POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Teatro de bonecos na educação

A introdução da prática do teatro de bonecos na escola, como proposta de arte-educação, nas séries iniciais, amplia as possibilidades para o aprendizado, pois alia o ato de criar ao processo de assimilação dos saberes. Além disso, cria espaço para uma interação entre os conteúdos escolares e os diversos conhecimentos vivenciados no ato do fazer artístico e na diversidade temática que a dramatização aborda, favorecendo a relação afetiva que se estabelece entre o grupo e entre a criança e o boneco, ausente nas práticas tradicionais pedagógicas, que enfatizam o aprendizado de forma mecânica, negando emoções, sentimentos e formas diferenciadas de expressão.


"Com as mãos modelamos os bonecos e com as mãos lhes damos vida, projetando neles nossas emoções e sentimentos. (...) O primeiro boneco modelado nos dá uma sensação gratificante. Criar com as mãos é muito forte. O boneco agora é uma extensão do meu corpo, no momento em que me projeto nele, criando com retalhos de fantasias ..."


O ato de construção e criação, tanto na arte como na educação, produz uma relação de proximidade e identidade entre aquilo que se faz e aquilo que conhecemos através de livros, de discursos, de filmes ou qualquer outra forma de registro dos conhecimentos produzidos  pelo ser humano. Pois o próprio ato de fazer alguma coisa faz com que o sujeito lide com vários saberes, técnicas e percepções, na prática; ou seja, possibilita a interação (tão desejada e discursada) entre teoria e prática.

domingo, 30 de agosto de 2020

Wakanda forever

"Wakanda se tornou nosso lugar no mundo. A utopia virou um lugar de acolhimento, de reconhecimento, de pertencimento, mas mais do que tudo isso: de dignidade. Em Wakanda, somos dignos, somos fortes, somos lindos, somos poder, força, inteligência, agilidade e sobretudo, sensibilidade.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

O desenvolvimento do gosto pela leitura por meio da contação de histórias

Seguem, aplicações de métodos diferenciados de contação de histórias, para que sejam estimulados nos alunos, o gosto e o prazer pela leitura.

Em cada história, os alunos vão se deixando levar pela leitura, o que proporciona interação dos mesmos devido a atratividade ofertada pelos métodos aplicados em sala de aula. No começo, o comportamento dos alunos diante das leituras será um tanto quanto inibido e receoso, pois resistirão em expressar a própria leitura e interagir com as histórias, mas com o passar das histórias ficarão mais desinibidos, desejosos sempre de participar das atividades propostas e de exporem as suas ideias e impressões sobre as histórias.
Ao ser aplicada a sequência didática, na qual serão realizadas diferentes técnicas, com base nas fundamentações teóricas e nas práticas vivenciadas concluir-se-á que, a partir da leitura e contação de histórias realizadas pelo professor de modo diferenciado, os alunos se sentirão incentivados a ler e buscar cada vez mais formas diferentes de aprender, pois diante das atividades propostas após as leituras, podem-se formar alunos mais concentrados, desinibidos e com melhor convívio social desenvolvendo então um incentivo para que venha ler cada dia mais.











sábado, 15 de agosto de 2020

Montando um foguete


Projeto Pedagógico: Explorando o Espaço no Infantil
Autora: Renata Bravo

Justificativa:
O espaço é um dos temas que mais desperta curiosidade nas crianças e adultos. A exploração do Sistema Solar na Educação Infantil favorece o desenvolvimento da imaginação, do letramento científico, da observação e da criatividade. Ao estudar o céu, as crianças se aproximam de conhecimentos que estimulam o pensamento investigativo e a capacidade de questionar, própria da essência cientista.

Objetivos:

Estimular a curiosidade e a observação científica.

Desenvolver habilidades de registro por meio de desenhos e escritas iniciais.

Trabalhar noções de tempo (dia/noite, rotação e translação).

Explorar conceitos espaciais de forma lúdica e corporal.

Ampliar o repertório cultural das crianças sobre astronautas e o Sistema Solar.

Desenvolver a coordenação motora fina e grossa em atividades de modelagem e construção.

Etapas da Aula:
1ª Etapa – Observação do Céu

Levar as crianças ao pátio.

Observar o céu (nuvens, sol, lua, estrelas, cores).

Registro por desenhos.

2ª Etapa – Lista do que existe no céu

Construção coletiva de lista (sol, lua, estrelas, aviões, foguetes, planetas).

