POR RENATA BRAVO - DESDE 2013
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais, podem causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O Festival Folclórico de Parintins é uma festa popular brasileira que acontece anualmente na cidade de Parintins, no Amazonas

O evento é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O festival é marcado pela disputa entre os bois-bumbás Garantido e Caprichoso, que representam agremiações folclóricas rivais. As apresentações acontecem no Centro Cultural de Parintins, também conhecido como Bumbódromo.

Características do festival
O festival é uma manifestação cultural ligada à tradição do boi-bumbá
O festival popularizou elementos da cultura indígena, africana e europeia
As toadas cantadas no festival são muito populares e ficam disponíveis em serviços de streaming
O festival é transmitido pela TV A Crítica

História do festival
O festival foi criado em 1965 para angariar recursos para a construção da Catedral de Nossa Senhora do Carmo.



O Festival Folclórico de Parintins povoa o imaginário Amazônico e, por isso, nos últimos anos tem sido alvo de muitas pesquisas e estudos nas áreas da Antropologia, da Educação, do Meio Ambiente e de áreas afins. É uma festividade que vem aguçando a curiosidade de vários estudiosos, ocasionando trabalhos acadêmicos, como livros, monografias, dissertações e teses. É uma manifestação cultural que tem se destacado e inspirado outras festividades no interior do estado do Amazonas e até mesmo no Carnaval do Rio de Janeiro, despertando o interesse, principalmente, de folcloristas. 

É uma festividade que permeia o município de Parintins há várias décadas. O que se iniciou de forma modesta, como uma simples brincadeira entre amigos, é hoje a marca da cidade, ganhou contorno nacional e até internacional, modificando o modo de vida da população e, principalmente a sua economia. É uma festa que possibilita a união de diferentes culturas e propõe um novo olhar sobre o brincar de boi e a Amazônia, de modo mais consciente, levando em consideração as questões socioambientais. 

Conforme Brandão (1989, p. 9): “A festa se apossa da rotina e não rompe, mas excede sua lógica, e é nisso que ela força as pessoas ao breve ofício ritual da transgressão”. Esse Festival faz parte do cotidiano da população. É uma festa que proporciona muitos excessos, pois as pessoas produzem outros gestos e comportamentos diferentes do habitual. Assim, ao se vestir de índios e brincar de boi, vivenciam novas experiências. 

Esta redação procurou não só conhecer as contribuições da festa na vida da população parintinense, mas também apontar caminhos para uma educação socioambiental, lançando um novo olhar sobre a festa que envolve a ilha de Tupinabarana. 

A proposta de um novo olhar sobre o brincar de boi em Parintins, ou seja, um olhar sociocultural e educacional, é devido à mobilização que tal festa proporciona ao município. É fundamental que toda comunidade parintinense envolva-se nesse processo para que juntos possam agregar valores e combater determinados problemas que a festa ocasiona, como: a prostituição infanto-juvenil, tráfico e consumo de drogas, aumento no índice de natalidade etc. 

Na perspectiva de Burke (2010, p. 50): “Se todas as pessoas numa determinada sociedade partilhassem a mesma cultura, não haveria a mínima necessidade de se usar a expressão “cultura popular”. Nesse sentido, o Festival Folclórico de Parintins é uma festa de origem popular que atravessa gerações, sendo composta por várias culturas que juntas formam um modo de vida o qual é expresso por meio da narrativa de lendas, toadas e rituais. 

Pelas informações obtidas nas entrevistas com o grupo de representantes dos bumbás Caprichoso/Garantido, moradores antigos, professores e alunos pôde-se observar que, para a maioria dos entrevistados, o Festival Folclórico de Parintins é o responsável pelas mudanças tanto positivas quanto negativas na cidade haja vista o mesmo modificar toda sua estrutura. 

Até hoje não se chegou a uma conclusão de qual o primeiro bumbá da cidade, o que, por um lado é bom, pois permanece o clima de mistério e rivalidade entre os bois. Percebe-se na fala dos entrevistados que cada associação folclórica toma para si o direito de ser o primeiro bumbá da cidade.

Porém, o importante é que esse grupo de entrevistados acredita que esse Festival contribui no campo cultural, educacional, social e político de Parintins, pois o mesmo influencia no modo de vida da população e, principalmente, traduz sua manifestação cultural em forma de informação e brincadeira. Essa manifestação vem influenciando também na construção de uma identidade cultural dos povos da Amazônia. Embora sozinha não tenha esse poder, tem se tornado referência para o estado do Amazonas. 

Percebe-se que a evolução do boi-bumbá acompanhou a modernidade, pois o boi deixou de ser de rua e passou a ser de arena, uma “brincadeira” com vários patrocinadores devido, ultimamente, ser uma festa promovida pela indústria cultural. 

