captar a imagem vista.

– É importante que a câmara permaneça de olhos fechados entre uma fotografia e outra, de modo que os três a cinco segundos de “exposição” tenham o impacto da surpresa.

– Os fotógrafos devem ser incentivados a ser criativos ao escolher e enquadrar os objetos. Diga-lhes: “Vocês poderão conseguir fotografias sensacionais se escolherem ângulos e perspectivas diferentes.  Por exemplo, deitar-se no chão   sob uma árvore e tirar a fotografia olhando para cima, ou colocar a câmara bem perto da casca ou das folhas de uma árvore.  Procurem olhar dentro de uma flor ou ver o horizonte de forma panorâmica. Aproveitem as oportunidades do momento”.

– Diga quantas fotografias eles deverão tirar (seis a dez, por exemplo) e dê dez minutos para isso. Em seguida, peça que troquem de lugar com seus parceiros. Dentro dessas regras, todos terminarão mais ou menos ao mesmo tempo.

– Depois que todos tiverem representado os dois papeis, forneça a cada participante uma ficha de cartolina de 10×15 cm, dizendo: “Lembre-se de uma das fotografias que você tirou quando representou a câmara. Faça um desenho dela e ofereça-a ao fotógrafo”.  Se algum participante resmungar sobre sua falta de talento artístico para desenhar, diga que ele poderá culpar o fotógrafo pela má qualidade das fotografias!

 

Considerações e Sugestões:

– Câmara fotográfica é uma atividade forte e divertida.  Ela aquieta a agitação e os pensamentos

dispersivos de forma simples e natural, deixando a atenção livre para absorver completamente a natureza.

– O objetivo da atividade é fazer com que os participantes apreciem a beleza do mundo natural com mais intensidade.

– As câmaras podem desenhar mais de uma fotografia, se assim o desejarem.

– Pode-se fazer uma exposição de “fotografias” com os desenhos.

 

MICROEXCURSÃO 

 

Material:

– Pedaços de barbantes iguais (de 1 a 2 metros);

– Lupas de mão (ideal, mas não essencial).

 

Procedimento:

– Comece pedindo que estendam os barbantes sobre a parte do solo mais interessante que puderem encontrar.

– Forneça a cada participante uma lupa mágica, de modo que, ao observar uma formiga, sinta-se do tamanho dela.

– Você poderá fazer perguntas que estimulem a imaginação dos participantes: “Que mundo você está percorrendo neste momento? Quem são seus vizinhos mais próximos? Eles são amigos? Estão trabalhando muito? Que tal ser aquele besouro verde-metálico? Como ele passa o dia?”.

– Os “excursionistas”, deitados de bruços, analisam cada centímetro da trilha, examinando pequenas maravilhas da natureza, tais como uma folha de grama dobrada, besouros coloridos salpicados de pólen das flores, aranhas de mandíbulas enormes e com oito olhos, pedrinhas minúsculas. Como algumas pessoas gostam especialmente de objetos minúsculos, sua intensa absorção no mundo da floresta em miniatura será surpreendente.

 

Considerações e Sugestões:

– No início, diga aos participantes que seus olhos não devem ficar mais do que vinte ou trinta centímetros distante do solo.

– Peça para contarem para os colegas o que viram em sua “excursão”.

– Podem também fazer um relato em desenho. Uma boa forma é fazer uma colagem com o barbante em uma cartolina e deixar que cada um desenhe o que viu ao longo do barbante colado.

 

ECOSSISTEMA 

 

Material:

– Um rolo de barbante

– Pedaços de papel

– Uma caneta  “hidrocor”

 

Procedimento:

– Os participantes formam um círculo. O líder coloca-se dentro do círculo, próximo da margem, segurando um rolo de barbante, e então pergunta: “Quem pode me dizer o nome de uma planta que cresce nessa área?… Cenoura… Ótimo! Venha aqui, Srta. Cenoura, e segure a ponta do barbante. Há um animal por aqui que gosta de comer cenouras?… Coelho!… Ah, uma bela refeição! Sr. Coelho, segure aqui neste barbante; você esta ligado à Srta. Cenoura porque depende dela para se alimentar. Agora, quem se alimenta de coelho?”.

