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quarta-feira, 17 de abril de 2024

Animais e plantas em extinção no Brasil

Extinção é o nome dado para definir o desaparecimento total de uma espécie dos meios ecológicos e biológicos.

Até chegar a sua total extinção, os animais e as plantas passam por um processo de preservação para que suas últimas espécies sejam protegidas.

Nesse processo, as plantas são levadas para lugares onde seu cultivo é realizado com mais facilidade; já os animais são encaminhados para cativeiros, onde profissionais cuidam da sua saúde e do seu processo de reprodução.

PRINCIPAIS CAUSAS DA EXTINÇÃO DOS ANIMAIS E DAS PLANTAS

- poluição;

- queimadas;

- venda ilegal;

- mudanças radicais de clima;

- degradação do meio ambiente;

- aquecimento global;

- predadores - em caso de animais;

- caça ilegal - em casos de animais.

ALGUNS ANIMAIS EM EXTINÇÃO

Arara Azul

Lobo Guará

Mico Leão Dourado

Tamanduá Bandeira

Onça Pintada

ALGUMAS PLANTAS EM EXTINÇÃO

Pau-brasil

Mogno

Cedro

Jacarandá

Andiroba







A importância do estudo dos animais em extinção

Para a conservação das espécies 

Relatos dos presentes em uma Feira de Ciências, na Escola.

A cada vez que é lançada uma lista vermelha de Fauna ameaçada de extinção, o número de espécies aumenta. Grande parte desse processo de perda de nossa riquíssima fauna se deve a alguns fatores que por muitas vezes praticamos sem saber, tais como a caça, a biopirataria, a degradação de habitats, a poluição, entre outros. As escolas têm um papel fundamental para combater esses problemas, pois é um espaço educador que busca a conscientização dos frequentadores. Por isso propõe-se que os estudos dos fatores vitais da perda de biodiversidade sejam incluídos no dia a dia escolar, para assim então formarmos adultos mais conscientes.

De acordo com o documento Hotspots da IUCN o Brasil é o país que abriga a maior biodiversidade no mundo, mas é também um dos que mais perde suas riquezas naturais. Esse processo de perda deve-se a diversos fatores, tais como a biopirataria, a caça, a degradação dos habitats, a exploração descontrolada dos recursos. A cada ano as listas vermelhas aumentam de tamanho e as notícias de apreensões de animais que seriam traficados tornaram-se rotineiras. 

Esses fatos se evidenciam segundo o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (2008), publicado pelo Ministério do Meio Ambiente, ao comparar a até então última lista vermelha, que possuía 218 táxons, com a mais atual, possuindo 627 táxons, notando-se uma enorme diferença entre o número de espécies. Muitas dessas espécies de nosso patrimônio natural são fontes de diversos recursos renováveis, tais como alimentação, para as indústrias farmacêuticas e cosméticas, etc.

Segundo Marques et al. (2002) na Lista de Referência da Fauna Ameaçada de Extinção do Rio Grande do Sul, nas últimas quatro décadas já foram extintas mais de 450 espécies de animais. Segundo o Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (2008), conforme os dados de distribuição dos táxons listados, mais da metade das espécies ameaçadas (aproximadamente 60%) concentra-se na Mata Atlântica, devido ao alto grau de endemismo e a acentuada devastação e fragmentação florestal a Mata Atlântica apresenta os mais elevados números de espécies ameaçadas. Devido a esses dados, segundo a classificação da IUCN, a Mata Atlântica é considerada um dos 17 Hotspots mundiais. 

Portanto, torna-se de fundamental importância ao menos um breve conhecimento sobre a fauna local, pois sem esse não se viabiliza a preservação. A escola, como é um espaço que atua para educar as crianças, deve colaborar para a transmissão desse conhecimento prévio, com a finalidade de fomentar a preservação. Atuando em espaços escolares, as informações podem ser passadas para um público multiplicado, pois além das crianças, atingem-se os pais e familiares das mesmas.

Evidenciar a importância do estudo dos animais em processo de extinção em espaços escolares e incentivar a inserção desse tema na súmula de conteúdos das escolas para assim promover a conscientização do público atingido, a fim de contribuir na preservação dos ambientes que os cercam. Conhecer a opinião dos presentes em uma Feira de Ciências sobre os problemas enfrentados na conservação das espécies, tais como a caça, a biopirataria, etc. Identificar os principais problemas que divergem à conservação da biodiversidade nas proximidades da escola. 

Foi elaborado um questionário contendo cinco questões objetivas de múltipla escolha, enfatizando os principais problemas enfrentados na conservação da biodiversidade, onde alguns dos presentes na Feira de Ciências, da Escola Municipal de Ensino Fundamental preencheram. A seguir está anexado o questionário completo.





Discussão 

Analisando os resultados obtidos, nota-se que a grande maioria dos participantes acha de fundamental importância o estudo dos animais em processo de extinção para assim poder conservá-los. Também verifica-se que a maior parte dos entrevistados é contra a caça, mas quase metade das pessoas come ou já comeu carne proveniente de animais silvestres. Outro fator percebido é que quase metade das pessoas possui ou conhece alguém que possua animais silvestres em cativeiro, e ainda que as aves sejam o grupo que mais sofre com a biopirataria. 

Se os próprios alunos acham importante o estudo desses fatores no dia a dia escolar, deveria ser pensada uma forma de introduzir este tema como um conteúdo formal, e não somente como um conteúdo opcional. Observa-se a partir dos resultados que por ser em uma área bem preservada de Mata Atlântica, os principais problemas que barram a conservação no local são a caça e a biopirataria, vendo-se assim uma grande oportunidade para um trabalho de conscientização com os moradores das redondezas da escola, além de um trabalho com os alunos, formando uma rede de conscientização. 

Conclusão 

O presente trabalho apresentou a opinião de pessoas pertencentes a diversas faixas etárias em relação ao estudo dos animais em extinção dentro do espaço escolar. Os resultados obtidos nesse trabalho serão usados posteriormente para a criação de um programa de Educação Ambiental no bairro onde se encontra a escola.

A biodiversidade e a extinção das espécies

 A extinção é o desaparecimento de espécies, de subespécies ou de grupos de espécies, sejam elas
animais ou vegetais. Neste trabalho objetivou-se compreender a extinção das espécies, questão
abordada frequentemente em nosso cotidiano e também comumente divulgada na mídia. Tal fato
pode ser ocasionado por diversos fatores tanto de ordem natural, caso de extinções em massa por
catástrofes naturais como furações e enchentes, quanto de ordem artificial, como ocorre quando
o ser humano destrói o hábitat natural das espécies e estas não conseguem se adequar aos outros
habitas. A degradação do meio ambiente, como ocorre quando há queimadas e caça ilícita, é uma
das principais causas da extinção dos seres vivos, é necessário que se preserve a biodiversidade
para que se continue com essa vasta diversidade de espécies que existe atualmente no planeta,
podendo usufruir conscientemente dos recursos que a natureza nos fornece. Deve existir um
comprometimento de todos, empresas, pessoas, comunidades, escolas, entre outros para que
ocorra a preservação da biodiversidade e assim evitar a extinção das espécies e não somente ter
esse comprometimento, mas também agir, ou seja, ter consciência de que é necessário cuidar do
meio ambiente e fazer ações que ponham essa consciência em prática.