Trabalho de letramento (associação letras/palavras).

Contagem de itens listados.

3ª Etapa – Dia e Noite

Conversa guiada sobre diferenças entre claro/escuro, sol/lua.

Produção de painéis coletivos: “O que fazemos de dia” x “O que fazemos à noite”.

4ª Etapa – Rotação e Translação

Experimento com lanterna e laranja: simular dia/noite (rotação).

Brincadeira corporal: uma criança é o Sol parado no centro; outra criança é a Terra girando em volta (translação).

5ª Etapa – Astronautas

Pesquisa com imagens e vídeos.

Conversa: “O que faz um astronauta?”, “O que eles vestem?”, “Como chegam na Lua?”.

6ª Etapa – A Chegada à Lua

PowerPoint com fotos e curiosidades sobre Neil Armstrong e outros astronautas.

Conversa: “Como você imagina andar na Lua?”.

7ª Etapa – Arte com Massinha e Cartolina

Modelagem: astronauta, foguete, estrelas.

Construção de foguete coletivo com cartolina colorida.

8ª Etapa – Sistema Solar

Montagem de móbile ou Sistema Solar em disco de vinil.

Cada criança representa um planeta e ajuda a organizar o conjunto.

9ª Etapa – Visita ao Planetário (julho)

Visita de campo para observar projeções do céu e dos planetas.

Registro coletivo da experiência em mural com desenhos e frases.

Dicas de leitura:

Mini Larousse do Universo – Apresenta o Sol, estações do ano, Sistema Solar, Via Láctea, eclipses e viagens espaciais de forma clara e acessível.

Outros possíveis livros: De onde vem o Sol? (Coleção De onde vem?), O Pequeno Astronauta, Brincando de Astronomia.

Avaliação:

Participação nas observações e registros.

Capacidade de expressar ideias oralmente e por desenhos.

Envolvimento nas atividades de experimentação e dramatização.

Reconhecimento de alguns elementos básicos do espaço.









Cartilha Pedagógica – Explorando o Espaço no Infantil

Apresentação:

Esta cartilha foi criada para apoiar professores da Educação Infantil no desenvolvimento de atividades sobre o Sistema Solar e a exploração espacial.
Com recursos lúdicos, artísticos e científicos, as propostas estimulam a curiosidade natural das crianças e favorecem aprendizagens significativas.

Objetivos da Cartilha:

Estimular a curiosidade científica das crianças.

Desenvolver o letramento inicial e o registro de ideias.

Trabalhar a noção de tempo e espaço (dia/noite, rotação/translação).

Proporcionar experiências com expressão corporal e dramatização.

Incentivar a criatividade e coordenação motora por meio de arte.

Ampliar o repertório cultural sobre astronautas, planetas e o Universo.

Etapas da Aula (Sugestões de Atividades):

1ª Etapa – Observando o Céu

Leve a turma ao pátio.

Pergunte: “O que vemos no céu agora?”

Proponha que desenhem o que observaram.

- Sugestão de imagem: crianças olhando para o céu e desenhando.

2ª Etapa – O que existe no Céu?

Construa uma lista coletiva (palavras e desenhos).

Conte quantos elementos aparecem.

- Sugestão de imagem: mural com palavras (Sol, Lua, estrelas, foguete).

3ª Etapa – Dia e Noite

Conversem sobre diferenças: “O que fazemos de dia? O que fazemos à noite?”.

Monte dois murais ilustrados.

- Sugestão de imagem: painel dividido em dois, com atividades do dia e da noite.

4ª Etapa – Rotação e Translação

Experimento: lanterna (Sol) + laranja (Terra).

Brincadeira: uma criança é o Sol; outra, a Terra que gira.

- Sugestão de imagem: criança segurando lanterna iluminando a laranja.

5ª Etapa – Descobrindo os Astronautas

Mostre vídeos e fotos de astronautas.

Pergunte: “O que eles vestem? Onde vivem no espaço?”

- Sugestão de imagem: astronauta em traje espacial.

6ª Etapa – A Chegada à Lua

Apresente imagens da Apollo 11 e Neil Armstrong.

Pergunte: “Como seria andar na Lua?”

- Sugestão de imagem: pegadas de astronauta na Lua.

7ª Etapa – Arte Espacial

Massinha: criar astronautas, foguetes, estrelas.

Cartolina: foguete coletivo colorido.

- Sugestão de imagem: foguete de cartolina feito por crianças.

