Desenvolvo ações para sustentabilidade e educação ambiental: oficinas de reciclagem; palestras com temáticas sustentáveis - econômica, sociais, culturais e ambientais; ações eco pedagógicas e consultoria em marketing de sustentabilidade. Para solicitar trabalhos, entre em contato através do email: renatarjbravo@gmail.com
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Planetas do Sistema Solar - Ensinar e Aprender Ciências no Ensino Fundamental com Atividades Investigativas através da Resolução de Problemas

O ensino de astronomia é um desafio, porque parte dos seus conteúdos são abstratos e não fazem parte do cotidiano das pessoas, exigindo adaptações mediacionais que permitam a aproximação das temáticas a todos, inclusive, nos recursos pedagógicos, para a acessibilidade. 

É necessário, utilizar uma metodologia diferente para despertar o interesse e colaborar com o ensino e o aprendizado dos alunos. 

A mediação do processo de ensino e aprendizagem é desafiadora para qualquer sala de aula inclusiva, haja vista a necessidade de adaptações curriculares e pedagógicas. Por isso, a função do professor é construir alternativas, como recursos didáticos adaptados, que permitam o acesso de qualquer aluno/a ao processo de ensino que é construído em sala de aula.




Material: balões, papel, cola branca e água.
1- Para preparar os Planetas, foi usada a técnica de produção do papier mâché (papel esmagado, picado) juntamente com o papier collèe (papel colado) tbm chamado de papietagem ou papelagem. O material serve para uma modelagem bastante versátil e tem mais durabilidade do q normalmente se imagina. 
2- Depois de alguns dias secando, foi feita a pintura de cada planeta, seguida de uma camada de verniz para dar brilho.
3- Foi usado 1 guarda chuva para a estrutura metálica, como base para o móbile do Sistema Solar.


A única dificuldade foi fixar o móbile no teto da sala :D







É possível verificar que o uso de uma estratégia de trabalho diferenciada pode resultar em construção de conhecimento que vai além da simples transmissão dos mesmos, desenvolve as potencialidades dos alunos no sentido de torná-los cidadãos, estimulando o raciocínio, o desenvolvimento do senso crítico e os valores humanos, além de incentivar o gosto pela Ciência, que por muitas encontra-se distanciada da realidade do aluno. A estratégia metodológica usada fez com que o aluno se comprometesse com o processo de ensino-aprendizagem, tornando-se cúmplice do professor. Ambos deixaram de caminhar em direções opostas e passaram a buscar alternativas para os problemas, encarar os desafios, enfrentar os obstáculos, enfim passaram a crescer e aprender juntos.Os alunos participaram do processo da aprendizagem, sugerindo, discutindo, argumentando. Uma escola onde o aluno passa efetivamente a fazer parte do processo de aquisição do conhecimento torna-se agradável, instigadora, um lugar onde o aluno vai poder utilizar seus talentos e além de aprender conhecimentos, vai associá-los à sua vida. O professor assume o papel de realizador da “pesquisa-ação”, uma categoria de pesquisa que envolve não só a investigação de um problema ou questão do âmbito da sala de aula, como também a tomada de um conjunto de atitudes objetivas que visam à modificação de práticas pedagógicas e que possibilitem o aluno a construir seu próprio conhecimento tendo o professor como mediador do processo. Em atividades voltadas para a resolução de problemas, é necessário que os aprendizes engajem-se com perguntas de orientação científica, um dos maiores desafios (para docentes e alunos) seria justamente compreender quais questões poderiam ser consideradas “questões científicas” pertinentes no contexto do ensino de ciências da natureza por investigação. Em relação às perguntas que nós e nossos alunos já apresentam o sem sala de aula sob essa perspectiva, provavelmente, grande parte delas não seria apropriada para uma aula de natureza investigativa. Neste sentido houve necessidade de direcionar os alunos na elaboração de questões para investigação, principalmente porque a turma tinha pouca experiência com essa abordagem e também pela limitação de tempo. Nesse sentido considero importante iniciar o ensino investigativo onde alunos recebem uma questão pronta para investigarem, previamente elaboradas pelo professor. Enfim, seria impossível considerar que uma estratégia metodológica aplicada a um determinado conteúdo do currículo escolar por si só, caracteriza o ensino de ciências por investigação. Mas pode sim, desencadear uma série de mudanças e atitudes que conduzam às necessárias mudanças do Ensino de Ciências no Brasil.