POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Diálogo inter-religioso

Uma boa base para o diálogo inter-religioso pode ser construída em alguns pilares essenciais. Vou organizar de forma clara e prática:

1- Respeito mútuo

Reconhecer a dignidade de cada pessoa e a legitimidade da experiência religiosa do outro.

Evitar julgamentos e comparações hierárquicas entre religiões.

2- Escuta ativa

Ouvir para compreender, e não apenas para responder.

Permitir que o outro se explique a partir de sua própria tradição, sem interpretações forçadas.

3- Valores comuns

Identificar pontos de convergência como: paz, compaixão, solidariedade, cuidado com a vida e com a natureza.

Trabalhar juntos em causas sociais, ambientais e humanitárias.

4- Reconhecimento das diferenças

Entender que divergências de crenças e práticas fazem parte da diversidade humana.

Tratar diferenças não como ameaça, mas como oportunidade de aprendizagem.

5- Educação e conhecimento

Promover estudo e troca cultural sobre tradições religiosas.

Combater preconceitos e estereótipos.

6- Espaços de convivência e ação conjunta

Criar momentos de oração pela paz, debates abertos, mutirões sociais ou ambientais.

Atuar lado a lado, sem necessidade de fusão ou diluição das crenças.

Em resumo: respeito + escuta + valores comuns + reconhecimento das diferenças + cooperação prática = base sólida para o diálogo inter-religioso.

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Texto Introdutório (para abertura de encontro ou projeto)

“O diálogo inter-religioso é um caminho de respeito, escuta e cooperação entre pessoas de diferentes tradições de fé. Ele não busca apagar diferenças, mas valorizá-las como expressão da riqueza da humanidade. Quando nos reunimos para conversar, aprender e agir juntos, descobrimos valores universais que nos aproximam: o cuidado com a vida, a solidariedade, a paz e a justiça. Nossa intenção é construir pontes, superar preconceitos e colaborar por um mundo mais humano, justo e fraterno.”

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Roteiro de Atividade 

(para grupos, escolas ou comunidade)

1- Acolhida

Música suave ou momento de silêncio.

Breve fala de boas-vindas explicando o objetivo: escutar, aprender e respeitar.

2- Apresentação das tradições

Cada participante/grupo compartilha um símbolo, história ou ensinamento importante da sua religião ou filosofia de vida.

Tempo: 3 a 5 minutos por pessoa.

3- Roda de Conversa: Valores Comuns

Pergunta norteadora: “Quais valores sua tradição considera essenciais para a convivência em paz?”

Registrar em cartaz ou quadro os pontos em comum (ex.: amor, compaixão, justiça, cuidado com a natureza).

4- Atividade Prática Conjunta

Propor uma ação simbólica:

Plantio de uma árvore em conjunto.

Construção de um mural coletivo com símbolos da paz.

Pequena campanha solidária (arrecadação de alimentos, roupas etc.).

5- Encerramento

Cada tradição oferece uma palavra, oração ou mensagem breve de paz.

Concluir com o compromisso de manter o respeito e a cooperação.

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Roteiro de Atividade 

Crianças e Adolescentes

1- Acolhida Lúdica

Dinâmica “Círculo das Mãos”: todos dão as mãos em roda e cada um diz seu nome e algo que gosta (pode ser comida, cor, brincadeira).

Objetivo: mostrar que, mesmo diferentes, temos pontos em comum.

2- Apresentação dos Símbolos das Tradições

Cada criança ou convidado traz um objeto ou imagem que represente sua fé (uma vela, um livro, uma música, um símbolo, até um desenho feito na hora).

Todos explicam, em linguagem simples, o que significa.

Objetivo: conhecer o que é importante para o outro, sem julgar.

3- Jogo dos Valores Comuns

Preparar cartões com palavras como: amor, respeito, amizade, natureza, solidariedade, família, paz.

Espalhar os cartões no chão.

Cada criança escolhe uma palavra e diz por que ela é importante.

Objetivo: perceber que valores fundamentais são compartilhados por todas as tradições.

4- Atividade Prática Conjunta

Sugestões:

Árvore da Paz: cada criança escreve em uma folha de papel colorida uma palavra ou desenho de paz e cola em uma árvore de cartolina.

Mandala da União: em grupo, pintar um grande círculo no chão ou em cartolina, cada parte com símbolos diferentes (estrela, coração, sol, água, etc.), formando uma arte coletiva.