Introdução

A questão ambiental é um tema que vem sendo abordado frequentemente em nosso dia a
dia, seja nos meios de comunicação, nas escolas, nas empresas, ou até mesmo em conversas entre
amigos. Dentre os assuntos trabalhados por este tema tem-se a biodiversidade, que envolve a
extinção das espécies, uma grave consequência da agressão ao meio ambiente. 
A diversidade de espécies vivas, estas que podem ser animais, vegetais, seres humanos,
plantas, existentes no mundo é imensa, a mais variada possível. Diante dessa incomensurável
biodiversidade, esta que é inigualável, parte-se do princípio de que a biodiversidade é a variedade
tanto de espécies animais, quanto vegetais, e esta pode ser definida como a variabilidade dos
organismos vivos de qualquer origem,compreendendo, entre outros, os ecossistemas terrestres,
marinhos eoutros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais eles fazem parte. Isso
compreende a diversidade no seio das espécies entre as espécies, bem como aquela dos ecossistemas.
Podemos compreender com isso que a biodiversidade é um agregado de elementos, da qual a vida se
faz presente e a estudamos para averiguar os mais variados tipos de animais e plantas que fazem parte
desse meio natural, atualmente, de certa forma, modificado por um ser desse meio natural, o homem,
sendo que alguns seres vivos são protegidos e selecionados pelo homem em detrimento dos outros.
A biodiversidade refere-se tanto ao número de diferentes categorias biológicas quanto à
abundância dessas categorias. Ela inclui a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos
recursos genéticos, e seus componentes. A espécie humana depende da biodiversidade para a sua
sobrevivência. Os recursos naturais são os produtos da Terra que permitem a existência da vida e
a satisfação das necessidades humanas.
A biodiversidade não é estática. É um sistema em constante evolução tanto do ponto de
vista das espécies como também de um só organismo. Assim após o surgimento da espécie
humana alteraram-se algumas das estruturas, tais como: a vegetação, o clima, entre outros.
Porém os mecanismos da evolução natural ainda estão presentes no processo evolutivo das
espécies, fazendo com que muitas espécies se extinguem devido a sua evolução. Atualmente a
extinção das espécies é, sem dúvida, um dos problemas ambientais e ecológicos que mais tem
preocupado os pesquisadores e os países, porque é fato que existe um aumento constante do
número de espécies que estão extintas ou que estão ameaçadas de extinção.
Seja como for, a visão atual de natureza, potencializada pela tecnologia, herdou o projeto de dominação
assentado no dualismo homem-natureza, na qual a última é instrumentalizada em benefício do
primeiro. Em outras palavras, universalizou-se a postura – que se tornou dogma – de transformar o
conhecimento da natureza em instrumento de domínio da mesma.
Dessa forma o presente artigo trata sobre como a extinção das espécies afeta a
biodiversidade do planeta, verificando as causas principais deste acontecimento e como se pode
evitar que este processo se agrave cada vez mais e seja apenas um processo evolutivo natural.
Sendo que a conservação da diversidade biológica tornou-se uma preocupação global, uma vez
que a espécie humana depende da biodiversidade para sua sobrevivência.

Referencial teórico

É necessário que se preserve a natureza para que a biodiversidade continue sendo este
diversificado conjunto de elementos naturais, para que consigamos continuar a encontrar uma
inúmera quantidade de seres vivos, das mais variadas espécies, classes, filos, famílias, etc. e
diferentes ecossistemas nos quais habitam e formam a nossa vasta biodiversidade.
Apesar do uso, da exploração, da extinção e da ‘perda’ da biodiversidade, há apostas nas
quais esta é utilizada de maneira a não agredir, demasiadamente, a biodiversidade, ou seja, são
recursos dos quais utilizamos apenas o que a biodiversidade nos fornece, como a matéria-prima
de nossa alimentação, para o uso em casa, em indústrias e outros setores que necessitam de uma
variada ordem de espécies para que se mantenham em constante progresso de desenvolvimento,
a água, por exemplo, que é um dos bens mais preciosos que temos para a sobrevivência de todas
as espécies existentes, as que já deixaram de existir e as que ainda estão por vir.
Para que se tenha o uso consciente dos recursos naturais existentes na biodiversidade,
foram criadas legislações que protegem as espécies e que inibem acontecimentos de devastação
do meio, como a poluição demasiada, a ocupação indevida de ecossistemas preservados e a
própria extinção das espécies, amenizando assim possíveis usos inconsequentes, porém nem
todas essas leis são cumpridas e obedecidas, para tal é necessário repensar algumas de nossas leis, e não
somente repensá-las, mas também, obedecê-las, fazendo com que estas sejam cumpridas, caso não
forem obedecidas ou cumpridas pagar-se-á multas e até mesmo a interdição, caso das fábricas, que
estão causando a poluição do meio ambiente e até mesmo a extinção das espécies.
Dentre as possíveis maneiras de se evitar, ou ao menos reduzir, as implicações do uso em excesso
da biodiversidade, tem-se a educação, um meio pelo qual se podem desenvolver habilidades nas
pessoas para que não destruam a biodiversidade que nos cerca. É preciso uma conscientização
rigorosa para que se possa ter respeito pelas espécies que são de todos nós, considerando que os
seres humanos também fazem parte de uma espécie, ou seja, que fizemos parte da natureza e
que podemos vir a sofrer com a falta da diversidade de espécies. A ação em conjunto de
indivíduos e governo pode tornar-se uma maneira de proteger a biodiversidade e com isso a
extinção das espécies, tendo em vista a educação ambiental.
No contexto da educação devemos ter mais consciência e responsabilidade, para que possamos
conviver usufruindo de todas as espécies. E ainda que a educação seja um dos meios de maior
 importância para que isso ocorra, pois é através da educação que podemos reverter esse quadro atual,
 pois muitas espécies estão se extinguindo de forma muito rápida e até certo ponto perigosamente, uma
 vez que sem presas ou predadores podemos ter a extrema quantidade de uma determinada espécie ou a
 extinção de outra.
Não somente a educação tem como reverter à situação atual, mas também é preciso que toda a
população, os governos, os órgãos públicos, entre outros setores políticos e administrativos
além das organizações, das secretarias de todos os patamares se interessem em preservar o meio
ambiente, para que este possa ser conservado, e toda a biodiversidade que nele existe continue
existindo, com a evolução natural do meio, sem agredir os ecossistemas, a fauna, a flora e nós
próprios. Tem-se com este aspecto a preocupação de todos com a diversidade biológica, em meio
à infinitude da biodiversidade, que é exuberante.
Para tal é preciso que se preservem todas as espécies e não somente as que estão em extinção, podendo,
assim usufruir de uma maneira consciente as espécies que nos são oferecidas pela biodiversidade. 
A conservação da biodiversidade não pode se limitar à conservação de algumas espécies ou meios de
interesse patrimonial. Com isso a questão da biodiversidade é um aspecto a ser considerado, pois é o
meio em que vivemos e este engloba toda a biodiversidade, ou diversidade de espécies que existem na
face do planeta Terra, por isso nós, seres humanos, devemos ter o comprometimento sério com a
preservação do nosso lar, o próprio planeta Terra, composto dessa vasta biodiversidade.

