Aqui, o eixo central é a importância do brincar no
desenvolvimento da criança de seis anos e o que deve ser garantido a ela na
transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, relatar como o
brincar pode contribuir para um melhor desenvolvimento cognitivo, social e
afetivos nos alunos de 6 anos, conhecer documentos oficiais do trabalho a ser
realizado com os alunos inseridos nessa fase, com levantamento bibliográfico
documental e pesquisa descritiva com revisão bibliográfica.
De acordo com a teoria de Piaget (1896 - 1980) o desenvolvimento da
criança divide-se em períodos de acordo com o que consegue fazer em cada
faixa etária, são eles: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto
(PIAGET, 1975).
A pesquisa está focada no período pré-operatório, pois está relacionado
a crianças de seis anos de idade. Esse período também pode ser chamado de
estágio da representação, onde prevalece o pensamento simbólico, o faz-de-conta, acredita que tudo no mundo foi criado pelas pessoas (Artificialismo) e dá
vida a seres inanimados (animismo). A criança ainda não tem a capacidade de
raciocinar sobre o mundo de forma racional e adulta.
Aos seis anos de idade, as crianças ainda se encontram em processo
evolutivo, onde deveria prevalecer o lúdico, o brincar. É por meio do brincar
que aprendem e socializam com mais facilidade, desenvolvendo seu aspecto
intelectual, emocional, físico-motor, sendo imprescindíveis em sua vida.
O brincar é algo que faz parte da
cultura da criança de um modo geral. Cada criança tem seu modo de aprender,
criar, cultura e vínculos afetivos.
O brincar é de suma importância para o desenvolvimento da criança pois
ela aprende regras, costumes, aspectos afetivos, exprimir sentimentos, enfim,
tem prazer em aprender brincando.
As crianças que acabam de sair da Educação Infantil, de um mundo
onde a sua volta é de brincadeiras e fantasias de repente se depara com algo
diferente em sua rotina escolar, é uma ruptura entre os dois ciclos, em que o
lúdico deixa de prevalecer para ingressar em um ambiente de regras e ordens,
algo mais sério, encontrando muitos desafios e frustrações.
Ao compreender a importância do brincar para as crianças, o professor
tem o papel de favorecer que ele aconteça em sua prática pedagógica junto
com a escola.
É necessário que o sistema escolar esteja atento às situações
envolvidas no ingresso da criança no Ensino Fundamental, seja ela
oriunda diretamente da família, seja da pré-escola, a fim de manter os
laços sociais e afetivos e as condições de aprendizagem que lhe
darão segurança e confiança.
As escolas devem criar um ambiente em sala de aula que estimule o
aprendizado da criança, para que possa haver um desenvolvimento de todo
seu potencial cognitivo.
Com a aprovação da Lei Federal nº 11.274 em Fevereiro de 2006, houve
uma alteração na duração do Ensino Fundamental de oito anos para nove
anos, assegurando um período mais longo na escola maior oportunidade de
aprendizagem, principalmente as crianças pertencentes aos setores populares,
pois as de poder econômico, já estão incorporadas no processo privativo desde
cedo.
Devem-se respeitar as especificidades da criança de seis anos, não
podemos trabalhar o mesmo conteúdo da primeira série do ensino de oito anos
no ensino de nove anos. A criança desta faixa etária ainda não tem a
capacidade de raciocinar o mundo de forma concreta.
Na transição para o Ensino Fundamental a proposta
pedagógica deve prever formas para garantir a continuidade no
processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças,
respeitando as especificidades etárias, sem antecipação de
conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica diz que a
transição entre as etapas da Educação Básica requer uma articulação
sequencial, sem rupturas.
Continuidade e ampliação – em vez de ruptura e negação do contexto
socioafetivo e de aprendizagem anterior – garantem à criança de seis
anos que ingressa no Ensino Fundamental o ambiente acolhedor
para enfrentar os desafios da nova etapa.
É necessário que a transição ocorra de forma natural, valorizando o
aprendizado através do brincar, no qual as crianças obtinham na Educação
Infantil dentro do novo ciclo de nove anos, não provocando rupturas e impactos
negativos no seu processo de aprendizagem.
As características das crianças de seis anos devem ser preservadas
durante a transição da educação infantil para o ensino fundamental. O ingresso
desta criança garante que a mesma entre em contato com a realidade do
mundo e da escrita, desenvolvendo suas habilidades cognitivas dentro da
escola.
A transição da educação infantil para o ensino fundamental sofre uma
grande ruptura onde o mundo da criança era o lúdico, jogos e brincadeiras, e
de repente ela se depara com algo diferente, o estudar se torna algo mais
sério, sobrecarregando-a com obrigações que não são para sua faixa etária.
A presente pesquisa desenvolveu-se em três capítulos, conforme segue:
Capítulo I - A importância do brincar no desenvolvimento da criança:
trata-se da história do brincar na história humana, o brincar e o
desenvolvimento da criança de seis anos.
Capítulo II – Aspectos da legislação: uma análise dos documentos
legislativos, como: Constituição, Estatuto da criança e do adolescente,
Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, Lei de diretrizes e bases e
sua alteração e o Currículo.
Capítulo III – Vantagens e desvantagens do ensino de nove anos: um
estudo dos pontos positivos e negativos da transição da educação infantil para
o ensino fundamental.
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?
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