Para o grupo de moradores entrevistados, que no passado presenciaram um outro brincar de boi, mais simples e familiar, essas mudanças são sentidas de forma negativa, pois hoje o boi-bumbá de Parintins tornou-se uma brincadeira cara, agregando tecnologia e inovações que transformaram a festa em boi espetáculo, seja na arena do bumbódromo seja na tela da televisão, isto é, uma festa projetada para um público formador de opinião. A mudança considerada boa para esse grupo é que hoje a rivalidade entre os torcedores dos bumbás se dá de forma sadia, sem agressões físicas e verbais, como era no passado. 

Percebe-se a força e a influência desse Festival no campo escolar. Com isso, a escola deve valer-se das informações proporcionadas pelo boi e utilizá-las em sala de aula a favor da educação, por meio das letras de toadas, trabalhando a complexidade da questão ambiental.

A escola, por ser espaço de formação e informação, deve aproveitar os benefícios que essa festa proporciona, ser pensada e agregada ao currículo escolar como Tema Transversal Local, capaz de promover um melhor entendimento sobre essa festividade. 

Partindo do princípio que a cultura surge de todo modo de vida, Burke (2010, p. 59) entende que “é de esperar que a cultura [...] varie segundo diferenças ecológicas, além das sociais; diferenças no ambiente físico implicam diferenças na cultura material e estimulam também diferentes atitudes”, pois as pessoas não têm modo de vida uniforme, tampouco as culturas são homogêneas, por isso há essa variação. Assim, os bumbás de Parintins revelam as potencialidades e mistérios da Amazônia, explorando a beleza da fauna, da flora, a cultura dos povos, a simplicidade do caboclo e a bravura dos índios. E é através do brincar de boi que o fabulário amazônico vai sendo narrado e as pessoas adquirem informações sobre a cultura local. 

Como toda festa popular, o Festival de Parintins também contém cunho ideológico, pois está voltado para ações sociais, políticas e, principalmente, econômicas. Conforme Duvignaud (1983, p. 154 e 155): “A festa se torna deliberadamente ideológica, pois a teatralização que ela requer, a dramatização dos símbolos e alegorias que subentende tendem a justificar ou explicar uma doutrina”. Desse modo, como em toda ideologia, a festa interfere no modo de vida das pessoas, pois hoje além da brincadeira popular, o boi também é considerado boi espetáculo, voltado para um público consumidor e formador de opinião. 

Esse Festival tem o poder de influenciar em outras festividades, inclusive na festa junina na maioria das escolas de Parintins, pois estas têm seus “boizinhos”, que se apresentam nesse período. Contudo, pensar a influência do boi-bumbá no âmbito escolar é tarefa não só para o corpo docente, mas sobretudo da comunidade envolvente, pois o mesmo deve ser tratado de modo mais efetivo e significativo no universo escolar. 

Por isso, o pensar em educação e, sobretudo, no Festival Folclórico de Parintins deve ser aberto e flexível, promover transformação para o município. Para tanto, devem ser superadas as limitações metodológicas e educacionais, promovendo um esforço contínuo e conjunto da sociedade parintinense. Assim, espera-se que essa dissertação possa contribuir para a formação e o entendimento do povo parintinense em relação à importância de seu Festival, pois este expressa a tradição, o folclore e a manifestação cultural de Parintins.




A Procissão do Fogaréu é uma procissão católica que acontece durante a Semana Santa, representando a busca e prisão de Jesus Cristo

É uma tradição que tem origem em costumes medievais de Portugal e Espanha.

A procissão é mais tradicionalmente realizada na cidade de Goiás, primeira capital do estado.

Importância
A Procissão do Fogaréu é uma das maiores expressões culturais do Brasil, ligando cultura e religiosidade. Atrai milhares de pessoas, turistas, devotos católicos e fãs de história.

Como é a Procissão do Fogaréu?
Os participantes chamados de farricocos usam túnicas coloridas, chapéus pontudos e tochas acesas.
Os farricocos, que representam os soldados romanos, caminham pelas ruas da cidade
A procissão é acompanhada por tambores, caixas e matracas
A procissão passa por igrejas que simbolizam momentos da vida de Jesus
A procissão começa em frente à Igreja da Boa Morte, ao som de tambores.
Os farricocos caminham descalços até à Igreja de Nossa Senhora do Rosário.
Na Igreja de São Francisco de Paula, um estandarte de linho pintado representa Jesus Cristo.
O ponto alto da noite é a prisão de Jesus, quando o estandarte é levado ao som do clarim.

Onde acontece a Procissão do Fogaréu?
A Procissão do Fogaréu acontece em algumas cidades do Brasil
A cidade de Goiás é o local mais tradicional

Como surgiu a Procissão do Fogaréu?

A Procissão do Fogaréu foi introduzida em Goiás pelo padre espanhol Perestelo de Vasconcelos, no século XVIII


A Procissão do Fogaréu é um Patrimônio Cultural e Imaterial.

