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terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Lettering — arte de desenhar palavras ou letras, não em escrevê-las.


A infância é uma das fases mais importantes para o aprendizado de diversas habilidades, como falar, desenhar, ler e escrever. Também é um período onde a criatividade e a imaginação estão mais afloradas, o que abre espaço para a introdução de expressões artísticas. Um exemplo interessante é o lettering para crianças.

Apesar de parecer uma técnica complexa para os pequenos, o lettering agrega diversos benefícios que podem ser úteis para o desenvolvimento infantil. Com o uso de materiais adequados à idade, direcionamento e paciência, as crianças encontram na atividade uma forma de se expressar, aprender e valorizar a arte desde cedo.

Quer conhecer os principais benefícios do lettering para crianças? Continue a leitura e veja ainda um passo a passo para começar.




Lettering: criatividade na arte de combinar texto e desenho

Podemos definir lettering como uma técnica que transforma caligrafia em arte. Para isso, utilizam-se diferentes estilos de traços, com cores e desenhos únicos.

Por muito tempo, o lettering era voltado para objetivos específicos, como logos para empresa e convites. Mas, felizmente, a tendência se espalhou e agora vemos diversos tipos de acessórios e objetos personalizados com a criatividade de frases que combinam texto e desenho.

Diante da peculiaridade da técnica, as crianças também se encantam com os traços e encontram no lettering uma forma de expressão artística. E o mais interessante: no caso dos pequenos, não se trata apenas de diversão!

Confira os principais benefícios de ensinar lettering para crianças

Muitas pessoas encaram o lettering como uma forma avançada de caligrafia, o que tornaria a técnica uma atividade quase impossível de ser aprendida na infância. Porém, na prática, é possível ensiná-la para crianças e ainda usufruir dos benefícios pedagógicos.

Ajuda no aprendizado

Quando pensamos no processo de aprender a escrever, devemos lembrar que ao traçar as primeiras letras, sílabas e palavras, as crianças estão desenhando. Só, após muita prática, os traços se transformam na escrita fluída que utilizamos sem perceber.

Com isso em mente, fica fácil perceber que o lettering é uma ferramenta interessante para incentivar o aprendizado durante a alfabetização. Até porque a técnica se parece mais com uma brincadeira de “desenhar” letras do que propriamente “escrever”.

Além disso, a atividade pode ficar mais divertida se associarmos letras com elementos que têm a mesma inicial. Ao treinar a letra A, a criança pode ser incentivada a incorporar ao desenho objetos que comecem com a mesma letra, como avião, anel e abelha. Assim, fica ainda mais fácil dos pequenos assimilarem o aprendizado.

Estimula a criatividade

Como é uma forma de expressão artística, o lettering também é uma ferramenta poderosa para as crianças soltarem a criatividade e a imaginação. São habilidades importantes para o desenvolvimento infantil e, diferente do que muitas pessoas pensam, precisam ser exercitadas para se fortalecerem.

Favorece o autoconhecimento

Outro ponto interessante é a possibilidade da criança expressar seus sentimentos nos desenhos. Sem dúvida, o lettering pode se tornar um meio para a criança se desenvolver emocionalmente ao levar para o papel suas alegrias e angústias.

Auxilia no desenvolvimento da coordenação motora fina

A coordenação motora fina é uma habilidade indispensável nos primeiros anos de vida que é amplamente favorecida pela escrita. No caso do lettering, esse aprendizado se torna mais artístico e divertido.

É interessante estimular as variações de força no traço e diferentes estilos de letras, incluindo até linhas-guia para facilitar o exercício. Com isso, a criança irá praticar o controle de suas mãos e desenvolver uma espécie de “memória muscular” para repetir os traços novamente.

Favorece a paciência e concentração

Treinar uma nova habilidade e aprender a desenhar algo que requer tempo e dedicação resulta em outros importantes aprendizados na infância: paciência e concentração. Afinal, para um lettering ser feito de forma satisfatória, a pessoa deve prestar atenção e dar espaço para poucas distrações.

Essas habilidades acabam sendo absorvidas de forma ampla e marcante, agregando benefícios para a vida toda. Além disso, também facilita outros aspectos práticos de aprendizado, como exercícios matemáticos.