Extinção das espécies

O aniquilamento das espécies aconteceu e acontece de forma natural desde o princípio da
vida na Terra. Entre as suas principais causas naturais estão os processos de desertificação, as
glaciações e alterações na atmosfera como as provocadas por atividades vulcânicas ou meteoros.
Entre os processos não-naturais está como a principal causa, a ação humana.
Para se conservar a diversidade de espécies é preciso que os seres humanos a preservem,
considerando que somos partes integrantes da biodiversidade. Sendo assim, conforme a
biodiversidade foi evoluindo e com isso as espécies também foram evoluindo, inclusive os seres
humanos, houve a extinção de algumas espécies, mas outras surgiram, e assim se prossegue
durante vários anos, onde nós, seres humanos também somos componentes e participantes dessa
evolução. Ao mesmo tempo em que novas espécies vão surgindo em resposta às modificações do
ambiente, outras já existentes vão desaparecendo por inadequação a essas modificações.
Tem-se assim, conforme as autoras citadas acima, a perda na diversidade de espécies,
devido a muitas delas não conseguirem se adequar às novas condições do meio, tendo um
empobrecimento na variedade de habitats singulares já que vários desses espaços naturais estão
sendo dizimados pela ação humana, e com isso tem-se a redução na diversidade genética. Isto que
causa um dano considerável em nossa biodiversidade, que acaba perdendo seres únicos de uma
região, sendo estes animais, plantas, ou qualquer forma de vida.
A extinção das espécies é uma das consequências da utilização inadequada do meio ambiente, das
formas de vida e da nossa própria maneira de entender o que realmente é necessário para a nossa
sobrevivência, pois estamos usando demasiadamente os recursos naturais, não podendo “dar tempo ao
tempo” para que estes recursos possam se reestruturar e continuarem a existir.
As espécies estão extinguindo-se de várias maneiras, entre elas tem-se o grau de degradação da
biodiversidade, o que causa a extinção das espécies, devido ao desperdício de certo elemento natural
do habitat dessa espécie. Também se tem o tempo que uma espécie leva para extinguir-se, pois existem
espécies que estão conseguindo se adaptar aos usos inadequados da biodiversidade, aos danos causados
aos seus habitats e a ocupação urbana.
A extinção das espécies é somente uma das consequências que afetam a biodiversidade,
causada pelo uso insaciável de certas pessoas, estas que visam somente conseguir cada vez mais
lucro, sem pensar na qualidade de vida sua própria espécie, o ser humano, e de gerações futuras,
que habitarão um mundo onde poderá não mais existir essa vasta biodiversidade da qual
conhecemos, além de não importarem-se nas mudanças que vem ocorrendo em todo o planeta,
como o efeito estufa, as chuvas ácidas, a destruição da camada de ozônio, e demais fatores que
causam o aniquilamento ou redução da biodiversidade.

“Perda” da biodiversidade

De acordo com a wwfBrasil:
O patrimônio natural da Terra é composto por plantas, animais, terra, água, a atmosfera e
os seres humanos. Juntos, fazemos todos parte dos ecossistemas do planeta, o que
equivale a dizer que, se houver uma crise de biodiversidade, nossa saúde e meios de
subsistência também entram em risco.

A degradação ambiental provocada pelas atividades do homem afeta as condições de
sobrevivência das espécies, põe em risco as populações de plantas e consequentemente de
animais presentes no ambiente. Os diferentes tipos de pressões que geramos sobre os recursos
naturais destroem comunidades inteiras e tem implicações diretas sobre o equilíbrio dos
ecossistemas mundiais.
A preservação ambiental somente tornou-se uma preocupação da humanidade após
década de 70. O homem deixou de se considerar usuário da natureza e começou a entender seu
papel como elemento atuante, passando a calcular a dimensão de suas ações e predizer os
resultados de suas atividades sobre o futuro das condições ambientais.
Com o surgimento do ser humano houve uma mudança na natureza, pois o ser humano
depende por completo das plantas, dos animais e de outros organismos que habitam o planeta.
Com a evolução humana, o homem ameaçou e passou a colocar em risco, direta e indiretamente,
diversas espécies, levando-as à extinção. 

Conforme wwfBrasil
A diversidade biológica é o recurso do qual dependem famílias, comunidades, nações e
gerações futuras. É o elo entre todos os organismos existentes na terra, que liga cada um
deles a um ecossistema interdependente, em que cada espécie desempenha sua função. É
uma verdadeira teia da vida.

A cada dia que se passa a lista de animais e plantas a beira da extinção aumenta,
desaparecem da superfície terrestre, devido, entre outros fatores, à destruição de ecossistemas, à
caça e à captura de indivíduos. A perda da biodiversidade, ainda que não se saiba com exatidão
quantas espécies existem na Terra, está acontecendo e cada vez mais se pode perceber tal fato,
por que a perda da biodiversidade é um dos problemas ambientais mais graves do planeta.
O presente e o futuro do ser humano dependem da aquisição de alimento, de matériaprima
e de compostos químicos para medicamentos, bem como da manutenção dos processos de
equilíbrio dos gases atmosféricos, do clima e da conservação de solos. De fato, a alteração e a
perda de biodiversidade dos habitats naturais, ocasionadas por atividades humanas, afetam
negativamente as funções dos ecossistemas, que são encarregados de prover serviços ambientais,
tanto das demais espécies silvestres como também do ser humano.