Plantio: plantar juntos uma muda, simbolizando o cuidado coletivo com a vida.

5- Encerramento com Mensagem de Paz

Em roda, cada criança diz uma palavra de paz (ex.: amor, amizade, luz, respeito).

No final, todos repetem juntos:

- “Somos diferentes, mas caminhamos juntos pela paz.”

Dica: Usar músicas simples de paz e amizade, ou até um batuque com instrumentos reciclados, ajuda a tornar o encontro mais leve e alegre.

sábado, 30 de agosto de 2025

Drenagem engenhosa em Taiwan

Na foto vemos um exemplo criativo de drenagem urbana feita em uma rua íngreme de Taiwan.

O piso foi moldado em forma de espiral, conduzindo a água da chuva diretamente para o ralo. Esse formato reduz a velocidade da água, evita alagamentos e ainda protege o piso contra erosões.

Além de funcional, o desenho lembra formas da natureza, como um redemoinho, mostrando como a engenharia pode se inspirar no meio ambiente para criar soluções sustentáveis e bonitas ao mesmo tempo.


Essa foto pode ser usada em várias aulas diferentes 

Educação Infantil e Ensino Fundamental I:

Ciências / Natureza - explicar como a água da chuva escorre nas ruas, o que é um ralo e por que precisamos drenar a água.

Matemática - observar a forma de espiral e relacionar com figuras geométricas.

Artes - desenhar redemoinhos e caracóis, mostrando como a natureza inspira soluções.

Exemplo: Você já viu um ralo em forma de redemoinho?

Em Taiwan, um lugar com muitas ruas íngremes, fizeram essa ideia genial: o chão foi moldado em espiral, como se fosse um caracol. Assim, quando chove, a água escorre rodando até o centro e entra no ralo.

Isso ajuda a não alagar a rua e ainda deixa a cidade mais bonita e criativa.

Ensino Fundamental II:

Geografia - discutir ocupação urbana, enchentes, impermeabilização do solo e soluções sustentáveis para cidades.

Ciências / Física - introduzir noções de movimento da água, redemoinho, força centrípeta.

Matemática - trabalhar proporções, formas geométricas e até a espiral logarítmica.

Ensino Médio:

Física - estudar o escoamento da água, dinâmica dos fluidos e forças envolvidas no movimento em espiral.

Química / Meio ambiente - falar sobre poluição da água da chuva que vai para os bueiros.

Geografia / Sociologia - pensar em urbanismo sustentável, drenagem urbana e cidades inteligentes.



sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Visita dos lobinhos ao Museu da Marinha, com foco nas boas ações que podem aprender

Roteiro Educativo 
Museu da Marinha

1- Acolhida

Explicar para as crianças que o museu é um lugar de memória e respeito.

Combinar regras de convivência: andar em grupo, falar baixo, não correr, não tocar nas peças.

Boa ação: Respeitar o espaço e o próximo.

2- História dos Navios e Marinheiros

Mostrar as maquetes e objetos antigos, falando da vida dos marinheiros.

Explicar que eles trabalhavam em equipe e cuidavam uns dos outros.

Boa ação: Trabalho em equipe e solidariedade.

3- A Defesa do Brasil

Explicar que a Marinha protege o país, os rios e o mar.

Relacionar com o cuidado que todos devem ter com a natureza.

Boa ação: Cuidar do meio ambiente e preservar a natureza.

4- Valores da Marinha

Falar sobre disciplina, coragem e respeito às regras.

Mostrar como essas atitudes também valem para a vida escolar e escoteira.

Boa ação: Ter responsabilidade e cumprir deveres.

5- Atividade Prática (após a visita)

Cada lobinho desenha ou escreve qual boa ação aprendeu.

Em roda, compartilhar as descobertas e montar um “Quadro das Boas Ações” do grupo.


Mensagem final para as crianças:

“O Museu da Marinha não é só sobre navios e marinheiros. Ele nos ensina que, assim como eles, nós também podemos ser corajosos, solidários, responsáveis e cuidar do nosso Brasil.”



Roteiro Educativo
CCBB

1- Acolhida

Explicar que o CCBB é um espaço de arte, cultura e conhecimento.

Reforçar regras de convivência: silêncio nos espaços de exposição, respeito às obras e às pessoas.

Boa ação: Respeitar a cultura e o espaço coletivo.

2- Exposições de Arte

Observar diferentes obras (quadros, esculturas, instalações).

Conversar sobre as mensagens e sentimentos que a arte transmite.

