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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

terça-feira, 16 de abril de 2024

A polinização é vital para as plantas

 Insetos polinizadores

Polinização é um processo pelo qual as plantas se reproduzem. Basicamente, por meio de um agente polinizador, as células masculinas de uma flor (conjunto de “grãozinhos” que formam o pólen) são levadas para os receptores femininos das flores da mesma ou de diferentes plantas. Os agentes que realizam a polinização são: o vento, a água e, principalmente, os insetos.

Esses animais polinizadores se encaminham para as flores com intenção de se alimentarem do néctar (substância adocicada) e acabam por carregarem o pólen em seu corpo ou patinhas e transmitirem às estruturas reprodutivas femininas das outras flores.

A polinização é vital para as plantas, mas sem a polinização realizada por insetos cerca de 80% dos alimentos cultivados não existiriam, resultando diretamente em escassez de alimentos para a população humana. Portanto, é importante conhecermos os agentes polinizadores e conservá-los, assegurando, desta forma, não somente a proteção da biodiversidade, mas a produção dos  alimentos necessários para nossa sobrevivência.

Os maiores agentes polinizadores conhecidos são os insetos e, dentre eles, destacam-se os besouros, as borboletas e principalmente as abelhas.

Abelhas

Apesar de algumas abelhas trazerem consequências nocivas a pessoas alérgicas à sua picada, as abelhas nativas de nosso país não possuem ferrão. 

Ações voltadas à conservação de abelhas nativas têm sido realizadas em vários Municípios e você também pode contribuir plantando em seu jardim ou vasos as espécies de plantas cujas flores são atrativas e beneficiam esses insetos, plante lavanda, gerânio, malva e outras.

Borboletas

Além de serem alvo da contemplação humana, as borboletas também atuam como bioindicadores ambientais, pois cada espécie de borboleta se alimenta, enquanto lagarta, de apenas uma ou poucas espécies de plantas específicas, logo, o desaparecimento de determinadas plantas pode ser indicado pelas espécies de borboletas que encontramos.

Assim, essa estreita relação torna possível saber se o ambiente está em maior ou menor equilíbrio. Em ambientes perturbados, por exemplo, é difícil encontrar grande variedade de espécies de borboletas.

A existência de Borboletários permitem a pesquisa e manejo de várias espécies, além de ações de Educação Ambiental. Há enorme riqueza de borboletas em nosso país. As borobletas que ocorrem no Brasil se encontram agrupadas em seis famílias ( Hesperiidae, Lycaenidae, Nymphalidae, Papilionidae, Pieridae e Riodinidae), totalizando 3.288 espécies.

Existe uma lista com o nome das espécies de borboletas conhecidas e das plantas necessárias para sua conservação.

Ciclo de vida das borboletas (para entender melhor suas relações com as plantas)

A borboleta fêmea fecundada deposita seus ovos em plantas específicas - chamadas de PLANTAS HOSPEDEIRAS - das quais as lagartas que eclodirem dos ovos se alimentarão até o momento em que mudarem de estágio. LAGARTA é o estágio de vida da borboleta sem a presença de asas e que se alimenta das folhas de plantas específicas.

O próximo estágio é chamado “PUPA”, apesar de a maioria das pessoas conhecer como casulo. Enquanto pupa, o inseto não se locomove nem se alimenta e passa pelo processo de metamorfose
quando suas estruturas serão modificadas e darão origem ao estágio adulto, chamado, então, de BORBOLETA.

Uma das mais nítidas alterações após a metamorfose é a presença das asas e a mudança do aparelho bucal, que se altera de um aparelho mastigador (na lagarta) para um aparelho sugador (na borboleta), possibilitando que a alimentação das borboletas seja feita a partir do néctar de flores, suco de frutas fermentadas, minerais encontrados no solo e outros que diferem da alimentação da lagarta, a qual se restringia somente às folhas de plantas.

Após a reprodução das borboletas (fase adulta), com intenção de liberar seus ovos as fêmeas procuram a mesma espécie específica de planta que serviu de alimento enquanto era lagarta. E assim o ciclo se reinicia.

 Joaninhas

Também conhecidas como besouro ou vaquinha, as joaninhas ajudam os jardineiros a salvar o jardim das pragas que causam danos às plantas, tais como pulgões e ácaros. As joaninhas comem essas criaturas e protegem as folhas nas quais elas colocam seus ovos.




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