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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Carretel bobina de madeira transformado em tabuleiro gigante do jogo Ludo /Parqués

Tabuleiro gigante do jogo “Ludo” ou “Parqués”, com peões grandes e coloridos, ideal para crianças ou uso educativo. É uma excelente atividade educacional por vários motivos:

Motricidade fina e coordenação motora: movimentar os peões grandes desenvolve habilidades motoras em crianças pequenas.

Noções matemáticas: contar casas ao mover as peças ajuda a trabalhar contagem, sequência numérica e até noções iniciais de adição.

Socialização e regras: como é um jogo de turnos, ensina paciência, respeito à vez do outro e regras básicas de convivência.

Cores e formas: reforça identificação de cores e reconhecimento visual.

Resolução de problemas e estratégia: mesmo sendo simples, exige tomada de decisão e raciocínio para avançar ou bloquear adversários.

Truque pedagógico: essa mesa pode ser usada em salas de aula, espaços de recreação, educação infantil e até em ambientes de educação inclusiva, adaptando o tamanho das peças para crianças com dificuldades motoras.

Projeto Pedagógico Completo usando essa mesa-tabuleiro gigante de Ludo/Parqués como eixo central, pensado para Educação Infantil/primeiros anos do Ensino Fundamental, mas adaptável a outras idades ou necessidades inclusivas:

Tema do Projeto:

Brincar e Aprender com o Jogo Ludo Gigante

Duração:

2 a 4 semanas (ajuste conforme cronograma escolar)

Justificativa:

O brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Utilizar o jogo Ludo em formato gigante possibilita aprendizado lúdico, interação social, desenvolvimento motor e raciocínio lógico, além de trabalhar conceitos matemáticos de forma concreta.

Objetivos:

Desenvolver habilidades de contagem e sequência numérica.

Trabalhar identificação de cores.

Estimular a socialização, trabalho em equipe, respeito às regras e à vez do outro.

Exercitar a coordenação motora grossa e fina ao movimentar as peças.

Promover momentos de diversão que fortalecem vínculos entre as crianças.

Conteúdos:

Matemática: contagem, números, sequências, comparação (maior/menor).

Artes: reconhecimento e uso de cores.

Educação física: movimento, coordenação, equilíbrio.

Educação socioemocional: cooperação, empatia, frustração, paciência.

Metodologia:

Apresentação do jogo: explicar as regras do Ludo de forma simples, com demonstração prática.

Formação dos grupos: dividir as crianças em equipes de cores (azul, vermelho, verde, amarelo, etc.), promovendo diversidade entre os grupos.

Jogo cooperativo: ao invés de competição individual, estimular que cada equipe trabalhe em conjunto para avançar suas peças.

Registro coletivo: após as partidas, construir juntos um painel com registros de vitórias, cores favoritas, números sorteados, fotos ou desenhos do momento do jogo.

Roda de conversa: semanalmente, promover momentos para refletir sobre o que aprenderam, como se sentiram, como lidaram com ganhar ou perder.

Atividades complementares:

Jogos de sequência de cores com materiais diversos.

Pintura ou colagem de peões e tabuleiros em papel.

Histórias em que os personagens são as peças do jogo.

Criação de regras alternativas para estimular a criatividade.

Espaços e materiais:

A mesa-tabuleiro gigante.

Peões grandes e coloridos.

Dado grande de madeira ou espuma.

Cartazes, papéis coloridos, tintas, pincéis.

Câmera ou celular para registros.

Avaliação:

Observação do envolvimento, participação e desenvolvimento individual e coletivo das crianças.

Relatos orais nas rodas de conversa.

Produções artísticas relacionadas ao projeto.

Registro fotográfico das atividades para portfólio ou mural.

Inclusão:

Alunos com deficiência motora: adaptar peças com peões de fácil pegada ou movimentação assistida.

Alunos com TEA ou dificuldades de socialização: trabalhar em duplas para promover interação.

Alunos com baixa visão: usar peças com texturas ou cores contrastantes.

Envolvimento da família:

Convidar famílias para um “Dia do Jogo” para jogar com as crianças.

Enviar registros fotográficos ou pequenos relatos do progresso das crianças.

Culminância:

Realizar um Torneio de Ludo Gigante, com todas as turmas ou famílias convidadas, celebrando o aprendizado de forma divertida.

Sugestões de adaptações conforme a idade:

- Educação Infantil (3 a 5 anos)

Indicação principal!

Essa faixa etária se beneficia muito do projeto, pois está em fase de aquisição de conceitos básicos de cores, números e socialização.

Adaptação: Simplificar regras — por exemplo, jogar só para avançar as peças pelo caminho, sem regras de capturar adversários.

Enfoque: Motricidade, cores e contar até 6 (ou até o valor do dado usado).

- Ensino Fundamental I – 1º e 2º anos (6 a 8 anos)

Também é muito indicado.

As crianças já conseguem entender melhor as regras completas do Ludo tradicional, como capturar a peça do adversário, e trabalhar estratégias simples.

Adaptação: Introduzir registros das jogadas no quadro ou em fichas, incentivando escrita de números e pequenas palavras.

Enfoque: Contagem progressiva, comparação de resultados, trabalho em equipe.

- Ensino Fundamental I – 3º ao 5º anos (9 a 11 anos)

Pode ser usado de forma adaptada.

Nessa idade, o jogo se torna mais um recurso para trabalhar cooperação e estratégias avançadas do que habilidades motoras básicas.

Adaptação: Propor variações nas regras, como múltiplos dados, desafios matemáticos para mover as peças ou tempo limitado para pensar.

Enfoque: Raciocínio lógico, planejamento estratégico, cálculos simples e competitividade saudável.

- Inclusão de outras faixas etárias:

Educação especial ou pessoas com deficiência: altamente recomendado para qualquer idade, pois o formato grande e visual facilita a participação.

Terceira idade: excelente para oficinas intergeracionais, estimulando memória, coordenação e socialização entre avós e netos.

Resumo:

Faixa etária ideal: 3 a 8 anos.

Adaptável até 11 anos com ajustes nas regras.

Também recomendado em contextos inclusivos ou intergeracionais.

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