Com a potencialização turística dos polos históricos, aspectos de grande relevância da própria cultura, bem como seus significados e simbolismos têm sido ignorados ou espetacularizados. Enquanto isso, a comunidade local permanece, muitas vezes, à margem do desenvolvimento advindo do turismo.

O mau uso e a apropriação indevida dos elementos simbólicos e identitários das populações receptoras constituem uma tentativa de gerar produtos comercializáveis que ressignificam a própria realidade vivida pelos atores sociais envolvidos, criando um novo valor, um novo olhar, tanto das populações locais sobre si mesmas como dos turistas sobre a cultura alheia. O legado cultural, assim transformado em produto para o consumo, perde seu significado autêntico. A cultura deixa de ser importante por si
mesma e passa a ser importante por suas implicações econômicas.

Nessa lógica, as inovações, os eventos culturais e os espetáculos são latentes, muitas vezes resgatados ou recriados, tornando-se o “cartão postal”, o principal convite à visita. A mídia promove o encontro entre a cultura e a mercadoria, construindo imaginários numa difusão de imagens superficiais que tentam reproduzir o real num processo mercantilizador das singularidades culturais. 

Na lógica do turismo, é aceitável e até necessário impor alguns atrativos, recriar ou transformar algo em espetáculo, fazer modificações no que é original para agregar valor, atribuir um sentido exótico ou que cause maior interesse. No entanto, essas ações resultam no estabelecimento de uma nova estrutura socioespacial e atribuem novos valores aos símbolos identitários que apresentam um sentido diferenciado na memória coletiva local. 

Com a turistificação, o lugar assume novas formas e funções, afetando essencialmente as dimensões materiais e simbólicas da sociedade. 

Apesar das tendências globais que exercem influência nas dinâmicas locais, as festas ainda manifestam resistência ao processo de globalização que procura homogeneizar todas as práticas socioculturais. Para Costa (2008, p. 70),
festar ainda é, mesmo que em processo de cooptação, a realização da vida e de toda uma dimensão da reprodução social que ainda carece de estudos em busca de outras possibilidades, da realização de práticas libertárias e mais justas, de uma cidade para todos. Na contramão desse pensamento, o capital apropria-se do espaçotempo das cidades impondo a lógica da fluidez, do movimento, da efemeridade, da imagem, dos simulacros. Mas a dimensão da riqueza da vida cotidiana persiste, assim como nas práticas festivas […].

Entende-se que a recuperação da memória coletiva, mesmo que seja para reproduzir a cultura local para os turistas, produz o desejo de afirmação da própria identidade e, num ciclo de realimentação, estimula uma procura por recuperar cada vez mais seu próprio passado. Além disso, leva a comunidade ao conhecimento de seu patrimônio, o que conduz à valorização. 

O turismo, com base na valorização e preservação da cultura, e não na sua exploração comercial, permite que a comunidade se engaje no processo de recuperação da memória coletiva, de reconstrução da história e de verificação das fontes, fortalecendo os seus sentidos e a sua conexão com o espaço vivido, sua identidade cultural. 

A partir da apreensão e problematização da festa religiosa da Procissão do Fogaréu, é possível identificar a representatividade dos signos e símbolos que compõem a cultura do lugar, favorecendo a abertura de novas consciências de vida que se contraponham às vertentes economicistas do turismo e reafirmem, nas palavras de Chaveiro (2008a, p. 135), “a vida como patrimônio e a cultura como elemento central da vida humana”.




A Folia de Reis é uma festa popular brasileira que celebra a visita dos Reis Magos ao menino Jesus.

É uma tradição católica que se espalhou pelo Brasil no século XIX.

A Folia de Reis é também conhecida como Reisada ou Festa de Santos Reis. É uma das festas folclóricas mais emblemáticas do país.


Características
A Folia de Reis é uma festa de caráter cultural e religioso.
É celebrada entre 24 de dezembro e 6 de janeiro.
É uma festa repleta de músicas, orações, danças, roupas, acessórios e comidas típicas.
A Folia de Reis é celebrada em diversas regiões do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás.

Rituais
Na saída da Folia, os foliões rezam o terço diante do altar.
Os foliões almoçam.
Os foliões falam e cantam

O frevo é um ritmo musical e dança brasileira que surgiu no Recife, Pernambuco, no final do século XIX.

É considerado patrimônio cultural imaterial da humanidade pela UNESCO desde 2012.

Origem

Ele é uma manifestação popular que expressa história, cultura, liberdade e diversão.

O frevo surgiu da rivalidade entre as bandas militares e os escravizados que se tornaram livres.

A palavra "frevo" vem do verbo "ferver", devido ao ritmo acelerado da dança.
O frevo é influenciado por gêneros como a marcha, o maxixe, a polca e o dobrado.
A dança também foi influenciada pela capoeira.