Considerações finais

É um fato lamentável, um verdadeiro crime para as futuras gerações, que percamos a
riqueza da biodiversidade ainda hoje existentes no planeta e que é portadora de um "banco de
genes" de valor inestimável. Precisamos entender que toda espécie é importante, hoje ou no
futuro, não só para poder servir diretamente ao ser humano, mas também para garantir o
equilíbrio dos ambientes naturais, dos quais dependemos.
O mundo moderno sofreu muito com a devastação que o ser humano causou na natureza,
estando, atualmente, desequilibrado ecologicamente, sendo que se destruiu não somente a
biodiversidade, mas também se desarmonizou o meio em que vive. Os recursos renováveis e os
não renováveis são utilizados de forma exacerbada, estando comprometidos, podendo deixar de
existirem. Cabe a nós fazer uso de fontes renováveis, como a energia eólica, que pode reduzir
muito a degradação do meio ambiente, uma vez que a energia das hidrelétricas causa uma
devastação no local onde são construídas as usinas e as barragens.
A lista de animais e espécies vegetais encontra-se cada vez maior, aumentando os riscos
de desaparecimento de várias dessas espécies. Entre os causadores que afetam a biodiversidade,
está a caça sem licença, o desmatamento de áreas que deveriam ser preservadas, caso das matas
ciliares, as queimadas para a pecuária e para a agricultura. Tais acontecimentos poderiam ser menos
drásticos se fizéssemos o uso ponderado desses recursos, como respeitar as áreas a serem
preservadas.
Portanto a biodiversidade é um tema que está sendo estudado por biólogos, cientistas,
políticos entre outros, para que se possa continuar vivendo de forma sustentável, para que se
tenha o desenvolvimento sustentável, para que todas as espécies continuem o seu ciclo natural
entre o meio ambiente e o avanço tecnológico e assim se consiga atingir o desenvolvimento
sustentável.
É fato que a extinção das espécies vai continuar a existir, mas espera-se que se diminua
esse ciclo natural, que sempre existiu, para que se possa ter a maior variedade possível de seres
vivos no planeta Terra. É preciso, principalmente, nos conscientizarmos em relação a preservação
e uso dos recursos disponíveis na biodiversidade do plante Terra, pra que tenhamos com isso a propagação das espécies e o nosso próprio desenvolvimento.



terça-feira, 16 de abril de 2024

A polinização é vital para as plantas

 Insetos polinizadores

Polinização é um processo pelo qual as plantas se reproduzem. Basicamente, por meio de um agente polinizador, as células masculinas de uma flor (conjunto de “grãozinhos” que formam o pólen) são levadas para os receptores femininos das flores da mesma ou de diferentes plantas. Os agentes que realizam a polinização são: o vento, a água e, principalmente, os insetos.

Esses animais polinizadores se encaminham para as flores com intenção de se alimentarem do néctar (substância adocicada) e acabam por carregarem o pólen em seu corpo ou patinhas e transmitirem às estruturas reprodutivas femininas das outras flores.

A polinização é vital para as plantas, mas sem a polinização realizada por insetos cerca de 80% dos alimentos cultivados não existiriam, resultando diretamente em escassez de alimentos para a população humana. Portanto, é importante conhecermos os agentes polinizadores e conservá-los, assegurando, desta forma, não somente a proteção da biodiversidade, mas a produção dos  alimentos necessários para nossa sobrevivência.

Os maiores agentes polinizadores conhecidos são os insetos e, dentre eles, destacam-se os besouros, as borboletas e principalmente as abelhas.

Abelhas

Apesar de algumas abelhas trazerem consequências nocivas a pessoas alérgicas à sua picada, as abelhas nativas de nosso país não possuem ferrão. 

Ações voltadas à conservação de abelhas nativas têm sido realizadas em vários Municípios e você também pode contribuir plantando em seu jardim ou vasos as espécies de plantas cujas flores são atrativas e beneficiam esses insetos, plante lavanda, gerânio, malva e outras.

Borboletas

Além de serem alvo da contemplação humana, as borboletas também atuam como bioindicadores ambientais, pois cada espécie de borboleta se alimenta, enquanto lagarta, de apenas uma ou poucas espécies de plantas específicas, logo, o desaparecimento de determinadas plantas pode ser indicado pelas espécies de borboletas que encontramos.

Assim, essa estreita relação torna possível saber se o ambiente está em maior ou menor equilíbrio. Em ambientes perturbados, por exemplo, é difícil encontrar grande variedade de espécies de borboletas.

A existência de Borboletários permitem a pesquisa e manejo de várias espécies, além de ações de Educação Ambiental. Há enorme riqueza de borboletas em nosso país. As borobletas que ocorrem no Brasil se encontram agrupadas em seis famílias ( Hesperiidae, Lycaenidae, Nymphalidae, Papilionidae, Pieridae e Riodinidae), totalizando 3.288 espécies.

Existe uma lista com o nome das espécies de borboletas conhecidas e das plantas necessárias para sua conservação.

Ciclo de vida das borboletas (para entender melhor suas relações com as plantas)

A borboleta fêmea fecundada deposita seus ovos em plantas específicas - chamadas de PLANTAS HOSPEDEIRAS - das quais as lagartas que eclodirem dos ovos se alimentarão até o momento em que mudarem de estágio. LAGARTA é o estágio de vida da borboleta sem a presença de asas e que se alimenta das folhas de plantas específicas.

O próximo estágio é chamado “PUPA”, apesar de a maioria das pessoas conhecer como casulo. Enquanto pupa, o inseto não se locomove nem se alimenta e passa pelo processo de metamorfose
quando suas estruturas serão modificadas e darão origem ao estágio adulto, chamado, então, de BORBOLETA.

Uma das mais nítidas alterações após a metamorfose é a presença das asas e a mudança do aparelho bucal, que se altera de um aparelho mastigador (na lagarta) para um aparelho sugador (na borboleta), possibilitando que a alimentação das borboletas seja feita a partir do néctar de flores, suco de frutas fermentadas, minerais encontrados no solo e outros que diferem da alimentação da lagarta, a qual se restringia somente às folhas de plantas.

Após a reprodução das borboletas (fase adulta), com intenção de liberar seus ovos as fêmeas procuram a mesma espécie específica de planta que serviu de alimento enquanto era lagarta. E assim o ciclo se reinicia.

 Joaninhas

Também conhecidas como besouro ou vaquinha, as joaninhas ajudam os jardineiros a salvar o jardim das pragas que causam danos às plantas, tais como pulgões e ácaros. As joaninhas comem essas criaturas e protegem as folhas nas quais elas colocam seus ovos.




A palavra sustentável vem do latim (sustentare) e significa:

- conservar

- sustentar

- apoiar

- cuidar

E cuidar é prevenir.

Prevenção é a tradução do amor em forma de cuidado.

Então vamos cuidar bem do lugar onde vivemos, do nosso corpo, da nossa casa e do mundo.

Trazer atitudes sustentáveis para o cotidiano demanda apenas algumas novas escolhas que fazem parte de um caminho mais consciente.

São pequenas ações do dia a dia que, somadas, promovem revoluções positivas individuais e coletivas.

Por menor que seja, qualquer cuidado significa muito, desde providenciar que as embalagens que vão para o lixo seco estejam limpas para aumentar a chance de reciclagem até optar por usar menos sacolas do supermercado ou criar o hábito de ir às compras com sua ecobag.

A partir daí, você pode ir adquirindo novos hábitos, dando um passo de cada vez e reduzindo seu impacto no meio ambiente.

Segue abaixo,10 atitudes sustentáveis para quem quer fazer sua parte.

São algumas provocações, mas você não precisa mudar radicalmente seu estilo de vida.

A dica aqui é repensar suas ações e adotar os hábitos sustentáveis que cabem na sua realidade.

1 - Observe o seu lixo

Prestar atenção no lixo é tomar consciência que não deve jogar em qualquer lugar.

Adote medidas para aumentar o reuso do lixo produzido em casa.