Passo a passo para ensinar lettering para crianças

Agora que já conhecemos os benefícios de ensinar lettering para crianças, chegou o momento de aprender como fazer isso de forma prática. O primeiro passo é reunir os materiais adequados, que podem ser encontrados em grandes papelarias.

Blocos de papel para desenho

Brush pen - canetas com pontas flexíveis em formato de pincel.

Caneta hidrográfica

Lápis de cor

Lápis preto

Borracha

Com os materiais em mãos, comece a treinar fazendo um esboço do que será desenhado com o lápis preto. Essa etapa é importante para a criança aprender a importância do planejamento, apesar do rascunho não ser algo obrigatório.

Depois, já podemos partir para a parte divertida do lettering, utilizando as brush pens e canetas hidrográficas para adicionar cor às letras. Uma forma de estimular a criança nos exercícios é treinar os traços junto com ela, transformando a atividade em um momento familiar.

Galos (pneus)

 


Materiais:
- pneu
- tinta: pode se usar tinta esmalte sintético, tinta a óleo, tinta automotiva , tinta epóxi (é mais resistente aos intempéries) epara um acabamento melhor recomendo fazer a pintura como o uso de um compressor.
- pneu cortado com serra tico-tico.
obs: os pneus devem ser devidamente furados, para não acumularem água.

A importância do hábito da leitura


O trabalho diário com que se desenvolve a leitura escolar na educação de jovens e adultos, algumas vezes é aplicado de forma errônea, pois é passado de maneira obrigatória e que muitas das vezes não traz significado para o educando, fazendo com que não provoque nos alunos uma motivação, por que nem sempre o que motiva os educandos a ler é uma posição social, às vezes há a necessidade de decifrar simples palavras, a placa de rua, letreiro de ônibus, bula de remédio, ou desejo de ler uma história aos seus filhos e netos. 

Quando não existe a motivação, o desinteresse é inevitável por parte dos mesmos. Assim, a leitura deixa de ter valor em si, transformando-se numa mera metodologia, em uma prática repetitiva, cotidianamente onde coloca o professor como aquele que tudo sabe, impedindo que o ”leitor-aluno” se expresse com relação ao texto lido. 

Diante desses fatos, coloca-se o problema gerador deste estudo: de que forma o hábito da leitura pode ser desenvolvido no ensino – aprendizagem na educação de jovens e adultos, EJA. 

O estudo aqui abordado, constitui-se em uma pesquisa qualitativa, esta tem como finalidade conseguir dados voltados para compreender as atitudes, motivações e comportamentos de determinado grupo de pessoas. 

Tal pesquisa tem o objetivo de observar o desenvolvimento do hábito de leitura em sala de aula na modalidade da EJA. 

O interesse por esse tema surgiu por meio de pesquisas feitas na área de aprofundamento realizadas por meio da disciplina Educação de Jovens e Adultos e para destrinchar ainda mais minha pesquisa, tive como objetivos específicos: 
• Analisar as práticas do docente como mediador no ensino da leitura, 
• Verificar a relação entre teoria e prática dos professores da EJA, 
• Conhecer que material didático é utilizado em sala de aula, 
• Analisar a frequência da leitura tanto dos alunos e quanto dos professores 
•Identificar o tipo de leitura utilizado pelos professores em sala de aula 
O tema que desenvolvi neste estudo é: 
A importância do hábito da leitura no ensino/aprendizagem na modalidade de EJA. 
Por sua vez, a construção do problema coloca como questão principal a seguinte indagação: 
De que forma o hábito da leitura pode ser desenvolvido no processo de ensino – aprendizagem na EJA? 
Diante disso, o trabalho poderá contribuir para educadores da modalidade de Jovens e Adultos, atentando ainda mais para a parceria professor- escola e assim melhorar o incentivo à leitura, saindo dos tradicionais livros didáticos e partindo para o uso dos gêneros textuais, formando leitores com senso crítico.
 