Legado

- O frevo é um patrimônio cultural importante da história brasileira e nordestina.
Ele conta a história de um povo e de um estado, e é uma forma de expressão artística e de resistência.
- O frevo é uma expressão viva e mutante, que dialoga com o passado e o presente. Ele envolve memória, história e identidade em constante formação.
- O frevo é uma forma de legitimar a história de luta e resistência do povo brasileiro.
- O frevo é comemorado no Dia Nacional do Frevo, em 14 de setembro.
- O frevo influenciou o carnaval de todo o país e é um dos principais elementos da cultura carnavalesca brasileira.



O frevo tem vários tipos, sendo o mais tradicional o frevo de rua. Os outros tipos são o frevo-canção e o frevo de bloco.



A necessidade do uso da Literatura desde a primeira infância, relativa à educação infantil, até o ensino fundamental e o ensino médio

A Literatura revela ser um recurso indispensável na medida em que desperta a imaginação, a autonomia e desenvolve o senso crítico nos leitores. Consequentemente, tais benefícios se estendem à vida pessoal e social do estudante, que aprimora seus conhecimentos e constrói sua personalidade de forma sadia e reflexiva.

No contexto globalizado, em que a lógica de produção social prioriza a formação para o mercado, a falta do hábito da leitura na sociedade acarreta um prejuízo à formação crítica e sensível do ser humano. No ambiente escolar, processos de ensino e aprendizagem são afetados por essa lógica, na qual os envolvidos dedicam-se ao consumo de conteúdos e informações muitas vezes nocivas ao seu espírito social.

A Literatura, como forma de expressão artística e como possiblidade de contato com o que é belo, estético, criativo, contribui para a formação do indivíduo como sujeito social, visto que desperta a sensibilidade, a emoção para a transcendência do que é a sua realidade.

Como disciplina curricular da educação básica, em todas as etapas em que se desenvolve, desde a educação infantil, do ensino fundamental até o ensino médio, é possível perceber as contribuições que o trabalho com a Literatura pode promover na vida escolar e pessoal dos sujeitos, as quais estão centradas, sobretudo, em sua capacidade de humanização e sociabilidade.

Nessa perspectiva, este estudo consiste em reconhecer o uso da Literatura nas práticas escolares como um recurso facilitador para o ensino e a aprendizagem, com o objetivo de perceber as contribuições dessa área para o desenvolvimento de aspectos cognitivos, coletivos e sociais indispensáveis para a formação humana e para a construção do conhecimento. A abordagem metodológica é de cunho descritivo sobre fatos e pensamentos refletidos no contexto escolar, e qualitativo, sendo este ambiente a fonte de informações, já que “fornece análise mais detalhada sobre investigações, hábitos, atitudes e
tendências de comportamentos” (MARCONI; LAKATOS, 2005, p. 269). Os instrumentos utilizados para a coleta de dados são de caráter bibliográfico e com o uso de fichas de observação referentes à pesquisa em foco. Tais observações foram realizadas durante o período de estágio nos ensinos fundamental e médio, no qual foi possível reconhecer a importância da Literatura para o processo de ensino e aprendizagem e para a formação humana e social dos sujeitos envolvidos.

A Literatura na Educação Infantil
Despertar o hábito da leitura é um objetivo constante na prática docente dos profissionais da educação. Aproximar os estudantes de textos literários consiste em um convite à liberdade de expressão, em que eles podem compreender suas próprias emoções. Conforme Coelho (2000),
Desde as suas origens, a Literatura aparece ligada à função essencial
de atuar sobre as mentes, nas quais se decidem as vontades ou as
ações, e sobre os espíritos, nos quais se decidem as emoções, paixões,
desejos, sentimentos de toda ordem. No encontro com a Literatura, os
homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer
sua própria experiência de vida em um grau de intensidade não
igualada por nenhuma outra atividade (COELHO, 2000, p.29).

