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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Mundo Azul: arara-azul e seus biomas


Material:
Corpo - 1 garrafa pet 600ml
Cabeça - uma bolinha de isopor
Asas - eva felpudo azul
Bico - eva preto ou papel cartão preto
 e fita crepe para enrolar a garrafa (se preferir pode utilizar tecido azul, papel crepom ou outro material de sua preferência, desde que seja na cor azul). Também pode ser usada a técnica do papel mache.
Pinte o corpo e a cabeça com tinta acrílica azul (se utilizar fita crepe).
Nos detalhes dos olhos e bico, utilize cola colorida (amarela)


A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), também chamada arara-jacinto, araraúna, arara-preta , araruna, ou simplesmente arara-azul é uma ave da família Psittacidae que vive na Floresta Amazônica e principalmente no Cerrado e Pantanal. Essa espécie está ameaçada de extinção, sendo que as outras espécies de araras-azuis já foram extintas na natureza. Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula.
1. As araras pertencem à mesma família dos papagaios, periquitos e maracanãs, chamados Psitacídeos;

2. A arara-azul é uma ave monogâmica, ou seja, formam um par/casal constante até a morte de um dos indivíduos;

3. A espécie não tem dimorfismo sexual externo. Ou seja, só é possível diferir o gênero a partir da análise de uma amostra de sangue ou laparoscopia;

4. No Pantanal, as araras-azuis alimentam-se da castanha de duas palmeiras, o Acuri e a Bocaiúva;

5. 95% dos ninhos da espécie são encontrados em uma única espécie arbórea, o Manduvi;

6. Após o nascimento, o filhote permanece sob os cuidados dos pais por mais de 100 dias até que ele esteja pronto para voar;

7. A arara azul tem baixa taxa reprodutiva. A cada dois anos nasce um filhote;

8. As principais ameaças da espécie na década de 1990: descaracterização do habitat, tráfico ilegal e caça para uso em artesanatos e adornos indígenas.

9. A arara-azul-de-lear e a ararinha-azul são aves que vivem na Caatinga, um bioma do nordeste brasileiro:

Arara-azul-de-lear
Endêmica da Bahia, esta ave vive em grupos na região da caatinga, onde usa os paredões de arenito-calcário para dormir e fazer ninhos. A arara-azul-de-lear está ameaçada de extinção devido à caça, tráfico e destruição do seu habitat.

Ararinha-azul
Endêmica da região de Curuçá, na Bahia, esta ave é uma das espécies mais raras do mundo. A ararinha-azul foi declarada extinta no Brasil, mas a reprodução em cativeiro e a soltura na natureza têm permitido a recuperação da espécie.

Para a conservação da arara-azul-de-lear e da ararinha-azul, são desenvolvidas ações como:

Manutenção do habitat das aves
Educação ambiental
Luta contra o tráfico de animais
Produção de caixas-ninhos
Instalação de cintas de zinco em árvores
Monitoramento do comportamento das aves

A Caatinga é um bioma com clima tropical semiárido, com chuvas inferiores a 750 mm anuais e temperatura média anual de 26°C. É a savana mais rica em biodiversidade do mundo e faz limite com a Amazônia, a Mata Atlântica e o Cerrado.


A arara-azul é uma espécie-bandeira da biodiversidade brasileira e desempenha um papel fundamental no equilíbrio ecológico, pois ajuda a dispersar sementes de diversas plantas:

- A arara-azul-de-lear, por exemplo, pode voar até 70 quilômetros por dia, dispersando sementes de plantas como a palmeira licuri e outras 30 espécies da Caatinga.
- A dispersão de sementes é importante para a saúde genética das plantas.
- A presença da arara-azul é um indicador de saúde ambiental.

A arara-azul é uma ave social, que costuma andar em grupos e é mais ativa pela manhã. No entanto, a espécie está ameaçada de extinção por conta da caça, do comércio ilegal e da degradação do seu habitat natural.