E isso passa pela separação correta:

- com um recipiente para o orgânico (com potencial para virar adubo),

- outro para o que não tem jeito e vai para aterros (como papel higiênico usado)

- e outros para os recicláveis (cuidando para que estejam limpos e secos).

Além de aumentar as chances de seu lixo se tornar algo útil, também facilita muito a vida das pessoas que trabalham na separação de resíduos.

Se possível, também torne mais compacta as embalagens descartadas para que os caminhões de lixo façam menos viagens, gastando menos combustível.

2 - Evite os descartáveis

Criados para dar praticidade, os produtos descartáveis acabaram sendo usados em grande escala.

Se você ou seus filhos gostam de canudos, há opções reutilizáveis de aço, silicone, casca de coco e também de plástico rígido.

Em casa, um bom filtro de água é uma opção para reduzir o uso de garrafas plásticas.

3 - Se for perto, vá a pé

Andar a pé faz bem para a sua saúde e para o meio ambiente.

Os motores dos veículos são grandes poluidores do ar.

Se alguém duvidava, teve sua teoria derrubada ao ver as imagens (amplamente divulgadas nas redes sociais) do ar limpinho em grandes cidades como São Paulo durante os períodos de confinamento ocasionados pela pandemia.

4 - Economize água

Embora o Brasil tenha abundância de água, não é um recurso infinito.

Economize água tomando banhos curtos, limpando a louça com a torneira desligada e lavando roupa na opção modo econômico da máquina.

5 - Economize energia elétrica

Permita que o sol entre e aproveite a luz natural.

Durante o dia, desligue a luz e abra as janelas.

E deixe para ligar a iluminação artificial apenas durante a noite.

Na hora de comprar lâmpadas, existem opções que duram muito mais e economizam energia elétrica.

6 - Energia renovável vale o investimento

Essa medida não é tão simples, mas investir em um sistema de energia renovável vale a pena.

Além de a economia na conta de luz pagar o investimento em poucos anos e valorizar o imóvel, a instalação de painéis solares para gerar a própria energia é uma medida totalmente sustentável por um planeta mais limpo.

7 - Faça compostagem

Entre as atitudes sustentáveis está a compostagem.

É possível transformar cascas de frutas e outros restos de alimentos em adubo para nutrir as plantas da casa.

E inserir as crianças nessa atividade é super educativo para desenvolver a consciência ecológica nos pequenos.

Existem composteiras de vários tamanhos e adequadas até para quem mora em apartamento.

8 - Experimente opções sustentáveis

Na hora de optar pelos produtos de consumo, nem sempre é possível eliminar, por exemplo, o plástico, mas dá para optar por aqueles com maiores chances de reciclagem.

Quanto mais mistura de tipos de plástico tiver no mesmo produto, mais difícil e custoso é reaproveitar esse material.

Comprar grãos a granel é outra opção para levar menos lixo para casa.

Potes de vidro e prendedores de roupas de madeira são opções que substituem o plástico.

9 - Planeje as aquisições

Ir às compras com absoluta consciência do que você precisa é importante para a saúde do planeta e do seu bolso também.

Em caso de dúvidas, responda honestamente às seis perguntas do consumo consciente:

- por que comprar,

- o que comprar,

- como comprar,

- de quem comprar,

- como usar e como descartar.

Se ficar inseguro em alguma resposta, é melhor repensar a aquisição.

Antes de ir ao mercado, avalie o que ainda tem na geladeira e nos armários e faça uma lista pensando na sua rotina. Além disso, não ceda aos impulsos das promoções, confira a validade dos produtos e escolha embalagens ideais para sua necessidade. Essas ações vão auxiliar no desperdício de alimentos.

10 - Use produtos de limpeza menos poluentes

Muitos produtos de limpeza são repletos de substâncias nocivas que acabam caindo na rede de esgoto e gerando contaminação.

Atualmente existem os produtos biodegradáveis, que são uma opção. as também é possível usar desinfetantes naturais que podem ser preparados em casa.

Uma mistura de água, álcool de limpeza, sabão de coco ralado e folhas de eucalipto, por exemplo, é totalmente natural e muito eficiente na limpeza.

Outra opção é misturar vinagre com bicarbonato para limpezas mais difíceis.



É através de pequenas atitudes que cada um de nós contribui para o progresso de um mundo melhor.

Nunca é demais relembrar…

Atitudes sustentáveis:

1ª Metade do lixo de cada casa pode ser reciclado e reutilizado, portanto, na menor das hipóteses apenas separe seu lixo.

2ª Deixar de comprar lâmpadas de filamento (lâmpada amarela) e começar a utilizar lâmpadas de LED ou florescentes, além dessas lâmpadas gastarem menos, a durabilidade é bem maior.

3ª Fechar a tampa da panela quando está cozinhando, além de cozinhar mais rápido sua comida, economiza gás.

4ª Abrir a geladeira apenas quando souber o que quer e evitar manter aberta.

5ª Faça a compostagem, além de ser fácil a transformação de resíduos sólidos em adubo ajudam demais o meio ambiente.

6ª Ande com transporte público.

7ª Se tiver carro, ofereça caronas ou intercale os dias de carro com seus colegas de universidade ou de trabalho.

8ª Evite deixar lâmpadas acesas quando não estiver no local.

9ª Feche a torneira enquanto escova os dentes.

10ª Utilize o verso das folhas de papel.


FAÇA VOCÊ MESMO A DIFERENÇA!



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segunda-feira, 8 de abril de 2024

A IMPORTÂNCIA DO BRINQUEDO COMO FERRAMENTA DE ENSINO NA EDUCAÇÃO BÁSICA

 Este trabalho mostra a importância que o brinquedo tem na vida da criança e dos cuidados com a segurança que o professor deve ter ao lidar com eles. Quando se fala sobre brinquedos, fica claro que os mesmos estimulam o desenvolvimento das áreas: física, psíquica, social, da linguagem e cognitiva da criança. Devido a esta importância, o professor deve utilizá-los como ferramenta de ensino no seu cotidiano em sala de aula. Porém, é necessário que o educador saiba como utilizá-lo adequadamente de acordo com cada faixa etária e a forma de cuidar, evitando acidentes. Portanto, deve-se levar em consideração, ao fazer a escolha de um brinquedo, suas utilidades e riscos. 

O brinquedo é um instrumento importante para o professor utilizar em sala de aula para auxiliar como complemento na aprendizagem das crianças, desde que a sua utilização seja feita da maneira correta.

Para compreender melhor o desenvolvimento da criança, deve-se analisar como ela brinca e se está realmente interagindo com o meio. O brinquedo é essencial na vida dela e, portanto, fundamental ao professor em suas avaliações na educação infantil. Existem, neste artigo, discussões sobre o brinquedo, o que ele é, para que ele serve, bem como quais são os perigos na manipulação da criança com os brinquedos e, além disso, os alertas para o professor e a importância deste material na aprendizagem dentro da escola. Desta forma, o objetivo é o de buscar uma reflexão mostrando a importância do brinquedo como ferramenta de ensino-aprendizagem no desenvolvimento da criança e as possíveis formas de utilização segura dos mesmos. 

