Sua contribuição é importante para produzir conteúdo de qualidade e dar continuidade ao blog. O blog não tem patrocinador e precisa da sua ajuda. Faça uma doação com o valor que desejar. A chave pix é o email: renatarjbravo@gmail.com
Para solicitar trabalhos escolares/acadêmicos (a partir de R$5,99), entre em contato através do email: renatarjbravo@gmail.com

sábado, 27 de abril de 2024

Esse roedor é chamado de Jerboa

Encontrado no Deserto de Gobi, na Mongólia e é muito conhecido por seus grandes pulos. Se vistos de lado parecem não têm membros anteriores, mas os possuem em tamanhos reduzidos, já os posteriores são grandes e avantajados.

São justamente esses últimos que permitem esses bichos com cerca de 10cm, pularem mais de 1,8m do chão!



Este é o esqueleto de um ornitorrinco.

Mamífero semiaquático e ovíparo é natural da Austrália e Tasmânia. De hábito crepuscular e/ou noturno, possui um focinho que lembra bico de pato e membranas interdigitais nas patas, como adaptação para a vida em rios e lagos.







Esse é o esqueleto de uma tartaruga.

As costelas da tartaruga estão fundidas à carapaça, que é basicamente parte do seu esqueleto. É por isso que as tartarugas nunca conseguem sair da carapaça.


O cágado Podocnemis expansa está distribuído pela bacia amazônica e ocorre em quase todos os seus afluentes. O esqueleto dos vertebrados é composto de cartilagem e osso e representa o produto de células de três linhagens embrionárias distintas. O crânio é formado por células da crista neural. O conhecimento do critério biológico para a seqüência de formação óssea é de suma importância para o entendimento da ontogenia. Assim, o propósito do presente estudo foi estabelecer etapas normais da formação da seqüência de ossificação dos elementos ósseos do crânio em P. expansa, nos diferentes estágios de desenvolvimento pré e pós-natal. Coletaram-se embriões a partir do 18º dia de incubação natural. Efetuou-se morfometria e os embriões foram submetidos à técnica de diafanização e coloração dos ossos. Neurocrânio: no estágio 19 o basisfenóide e o basioccipital apresentam centro de ossificação; no estágio 20 o supra-occipital e o opistótico, no estágio 21 o exoccipital e somente no estágio 24 o proótico. Dermatocrânio: o esquamosal, o pterigóide e a maxila são os primeiros elementos a iniciar o processo de ossificação, isso ocorre no estágio 16. Mas a maioria desses elementos ósseos apresenta centros de ossificação no estágio 17, são eles: frontal, jugal, pós-orbital, parietal, pré-maxila, pré-frontal, seguido do palatino e quadradojugal no estágio 19 e por último o vômer no estágio 25. O osso quadrado do esplancnocrânio, no estágio 23. Ossificação da mandíbula e aparelho hióide: tanto o dentário, coronóide e o supra-angular apresentam centros de ossificação no estágio 16 e o corpo branquial I no estágio 17. A seqüência e a sincronização da ossificação em P. expansa exibem similaridades, bem como diferenças, quando comparada com outras espécies de Testudines. Fica evidente que mais estudos quantitativos são necessários para documentar a variabilidade natural de formação dos ossos. 

Os ossículos da esclera são pequenas placas ósseas localizadas no globo ocular de muitos vertebrados e diferem em sua morfologia, desenvolvimento e posição dentro de diferentes grupos de vertebrados. Com objetivo de investigar o desenvolvimento, o número, a forma e a disposição dos ossículos da esclera, em Podocnemis expansa coletou-se 15 embriões, a partir do 18º dia de incubação natural e 16 espécimes adultos, pertencentes ao acervo do LAPAS, dos quais foram removidos os globos oculares. Os embriões e os globos oculares foram submetidos à técnica de diafanização e coloração dos ossos. Apurou-se que os ossículos da esclera, nessa espécie de Testudines, possuem forma quadrangular, variam de 10 a 13 com 11,25 ± 0,93 e 11,43 ± 0,81, no olho direito e no olho esquerdo, respectivamente, e ocupam posição fixa, próximos à borda anterior da esclera. Os ossículos se desenvolvem de forma intramembranosa e começam a apresentar centros de ossificação no estágio 21, com dez centros de ossificação no olho direito e oito no olho esquerdo. No estágio 23, todos os ossículos do anel esclerótico aumentam em comprimento e se aproximam dos ossículos adjacentes, formando um anel. No estágio 26 os ossículos da esclera já se apresentam na disposição definitiva. 