Sabe-se que a criança, desde os seus primeiros anos de vida, deve ser estimulada a manusear livros, a ter contato com a Literatura, a ouvir histórias e a ver adultos lendo, já que as primeiras experiências com essas práticas são determinantes para sua formação como futuros leitores. Nesse sentido, a família tem um papel fundamental para o desenvolvimento desse hábito, possibilitando à criança momentos agradáveis com a leitura de histórias, com o ensino de músicas e rimas, dentre outras formas de promoção da arte em foco. Além disso, desde a gestação a criança já é capaz de escutar histórias, músicas e parlendas. Ela começa a estimular sua percepção e desenvolver sua possibilidade de compreensão ainda nessa fase. No contexto escolar, observa-se que, mesmo antes de ser alfabetizada, a criança desenvolve o gosto pela leitura através das experiências com a manipulação dos livros, com a identificação das imagens e ilustrações que representam a realidade e que desenvolvem a sua imaginação, com a leitura feita pelo educador, e com todo o ambiente que se forma para tal atividade. Barbosa (1999) argumenta sobre a importância da contação de histórias, momento em que a criança desperta a criatividade. Segundo o autor,
Para a criança ouvir histórias estimula a criatividade e formas de
expressão corporal. Sendo um momento de aprendizagem rica em
estímulos sensoriais, intelectuais, dá-lhe segurança emocional. Ouvir
histórias também ajuda a criança a entrar em contato com suas
emoções, supre dúvidas e angústias internas. Através da narrativa a
criança começa a entender o mundo ao seu redor e estabelecer relações
com o outro, a socialização. Consequentemente, são mais criativas,
saem-se melhor no aprendizado e serão adultos mais felizes
(BARBOSA, 1999, p.22).
Sobre a educação infantil, período que corresponde à primeira etapa da vida escolar da criança, Frantz (2011) cita a necessidade de apresentar a poesia desde cedo à criança, pois a mesma estimula vários aspectos, dentre eles, o lúdico, indispensável na formação de bons leitores. Para ele, o trabalho com Literatura convida a viver a fantasia, a imaginar, a “perceber a realidade de maneira especial, mágica, a ver e buscar sentidos e a expressá-los de forma simbólica, lúdica, criativa, nova, prazerosa... poética. É quando o belo se sobrepõe ao útil” (FRANTZ, 2011, p.1).

Nessa esfera, os contos de fadas exercem um fascínio natural sobre as crianças, estimulando suas capacidades de resolução de problemas, de enfrentamento da realidade, de sentir medo, empatia, amor, piedade, de ter senso de justiça, igualdade, fraternidade, de desenvolver a sua humanidade. São fundamentais para o desenvolvimento da criança, pois são repletos de significados para a formação do sujeito. Em sua síntese, os contos de fadas transmitem às crianças, de forma múltipla a ideia de como, por exemplo, uma luta contra as dificuldades na vida é inevitável, é parte intrínseca da existência humana, indicando que se uma pessoa não se intimida frente a essas dificuldades, mas se comporta de modo firme com as pressões inesperadas e muitas vezes injustas, ela dominará todos os obstáculos e, ao fim, emergirá vitoriosa (BETTELHEIM, 1980, p.14).

O universo literário apresentado à criança favorece, assim, a formação de um leitor crítico e sensível. Novas obras e autores têm povoado o imaginário infantil. O professor, como mediador dessa imaginação, pela obra literária, pode ampliar o contato da criança com novos temas e gêneros de textos, a fim de promover a diversificação de conhecimentos e sentimentos relacionados à vida. Nesse sentido, Paulo Freire reconhece que:
Enquanto que, na concepção bancária o educador vai “enchendo” os
educandos, desenvolvendo o seu poder de captação e compreensão do
mundo que lhes aparece, em suas relações com ele, não mais como
uma realidade estática, mas como uma realidade em transformação
em processo. A tendência então, do educador-educando é
estabelecerem uma forma autêntica de pensar e atuar. Pensar-se a si
mesmos e ao mundo, simultaneamente, sem dicotomizar essa ação. A
educação problematizadora se faz assim, um esforço permanente
através do qual os homens vão se percebendo, criticamente, como
estão sendo no mundo com que e em que se acham (FREIRE,1998).

Embora os benefícios do uso de contos de fadas na educação infantil sejam comprovados na realidade do sujeito, em suas perspectivas cognitivas, individuais e sociais, há crítica quanto a essa prática, justificada pelo pensamento de que o espírito lúdico, criativo, desenvolvido pela Literatura, não contribui com a objetividade estimulada na sociedade moderna. Segundo essa lógica, os contos de fadas são entendidos como bobagens e “somente contribuem para falsear o espírito, gerar nas crianças o gosto pelo maravilhoso, incliná-las à credulidade e a afogar nelas o germe de todo senso crítico” (JESUALDO 1993, p.136-137). Sob esse ângulo, novas discussões podem ser feitas, a fim de compreender os motivos pelos quais a Arte e as suas formas de manifestação carregam, na Sociedade Moderna, esse modo de entendimento.

A Literatura no Ensino Fundamental e no Ensino Médio
No ensino fundamental e no ensino médio o trabalho com a Literatura estimula a construção da autonomia dos estudantes como leitores. Motivar o hábito de leitura tanto na escola como em casa e proporcionar atividades nas quais os educandos compartilhem opiniões e pontos de vista, reconhecendo o papel social e humano que a Literatura exerce, assim como identificando temas e autores que os agradem, são princípios que fundamentam a atividade docente nessa área.
Lidar com textos variados e desafiadores à criatividade é uma proposta para o ensino, em suas diferentes etapas. Proporcionar ambientes variados para leitura, como, por exemplo, a biblioteca da escola ou do município, o pátio da escola, a natureza e a sombra de uma árvore, também são formas de aproximar os estudantes, crianças e adolescentes, da Literatura, fortalecendo o vínculo entre esses estudantes com a experiência prazerosa que o contato com o texto literário proporciona.