O que nem todos sabem, é que a brincadeira na vida das crianças é fundamental na sua educação, pois ela fará parte na formação, física e mental delas. O tempo disponível para a brincadeira deve acontecer todos os dias e o seu lazer na escola terá um planejamento diferenciado. 

Toda a criança tem direito a brincar, e serão citados os passos para o professor se instruir, e saber se seu espaço de trabalho corresponde ao que é necessário dentro de uma escola. Quando é definido o universo lúdico, os jogos e o brinquedo aparecem como itens importantes, ou seja, em um planejamento escolar na educação infantil os brinquedos e os jogos sempre devem estar em destaque. A metodologia da pesquisa foi realizada a partir do levantamento de referências especializadas sobre o tema, através de pesquisa em sites de internet, revistas científicas e livros. 

Porém, é valido deixar claro que as crianças precisam de outros fatores para que se desenvolva nelas o carinho, a atenção e até mesmo as atividades corretivas, pois estas ajudaram na formação de sua personalidade, mostrando a elas que existem regras e que estas devem ser cumpridas. 

A presente pesquisa procura mostrar a importância dos brinquedos na aprendizagem das crianças e também dos cuidados necessários quanto à segurança das crianças mediante aos brinquedos, já que estes também podem se tornar perigosos se o professor não realizar algumas ações para garantir a segurança durante as brincadeiras.


O BRINCAR E A CRIANÇA 

O ato de brincar é muito sério, pois é no brincar que as crianças fazem a construção dos conhecimentos e das habilidades para a aprendizagem, além da linguagem e dos valores sociais. Mesmo com todas as teorias do desenvolvimento e da aprendizagem que afirmam a importância do brincar, na prática profissional ainda se encontram idéias e práticas que reduzem o ato de brincar a uma atividade sem importância dentro do dia-a-dia escolar.

A educação infantil trata os cuidados das crianças até cinco anos que estão inseridas no sistema educacional, e que devem estar atendendo com o objetivo de preparar as crianças para a entrada no ensino fundamental. Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (MEC/SEF, 1998, p.64) as atividades que devem ser trabalhadas de maneira que possam estar desenvolvendo as seguintes capacidades nas crianças: 

• desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança emsuas capacidades e percepção de suas limitações; 

• descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar; 

• estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social; 

• estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; 

• observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação; 

• brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; 

• utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva; 

• conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.

Para conseguir promover tais habilidades nas crianças inseridas na educação infantil, faz-se necessário que os docentes realizem atividades que permitem às crianças desenvolverem suas potencialidades no contexto de aprendizagem. 

Dentre estas atividades na educação infantil, a ludicidade é importante, tanto que é citadanas Diretrizes Curriculares Nacionais através do artigo 3°, inciso I, alínea c e dizendo o seguinte: 

1-As propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil devem respeitar os seguintes fundamentos norteadores: 

c) “os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e de manifestações artísticas e culturais”.

As brincadeiras, os jogos e os brinquedos, são recursos importantes para estimular o desenvolvimento infantil, em todos os seus aspectos: social, físico/motor, moral, cognitivo e da linguagem. É através destas atividades que o professor irá conduzir o processo de aprendizagem das crianças, já que nesta faixa etária, o brincar é a tarefa principal para aprender a lidar com o seu mundo e o seu corpo. 

Porém, ao falar do lúdico na educação básica e das garantias previstas nos documentos oficiais do Ministério da Educação, não se tem em todas as instituições a aplicação e a utilização adequada destes instrumentos pedagógicos, já que a proposta da ludicidade no contexto de ensino/aprendizagem é algo que ainda está por se implantar de maneira efetiva.

Sabe-se que ainda há a resistência pela utilização das brincadeiras e tambéma utilização inadequada por parte dos docentes na educação básica e até no ensino fundamental, nas primeiras séries. 

Desta maneira o educador precisa lembrar quais são os verdadeiros objetivos da educação infantil. E estes objetivos têm que acompanhar o desenvolvimento da criança, tendo que respeitar o tempo que isto ocorre. Os objetivos são divididos comrelação a três pontos, de acordo com KAMII (1998): 

1. Em relação aos professores: que as crianças possam ser autônomas e através das brincadeiras que a autoridade do adulto seja reduzida ao Maximo possível, já que neste momento todos independente da sua idade passa a ser criança. 

2. Em relação aos companheiros: que as crianças aprendam a compartilhar e a se colocar no lugar do próximo que ela saiba qual e o momento de ouvir e de ser ouvida. Desta forma ela aprende a respeitar a si e aos outros. 

3. Em relação ao aprendizado: que as crianças fossem alertas, curiosas, critica e confiantes na sua capacidade de imaginar coisas e dizer o que realmente pensam. E também que elas tivessem iniciativa, elaborassem ideias perguntas e problemas interessantes e relacionassem as coisas umas as outras. 

A partir do que foi exposto a autora identifica três condições em que a brincadeira ou a atividade lúdica auxilia no processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança. Para tanto, a criança consegue se desenvolver de uma maneira agradável e satisfatória para que, posteriormente, tenha controle de seus atos e saiba conviver dento de uma sociedade. 

Desta forma, a criança, para ter um bom desenvolvimento, deve receber todos os cuidados acima citados, além de ser um indivíduo em constante evolução e único. Deve evitar fazer comparações entre as crianças ou exigir delas o que ainda não são capazes de fazer. Para melhor compreender estes aspectos é importante ater-se as fases do desenvolvimento infantil e os brinquedos e/ou brincadeiras adequados para cada uma das etapas.

Para assegurar que haja cuidados com as crianças e para que sejam evitados problemas como maus tratos, ou mesmo violências, foram instituídas vários documentos internacionais e nacionais, para garantirem os direitos das crianças emter uma vida saudável e digna.

DIREITOS DAS CRIANÇAS: DOCUMENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

Os direitos das crianças surgem no século XX para garantir a estas condições de se desenvolverem plenamente, sendo necessários alguns cuidados para que as mesmas venham a serem futuros cidadãos. 

Dentre os muitos documentos serão citados: a Declaração Universal dos Direitos da Criança (ONU), da Associação Internacional pelo Direito da Criança Brincar (IPA), Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

A Declaração Universal dos Direitos da Criança (1959) cita que: 

“A criança deve ter todas as possibilidades de entregar- se aos jogos e as atividades recreativas, que devem ser orientada para os fins visados pela educação, à sociedade e os poderes públicos devem esforçar – se por favorecer o gozo deste direito.” 

O objetivo da declaração é fazer com que as crianças tenham possibilidade de se interagir com o meio em que vive e facilitar o seu desenvolvimento com outras pessoas para que possa ter liberdade de participar dos jogos dirigidos a ela e também para que ela possa saber conviver dentro de uma sociedade sabendo quais são os seus deveres e os seus direitos podendo, então, se tornar cidadãos conscientes de seus atos. 