– Continue ligando os participantes por meio do barbante à medida que vão surgindo relacionamentos com o restante do grupo.  Introduza novos elementos e considerações, tais como outros animais, solo, água, ar e assim por diante até que todos os participantes do círculo estejam interligados, formando uma teia, como um símbolo do entrelaçamento da vida. Vocês acabaram de criar seu próprio ecossistema.

– Para demonstrar como cada elemento é importante para uma comunidade, imagine um motivo plausível para retirar um elemento do conjunto. Por exemplo, o fogo ou alguém que destrói uma árvore. Quando uma árvore cai, arrasta consigo o barbante que está segurando; qualquer um que sinta um puxão em seu barbante foi, de alguma forma, afetado pela morte da árvore. Agora todos os que sentiram um puxão por causa da árvore também devem fazer o mesmo. O processo continua até que cada elemento demonstre ter sido afetado pela destruição da árvore.

 

 

Considerações e Sugestões:

– Esta é uma brincadeira que torna bastante evidente os interrelacionamentos essenciais entre todos os membros de uma comunidade natural.

– O encadeamento retrata com clareza como o ar, as pedras, as plantas e os animais trabalham juntos na equilibrada teia da vida.

– Pode-se escrever (ou desenhar) os animais, plantas e outros em um pedaço de papel e colar na camisa de cada um para não esquecerem.

– Ao invés de puxar o barbante para o colega sentir, pode-se soltá-lo e assim afrouxar a teia, de modo que com alguns elementos fora do “ecossistema”, a teia fique sem sustentação.

 

PASSEIO DA LAGARTA

 

Material:

– Venda para os olhos de cada participante .

– Papel para desenho e lápis de cor.

 

Procedimento:

– Leve os participantes a um local secreto e isolado.

– Depois de colocar vendas nos olhos de todas, forme uma fila, onde cada participante  deverá colocar o braço no ombro da que está à frente dela.

– Conforme você os conduz, diga-lhes que deverão ouvir, cheirar e sentir o que se passa ao redor, o mais que puderem.

– Faça paradas frequentes em pontos interessantes, tais como árvores e rochas diferentes, ou para que sintam o perfume de uma flor ou de um arbusto. Quanto mais variados forem os elementos, tanto melhor. Para isso, em um ambiente natural, caminhem dentro e fora da trilha, sigam um leito seco de rio ou saiam de clareiras ensolaradas.

– Quando achar que já caminharam o suficiente, retire as vendas. Agora os participantes devem tentar encontrar o caminho de volta até o ponto de partida.

– Às vezes, antes do retorno, pode-se pedir que desenhem ou façam um traçado de como elas acham que foi o caminho e os locais por onde passamos. Assim, eles aprenderão a transformar em figuras os sons, cheiros e toques que sentiram. Sempre que possível, deixe que os participantes  descubram o caminho de volta por conta própria.

 

Considerações e Sugestões:

– Atenção: filas com mais de seis participantes  com os olhos vendados causam confusão e ficam difíceis de conduzir.

– Esta brincadeira, ideal para o ar livre, pode e deve ser adaptada, para o prédio da empresa, escola, por exemplo. Inicie a brincadeira em um ponto, como da própria sala de trabalho ou aula, e percorra diversos locais da empresa ou escola. Peça-lhes então, quando terminar o passeio, para que digam por onde passaram e o que ouviram e sentiram. É uma forma de prestarem atenção na empresa ou escola de outra maneira, além da visão.

– Discuta, neste caso, o que eles acharam da empresa ou escola, se ela é barulhenta, se deve ou não ser assim, se o ambiente está limpo (cheiro do banheiro, por exemplo), como seria para eles caminharem por um lugar desta forma que tivesse cheio de lixo, entre outras coisas.

– Pode-se também discutir a dificuldade de alguém que não enxergue e de como ele “vê” o mundo.

 

AJUDANDO-SE MUTUAMENTE

 

Material: 

– Três cabos de vassoura ou varas semelhantes.

– Três chocolates bem embrulhados; se possível, colocar um pedaço pequeno de durex para dificultar a dinâmica.

– Corda fina.

 

Procedimento:

– Apenas 3 participarão ativamente, mas o grupo poderá ter vários componentes.

– As varas serão colocadas nos ombros dos três participantes e as mãos dos mesmos serão atadas nas pontas das varas, como se estivessem crucificados. Amarrar firme para não soltar nem deixar a vara correr.

