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segunda-feira, 16 de março de 2020

Jogo de alfabetização

Faça um recurso de leitura fantástico com este jogo de alfabetização de copos fonéticos para crianças! Adaptável para diferentes estágios do desenvolvimento fonético, simples e rápido de montar e perfeito para a aprendizagem em sala de aula e em casa.


quinta-feira, 5 de março de 2020

Ampulheta


Pode ser utilizado em atividades recreativas matemáticas ou competitivas.

Objetivo : desenvolver a noção de tempo.
Objetivo cognitivo : estudar a medida do tempo.
Objetivo afetivo : desenvolver a capacidade de observação e análise.
Objetivo motor : desenvolver a motricidade fina.

Eixo temático : tecnologia e sociedade.

Conteúdo : medida do tempo.

Série : 1° ciclo do Ensino Fundamental (2° e 3° anos).

Público alvo : crianças.

Número de participantes : 1 a 3 por pessoas por ampulheta.

Tempo : em média 15 minutos.

Formação : em duplas, trios ou individual.

Procedimento : selecionar recipientes iguais; colocar areia em um deles; colar as duas tampas; fazer um furo nas tampas já colocadas; fechar os dois recipientes com as tampas; medir o tempo (usando o relógio) em que a areia passa de um recipiente para o outro; anotar o tempo, nas extremidades dos dois recipientes.

Autoavaliação : conversar com os alunos solicitando que respondam o que aconteceu com a ampulheta.

Refletindo : após a experiência trabalha-se o assunto "ampulheta", explicando que a mesma é , como o quadrante solar e a clepsidra, um dos meios mais antigos de medir o tempo.



Também é conhecida como relógio de areia. É constituída por duas âmbulas (recipientes cônicos ou cilíndricos) transparentes que se comunicam entre si por um pequeno orifício que deixa passar uma quantidade determinada de areia de uma para a outra - o tempo decorrido a passar de uma âmbula para a outra corresponde, em princípio, sempre ao mesmo período de tempo. Eram frequentemente utilizadas em navios (onde se usavam ampulhetas de meia hora), em igrejas e , no início da utilização do telefone, servia em alguns locais para contar o tempo despendido numa chamada ( no Norte de Portugal, por exemplo, esta prática era comum em algumas casas comerciais). Foi muito utilizada na arte para simbolizar a transitoriedade da vida.

O nome vem do romano Ampulla (Redoma).



  


















“O professor de Matemática que dispõe de um bom Laboratório, poderá, com a maior facilidade, motivar seus alunos por meio de experiências e orientá-los mais tarde, com a maior segurança pelo caminho das pesquisas mais abstratas”. Malba Tahan

Aprendendo História através de jogos

As aulas de História, assim como ocorre em aulas de Arte e de Educação Física, devem desencadear espaços de criação e de liberdade para construir a aprendizagem. 

Para que isso seja possível, é preciso repensar as práticas docentes, o que inclui revisitar as metodologias empregadas em sala de aula, buscando compreender se são adequadas para a construção ou não do conhecimento histórico

Portanto, é necessário evidenciar um programa de atividades didáticas que contemplem as diferentes formas de pensar e de articular o conhecimento.  

Na perspectiva da metodologia de ensino, se faz necessária busca em explorar a importância do uso de jogos no processo de ensino e aprendizagem nas aulas de História. 

A partir disso, entende-se o jogo como uma ferramenta pedagógica importante e adequada, em contraposição ao conceito da aula tradicional. 

Por meio da aplicação de jogos em aulas do ensino fundamental, os resultados gerados a partir de estudos de caso serão percebidos sob perspectiva da análise qualitativa. 

A abordagem qualitativa proporcionará a melhor compreensão dos fenômenos que se pretende investigar, a partir de uma análise rigorosa e criteriosa desse tipo de informação, permitindo uma construção teórica mais aprofundada em relação à construção de estratégias educacionais aplicadas ao contexto do ensino de História.  

Dessa forma, pretende-se reconhecer como os jogos podem tornar as aulas momentos mais dinâmicos, de criação, nos quais os estudantes possam criar, desenvolver o raciocínio lógico, construir conceitos e argumentos, analisar e compreender fatos e informações históricas, desencadeando aprendizagem significativa relacionadas a práticas lúdicas. 