Associação Internacional pelo Direito da Criança Brincar – IPA, 1979 (Malta), 1982 (Viena), 1989 (Barcelona), possui os seguintes princípios norteadores: 

Saúde: Brincar é essencial para saúde física e mental das crianças; Educação: Brincar faz parte do processo da formação educativa do ser humano; Bem estar - ação social: O brincar é fundamental para a vida familiar e comunitária; Lazer no tempo livre: A criança precisa de tempo para brincar em seu tempo de lazer.

A importância do brincar, segundo a IPA, é de que mantém a saúde física e mental das crianças, além de proporcionar o seu desenvolvimento e aprendizagem. 

Sendo assim, é necessária à conscientização, inclusive dos pais ou responsáveis para que eles, juntamente com os profissionais qualificados, saibampropor, de maneira adequada, o lúdico na vida da criança. 

O brincar é uma atividade que promove o bem estar da criança ou de quem a realiza, permite para todos os participantes o desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas, psicomotoras, emocionais e ao mesmo tempo, proporciona o desenvolvimento da resiliência, que é a capacidade de superar das dificuldades encontradas no cotidiano. 

Ao estudar o papel do lúdico, tem-se claro a necessidade de estar repassando para as educadoras do ensino básico as informações que lhes permitamestar realizando com as crianças as brincadeiras e jogos. 

Os aspectos emocional e social são estimulados ao brincar, o que sem dúvida irá contribuir para os professores na facilitação da socialização das crianças e também do equilíbrio emocional.

O QUE É BRINQUEDO?

Tanto os brinquedos estruturados como os não-estruturados, devem estar ao alcance da criança, já que estes desenvolverão suas diferentes habilidades.

No contexto de sala de aula, devem ser utilizados os dois tipos de brinquedos e o professor, que é o condutor do saber, deverá planejar atividades onde as crianças tenham condições de construir os seus brinquedos. 

As crianças, ao construir os seus próprios brinquedos, estarão tambémdesenvolvendo a criatividade e também novas formas de regras, jogos.

O QUE SÃO O BRINCAR E A BRINCADEIRA?

O brincar é uma característica primordial na vida das crianças e trás para as mesmas o seu desenvolvimento. 

Sendo assim, fica claro que o brincar para a criança não é uma questão apenas de pura diversão, mas também de educação, socialização, construção e pleno desenvolvimento de suas potencialidades. 

Sabendo desta realidade percebe - se que ainda há falta de informação aos educadores e aos pais que para que estes tenham como base a necessidade da criança brincar.

As brincadeiras são verdadeiras oportunidades para se desenvolverem condições para o desenvolvimento global das crianças e inclusive a socialização entre as crianças pequenas e também o começo da aprendizagem das regras grupais e sociais.

O QUE É O JOGO?

O jogo é uma ação lúdica que envolve uma situação estruturada pelo próprio tipo do material, ou seja, se o jogo for de xadrez o mesmo tem regras próprias que precisam ser seguidas. Se o jogo for o de basquete o individuo ou a criança precisa seguir as regras do basquete e assim por diante. 

O jogo é uma ação que permite aos jogadores a desenvolverem várias habilidades e ao mesmo tempo, realizar a socialização e trocas de informações e possibilidades de regras/normas de um jogo.

CRITÉRIOS PARA A ESCOLHA DOS BRINQUEDOS

São necessários alguns cuidados ao escolher os brinquedos para as crianças. Tais medidas auxiliam pais, professores e responsáveis a utilizarem ações que permitam diminuir os perigos da utilização e brinquedos inadequados pelas crianças.

Deve-se ter em mente os seguintes quesitos básicos:

A – Importância: É necessário levar em consideração que um bom brinquedo não é o mais lindo e nem o mais caro, sendo assim um bom brinquedo é o que convida a criança a brincar, é o que desafia seu pensamento, é o que mobiliza sua percepção, é o que proporciona experiências e descobertas e o que trás a alegria e a satisfação de estar com o mesmo e alemdisso faz desenvolver o seu imaginário. 

B - Faixa Etária: O brinquedo deve ser adequado à criança, considerando a sua idade e o seu desenvolvimento. 

C – Faz de Conta: O brinquedo deve estimular a criatividade e a imaginação. O mais importante é que muitas vezes isto pode ser feito com pequenos objetos como um pregador que se transforma em um avião ou um pedaço de pau que vira uma espada. 

D – Versatilidade: O brinquedo que pode ser utilizado de várias maneiras é um convite à exploração e a criatividade.

A aquisição de um novo brinquedo para as crianças brincarem e ter ummínimo de segurança é importante que sejam seguidos às orientações acima. As pessoas que irão fazer a compra dos brinquedos precisam ter um mínimo de conhecimento sobre o desenvolvimento das crianças e ter claro o que pretende estimular nas crianças.

Os brinquedos infantis, mesmo os mais simples, podem ser instrumentos riquíssimos para proporcionar situações de aprendizagem e momentos inesquecíveis para as crianças, mas devem ter cuidados na escolha.

SEGURANÇA DOS BRINQUEDOS: ALGUNS CUIDADOS 

Quando se fala em segurança dos brinquedos é importante que se tenhamalguns cuidados para a aquisição e utilização dos mesmos. 

Brinquedo é um tipo de treinamento divertido para a criança, através dele é que ela começa a aprender, conhecer e compreender o mundo que a rodeia. 

Existem brinquedos para todas as faixas etárias. Não adianta forçar a natureza. Quanto mais adequado à idade da criança, mais útil ele é. Se o brinquedo puder ser utilizado em várias idades acompanhando o desenvolvimento, melhor ainda. 

Brinquedos que servem para adultos brincarem e crianças assistirem não são estimulantes. Pelo contrário: habituam a criança a ser um mero espectador. 

Bom brinquedo estimula a imaginação e desenvolve a criatividade. Brinquedos que ensinam apenas a repetir mecanicamente o que os outros fazem são prejudiciais, irritantes e monótonos. 

Criança gosta de brinquedos que possibilitem ação e movimento, com isso, aprende a coordenar olhos, mãos e o corpo, garantindo com naturalidade e prazer uma maior saúde física e mental no futuro. 

Brinquedo sério é aquele que educa a criança para uma vida saudável, livre, solidária, onde o companheirismo e a amizade sejam os pilares básicos. 

Evite tudo o que condiciona a padrões discutíveis como a discriminação sexual, racial, religiosa e social. Afaste brincadeiras que incentiva a vitória a qualquer custo, a esperteza fora das regras, à conquista de lucro ilegal, a compra ou venda através de meios desonestos.

Sendo assim, é preciso ter cuidado com os vendedores ambulantes, pois vendem muitos brinquedos que não têm garantia de qualidade e segurança para as crianças. Desta forma é necessário prestar muita atenção nos riscos possíveis. 

