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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Atitudes sustentáveis para a formação de uma sociedade mais consciente

Diminua o consumo de carne

Além de produzir um número impressionante de desmatamentos, a pecuária também é responsável por uma enorme emissão de gases tóxicos no ar. Por isso, uma das atitudes mais eficientes que você e sua família podem ter em prol do planeta e da melhoria da sua qualidade de vida é reduzir o consumo de carne, incluindo a branca. Comece diminuindo as porções ao longo da semana e incentive seus filhos a participarem, por exemplo, da segunda sem carne, que propõe um dia sem o consumo de proteína animal. Vocês vão descobrir um mundo novo de sabores! Sempre que possível, optem também por produtos orgânicos, que vêm de animais que não ingerem agrotóxicos e são criados soltos. Tente levar a ideia para a escola do seu filho, cobrando mais alimentos vegetais nas cantinas e lanchonetes.

Procure comprar cada vez menos

O melhor método para reduzir o lixo que produzimos no dia a dia é também o mais simples: comprar menos. Reúna com os seus filhos, todas as coisas de que não precisa para falar sobre a necessidade da simplicidade. O resultado será impressionante! Para ajudar nesse sentido, na hora de comprar presentes, por exemplo, busque oferecer experiências em vez de produtos. A cada começo de ano, veja quais materiais escolares podem ser reaproveitados e organize um esquema de escambo ou mesmo uma feirinha de usados entre as famílias de outros estudantes para não desperdiçar o que ainda tem serventia e comprar sem necessidade.

Foque nos verbos certos

Uma vida mais sustentável é composta principalmente por 3 verbos: reduzir, reutilizar e reciclar. E esses verbos devem ser pensados nessa sequência para otimizar quaisquer que sejam as iniciativas colocadas em prática. Se reduzirmos os resíduos, precisaremos reutilizar cada vez menos lixo e reciclar ainda menos. Por isso, antes de cogitar a reciclagem, pense em como reduzir o volume de lixo que precisará receber um novo destino. No dia a dia, além de incentivar a prática da coleta seletiva na escola, busque diminuir a quantidade de lixo produzido pela merenda de seu filho, por exemplo. Reduza o uso de sacolas plásticas e providencie vasilhas seguras para que ele possa levar alimentos frescos, comprados a granel, como lanche. Distribua canecas leves (em metal, por exemplo) para todos os membros da família para que ninguém precise usar copos descartáveis no cotidiano. 

Dê preferência a quem produz

Os alimentos cultivados com pesticidas são responsáveis por contaminar o solo, o ar e os lençóis freáticos, sem contar que aumentam a chance de desenvolver doenças cancerígenas. Por isso, antes de comprar qualquer produto, seja ele uma mesa, uma peça de roupa ou frutas para uma salada, vale questionar sua procedência. Nesse caso, o ideal é dar preferência a produtores locais. Sobre roupas, procure conhecer brechós. Sobre presentes, procure por artesões.

Reduza a quantidade de impressões

Pode até ser que, no Brasil, a indústria de celulose use eucalipto e pinus com eficiência no sequestro de carbono. Mesmo assim, usar menos papel ainda é uma das atitudes mais eficientes que qualquer pessoa pode ter para manter florestas e poupar recursos naturais em suas tarefas cotidianas. Por isso, antes de imprimir, sempre se pergunte se é realmente necessário. Se sim, é possível reaproveitar folhas ou usar papel reciclado? Além do mais, presenteie seus filhos com leitores de livros eletrônicos para diminuir a necessidade de livros impressos ou ao menos procure por livros usados. Também converse com os professores de seus filhos, buscando alternativas para o gasto de folhas de papel na escola.

Corte o uso do carro

Se você mora perto da escola de seu filho, que tal levá-lo a pé ou de bicicleta? Se for o caso, uma boa alternativa é oferecer carona para os coleguinhas dos filhos. Com um simples sistema de rodízio bem combinado, os pais diminuem a necessidade de tirar os carros da garagem, consequentemente diminuindo o impacto ao meio ambiente e proporcionando alguns momentos de descanso entre si.

No cotidiano escolar, os gestores possuem grandes desafios para que a educação voltada à sustentabilidade se concretize, indo da sala de aula aos lares e ambientes de convívio dos alunos e suas famílias, fortalecendo também as políticas públicas. E por mais que o Brasil já tenha avançado bastante, especialmente quando o assunto é reciclagem, ainda há uma série de desafios em relação à escala e à capilaridade dos projetos para que todas as escolas possam trabalhar adequadamente a ecologia. Lembre-se de que disseminar ações e valores socioambientais é também estimular atitudes concretas de transformação!

O conceito de sustentabilidade, em todas as dimensões, precisa estar relacionado de forma interdisciplinar com o ambiente educacional. Práticas para pensar a ecologia, como o descarte adequado de resíduos e a economia de água e energia elétrica, requerem também um novo olhar sobre o currículo escolar, sobre a formação dos professores e sobre a relação entre a escola e seu meio. Assim, refletir a sustentabilidade é uma forma de pensar os problemas de maneira holística, olhando para o passado, o presente e, claro, o futuro.

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