Com objetivo de se investigar a seqüência de formação dos elementos ósseos que formam a coluna vertebral, nos diferentes estágios de desenvolvimento pré e pós-natal em Podocnemis expansa, coletaram-se embriões e filhotes, a partir do 18º dia de incubação natural. Efetuou-se morfometria e os embriões e filhotes foram submetidos à técnica de diafanização e coloração dos ossos e cartilagens. A coluna vertebral de P. expansa compreende oito vértebras cervicais, dez vértebras costais, duas vértebras sacrais e vinte vértebras caudais. No estágio 15 as vértebras ainda são constituídas por cartilagem. No estágio 17 a cartilagem começa a ser substituída por osso, e ocorre no sentido crânio-caudal. No estágio 19 todas as vértebras costais apresentam centros de ossificação, além das duas vértebras sacrais. A partir do estágio 20 as vértebras caudais começam a apresentar centros de ossificação. 

O Brasil tem a fauna mais rica de toda a América Central e do Sul, mas a maioria das informações sobre répteis é ainda preliminar. A Podocnemis expansa, conhecida popularmente como tartaruga-da-amazônia, é largamente distribuída pela bacia amazônica e seus afluentes. Com objetivo de investigar a seqüência de formação dos elementos ósseos que formam a carapaça, nos diferentes estágios de desenvolvimento pré e pós-natal, em P. expansa coletaram-se embriões e filhotes recém-nascidos, a partir do 18º dia de incubação natural. Efetuou-se morfometria e os embriões foram submetidos à técnica de diafanização e coloração dos ossos e cartilagens. A carapaça é composta por 8 pares de ossos costais, 11 pares de costelas, 7 ossos neurais, onze pares de ossos periféricos, 1 osso nucal que forma a parte cranial da carapaça, 1 osso supra-pigal e 1 osso pigal que forma a parte caudal da carapaça. No estagio 16 estão presentes centros de ossificação do segundo ao sétimo par de costelas. No estágio 19, iniciam-se expansões ósseas nas costelas mais craniais. Os ossos neurais começam a se ossificar no estágio 20, seguindo do osso nucal no estagio 21. No estágio 23 o primeiro par de ossos periféricos apresentam centros de ossificação. No estágio 26, os ossos supra-pigal e o pigal iniciam o processo de ossificação. A aproximação dos ossos que formam a armadura rígida da carapaça, só ocorre depois de 46 dias da eclosão. 

A Podocnemis expansa é conhecida popularmente como tartaruga-da- Amazônia e é considerada uma das espécies selvagens mais exploradas zootecnicamente. Com objetivo de se investigar a seqüência de formação dos elementos ósseos que formam o plastrão, nos diferentes estágios de desenvolvimento pré e pós-natal, coletaram-se embriões e filhotes, a partir do 18º dia de incubação natural. Efetuou-se biometria e os embriões e filhotes foram submetidos à técnica de diafanização e coloração dos ossos e cartilagens. Os ossos epiplastrão, endoplastrão, hioplastrão, hipoplastrão, xifiplastrão e o mesoplastrão formam o plastrão desse testudines. No estágio 16 observam-se centros de ossificação na grande maioria dos ossos do plastrão. De acordo com a retenção do corante alizarina a seqüência é: primeiro o hioplastrão e o hipoplastrão, depois o endoplastrão, seguido do xifiplastrão e por último o mesoplastrão. O osso epiplastrão mostra-se com centro de ossificação apenas no estágio 20. Todos esses elementos possuem centros de ossificação independentes e se unem posteriormente. O fechamento do plastrão só ocorre depois de sete meses após a eclosão.