Boa ação: Valorizar a diversidade cultural e respeitar diferentes formas de expressão.

3- História do Prédio

Explicar que o CCBB também guarda história na sua arquitetura.

Relacionar com a importância de preservar o patrimônio.

Boa ação: Cuidar do que é de todos e preservar a memória.

4- Atividade de Interação

Pedir que cada criança escolha uma obra ou espaço que mais gostou.

Depois, em roda, compartilhar o porquê da escolha.

Boa ação: Escutar o outro e aprender a valorizar opiniões diferentes.

5- Ligação com a Vida Escoteira

Mostrar que visitar museus e centros culturais ensina a ter curiosidade, disciplina e sensibilidade.

Relacionar com o lema de fazer boas ações no dia a dia.

Boa ação: Aprender e compartilhar conhecimento.


Mensagem final para as crianças:

“No CCBB aprendemos que a arte e a cultura nos ajudam a ser mais criativos, respeitosos e solidários. Assim como cuidamos da natureza e do nosso grupo, também devemos cuidar da cultura e da história que são de todos nós.”


terça-feira, 26 de agosto de 2025

Educação ambiental e alimentar

As aulas de educação ambiental e alimentar proporcionam experiências práticas e significativas às crianças, envolvendo cultivo, preservação da natureza e escolhas alimentares saudáveis. Essas práticas fortalecem a consciência ecológica e promovem a formação de cidadãos comprometidos com o cuidado sustentável do meio ambiente e da própria saúde.


Roteiro de Aula - Educação Ambiental e Alimentar

Tema: Cultivando saúde e cuidando da natureza

Público: Educação Infantil / Anos Iniciais do Fundamental

Duração: 1h30 (adaptável)

Local: Sala de aula + Horta/Área externa

Objetivos de Aprendizagem:

Reconhecer a importância de cuidar da natureza e dos alimentos que consumimos.

Vivenciar práticas de cultivo (plantio e cuidado com a horta).

Refletir sobre escolhas alimentares saudáveis.

Desenvolver atitudes de respeito ao meio ambiente.

Etapas da Aula:

1- Acolhida e Conversa Inicial (15 min)

Roda de conversa: “De onde vem a comida que chega ao nosso prato?”

Mostrar imagens ou alimentos reais (frutas, verduras, grãos).

Levantar hipóteses das crianças sobre cultivo e preservação da natureza.

2- Atividade Prática – Mãos na Terra (30 min)

Levar as crianças para a horta escolar ou preparar vasos/potes reciclados com terra.

Cada grupo planta uma muda (temperos, alface, tomate-cereja, ervas aromáticas).

Orientar como regar e cuidar.

Conversar sobre a importância da água, do sol e do cuidado diário.

3- Dinâmica de Alimentação Saudável (20 min)

Exibir uma cesta com alimentos saudáveis e não saudáveis.

Jogo “Coloque no prato certo”: as crianças classificam os alimentos em “Amigos da Saúde” e “Para comer só de vez em quando”.

Explicar os benefícios de frutas, legumes e verduras.

4- Reflexão e Registro (15 min)

Cada criança desenha sua muda plantada e escreve (ou dita) uma frase sobre como vai cuidar dela.

Registrar no mural da sala como “Nossos Guardiões da Horta e da Saúde”.

5- Encerramento (10 min)

Cantar uma música sobre a natureza ou alimentação.

Combinar o cuidado coletivo: cada dia um grupo ficará responsável por regar e observar a horta.

Materiais:

Mudas ou sementes

Terra e vasos/potes recicláveis

Regadores ou garrafas PET furadas

Imagens ou alimentos para a dinâmica da alimentação

Papel, lápis de cor, cartolina para o mural

Avaliação:

Participação ativa nas discussões e atividades.

Interesse e cuidado com o plantio.

Capacidade de identificar alimentos saudáveis.

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Atividade Escoteira - Lobinhos

Nome da Atividade: Guardiões da Horta e da Saúde

Ramo: Lobinho (6 a 11 anos)

Duração: 1h30 - 2h

Local: Área verde / sede escoteira

Objetivos:

Estimular a consciência ambiental e alimentar.

Promover o cuidado coletivo e a cooperação em matilha.

Relacionar a Lei do Lobinho ao cuidado com a natureza e com a saúde.

