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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Recorte na educação infantil

A psicomotricidade educa “o movimento" ao mesmo tempo em que põe em jogo as funções intelectivas” (Costallat, 1987, p. 1). Na escola, portanto, não podemos deixar de considerar a intrínseca e dialética relação entre ações motoras e ações de cognição.

Na educação infantil, de modo geral, a intervenção no desenvolvimento psicomotor da criança é realizado na recreação e/ou por meio de atividades chamadas de coordenação viso-motora, figura-fundo, coordenação motora fina, entre outras. Tal modo de interferir no desenvolvimento psicomotor das crianças comporta concepções e filiações teóricas a disciplinas científicas que estabelecem, por exemplo, essa relação linear e mecanicista entre psicomotricidade e alfabetização.

Diversas são as atividades psicomotoras (de coordenação viso-motora e dinâmica manual) que compõem a pesquisa de Dalila Molina de Costallat (op cit.): picado, recorte a dedo (mosaicos), recorte com tesouras, bordado, colorido com lápis e pincel, desenho, contorno calcado e modelagem. A pesquisadora após muitos anos de experimentações e análises estabeleceu graduações em cada uma dessas atividades. Quanto à atividade do recorte, ela estabeleceu nove etapas de recorte com os dedos e vinte para o recorte com a tesoura.

As etapas do recorte:

Fase 1 - Recorte com os dedos

Etapa 1 : recorte em tiras 
Etapa 2 : recorte em pedaços grandes
Etapa 3 : recorte em pedaços pequenos
Etapa 4 : cobrir superfícies geométricas puras
Etapa 5 : cobrir superfícies de tamanhos médios, de contornos irregulares, de complexidade crescente
Etapa 6 : recortar linhas retas desenhadas 
Etapa 7 : recortar linhas
Etapa 8 : recortar silhuetas de contornos simples





Fase 2 - Recorte com a tesoura

Preensão correta da tesoura

Etapa 9 : cortar sem material

Manejo

Etapa 10 : franjas ao redor da folha
Etapa 11 : franjas em tira de papel
Etapa 12 : formas geométricas
Etapa 13 : círculos, meio-círculo e um quarto de círculo
Etapa 14 : linhas curvas
Etapa 15 : linhas quebradas
Etapa 16 : linhas mistas
Etapa 17 : recortar silhuetas de contornos irregulares de complexidade crescente
Etapa 18 : recorte de figuras em revistas
















Para além do recorte podemos questionar:

Quantos lados tem este pedaço que estamos segurando?
• Esses lados são iguais?
• Etc.
Depois de cortadas as tiras...
• Quantas tiras vocês conseguiram cortar?
• São estreitas ou largas?

• O que podemos fazer com essas tiras?
• Vocês preferem colar no papel na vertical ou horizontal? (Explicar)

Vários conceitos são trabalhados:

- divisão da folha de papel

- lados iguais / diferentes

- sobreposição

- fração (parte / todo)

- limites do papel (cortes longos e curtos)

- formas geométricas (retângulos, quadrados,triângulos, trapézio e hexágono)

- largo / estreito

- menor / maior

- horizontal / vertical / diagonal

- círculo, meio círculo e um quarto de círculo

- linhas curvas e retas

- Entre outros



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