É através da leitura que teremos cidadãos letrados e com senso crítico. 
Esse tema tem uma relevância boa, e é importante que mais pesquisadores, escrevam sobre esse tema. O objetivo principal desse trabalho é observar o desenvolvimento do hábito de leitura em sala de aula na modalidade da EJA, e pude comprovar que apesar de existir esse incentivo, ainda não é suficiente para tornar alunos com senso crítico. Para que isso ocorra é preciso intensificar a parceria entre professor e escola, com mais projetos que prezem a leitura e a interpretação de textos, utilizando não só o livro didático ou textos que a escola disponibiliza, mas que façam uso dos gêneros textuais presentes no nosso cotidiano. Diante disso, a experiência a mim proporcionada por essa pesquisa foi de grande importância tanto para minha formação como professora, como para minha vida pessoal, o incentivo à leitura é de suma importância para a Educação de Jovens e Adultos e é preciso conscientizar cada vez mais os profissionais de educação sobre essa importância.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

**Prestem atenção, no que está escrito em capslock**



Quero ver se VOCÊ PEGA essa explicação:


Entendam UMA COISA.

O brinquedo de sucata/lixo, não é um brinquedo sustentável. Para ser sustentável, precisam ser projetados para serem seguros, duráveis e, ao mesmo tempo, respeitarem a natureza, evitando impactos negativos ao meio ambiente.

Precisamos ser responsáveis, quando conversamos sobre esse assunto. Sustentabilidade é um conjunto de práticas ecologicamente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis. Está relacionada diretamente ao desenvolvimento sustentável, incentivando hábitos mais conscientes e preservando os recursos naturais do planeta.

Esse hábito de pegar sucata/lixo e achar que está criando brinquedos, precisa ser TRANSFORMAdo EM OUTRA atitude, pois esse lixo NÃO É APENAS RECICLAGEM, sim reaproveitamento, pois de qualquer maneira um dia ele será descartado, e sabe-se lá onde, na rua podendo entupir bueiros; no mar e podendo machucar os animais marinhos , ou transmitir doenças para quem está manuseando.

Para ser amigo do planeta é necessário ser limpo!

Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa completamente diferente.

Precisamos reduzir gastos, nos reeducar financeiramente. É necessário ocorrer um equilíbrio, precisamos cooperar com a natureza, afinal de contas ela nos dá alimentos, ar puro.

Devemos aprender a descartar o lixo em local adequado.

BRINCADEIRA SUSTENTÁVEL não é um incentivo a brincar com sucata/lixo. É sim, um incentivo a trabalhar com ARTEsanato na educação infantil, fundamental e acadêmica, utilizando métodos terapêuticos, com o objetivo de mostrar que o que tem influência sobre nós não são diretamente os acontecimentos e situações diárias, mas sim a forma que interpretamos cada uma dessas situações. Analisar o contexto histórico, cultural e social em que algo é deixado como herança. É preciso compreender como esses elementos são transmitidos e preservados ao longo do tempo, e como eles podem influenciar e moldar o futuro. 

É legado e relações humanas.

É o método autodidata, que utilizei no período pós hospitalização que vivenciei/suportei.https://brinquedosmaterialreutilizado.blogspot.com/p/reciclagem-como-arteterapia.html

**Agora, juntem todas as palavras que estão em capslock e entendam, definitivamente, a frase abaixo**


VOCÊ PEGA UMA COISA E TRANSFORMA EM OUTRA.

NÃO É APENAS RECICLAGEM, É ARTE!



sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Transforme a casca do ovo de diversas maneiras


Não é nenhuma novidade que o ovo é um dos alimentos mais ricos e nutritivos do mundo. Porém, quando ovo é consumido, muitas vezes a casca dele é descartada. Mas você sabia que é possível reaproveitar a casca do ovo de diversas maneiras?


A casca do ovo tem como função proteger o embrião em formação na parte interna, é composta por carbonato de cálcio e possui nutrientes como magnésio e potássio, e pode ser mais útil do que você imagina.

Afaste lesmas e lagartas das plantas
Tem plantas em casa e não consegue afastar as pragas que destroem as plantinhas? Para protegê-las desses animais, não é preciso usar nenhum veneno. Coloque a casca esmagada na terra, em volta das plantas. O cálcio irá funcionar como um repelente natural, pois mudará o pH do solo, tornando-o menos ácido e assim afastará os bichos. Além disso, as lesmas odeiam rastejar em superfícies ásperas e afiadas.