Materiais:

Mudas ou sementes (ervas, temperos ou hortaliças)

Potes recicláveis com terra

Água em regadores ou garrafas PET furadas

Figuras ou alimentos reais variados

Papel, lápis de cor, cartolina (para mural/registro)

Desenvolvimento da Atividade:

1- Abertura (10 min)

História curta: Baloo pede ajuda aos Lobinhos para salvar a natureza.

Conversa rápida sobre de onde vem a comida e por que precisamos cuidar dela.

2- Plantio em Matilhas (30 min)

Cada matilha recebe mudas, terra e potes reciclados.

Plantam juntos e dão um nome à planta.

3- Jogo dos Alimentos (20 min)

Montar duas caixas: “Prato da Força” (saudáveis) e “Prato da Preguiça” (não saudáveis).

Em corrida, cada lobinho coloca o alimento/figura na caixa correta.

4- Reflexão (20 min)

Lobinhos desenham sua planta e escrevem/dizem uma frase de compromisso.

Montar um mural coletivo da alcateia.

5- Encerramento (10 min)

Cantar uma canção escoteira da natureza.

Relacionar à Lei do Lobinho: cuidar dos outros, da natureza e de si mesmo.

Avaliação:

Participação ativa e cooperação em matilha.

Entendimento da diferença entre alimentos saudáveis e não saudáveis.

Compromisso com o cuidado da planta como símbolo de responsabilidade ambiental.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Atividade de reflorestamento

A atividade de plantio de mudas de ipê-roxo representou uma ação prática de recuperação ambiental e, ao mesmo tempo, um momento de aprendizado coletivo. O envolvimento de crianças, jovens, educadores, escoteiros e comunidade mostrou que a preservação da natureza é responsabilidade de todos.

O uso do ipê-roxo se destacou por ser uma espécie nativa brasileira, valorizada por sua beleza e importância ecológica. O plantio:

Ajuda a restaurar áreas degradadas, prevenindo erosão e melhorando o solo.

Favorece a biodiversidade, pois suas flores atraem polinizadores como abelhas e beija-flores.

Promove educação ambiental, estimulando valores de cuidado, cidadania e sustentabilidade.

Reforça a identidade cultural, já que o ipê-roxo é símbolo de resistência e beleza da flora nacional.

Conclusão:

O reflorestamento com ipê-roxo vai além do simples ato de plantar uma árvore: é um gesto de esperança e compromisso com o futuro.

Cada muda plantada representa:

um passo na recuperação ambiental,

um legado para as próximas gerações,

e uma oportunidade de fortalecer a relação entre comunidade e natureza.

Portanto, conclui-se que esta ação foi não apenas ecologicamente eficaz, mas também social e educacionalmente transformadora, mostrando que todos juntos – escoteiros, estudantes, famílias e sociedade – podem ser guardiões da natureza.













sexta-feira, 22 de agosto de 2025

A pimenteira na educação


1- ATIVIDADE PRÁTICA 

Autora: Renata Bravo 

Título: "Descobrindo a Pimenteira"

Objetivo: observar, cuidar e aprender sobre o ciclo de vida da pimenta.

Passo a passo:

1. Levar os alunos até a pimenteira (ou mostrar imagens).

2. Observar as folhas, flores e frutos, registrando em desenho.

3. Conversar sobre os estágios de crescimento da planta.

4. Fazer colheita guiada (quando houver frutos maduros).

5. Preparar uma pequena conserva ou molho na escola (com orientação de higiene e segurança).

2- Plano de Aula

Tema: A pimenteira – do cultivo ao consumo

Público: Ensino Fundamental I (pode adaptar para Infantil ou Fundamental II)

Duração: 2 aulas de 50 minutos

Objetivos:

Reconhecer partes da planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos).

Compreender a importância do cultivo de alimentos.

Desenvolver atitudes de cuidado com a natureza.

Estimular hábitos alimentares saudáveis.

Conteúdos:

Botânica simples: ciclo de vida da pimenteira.

Ciências da natureza: plantas e alimentação.

Educação ambiental: cultivo sustentável.

Matemática: contagem de frutos colhidos, medidas para receitas.

Metodologia:

Observação direta: olhar e desenhar a planta.

Registro no caderno: etapas do ciclo da pimenta.

Atividade prática: preparo de conserva ou molho.

Discussão coletiva: importância da agricultura familiar e hortas urbanas.

Recursos:

Pimenteira da escola/comunidade.

Papel, lápis de cor, caderno.

Frascos de vidro, vinagre, sal, alho (para conserva).

