O ensino de astronomia é um desafio, porque parte dos seus conteúdos são abstratos e não fazem parte do cotidiano das pessoas, exigindo adaptações mediacionais que permitam a aproximação das temáticas a todos, inclusive, nos recursos pedagógicos, para a acessibilidade.
É necessário, utilizar uma metodologia diferente para despertar o interesse e colaborar com o ensino e o aprendizado dos alunos.
A mediação do processo de ensino e aprendizagem é desafiadora para qualquer sala de aula inclusiva, haja vista a necessidade de adaptações curriculares e pedagógicas. Por isso, a função do professor é construir alternativas, como recursos didáticos adaptados, que permitam o acesso de qualquer aluno/a ao processo de ensino que é construído em sala de aula.
É necessário, utilizar uma metodologia diferente para despertar o interesse e colaborar com o ensino e o aprendizado dos alunos.
A mediação do processo de ensino e aprendizagem é desafiadora para qualquer sala de aula inclusiva, haja vista a necessidade de adaptações curriculares e pedagógicas. Por isso, a função do professor é construir alternativas, como recursos didáticos adaptados, que permitam o acesso de qualquer aluno/a ao processo de ensino que é construído em sala de aula.
Material: balões, papel, cola branca e água.
1- Para preparar os Planetas, foi usada a técnica de produção do papier mâché (papel esmagado, picado) juntamente com o papier collèe (papel colado) tbm chamado de papietagem ou papelagem. O material serve para uma modelagem bastante versátil e tem mais durabilidade do q normalmente se imagina.
2- Depois de alguns dias secando, foi feita a pintura de cada planeta, seguida de uma camada de verniz para dar brilho.
3- Foi usado 1 guarda chuva para a estrutura metálica, como base para o móbile do Sistema Solar.
A única dificuldade foi fixar o móbile no teto da sala :D
É possível verificar que o uso de uma estratégia de trabalho diferenciada pode resultar em construção de conhecimento que vai além da simples transmissão dos mesmos, desenvolve as potencialidades dos alunos no sentido de torná-los cidadãos, estimulando o raciocínio, o desenvolvimento do senso crítico e os valores humanos, além de incentivar o gosto pela Ciência, que por muitas encontra-se distanciada da realidade do aluno. A estratégia metodológica usada fez com que o aluno se comprometesse com o processo de ensino-aprendizagem, tornando-se cúmplice do professor. Ambos deixaram de caminhar em direções opostas e passaram a buscar alternativas para os problemas, encarar os desafios, enfrentar os obstáculos, enfim passaram a crescer e aprender juntos.Os alunos participaram do processo da aprendizagem, sugerindo, discutindo, argumentando. Uma escola onde o aluno passa efetivamente a fazer parte do processo de aquisição do conhecimento torna-se agradável, instigadora, um lugar onde o aluno vai poder utilizar seus talentos e além de aprender conhecimentos, vai associá-los à sua vida. O professor assume o papel de realizador da “pesquisa-ação”, uma categoria de pesquisa que envolve não só a investigação de um problema ou questão do âmbito da sala de aula, como também a tomada de um conjunto de atitudes objetivas que visam à modificação de práticas pedagógicas e que possibilitem o aluno a construir seu próprio conhecimento tendo o professor como mediador do processo. Em atividades voltadas para a resolução de problemas, é necessário que os aprendizes engajem-se com perguntas de orientação científica, um dos maiores desafios (para docentes e alunos) seria justamente compreender quais questões poderiam ser consideradas “questões científicas” pertinentes no contexto do ensino de ciências da natureza por investigação. Em relação às perguntas que nós e nossos alunos já apresentam o sem sala de aula sob essa perspectiva, provavelmente, grande parte delas não seria apropriada para uma aula de natureza investigativa. Neste sentido houve necessidade de direcionar os alunos na elaboração de questões para investigação, principalmente porque a turma tinha pouca experiência com essa abordagem e também pela limitação de tempo. Nesse sentido considero importante iniciar o ensino investigativo onde alunos recebem uma questão pronta para investigarem, previamente elaboradas pelo professor. Enfim, seria impossível considerar que uma estratégia metodológica aplicada a um determinado conteúdo do currículo escolar por si só, caracteriza o ensino de ciências por investigação. Mas pode sim, desencadear uma série de mudanças e atitudes que conduzam às necessárias mudanças do Ensino de Ciências no Brasil.