Adubo
O procedimento anterior também serve como fertilizante natural para as plantas. As cascas de ovo se degeneram rapidamente e contribuem com o cálcio e outros nutrientes para a terra. Assim, as plantas crescerão mais fortes e bonitas.

Mosaico
Sabemos que no artesanato é possível reutilizar diversos materiais e isso inclui a casca de ovo. Com as cascas já limpas e secas, quebre-as em vários pedaços pequenos e cole com cuidado em algum material de madeira, formando um lindo mosaico. Você pode manter a casca natural ou pintar na cor que desejar.



Fortalece as unhas
Se suas unhas demoram para crescer, estão fracas e quebradiças, uma dica é esmagar e triturar as cascas de ovo até transformá-las em um pó. Adicione um pouco desse pó nos esmaltes e espere a mágica acontecer! O cálcio da casca fará com que suas unhas fiquem fortes e saudáveis.

Saúde
Esse pó feito de casca de ovo também pode ser adicionada em sucos, comida, doces… Não altera em nada no sabor, mas fortalecerá os ossos e os dentes devido a alta quantidade de cálcio.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

E do nada se fez Natal ...


O apóstolo João não conta a história do Natal como os evangelistas Mateus e Lucas o fazem. João é o evangelista que nos dá uma perspectiva teológica diferente do Natal ao descrever Jesus Cristo como aquele por meio do qual nasce o mundo e em quem renascemos.
 

No Natal segundo João, o cenário é o universo, criado por meio de Jesus Cristo, a Palavra

O cenário do Natal de Jesus em Mateus e Lucas vai de Nazaré a Belém, lugares em que se cumprem as profecias dadas pelos profetas antigos. Já em João, o cenário é o próprio universo, que nasce por meio de Jesus Cristo, a Palavra.

No início do Evangelho, João nos confronta com a divindade, a eternidade e o poder criativo de Jesus Cristo. Gênesis 1.1 nos coloca frente a frente com a majestade de Deus: “No princípio Deus criou os céus e a terra”. Da mesma forma, João 1.1-3 nos depara com a majestade de Jesus Cristo: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele nada do que foi feito se fez”.

Gênesis 1 afirma repetidamente “e Deus disse…”. O Salmo 33.6,9 afirma: “pela palavra do Senhor foram feitos os céus…”; “porque ele falou, e foi feito; ele ordenou, e foi estabelecido”. O Salmo 107.20 declara: “ele enviou a sua palavra e os curou.” A palavra de Deus cumpre o propósito para o qual Deus a envia (Is 55.11). Há poder criativo na palavra de Deus e Jesus Cristo é essa Palavra. Assim, quando João chama Jesus Cristo de “a Palavra”, ele quer dizer, e diz, que Deus falou e se revelou a nós na pessoa de Jesus Cristo, o eterno Criador de todas as coisas (Cl 1.16-17), que operou “no princípio” (Gn 1.1), na Criação, juntamente com o Pai e o Espírito Santo (Gn 1.2,26; 1Co 8.6; Hb 1.1-3).

Aliás, ninguém pode conhecer os pensamentos de alguém se não forem colocados em palavras ou sinais interpretáveis. Deus é espírito e, portanto, invisível aos nossos sentidos finitos (1Tm 6.16). Jo 1.18 diz: “Nunca ninguém viu Deus, o Deus unigênito, que está junto do Pai, é quem o revelou”. O próprio Jesus disse (Jo 14.9): “Aquele que me vê, vê o Pai”. Portanto, só por meio de Jesus podemos conhecer Deus de maneira pessoal e plena (Lc 10.22).

Hebreus 1.1-2 declara: “Antigamente, Deus falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo”. Se Deus nos falou por meio de Jesus Cristo, sua Palavra, então é melhor ouvirmos o que ele diz. João 3.36 estabelece a perspectiva: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”. Ignorar Jesus Cristo, a Palavra de Deus dada a nós, é um erro grave. Jesus Cristo é o Deus eterno, a Palavra de Deus autorizada. Não crer em Jesus Cristo traz consigo o perigo de não se tomar parte na nova Criação que sua vinda veio inaugurar com seu nascimento numa pobre manjedoura em Belém.