Avaliação:

Participação nas observações.

Registro dos desenhos.

Trabalho em grupo no preparo da conserva.

Apresentação do que aprenderam sobre a plplanta.

3- Cartilha Educativa (para pais e alunos)

Minha Amiga Pimenteira

1. O que é?

A pimenteira é uma planta que dá frutos coloridos e ardidos, usados na culinária.

2. Partes da Planta:

Raiz: pega água e nutrientes do solo.

Caule: sustenta as folhas e frutos.

Folhas: fazem a fotossíntese (alimento da planta).

Flores: dão origem às pimentas.

Frutos: as pimentas que usamos.

3. Ciclo de Vida:

Semente - Broto - Planta jovem - Flor - Fruto - Nova semente.

4. Curiosidade:

A substância que dá ardência chama-se capsaicina. Ela protege a planta contra insetos e animais.

5. Na Alimentação:

Dá sabor especial às comidas.

Rica em vitaminas A e C.

Deve ser consumida com cuidado, pois é ardida.

6. Conserva Caseira (com ajuda de um adulto):

Coloque pimentas lavadas em um vidro.

Complete com vinagre.

Tampe bem e use aos poucos.

PIMENTA NA HORTA 

Informações gerais:

Nome comum: pimenta (há diversos tipos – dedo-de-moça, malagueta, biquinho, etc.)

Uso: alimentício, medicinal e até ornamental.

Cultivo: precisa de bastante sol, solo fértil e bem drenado, rega moderada.

Curiosidade: a substância que dá a ardência é a capsaicina.

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

Educação Infantil / Fundamental

1. Observação e Registro: acompanhar o crescimento da pimenteira, registrando em desenho ou foto.

2. Contagem e Matemática: contar quantas pimentas nasceram, comparar tamanhos, cores e pesos.

3. Ciências: falar sobre partes da planta (raiz, caule, folha, flor, fruto).

4. Artes: pintura ou colagem com cores fortes inspiradas nas pimentas.

5. Cultura Popular: explorar expressões como “colocar pimenta na comida” ou “ter pimenta na língua”.

Ideia de Plano de Aula:

Tema: A pimenta da horta

Objetivo: Reconhecer a pimenta como fruto, compreender seu ciclo de vida e usos culturais.

Etapas:

1. Conversa inicial: Quem já viu pimenta? Quem gosta de pimenta?

2. Observação da planta na horta.

3. Registro artístico (desenho ou colagem).

4. Experiência científica: colocar sementes para germinar em algodão.

5. Encerramento com uma roda de conversa sobre como as famílias usam a pimenta na culinária.

Cartilha para Pais:

“A Pimenta da Horta”

Incentive a criança a observar a planta em casa ou na feira.

Converse sobre os cuidados: regar, precisar de sol, colher madura.

Mostre diferentes tipos de pimentas (biquinho, dedo-de-moça, malagueta).

Explique que algumas são ardidas e não devem ser comidas cruas pelas crianças.

Use a pimenta em receitas simples (molho, conserva) e conte histórias de família ligadas à culinária.

ATIVIDADE

Nome: “Explorando a Pimenta da Horta”

Idade: 5 a 9 anos

Materiais:

Pimentas colhidas da horta (ou imagens, caso não haja colheita)

Papel, lápis de cor, giz de cera

Algodão, potinhos e sementes de pimenta

Passo a passo:

1. Roda de conversa: O que é pimenta? Para que serve? Vocês conhecem algum tipo?

2. Exploração sensorial: Observar cor, cheiro e formato das pimentas (sem provar).

3. Arte e registro: Desenhar a pimenteira ou a pimenta observada.

4. Ciência prática: Plantar sementes de pimenta no algodão, regando e acompanhando o crescimento.

5. Fechamento: Cada criança compartilha o que mais gostou de descobrir sobre a pimenta.

PLANO DE AULA

Tema: A Pimenta da Horta

Objetivo geral: Compreender o ciclo de vida da pimenta e reconhecer sua importância cultural e alimentar.

Objetivos específicos:

Observar as características da pimenta (cor, tamanho, formato).

Reconhecer a pimenta como fruto de uma planta.

Estimular a curiosidade científica e o cuidado com o cultivo.

Relacionar a pimenta ao uso culinário e cultural das famílias.

Conteúdos:

Ciências: partes da planta e germinação.

Matemática: contagem e comparação de tamanhos.

Arte: desenho e pintura da pimenteira.