Com objetivo de investigar a seqüência de formação dos ossos da cintura peitoral e do membro torácico, nos diferentes estágios de desenvolvimento pré e pós-natal em Podocnemis expansa, coletou-se embriões e filhotes recémnascidos, a partir do 18º dia de incubação natural. Efetuou-se biometria e os embriões e filhotes foram submetidos à técnica de diafanização e coloração dos ossos e cartilagens. O esqueleto do braço (estilopódio) é composto pelo osso úmero e o esqueleto do antebraço (zeugopódio) compreende dois ossos, a ulna e o rádio. O esqueleto da mão (autopódio) é formado pelos ossos: ulnar do carpo (UC), central do carpo 2 (C2), central do carpo 3 (C3), ossos distais do carpo (DCI, DCII, DCIII, DCIV e DCV), pisiforme do carpo (PC), osso intermédio do carpo (IC), 5 ossos metacarpos (MCI, MCII, MCIII, MCIV e MCV) e 14 falanges, duas no primeiro dedo e três em cada um dos demais dedos, cuja fórmula falângica é 2:3:3:3:3. No estágio 19, a escápula, o processo acromial e o coracóide já mostram centros de ossificação. No estágio 16, observaram-se centros de ossificação no osso úmero, seguido pelo osso ulna e, finalmente, o osso rádio. No estágio 23, o IC apresenta centro de ossificação, no estágio 24, toda a fileira distal do carpo apresentou centros de ossificação, exceto do DC V. Ainda nesse estágio também se verificaram centros de ossificação nos UC, CII e CIII. O DCV só mostrou centros de ossificação no início do estágio 25. O PC somente é visto 40 dias após a eclosão. A retenção do corante nos metacarpos ocorre na seguinte ordem: MCIII > MCII = MCIV > MCI > MCV. No estágio 20 torna-se evidente que, em todos os metacarpos, os centros de ossificação progridem em direção às epífises. A seqüência de retenção de corante nas falanges distais (FD) ocorre na ordem: FD III > FD II > FD IV > FD I > FD V. Nas falanges médias (FM): FM III > FM IV > FM II > FM V. E, finalmente, nas falanges proximais (FP): FP I > FP III > FP IV > FP II > FP V. Diferenças e semelhanças na sincronização de ossificação são evidentes entre Podocnemis expansa e as espécies comparadas. Assim, não existe um padrão de osteogênese para todos os Testudines, devido à variação do local inicial de formação óssea e da seqüência de ossificação. 

Com objetivo de investigar a seqüência de formação óssea da cintura pelvina e dos membros pelvinos, nos diferentes estágios de desenvolvimento pré e pós-natal em Podocnemis expansa, coletou-se embriões e filhotes, a partir do 18º dia de incubação natural. Efetuou-se biometria e os embriões foram submetidos à técnica de diafanização com coloração dos ossos e cartilagens. A região do estilopódio é composta pelo osso fêmur, o zeugopódio compreende dois ossos, tíbia e fíbula e o autopódio é formado pelos ossos: intermédio do tarso (IT), fibular do tarso (FT), central do tarso (CT), distais do tarso (DTI, DTII, DT III e DTIV), 5 metatarsos (MtI, MtII, MtIII, MtIV e MtV) e 14 falanges, duas no quinto dedo e três em cada um dos demais dedos, cuja fórmula falângica é 3:3:3:3:2. No estágio 16 o fêmur, tíbia e fíbula apresentam centros de ossificação na diáfise progredindo para as epífises. No estágio 19, os ossos da cintura pelvina mostram centros de ossificação. Nos ossos do tarso o DT I é o primeiro a apresentar centros de ossificação, no início do estágio 24, seguindo com IT, depois o CT e o DT II no final do estágio 24, DT III e DT IV no estágio 25. O FT mostra centro de ossificação no último estágio embrionário, estágio 26. A retenção do corante nos metatarsos ocorre na seguinte ordem: MtIII>MtII=MtIV>MtV>MtI. No estágio 20 torna-se evidente que, em todos os metatarsos, os centros de ossificação progridem em direção às epífises. A seqüência de retenção de corante nas falanges distais (FD) ocorre na ordem: FD V > FD IV > FD III > FD II >FD I. Nas falanges médias (FM): FM III > FM IV > FM II > FM I. Nas falanges proximais (FP): FP V > FP I > FP II > FP III > FP IV. As diferenças e semelhanças na sincronização de ossificação são evidentes entre Podocnemis expansa e as espécies comparadas. Assim, não existe um padrão de osteogênese para os Testudines, devido à variação do local inicial de formação óssea e da seqüência de ossificação.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

Como a água entra no coco

A água entra no coco por meio do processo de osmose, que ocorre através da casca externa fibrosa e da casca interna mais dura. A água presente no ambiente externo do coco possui uma concentração de solutos menor do que a água presente dentro do coco. Devido a essa diferença de concentração, a água tende a passar através das membranas celulares das células da casca externa e interna do coco para equilibrar a concentração de solutos. Como resultado desse processo de osmose, a água é gradualmente absorvida pelo coco, ficando retida dentro dele. Isso ajuda a manter a umidade e fornecer nutrientes para o desenvolvimento e a sustentação do fruto.