No Natal segundo João, a luz é Cristo, aquele que vence a escuridão do nosso coração

Nos relatos que Mateus e Lucas trazem do Natal de Jesus Cristo, a luz é um elemento central. É a luz que vem transformar a realidade, como quando o sacerdote Zacarias louva a Deus pela vinda iminente do “sol nascente das alturas”, que vem “para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte” (Lc 1.78-79). É luz que vem manifestar a presença de Deus, como quando a “glória do Senhor brilhou ao redor” dos pastores, nas campinas de Belém (Lc 2.9). É luz que sinaliza e dirige, como quando uma estrela (Mt 2.2,9-10) guia os sábios do Oriente até à casa onde Maria e José cuidam de Jesus. Já no prólogo de João, Jesus Cristo, a Palavra eterna, o Criador de tudo – da luz, inclusive (Gn 1.3), é a própria luz encarnada e caminhante. Essa luz, Jesus Cristo, revela a vida e a luz de Deus a este mundo escuro.

Ao falar de Jesus Cristo, João 1.10b diz que “o mundo não o conheceu”. E João 1.11b complementa que mesmo o seu próprio povo “não o recebeu”. Em João 3.19-20, Jesus salienta que os que estão nas trevas amam as trevas e odeiam a luz porque as suas obras são más. Como diz Paulo em 2 Coríntios 4.4,6, ao falar dos que estão perecendo: “nos quais o deus deste mundo cegou o entendimento dos descrentes, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Porque Deus, que disse: ‘Das trevas resplandeça a luz’, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo”. Os pecadores caminham na escuridão (Jo 8.12) e não veem quem Jesus realmente é a menos que Jesus lhes abra os olhos cegos para ver.

João 1.4 diz de Jesus Cristo: “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”. A palavra “vida” aparece 36 vezes no Evangelho de João, mais do que em qualquer outro escrito do Novo Testamento. E em João 1.4, vida e luz estão entrelaçadas na pessoa e na obra de Jesus Cristo. É João dizendo que aqueles que estão espiritualmente mortos nos seus pecados precisam de vida, e Jesus é a fonte dessa vida. Eles estão na escuridão espiritual, mas quando nascem de novo, a luz se acende, resplandece.

Jesus Cristo é a única fonte de luz verdadeira neste mundo espiritualmente escuro. João no capítulo 1, versículo 5 afirma: “a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”. A luz, uma vez criada (Gn 1.5), venceu a escuridão. Jesus Cristo, a luz, veio à luz e foi crucificado, mas ressuscitou e venceu as trevas. A salvação que vem por meio de Jesus Cristo supera a escuridão espiritual de cada coração que nele confia. Jesus é luz que transforma a realidade, que manifesta a presença de Deus e que sinaliza e dirige a vida dos que ilumina no caminho que leva à eternidade.

No Natal segundo João, os personagens somos nós, os renascidos e recriados em Jesus Cristo

Quando o pecado entrou no mundo, tornou-se impossível conhecer a Deus em sua plenitude a menos que ele se revelasse a nós. Uma nova Criação se fazia necessária, liberta das algemas do pecado e da escuridão. “E o Verbo fez-se carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade” (Jo 1.14).

Diferente do que os gregos pensavam, a matéria não é eterna. Só Deus é eterno. E a Criação aponta para o espantoso poder e inteligência de Deus.

Ler Gênesis 1.1 e João 1.1 à luz um do outro nos ajuda a lembrar que somos criaturas finitas e limitadas e que devemos, portanto, submeter-nos a Deus e depender dele. Em outras palavras, sendo Jesus Cristo aquele por meio de quem o que foi feito se fez, então, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, Jesus Cristo é Deus, o que significa que eu não sou Deus. E isso é uma lição fundamental em todo o tempo.

No Natal segundo João, esta lição é ensinada sempre de novo: Jesus Cristo veio recriar vidas, iluminando-as e transformando-as com a sua luz. Se existo, assim como toda a Criação, é por desígnio de Deus que estou aqui e deveria reconhecer isso e devotar-me a Deus com reverência e gratidão todos os dias, também neste tempo santo de Natal, tempo de renascer com Jesus Cristo para a vida plena e eterna.

No Natal segundo João, só enxergamos a luz se Jesus Cristo, nascido em Belém, nascer em nosso coração também. Abençoado Natal!