Os jogos escolhidos terão o intuito de fixar conceitos e ideias pré-exploradas durante as aulas, buscando proporcionar melhor compreensão por parte do estudante.


Jogo War para trabalhar o território no ensino de geografia

A partir deste jogo é possível que o aluno possa compreender noções geográficas, de territórios, fronteiras, limites, espaços e as relações de poder e estratégia, noções essas que podem fazer parte dos conteúdos de aulas expositivas.
Os resultados serão bastante positivos, pois os alunos conseguirão aplicar e assimilar os conceitos estudados em sala, a partir da dinâmica com o jogo, utilizando de estratégias e habilidades desenvolvidas durante o mesmo, tornando essa experiência desafiadora, motivadora e rica em construção de saberes.
Essa prática possibilitará um processo de descobertas e aprendizagem, que serão imprescindíveis para a formação do estudante, tendo em vista não apenas a formação futuramente profissional, como também a pessoal.

Malba Tahan - O homem que calculava (Matemática - Gramática - Literatura)



Novas didáticas, novas pedagogias, novas metodologias, foram motivações para a grande produção literária de Malba Tahan, sua obra sem dúvida, deveria ser atividade curricular nos cursos de Licenciatura em Matemática, pois em muito ajudaria os futuros professores a tentarem minimizar a grande dificuldade dos alunos na interpretação de problemas, assim como, na própria escrita da linguagem matemática. Ao mesmo peso, serve de orientação para a formação continuada de professores que ensinam matemática, seja na forma de cursos de pós-graduação, seja nas formações oferecidas pelas secretarias de educação. 

Em sua entrevista ao museu de som e imagem Júlio César nem sabe exatamente quantos livros ele escreveu e publicou mais alguns registros afirmam serem 120 livros produzidos, 51 livros de matemática e 69 contos, alguns assinados como Malba Tahan outros como Prof. Júlio César de Mello e Souza. Uma produção como poucos da Literatura brasileira, seja em sua expressividade para a matemática, seja numa perspectiva política, ou simplesmente para nos distrair com suas belas histórias.

Penso que essa pesquisa contribuiu profundamente para a minha formação docente, uma vez que forneceu recursos para compreender a prática, de um professor “ a frente de seu tempo” que nos mostra um pouco mais de conhecimento, e maior motivação profissional para ensinar uma “Matemática divertida e delirante”, num refazer de uma práxis docente, com perspectivas positivas mediante ao cenário da Educação Matemática no Brasil. Também nos trás a oportunidade de inserção no universo do pesquisador, ainda que superficialmente, e poder começar a compreender as dificuldades, os percurso e metodologias necessárias para a realização de pesquisas. 

Vale dizer que a presente obra pode trazer contribuições para área da Educação Matemática, em particular, no que se refere a aspectos da prática de estimular a leitura na formação inicial e continuada de professores que ensinam matemática como meio natural para ensinar Matemática na Educação Básica, quando os professores decidem levar textos como elementos presentes em materiais curriculares educativos para sala de aula. Podemos enumerar os diversos benefícios de trabalharmos com recontextualização, tais como; motivação dos alunos e do professor, desenvolvimento do raciocínio, lógico e dedutivo em geral, compreensão do papel da matemática, compreensão textual entre outras.

Neste sentido, se pensando em Leitura e Matemática, podemos concluir que a sua utilização didática, principalmente em Matemática, pode ser não só aceita como utilizada por diversos professores. Ou seja, na tentativa de desmistificar a matemática e apresentá-la de forma fina, elegante e divertida pode auxiliar significativamente no ensino e aprendizagem. Espera-se com esta pesquisa que a composição, Leitura e Matemática, permitam ao aluno em formação inicial e ao professor que ensina matemática, no exercício de ser aprendente, um contínuo processo de aprender a aprender, lhes provocar um olhar pedagógico diferenciado para o ensino da matemática.



Leiam o livro O homem que calculava, de Malba Tahan (meu ídolo)