Esquema para captação e reaproveitamento da água da chuva.

As duas de cima são filtros com cascalho, areia, carvão, etc, a última o reservatório.



Telhados verdes

 No Japão, os estacionamentos públicos possuem telhados verdes, onde são plantados jardins, tornando a temperatura local mais amena, a paisagem mais bela e estimulando a reprodução de abelhas e outros polinizadores essenciais para a vida local e do planeta.




Para melhorar a educação infantil, A Holanda baniu celulares, tablets e smartwatches das salas de aula no dia 1º de janeiro de 2024

 Decisão é embasada em estudos que afirmam que as telas prejudicam o aprendizado. Diversos países seguem essa medida e o Brasil parece ir na contramão.

Os aparelhos só serão permitidos em casos excepcionais, como para aulas focadas em habilidades digitais ou para pessoas com deficiência.
O ministro da Educação holandês disse que embora os celulares estejam interligados com nossas vidas, eles não pertencem à sala de aula. Robbert Dijkgraaf afirmou:

“Os estudantes precisam ser capazes de se concentrar e precisam ter a oportunidade de estudar bem. Telefones celulares perturbam essa tranquilidade, afirmam pesquisas científicas. Precisamos proteger os estudantes contra esse problema”.

A fala do ministro endossou a medida citando estudos que descobriram que limitar o tempo de tela melhora a concentração.

O anúncio segue uma decisão semelhante na França e outra anunciada na semana passada pela Finlândia. Na Alemanha, apenas o estado da Baviera baniu formalmente os celulares.

Recentemente a Organização das Nações Unidas (ONU) recomendou que os aparelhos sejam banidos da sala de aula.

A medida visa:

acabar com as distrações causadas pelos aparelhos;
melhorar a qualidade do ensino;
ajudar a proteger as crianças contra o cyberbullying.
Segundo um relatório da Unesco (braço da ONU para educação), há evidências claras de que o uso excessivo das telas pode causar:

distrações;
quebra do ritmo de concentração e aprendizado;
queda na qualidade do aprendizado;
problemas relacionados à estabilidade emocional.
O uso de telas em sala de aula entre os mais jovens é mais um dos grandes desafios da educação brasileira
O Brasil é líder mundial em uso de celular entre os mais jovens, com 95% dos pré-adolescentes e adolescentes teclando desde cedo — 19% acima da média global.

Em diversos quesitos o Brasil supera a média global:

assistir vídeos inteiros no celular: 20% a mais em crianças brasileiras;
jogar jogos eletrônicos no celular: 16% a mais;
- assistir aulas on-line: 13% a mais.
Estando tão acima da média global, os aparelhos eletrônicos se tornam uma preocupação para as famílias. A maior parte dos pais estão preocupados:

- 71% dos pais brasileiros disseram estar preocupados com o tempo que seus filhos passam nos dispositivos;

- do grupo anterior, 39% se dizem “muito preocupados".

No Reino Unido, o grupo dos “muito preocupados” cai para 11%.

Um simples hábito familiar pode transformar o problema do uso dos aparelhos eletrônicos e melhorar em até 3 vezes o desenvolvimento intelectual das crianças.

Hábitos simples foram apontados por pesquisas como grandes auxílios na educação infantil
Em sua aula no Travessia, da Brasil Paralelo, Carlos Nadalim apresentou um dos aspectos mais importantes e pouco comentados sobre educação infantil: o desenvolvimento do capital familiar pré-escolar.

Segundo o professor:

"A família exerce, sim, um papel fundamental de estimulação dessas crianças antes mesmo do ingresso no ensino formal".

Segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) e das pesquisas do programa Progress in International Reading Literacy Study (PIRLS):

crianças cujos lares apresentam um ambiente favorável à leitura possuem um desempenho educacional 3 vezes maior que as demais;
crianças de dois a quatro anos que ouviam histórias na primeira infância têm um desempenho em linguagem superior ao daquelas crianças que não ouviam histórias;
a leitura dos pais para as crianças e diante das crianças também foi apontada como um fator importante no estímulo para a leitura;
crianças que veem muitos livros em casa são estimuladas a ler mais.
Observando todas essas descobertas, o professor Carlos Nadalim apontou caminhos para solucionar os problemas de baixo desempenho da educação brasileira.