POR RENATA BRAVO - DESDE 2013
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais, podem causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO.
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domingo, 2 de fevereiro de 2025

As escolas podem celebrar o Ano Novo Lunar com apresentações de dança e música, oficinas culturais, e demonstrações de artes marciais

A celebração é um feriado tradicional no país, e simboliza as esperanças do povo chinês por uma vida melhor, os fortes laços com a família e os valores de harmonia entre os seres humanos e a natureza.


O Ano Novo Lunar, também conhecido como Ano Novo Chinês ou Festival de Primavera, é uma celebração que envolve reuniões familiares, trocas de presentes, e a degustação de pratos típicos.

Algumas atividades que podem ser realizadas na escola para celebrar o Ano Novo Lunar são:
Apresentações de dança do leão e do dragão
Oficinas de caligrafia e de gastronomia
Demonstrações de Kung Fu e Tai Chi
Apresentações de música tradicional chinesa

Algumas das tradições do Ano Novo Lunar são:
Reuniões familiares
Troca de envelopes vermelhos, chamados hongbao, que contêm dinheiro e votos de boa sorte
Queima de fogos de artifício
Decoração com a cor vermelha
Consumo de pratos típicos que simbolizam sorte e prosperidade


Sabe de onde provém o Festival da Primavera? Reza a lenda que existia um monstro de nome Nian (significa ano) que, na véspera do último dia do ano lunar, surgia para semear a destruição, arruinando colheitas e edifícios. Com o passar do tempo, descobriu-se que o monstro temia a cor vermelha, a luz das chamas e ruídos estrondosos. Por conseguinte, as famílias passaram a adornar as suas residências com dísticos de papel vermelho e janelas de papel recortado, bem como a detonar panchões, e finalmente conseguiram repelir o monstro. Estas práticas tornaram-se tradições consagradas das festividades de Ano Novo Chinês.

O ancestral calendário chinês estabelece o início do ano na primavera, época em que a natureza se revigora e tudo retoma o seu ciclo vital. Numa sociedade agrícola, para os antepassados chineses que dependiam essencialmente do cultivo da terra, a prática de rituais e preces ao iniciar o ano era simultaneamente uma forma de gratidão pelas colheitas do ano findo e uma expressão de esperança por uma próxima temporada de boa colheita. Assim, a prática de realizar cerimónias de oferendas no começo do ano manteve-se ao longo dos milénios, evoluindo gradualmente para o Festival da Primavera.

Durante o festival, é comum queimarem-se panchões, que originalmente invocavam o estouro que ocorria ao queimar-se canas de bambu. Mais tarde, evoluiu para o uso de pólvora com o fabrico de pequenos explosivos e petardos. O costume de queimar panchões tinha inicialmente o propósito de saudar os deuses e expulsar os maus espíritos, mas devido à sua cor festiva e ao som animado, tornou-se uma atividade que acompanha a atmosfera alegre do Festival da Primavera.


Quase todas as famílias costumam afixar os dísticos de primavera e o caráter Fu (significa felicidade) na entrada das suas casas. Os dísticos, originalmente chamados de taofu (significa talismãs de pera), são paredes com linhas poéticas que trazem votos auspiciosos e são dispostos simetricamente em ambos os lados da entrada principal da casa, sendo substituídos apenas com a chegada do próximo Ano Novo.

Ao mesmo tempo, o caráter Fu em vermelho é frequentemente colado nas portas ou paredes das residências. Algumas pessoas preferem afixar o caráter Fu invertido, uma vez que a palavra chinesa que significa invertido tem a mesma pronúncia que o caráter dao (chegar), representando assim a chegada da felicidade.

Na véspera do Festival da Primavera, existe a tradição de desfrutar o Jantar da Família e de cumprir a prática do Ficando Acordado, que significa não ir dormir antes da meia-noite para aguardar a chegada do novo ano.

Após a ceia, iluminam-se as casas e todos se reúnem em comunhão para acolher com expectativa a chegada do Ano Novo Chinês. Segundo a tradição, manter as luzes acesas durante toda a noite anterior ao Ano Novo atrai contínua prosperidade para o lar no ciclo que se inicia. Já no primeiro dia do Ano Novo Lunar, as pessoas visitam as casas de familiares e amigos para cumprimentarem o novo ano, trocando votos de felicidade e expressando desejos de bons auspícios. Além disso, é oferecido o dinheiro de Ano Novo, metido em envelopes vermelhos, que se chama Lai See em cantonês, por pessoas casadas a familiares solteiros, especialmente crianças. Diz-se que o Lai See pode afastar os espíritos malignos e garantir aos mais jovens um ano sereno e protegido.



Hoje em dia, o Festival da Primavera não é um feriado exclusivo apenas para os chineses a nível nacional, é-o também para os emigrados. Em 22 de dezembro de 2023, a Assembleia-Geral das Nações Unidas estabeleceu o festival como um feriado oficial das Nações Unidas. Em 2016, o estado do Rio de Janeiro, no Brasil, designou-o como um feriado oficial estadual.

Pode constatar-se sempre uma série de atividades festivas neste festival, como as danças de leões e dragões, espetáculos de fogo de artifício e de lanternas, bem como o desfile de carros alegóricos e outras celebrações, que ocorrem nas ruas e praças da Chinatown ou no centro de cidades em muitos países e regiões.

Como exemplo, o Feliz Ano Novo Lunar em Portugal teve lugar consecutivamente em 10 edições desde 2014. Devido às relações históricas e culturais únicas entre Macau e Portugal, a Região Administrativa Especial de Macau também participa no evento com grupos folclóricos. No Brasil, Timor-Leste e nos países de língua portuguesa em África também há celebrações do Festival da Primavera.