8ª Etapa – Nosso Sistema Solar

Monte um móbile ou use discos de vinil para representar planetas.

Cada criança escolhe ser um planeta.

- Sugestão de imagem: sistema solar pendurado na sala.

9ª Etapa – Visita ao Planetário

Realize saída pedagógica.

Depois, monte um mural com desenhos da experiência.

- Sugestão de imagem: crianças no planetário observando projeções.

- Sugestão de Leitura Infantil

Mini Larousse do Universo

De Onde Vem o Sol?

O Pequeno Astronauta

Brincando de Astronomia

Avaliação:

Participação nas observações e conversas.

Clareza nos desenhos e registros.

Envolvimento nas dramatizações e jogos corporais.

Reconhecimento de elementos básicos do espaço.

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Este tipo de atividade de recorte e colagem também auxilia no desenvolvimento da coordenação motora fina, percepção visual e imaginação e, ainda, promove o conhecimento e valorização da própria cultura e de outras.

O helicóptero é um aparelho capaz de levantar voo na vertical por possuir uma hélice na parte superior, que funciona como propulsor.

Quando o motor é ligado, a hélice principal gira, impulsionando o ar para baixo. Pelo princípio da ação e reação, o ar aplica na hélice uma força de reação para cima; a diferença de pressão gerada por ela devido a passagem do ar mais velozmente sobre ela do que abaixo gera diferença de pressão e a união deste dois efeito é o que faz o helicóptero subir.
Qualquer variação da velocidade angular da hélice produz uma variação de seu momento angular, que é a grandeza física que relaciona a massa de um corpo ao redor de um eixo de rotação com a sua velocidade angular.

A rotação da hélice principal tende a girar todo o corpo do helicóptero devido ao torque das forças de propulsão. Para resolver esse problema, os helicópteros são equipados com uma hélice lateral, localizada na cauda do aparelho. Esta, ao girar, empurra o ar e, pelo princípio da ação e reação, o ar empurra a hélice no sentido contrário. Esse “empurrão” anula o giro do corpo do helicóptero, estabilizando o movimento do aparelho.
Existem helicópteros dotados de duas hélices principais, não possuindo a hélice lateral. Nesse caso, a estabilidade do equipamento acontece porque as duas hélices giram em sentidos contrários uma da outra, evitando a rotação do corpo do aparelho.












sábado, 1 de agosto de 2020

Literatura infantil em libras estimula inclusão e desenvolvimento

A literatura infantil em Língua Brasileira de Sinais (Libras) pode ser usada no ambiente escolar para promover o desenvolvimento das crianças. A literatura de forma geral possibilita a transmissão de cultura, conhecimento e visão de mundo, viabilizando ainda o desenvolvimento da memória, da concentração e da criatividade da criança.

Algumas editoras já têm publicado criações, adaptações e traduções de literatura infantil em Libras a fim de divulgar e disseminar a língua e a cultura do público deficiente auditivo aos pequenos.

A literatura indica a importância do acesso, às crianças deficientes auditivas, a tais traduções, que devem respeitar não só a cultura do público alvo, mas também sua faixa etária, desenvolvimento cognitivo e linguístico.




Uma vez que compreendemos ser a literatura infantil de suma importância no desenvolvimento das crianças. E que a comunidade deficiente auditiva usa e valoriza a literatura para expressar-se e desenvolver sua cultura, identidade e alteridade, é de suma importância a busca por estratégias literárias acessíveis as crianças deficientes auditivas em classes inclusivas das redes de ensino.

Estratégias que promovam o acesso à literatura enquanto possibilitam o desenvolvimento cultural e respeito linguístico desta.

Muito caminho ainda deve ser trilhado como a busca por traduções específicas para determinadas faixa etárias, uma vez que ainda há pouquíssimo material traduzido cujo público alvo sejam crianças deficientes auditivas em fase de alfabetização .



As histórias transmitem sentimentos que ajudam na integração e no desenvolvimento das crianças da comunidade deficiente auditiva. Vários deficientes relatam que a literatura escrita, não tem emoção como a literatura em Libras. O texto escrito é uma coisa fria para uma pessoa que não domina a língua. Na Libras, a criança sente a emoção narrada.


Histórias também são importantes para o desenvolvimento de habilidades como a memória e a noção de princípio, meio e fim, essencial para a compreensão de passado, presente e futuro. A memória do deficiente é visual.