Os produtos que não apresentam o selo de certificação de qualidade não foram testados quanto aos riscos que podem oferecer as crianças, podendo ocasionar sérios acidentes como intoxicação, choques elétricos e perfurações, ou serem prejudiciais à saúde, causando alergias, por exemplo. O brinquedo, que tem a finalidade de entreter, pode se transformar em uma arma e causar sérios danos à criança. 

Para evitar imprevistos, os pais devem estar atentos a algumas regras de segurança antes de oferecer alguns objetos aos pequenos. 

Os princípios básicos, segundo Harada et al (apud BRÊTAS, 2006, p.223) são: seleção, supervisão, manutenção e armazenamento:

- Seleção: é importante seguir as orientações preconizadas pelo fabricante e avaliar a qualidade do brinquedo. No momento da compra, considere a idade, as habilidades, a capacidade e o interesse da criança. 

- Supervisão: mesmo em espaços projetados para brincadeiras, as crianças necessitam estar sob supervisão constante de um adulto, pois sua curiosidade inata pode colocá-la em situação de perigo. 

- Manutenção: é importante escolher brinquedos projetados e fabricados com superfícies e dimensões que facilitam sua limpeza. 

- Armazenamento: a manutenção dos brinquedos deve ser partilhada desde cedo com a criança para que ela desenvolva o senso de responsabilidade pelo que lhe pertence. 

Os brinquedos infantis devem seguir, cada vez mais, as regras de segurança. Mediante do contexto atual, no qual os pais preferem comprar muitos brinquedos para as crianças ficarem quietas sem ficarem solicitando a atenção constantemente, é importante, que os mesmos comecem a pensar na questão da segurança dos brinquedos, já que estes também apresentam perigo se forem utilizados de qualquer maneira.

Sobre a questão dos brinquedos nas diversas faixas etárias das crianças, citam-se abaixo algumas sugestões para a utilização dos mesmos: 

De 0 a 3 anos: desde os primeiros dias de vida a criança já brincaatravés das primeiras caretas feitas pelos pais, com os mobílies, chocalhos, pelúcias, entre outros, devemos cuidar do manuseio desses brinquedos para que não haja acidentes isto pode ser feito através da observação também é necessário estar atentoao ambiente em que acriança se encontra verificandose não há objetos possa colocar a boca, pois esta fase é caracterizada por ser oral já que tudo é posto na boca. Uma das melhores maneiras de prevenção é auxiliando e ensinando a criança como utilizar o objeto. 

Dos 4 aos 9 anos: Esta é a fase em que a locomoção esta se garantindo, querem novas aventuras, logo gostam de bicicletas, skates, patins, etc. Assim, os adultos precisam mostrar as regras para evitar acidentes. Outro fator presente é o de os jogos de faz-de-conta, através das representações do que vivenciam, os livros devem estar sempre presentes, mas para fazer com que a criança se interesse é necessário que os pais ou professores conheçam a história antes de as lerem para as crianças, pois as mesmas percebem quando um ser humano está inseguro. 

Dos 9 aos 14 anos: já nesta fase os brinquedos eletrônicos sobressaem mais que os outros, mas também temos jogos de tabuleiros, de mesa, etc. Ainda nesta fase é necessário que os pais orientem seus filhos sobre o manuseio e tambémverifiquem a faixa etária para não fornecer as crianças ou adolescente algo que prejudiquem os mesmos futuramente. Um bom exemplo para realizar esta verificação é em relação os jogos violentose aos sites de internet.

Vale lembrar, conforme Oliveira Filho (apud ABC DA SAUDE, 2012), que: 

“Os jogos eletrônicos são adequados para todas as idades. As preocupações com estes brinquedos se restringem à adequação do tema, à capacidade crítica da criança e ao tempo despendido sematividade física pela criança”.

Desta forma, é necessário que os pais dividam o tempo da criança e criem umobjetivo prévio em relação ao que ele quer que a criança desenvolva para depois realizar as brincadeiras. 

Assim, com as pesquisas realizadas, os adultos responsáveis pelas crianças, não devem agir por impulso ao comprar os brinquedos, lembrando que cada idade tem suas limitações, como orientadores, respeitar a capacidade de cada uma e fornecer divertimentos a todas.


segunda-feira, 1 de abril de 2024

O desenvolvimento da coordenação através do recorte

Quando devidamente acompanhados, os pequenos podem conquistar benefícios além dos exercícios com tesoura, vejam quais são eles:
– Trabalhando o tônus muscular: a coordenação motora vai bem além das atividades de desenho e dos cadernos caligrafia. O uso da tesoura é ideal para induzir a prática de atividades diferentes, o que estimula completamente o tônus do músculo dos pequenos.
– Melhorando a escrita dos pequenos: há que se considerar que a letra é um ato motor. Como tal, toda criança precisa treinar a escrita para ter bons resultados na hora de se expressar no papel.
– Otimizando a força das crianças: se o pequeno demonstra muita força, você precisa estimular a habilidade que trabalhe com menos pressão. Agora, caso ela mostre ter menos força, o trabalho deve ser o contrário: fazer com que ele trabalhe com mais força nas mãos.
O uso da tesoura permite que essas situações sejam desempenhadas com mais facilidade ao longo da prática.
Quais atividades estimulam o uso da tesoura na escola?
É importante salientar que existem tarefas ideais para cada etapa da criança na escola. Vejam quais são elas:
-Aprendendo a recortar

Importante ressaltar que nessa fase a criança ainda está incipiente na prática. Sendo assim, a melhor maneira é começar do zero. Induza o pequeno a fazer movimentos de abrir e fechar a tesoura para que ele possa cortar o material. O próximo passo é observar seu progresso para que, logo depois, algumas linhas (mais largas) sejam traçadas no papel para que essa etapa seja treinada.
– Utilizando outros suportes para aprimorar a coordenação
Quando a criança passa a desempenhar o uso da tesoura em outros suportes (massinhas, por exemplo), a musculatura de suas mãos passa a ser desenvolvida. Isso favorece o emprego de uma força considerável. A presença de um adulto é importante para acompanhar o pequeno em suas possíveis dificuldades ou na iminência do baixinho colocar a massinha na boca.
– Seguindo as linhas com o uso da tesoura

Essa etapa requer maior domínio da criança, pois a partir de agora as linhas estão bem traçadas e o objetivo é fazer o pequeno tentar segui-las ao máximo. Vale lembrar que somente com muito treinamento é que o recorte será aperfeiçoado. Então, a dica é não cobrar da criança, mas auxiliá-la.
– Definindo formas com os recortes

Aqui o pequeno exercitará o domínio de sua lateralidade mais pleno, pois ele terá que utilizar suas duas mãos: uma recorta e a outra dá movimento ao papel para atingir o objetivo. Recortar círculos, por exemplo, é uma boa pedida.
O que fazer para reforçar a didática com os pequenos?
Existem formas de enriquecer ainda mais o conhecimento de educadores para a aplicação de atividades às crianças: cursos que podem ser feitos em casa através de materiais ricos e bastante interessantes. Nunca é demais aprender novas técnicas.