As bibliotecas infantis, referentes às séries iniciais do ensino fundamental, têm, dentre outras, a vantagem não só de permitir à criança um espaço com uma variedade de leituras, mas de instruírem-na, quando em idade adulta, acerca de suas preferências, uma vez que, “pela escolha feita, entre tantos livros postos à disposição, o sujeito revela o seu gosto, as suas tendências, os seus interesses” (MEIRELES, 1984, p.145). Meirelles (1984) discute a função dessas bibliotecas, pois através do contato com várias obras o estudante reconhece suas particularidades e aprimora sua percepção de mundo, também como leitor. Nesse cenário, o acesso a esses ambientes para o trabalho com a Literatura permite desenvolver a autonomia do estudante, possibilitando, consequentemente, a formação de sua personalidade, na qual ele aprende a conhecer a si mesmo de forma significativa, reconhecendo-se como indivíduo social e particular ao mesmo tempo em que identifica suas preferências, sensações e singularidades em meio à coletividade. Por essa razão, inclusive, o uso da Literatura não deve ser uma atividade obrigatória e entediante, mas, sim, significar um momento prazeroso e agradável, em que habilidades críticas e sensíveis à humanidade se constroem, baseadas na experiência com a expressão artística. Para Coelho (2000),

É ao livro, à palavra escrita, que atribuímos a maior responsabilidade
na formação da consciência de mundo das crianças e dos jovens [...] e
parece já fora de qualquer dúvida que nenhuma outra forma de ler o
mundo é tão eficaz quanto a que a Literatura permite (COELHO, 2000, p.15).

Na sequência dessa construção, o estudante não apenas amplia seu repertório de obras com o estudo da Literatura, mas começa a entender as diferentes características dos gêneros literários, como, por exemplo, suas formas de elaboração, suas intenções, o contexto social e histórico de sua composição, os temas subjacentes ao texto e ao gênero, a história de vida do autor do texto, entre outros elementos, relacionados, especialmente, ao âmbito das emoções e da fruição estética que a Literatura promove. Poderá compreender melhor determinada obra analisando seu contexto de criação e os recursos linguísticos utilizados, afinal, a possibilidade de entender os livros é um prazer que só o estudo da Literatura pode gerar, proporcionando ao leitor o autoconhecimento, fator indispensável na formação de cidadãos cientes e capazes de intervirem em processos sociais de seu tempo. Para Zilberman (1994),

A Literatura sintetiza, por meio dos recursos da ficção, uma realidade,
que tem amplos pontos de contato com o que o leitor vive
cotidianamente. Assim, por mais exacerbada que seja a fantasia do
escritor ou mais distanciadas e diferentes as circunstâncias de espaço
e tempo dentro das quais uma obra é concebida, o sintoma de sua
sobrevivência é o fato de que ela continua a se comunicar com o
destinatário atual, porque ainda fala de seu mundo, com suas
dificuldades e soluções, ajudando-o a conhecê-lo melhor
(ZILBERMAN, 1994, p. 22)

Diante dessas perspectivas com relação ao uso da Literatura como recurso para a formação do sujeito, há, porém, a resistência à tal abordagem, identificada desde a elaboração de políticas públicas para a Educação, quando estas não reconhecem o valor do subjetivo como meio para a formação humana, até as práticas cotidianas refletidas na ação docente, a qual percebe o texto literário como forma para o trabalho com aspectos gramaticais, o que pode gerar uma distorção quanto ao principal sentido da Literatura. Averbuck (1988) salienta que, com relação ao estudante:
A escola não repara em seu ser prático, não atende sua capacidade de
viver poeticamente o conhecimento e o mundo [...] O que eu pediria à
escola, se não me faltassem luzes pedagógicas, era considerar a poesia
como primeira visão direta das coisas, e depois como veículo de
informação prática e teórica, preservando em cada aluno o fundo
mágico, lúdico, intuitivo e criativo, que se identifica basicamente com a
sensibilidade poética (DRUMMOND, apud AVERBUCK, 1988, p.
66-67).
Segundo Bordini (1989), o papel da Literatura na escola não alcança seu sentido porque esta “não permite a entrada no mundo dos livros de forma completa[...]. Ensina-se Literatura para aprender gramática, [...]. Tornando-se matéria para adornar outras ciências, o texto literário se descaracteriza e afasta de si o leitor” (BORDINI, 1989, p. 9).

Nas palavras de Rubem Alves (1994),
O prazer gratuito da experiência estética e lúdica foi banido das nossas
escolas. E se alguém duvida, que olhe para os rostos amedrontados dos
nossos moços, assombrados, pelo fantasma do vestibular,
atormentados pela exigência da eficácia, fazendo coisas sem entender e
sem rir (RUBEM ALVES, 1994, p.13).

