TDAH ou Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade é um distúrbio comumente diagnosticado em que os principais sintomas são a incapacidade de prestar atenção, esquecimento e incapacidade de ficar parado ou se concentrar em uma tarefa por um longo período de tempo. A ludoterapia pode ser um componente de tratamento desse problema.
Essa terapia é geralmente usada com crianças com idades entre três e onze e centra-se na consciência através do jogo, em vez da típica terapia adulta de conversação.
Brincadeira participativa
De acordo com um artigo de Enrico Gnaulati, doutor em psicologia clínica, na edição de dezembro de 2008 da revista Play Therapy, deixar a criança iniciar o jogo é importante, mas, para fazer incursões na confiança e permitir que a criança com TDAH sinta altos e baixos de emoção, o terapeuta deve participar do jogo e permitir que ele tenha um alto nível de atividade. Muitos profissionais começaram a ver o TDAH como um transtorno social. Um jogo ativo permite que as crianças compitam e se revezam, fotografem e trabalhem seu déficit social em um ambiente seguro e confiante.
Ludoterapia centrada na criança
A maioria das crianças com idade inferior a dez anos se comunica naturalmente através do jogo. As crianças não respondem às interações verbais e não-verbais com os adultos, mas, na ludoterapia centrada na criança, os adultos respondem à escolha de jogo delas para ajudar na compreensão comunicacional e sensibilizá-las para o comportamento e as emoções, trazendo um significado maior para o jogo.
Ludoterapia estruturada
Ludoterapia estruturada
A ludoterapia estruturada utiliza atividades específicas ou uma escolha para alcançar determinados objetivos da terapia. Com as crianças com TDAH, alguns desses objetivos terapêuticos incluem o aumento do tempo na realização da tarefa, no seguimento das instruções, no revezamento e no enfoque para a retenção da memória.
Autorregulação
Autorregulação
Muitas vezes, as crianças com TDAH não têm a capacidade de se autorregular. Elas não têm habilidade nas áreas de controle do seu foco e emoções. Quando essas crianças experimentam um alto nível de emoção, muitas vezes é difícil para elas regular o seu nível emocional de volta a um nível funcional. De acordo com Laura Andrucki Izzo, psicoterapeuta e diretora do FOCUS Center em Englewood, Nova Jersey, o jogo é o principal meio pelo qual as crianças aprendem, e os "benefícios da ludoterapia incluem oportunidades para aprender uma autorregulação emocional e física. Um bom ludoterapeuta deve sempre servir de modelo e oferecer às crianças uma variedade de experiências sensoriais, bem como atividades físicas e treinamento em técnicas de relaxamento".
A relação terapêutica
A relação terapêutica
Criar uma relação terapêutica positiva com a criança é essencial para ajudar a efetuar a conscientização e mudança. As conexões entre o terapeuta e a criança podem ajudá-la a sentir-se segura e a confiar na sua proposta de jogo. Um senso de humor e uma atitude de carinho e cordialidade pode criar um ambiente em que a criança se torne disposta a aceitar a direção e a trabalhar sobre os objetivos terapêuticos.
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