– Serão colocados em uma mesa três chocolates embrulhados, e será dado o sinal para que os três participantes possam comê-los.

– Serão dados 5 minutos. Se não conseguirem, poderão entrar novos participantes.

– O grupo deverá observar as atitudes de cada participante.


Considerações e Sugestões:

– Se cada um tentar comer sozinho o chocolate, será muito difícil; se houver partilha, todos comerão, um após o outro.

– A saída para os três é muito variada. Eles devem descobrir o caminho, fazendo um processo de descoberta. Por isso, é importante que quem está assistindo não queime etapas com sugestões.

– Algumas saídas possíveis: pegar o chocolate com a boca e descascá-lo com a língua; descascar com a mão e pegá-lo com a boca; descascar juntos e colocar na boca do outro; desamarrar as mãos do outro para, livres, comerem juntos (dificilmente descobrirão esta alternativa). Outros aspectos: comer o chocolate sozinho ou partilhar com os outros; dar o chocolate com o papel ou descascado.

– Evidenciar a importância do trabalho em conjunto na família, na escola e na sociedade. O amor é partilha e solidariedade. Sair do individualismo é sinal de maturidade. A mudança do nosso jeito de pensar e de ver o outro deve se fazer acompanhar da mudança da organização social. Não são dois momentos ou movimentos, mas uma única tarefa e compromisso.

– Esta brincadeira tem uma variação interessante e  podem brincar todos juntos: dê a cada um uma bala embrulhada em seu papel; peça para porem as mãos para trás, nas costas e para comerem a bala sem tirarem as mãos de lá. Apenas irão conseguir se cada um desembrulhar a bala nas costas e a der para o outro.

 

TOCAR, SENTIR, REPRESENTAR

Materiais:

– Diversos objetos naturais, papel, lápis de cor ou giz de cera, aparelho de som.

Procedimento:

– Solicitar aos participantes, posicionados em círculo, para fecharem os olhos.

– O orientador coloca uma música calma ao fundo, e dispõe na frente de cada participante um

elemento componente da natureza (ex.: pedras, folhas, galhos, etc.).

– Os participantes, então, exploram ao máximo o objeto, utilizando o tato, olfato e audição.

– Em seguida, o orientador recolhe os elementos e pede para que cada participante represente, através de desenhos, o objeto que teve nas mãos ou o que imaginou que fosse.

– Feito o desenho, devolve-se o objeto para cada participante, para efeitos de comparação.

– O orientador, então, discute com as pessoas as suas impressões e o seu nível de percepção.

 

Considerações e Sugestões:

– Para entendermos verdadeiramente a natureza e as interrelações existentes entre os seus diversos elementos, é necessário desenvolver a nossa capacidade perceptiva, que nos permite enxergar além do que os olhos veem.

– Esta atividade permite sensibilizar os participantes a respeito da importância de todos os elementos existentes em um ecossistema, aguçando os sentidos do tato, olfato e audição e refletir sobre a diferença entre o tocar, o sentir e a realidade.

 

RECONHECENDO SUA FOLHA

Materiais:

– 1 saco plástico e folhas de uma mesma árvore.

 

Procedimento:

– Posicionados em circulo, cada participante recebe uma folha de uma mesma árvore.

– O orientador solicita às pessoas que observem bem a sua folha (manchas, coloração, sinais individuais), passando, assim, a conhecê-la muito bem.

– Em seguida, cada participante deve mostrar a sua folha à pessoa que se encontra ao seu lado, ressaltando as características específicas que encontrou.

– O orientador recolhe, então, todas as folhas, colocando-as em um saco plástico e embaralhando-as muito bem.

– As folhas, em seguida, são esparramadas pelo chão, pedindo-se que cada participante encontre a sua.

 

Considerações e Sugestões:

– Todos os elementos existentes no meio ambiente são importantes e merecedores de respeito. Embora muitos elementos possam parecer insignificantes, cada um deles possui a sua função dentro do sistema e é de fundamental importância para a manutenção do equilíbrio. Nesta atividade, demonstra-se que, embora muita parecida com as outras da mesma árvore e fazendo parte de um único objeto, cada folha tem características próprias que a fazem única. Além disso, cada uma delas possui a sua função, contribuindo com a sua parcela de fotossíntese para manter a vida da árvore.