Cultura: usos da pimenta na culinária e ditados populares.

Metodologia:

Conversa inicial + exploração prática

Registro artístico + plantio

Compartilhamento em grupo

Avaliação:

Participação nas atividades

Observação dos registros artísticos e científicos

Interesse no acompanhamento do crescimento da planta

CARTILHA PARA PAIS

“A Pimenta da Horta em Família”

O que é a pimenta?

Fruto de uma planta muito usada na culinária brasileira e também como remédio natural.

Como participar com seu filho(a):

Mostre diferentes tipos de pimenta no mercado ou na feira.

Explique que algumas são fortes e não devem ser comidas cruas por crianças.

Se possível, plante uma muda em casa e acompanhem juntos o crescimento.

Registrem em fotos ou desenhos a evolução da plantinha.

Na cozinha:

Prepare molhos leves com pimenta biquinho (sem ardência) para toda a família.

Conte histórias de receitas tradicionais da sua família que levam pimenta.

Na cultura:

Explore expressões como “tem pimenta na fala” ou “colocar pimenta na vida”, discutindo seus significados.


quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Jaca, explorando desde a árvore até o preparo do doce


Plano de Aula – Educação Ambiental, Culinária e Ciência

Autora: Renata Bravo 

Tema: Da Jaca ao Doce de Jaca
Público: 5º ano do Ensino Fundamental (adaptável para outros níveis)
Duração: 2 aulas de 50 minutos cada

- Objetivos de Aprendizagem:

Reconhecer a jaca como fruto nativo do Brasil e seu valor ambiental, cultural e alimentar.

Compreender o ciclo da planta (da árvore ao fruto) e sua importância ecológica.

Valorizar o reaproveitamento de alimentos, reduzindo o desperdício.

Experimentar conceitos científicos na prática culinária (transformações físicas e químicas).

Desenvolver consciência alimentar e ambiental por meio da culinária sustentável.

-Conteúdos:

Ciências: ciclo de vida da planta, partes do fruto, transformação de alimentos.

Educação Ambiental: biodiversidade, valorização de frutas nativas, reaproveitamento.

Matemática: medidas, frações e proporções no preparo da receita.

Cultura & História: usos da jaca na culinária brasileira e popularização de receitas.

Arte & Escrita: registro da experiência em cartaz ou livro de receitas da turma.

- Metodologia e Etapas:

1ª Aula – A Árvore e o Fruto

1. Roda de conversa: “Quem já comeu jaca? Onde encontramos?”

2. Apresentação do fruto (se possível, trazer uma jaca ou imagens):

Observar tamanho, peso, textura, cheiro.

Identificar partes: casca, polpa, caroço.

3. Ciência em prática:

Ciclo da jaca (árvore → flor → fruto).

Importância para fauna (animais que se alimentam da jaca).

Sementes: possibilidade de germinação.

4. Atividade prática:

Retirar algumas sementes → lavar → colocar para germinar em algodão/terra.

2ª Aula – Da Jaca ao Doce

1. Matemática culinária: dividir ingredientes, calcular medidas.

2. Culinária sustentável: preparo de Doce de Jaca (coletivo, em fogão escolar ou simulado com fichas de receita).

Versão simples: jaca cozida com açúcar e cravo.

Destacar as transformações químicas (fruta crua - cozida, mudança de cor, textura e sabor).

3. Discussão:

Como a culinária aproveita os frutos?

E as sementes (podem virar farinha ou serem torradas)?

Como isso reduz desperdício?

4. Degustação coletiva (se possível).

5. Produção artística: cartaz ou ilustração “Do pé da jaca à nossa mesa”.

- Recursos Didáticos:

Fruto da jaca (ou partes dela, sementes, fotos/vídeos).

Materiais de cozinha: panela, colher de pau, açúcar, cravo/canela.

Copinhos ou pratinhos para degustação.

Quadro, cartolina, pincéis/lápis de cor.

- Avaliação:

Participação nas discussões e atividades práticas.

Registro das observações (oral, escrito ou em cartaz).

Relacionar conceitos de ciência (transformação dos alimentos) e sustentabilidade.

Atitude diante da degustação e valorização da fruta.

- Possíveis Desdobramentos:

Projeto maior: “Sabores da Terra” – estudo de outras frutas nativas e suas receitas.

Feira ambiental-culinária: apresentação de pratos sustentáveis feitos pelas turmas.

Livro de receitas da escola com memórias familiares e tradições alimentares.