Nessa realidade, observa-se que o principal objetivo do trabalho com Literatura é o de desenvolver regras linguísticas e conteúdos gramaticais, desprezando questionamentos e opiniões dos estudantes sobre o texto literário, o que é um processo necessário para a construção do senso crítico e para a formação de novos leitores. Além disso, muitas vezes, o próprio professor encontra dificuldades para desenvolver o hábito da leitura, seja em função das prioridades que sua vida exige ou pela falta de formação docente que estimule essa prática, fato que, inevitavelmente, transparece em suas ações. Muitas vezes, preocupados em atingir o conteúdo determinado pelo currículo escolar, muitos professores afastam um leitor em potencial da experiência única de acessar o universo lúdico e estético da Literatura. A aprovação no vestibular se transforma na prioridade das aulas, mesmo que o senso crítico apurado pela Literatura também facilite muito o desempenho do estudante em qualquer concurso.
Bamberger (1986) reforça que os hábitos de leitura do professor e sua personalidade são “importantíssimos para desenvolver o interesse e o hábito de leitura nas crianças, nos adolescentes, já que sua própria educação também contribui de forma essencial para a influência que ele exerce” (BAMBERGER, 1986, p. 74).

Coutinho (1975) salienta que:
Entre nós, o que é geral é o método expositivo, são exposições
panorâmicas, em ordem cronológica, o mais dos casos reduzidos a um
catálogo de nomes e títulos de obras, acompanhadas às vezes de dados
bibliográficos, resumos de enredos ou classificação dos autores por
escolas. Não será mal dizer que nada disso é Literatura (COUTINHO,
1975, p.118).
Nesse panorama, retomar meios para o incentivo à leitura e considerar a Literatura como recurso fundamental à formação social dos indivíduos, que contemple desde a formação docente até as fases iniciais da educação, significa reconhecer a importância que essa área possui na construção do conhecimento e das relações humanas sensíveis à emoção, ao sentimento, aos valores subjetivos, independentes da lógica de produção de capital. Criar comunidades de leitores, por exemplo, tem sido um hábito cada vez mais frequente nas escolas, uma proposta que pode ser sugerida pelo educador, visto que, embora não seja o único, é ele o mediador, aquele que incentiva a turma a ler sempre, que organiza rodas de leitura, que dialoga sobre as obras e que fomenta a troca de livros, a apresentação de pontos de vista dos estudantes, o pensamento crítico e reflexivo sobre o contexto histórico, econômico e social ao qual nos submetemos. Dentre essas possibilidades de trabalho com a Literatura, observa-se que muitos gêneros literários podem ser explorados em sala de aula, aproximando o estudante a um universo repleto de questionamentos e contemplação. Segundo Dantas (1982),

Há o poeta romântico do século XIX, o romântico Vinícius de Moraes, o compositor romântico das serestas e serenatas. Há o romântico Chico Buarque de “Carolina” e o realista Chico Buarque de “Construção”. Há Camões realista de “Os Lusíadas” e o romântico de “Alma Minha Gentil” (DANTAS, 1982, p. 65).

Nessas circunstâncias, experiências que possibilitem um processo de aprendizagem sadio e edificante devem estar, assim, relacionados ao sentido que a Literatura desempenha, atribuindo a ela seu real significado para a formação humana e social dos indivíduos, pois é através da Literatura que os educandos ampliam seu universo intelectual, que fazem associações e contextualizam seu aprendizado. A diversificação dos textos literários possibilita um maior senso crítico, consolidando leitores críticos à realidade e sensíveis às diferentes formas de vida, cidadãos cientes de seus deveres e de seus direitos, e sujeitos protagonistas de sua própria história e sociedade.

Considerações Finais
O tema proposto requer uma profunda reflexão, pois envolve inúmeras variantes sociais: aluno, família, escola, educador, infância, adolescência, etc. Porém, sua importância é inquestionável. O uso da Literatura como recurso facilitador da aprendizagem, tanto em sala de aula, quanto fora dela, é de suma relevância para a formação dos sujeitos, já que desenvolve habilidades de caráter humano e social, por meio da criatividade, do lúdico, da sensibilidade.

Diante das observações e da pesquisa bibliográfica é impossível não reconhecer a necessidade do uso da Literatura de forma cada vez mais constante no ambiente escolar. Os benefícios constatados com a experiência da Literatura, desde a ampliação do vocabulário até o despertar do senso crítico, contribuem para a formação de cidadãos cientes de seu papel social e humanitário, por meio da expressão artística.

