Já estive na mesma conjuntura e sei o que cada um sente ...
Eis, o princípio vital BRINCADEIRA SUSTENTÁVEL.
Eis, o princípio vital BRINCADEIRA SUSTENTÁVEL.
A verdadeira harmonia nasce de dentro para fora, calma e gradualmente. Para alcançá-la, além de esforço pessoal, são necessários instrumentos adequados, já que pouco serve a força de vontade de um "lenhador" se, em vez de um bom machado, lhe for oferecida uma simples faca. É aí que as artes entram em cena: na contemplação.
Desenhando e Colorindo com Giz de Cera
1- Objetivos
Estimular a coordenação motora fina e a força da mão por meio do uso do giz de cera.
Desenvolver a percepção tátil e visual ao explorar cores e texturas.
Incentivar a criatividade e a expressão pessoal em ambiente acolhedor e inclusivo.
Promover a interação social e a autoestima através da valorização do trabalho artístico.
2- Materiais
Giz de cera grosso (preferencialmente com adaptadores para facilitar a pegada)
Papel sulfite, cartolina ou papel cartão em tamanho grande
Desenho simples de contorno (por exemplo, flor, casa, sol) para colorir (opcional)
Pranchetas, cavaletes ou superfícies inclinadas para apoiar o papel
Aventais ou roupas que possam sujar
Apoios posturais (cadeira confortável, almofadas) conforme necessidade
3- Preparação
Organizar o ambiente com mesas ou superfícies para apoiar o papel, garantindo espaço para cada participante.
Disponibilizar os giz de cera em potes ou caixas para fácil acesso e escolha.
Adaptar os materiais para cada necessidade (ex.: prender o giz com fita, oferecer apoio postural).
Explicar a atividade com linguagem simples, usando exemplos visuais ou demonstração.
4- Desenvolvimento da atividade
Passo 1: Apresentação dos materiais
Mostrar os giz de cera, explorar cores, permitir toque e experimentar movimentos simples (deslizar o giz no papel).
Passo 2: Escolha do tema
Oferecer um desenho simples para colorir ou incentivar desenho livre com o giz.
Para participantes com maiores dificuldades, oferecer estímulo para fazer marcas, riscos ou manchas com o giz.
Passo 3: Execução
Auxiliar na pegada do giz quando necessário.
Estimular o uso da mão dominante ou alternativa para desenhar e colorir.
Encorajar movimentos amplos para os que têm limitação fina e movimentos detalhados para os que conseguem.
Passo 4: Finalização
Valorizar cada trabalho, destacando as escolhas de cores e o esforço.
Expor os desenhos em um painel para reconhecimento coletivo.
5- Avaliação
Observação da participação e interesse durante a atividade.
Verificação do uso dos materiais e tentativa de coordenação motora (segurar e movimentar o giz).
Avaliação da expressão criativa, mesmo que não formal, respeitando o ritmo individual.
Feedback positivo e incentivo ao desenvolvimento gradual das habilidades.
6- Dicas e cuidados
Respeitar os limites e o tempo de cada participante.
Estimular sempre o elogio e o reforço positivo.
Garantir ambiente tranquilo e sem pressa para que todos se sintam confortáveis.
Adaptar o ritmo e as expectativas conforme a necessidade de cada um.
Ampliação da Atividade com Giz de Cera: Ideias para várias sessões e trabalho em grupo
Sessão 1 – Exploração das cores e formas
Cada participante escolhe cores e faz experimentações livres com o giz no papel (riscos, manchas, traços).
Propor que explorem a pressão do giz para criar efeitos diferentes (mais forte, mais suave).
Incentivar que descrevam ou falem sobre as sensações que tiveram.
Sessão 2 – Desenho orientado com temas simples
Apresentar desenhos simples (ex.: frutas, animais, flores) para colorir.
Auxiliar na escolha das cores e técnicas para preencher o desenho.
Estimular a conversa sobre o tema escolhido, envolvendo linguagem e memória.
Sessão 3 – Criação coletiva de um painel
Em grupo, criar um grande painel com várias folhas ou um papel enorme.
Cada participante contribui com uma parte (desenho, cor, textura) para compor um cenário ou tema comum (ex.: jardim, parque, festa).
Incentivar a cooperação e o diálogo entre eles, valorizando cada contribuição.
Sessão 4 – Atividade sensorial com giz de cera
Experimentar desenhar com diferentes partes do giz (ponta, lado, fundo) para criar texturas variadas.
Usar folhas com relevo (papel vegetal com textura, ou papel cartão com desenhos em alto relevo) para colorir, estimulando o tato.
Conversar sobre as diferenças sentidas no papel.
Sessão 5 – Contação de história com desenhos
Ler ou contar uma história curta e pedir para que cada participante desenhe algo relacionado ao que ouviu.
Após a criação, cada um pode mostrar seu desenho e falar o que representou.
Trabalha a memória, expressão e compreensão.
Dicas para trabalho em grupo:
Organize os participantes em pequenos grupos para facilitar o acompanhamento.
Crie momentos para que todos mostrem seus trabalhos, valorizando o esforço individual e coletivo.
Use músicas ou sons que ajudem a manter o clima descontraído e motivado.
Seja flexível e adapte o ritmo conforme o grupo, respeitando as necessidades e limites de cada um.
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