A partir do exposto, observou-se que o trabalho com Literatura em sala de aula é imprescindível. Na educação infantil, experiências com o manuseio de livros, com a contação de histórias e a exploração do universo mágico dos contos de fadas, já que desde cedo a criança já manifesta interesse pelo universo lúdico presente nas histórias, estimulam as possibilidades de reflexão e aprendizagem. No ensino fundamental, a criança constrói sua autonomia como leitora, já reconhece seus temas e autores preferidos, uma vez exposta a essas experiências. Nas séries finais, compreende melhor o contexto, já que analisa as características dos gêneros literários, iniciando o ensino da Literatura em si, também como disciplina curricular. Consequentemente, o senso crítico da criança, geralmente na fase da pré-adolescência, fica mais apurado. No ensino médio, com as experiências de leitura intensificadas, nota-se a consolidação do indivíduo como leitor.

Nesse sentido, explorar temas variados e assuntos polêmicos é uma atitude pertinente, pois possibilitará a construção de um pensamento com senso crítico refinado. Não é possível transmitir conceitos sem questioná-los, explorando a capacidade do estudante em utilizar o raciocínio e a interpretação. Essa explanação sugere que o educador esteja realmente inserido no processo de aprendizagem, interessado em possibilitar ao seu educando uma proposta séria e diferenciada. Em função disso, sugere-se um movimento nacional e local em prol do trabalho com a Literatura desde a infância, explorando todo o potencial da criança como leitora, até as últimas etapas da educação básica. Além disso, que possibilite a formação contínua de professores, bem como a estinação de recursos para as bibliotecas, a fim de atualizá-las para que possam atender à demanda vigente, uma vez que se reconheça a importância da Literatura como recurso facilitador da aprendizagem e para a formação humana e social dos sujeitos em construção.

A língua e a literatura brasileira estão relacionadas e fazem parte da cultura lusófona.

A literatura brasileira é um desdobramento da literatura em língua portuguesa e é um importante instrumento para o ensino da língua, pois é uma expressão da cultura e da linguagem. Tem origem no Quinhentismo, período em que viajantes portugueses registravam suas observações sobre o Brasil recém-descoberto. A literatura brasileira é tão antiga quanto o próprio país.

A Era Nacional da literatura brasileira começou em 1836 e se estende até os dias atuais. Ela é marcada por diversas escolas literárias, como o Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré-Modernismo, Modernismo e Pós-modernismo.

A literatura brasileira é um importante instrumento para o ensino da língua portuguesa e para o desenvolvimento da sociedade. Ela reflete os valores vigentes e questiona questões sociais, relações humanas e conflitos.

Alguns clássicos da literatura brasileira são:
O Menino Maluquinho, de Ziraldo
Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos
A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga
O Alienista, de Machado de Assis
Manuelzão e Miguilim, de Guimarães Rosa


História da literatura brasileira

A literatura brasileira teve início no século XVI, após o descobrimento do Brasil, com o incentivo dos jesuítas.

Os primeiros textos foram descritivos e enviados à coroa portuguesa.

O movimento romântico e realista, no século XIX, foi o início do processo de independência da literatura brasileira.

A Semana de Arte Moderna, em 1922, foi o ápice do processo de independência.


Autores e obras da literatura brasileira

Ziraldo, com O Menino Maluquinho

José Mauro de Vasconcelos, com Meu Pé de Laranja Lima

Lygia Bojunga, com A Bolsa Amarela

Machado de Assis, com O Alienista

Guimarães Rosa, com Manuelzão e Miguilim


A literatura pode ajudar a desenvolver habilidades e competências importantes para a formação do indivíduo, como:
Criatividade, Imaginação, Vocabulário, Interpretação do mundo, Sensibilidade, Emoção.
A literatura também pode contribuir para o desenvolvimento pessoal e educacional, enriquecendo o campo cultural, social, reflexivo, crítico e emocional do aluno.
É importante que a literatura seja introduzida na vida das pessoas desde cedo, para que possa auxiliar no desenvolvimento em diferentes âmbitos.

As expressões artísticas são manifestações criativas que permitem a comunicação de ideias, sentimentos e percepções sobre o mundo.

Abaporu de Tarsila do Amaral


Elas podem ser representadas por meio de diversas formas, como a pintura, a escultura, a música, a dança, o teatro e a literatura.

A cultura é um conceito que está associado a diferentes tipos de artes. A palavra cultura vem do latim colere, que significa "cuidar de".
As expressões artísticas podem ser um meio de resistência e contestação, e podem ajudar a inspirar ações e mobilizações em prol de causas relevantes.

Alguns exemplos de expressões artísticas:


Artes visuais: Utilizam elementos como cor, forma, linha, textura e espaço para criar obras

Artes cênicas: Incluem o teatro

Cinema: Considerado a sétima arte a partir do "Manifesto das Sete Artes", escrito por Ricciotto Canudo em 1911

Arquitetura: Uma das artes clássicas

Arte de rua: Pode abordar questões sociais, como justiça social, direitos humanos e igualdade de gênero