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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

terça-feira, 18 de junho de 2024

A Era do Plástico - O descarte correto de embalagens é uma ação necessária e muito importante para o meio ambiente.

A degradação ambiental causada pelo descarte inadequado das embalagens plásticas

A sociedade moderna está acostumada a viver com a facilidade e a versatilidade que as elevadas formas de consumo oferecem. Tendo em vista um alto grau de consumo, a globalização, as inovações tecnológicas que a cada dia buscam garantir seu espaço no mercado, e dessa forma, contribuir para o equilíbrio socioeconômico. A modernização facilitando a vida da população em geral e do outro lado podendo gerar transtornos ambientais é o caso das embalagens plásticas que tem longa duração no ambiente. Com seu desuso e descarte inadequadamente nos ambientes, tornando-os cada vez mais vulneráveis as ações antrópicas, que ocorrem devido aos hábitos culturais e comportamentais de uma grande parcela da população que necessita se reeducar em relação à preservação e conservação do meio ambiente. Educadores ambientais precisam informar e sensibilizar a sociedade sobre os impactos ambientais, causados pelo descarte inadequado das embalagens plásticas, visando à diminuição de seu consumo e destinação correta no ambiente, através da mudança de atitude e comportamento. Inicialmente pode ser feito um levantamento bibliográfico sobre resíduos sólidos, formas de disposição do lixo, coleta seletiva e embalagens plásticas. Posteriormente, utiliza-se um questionário auto aplicável para levantamento do conhecimento prévio de cidadãos articulados com o referencial teórico. Na sequência poderá haver uma oficina de reciclagem e a implantação da coleta seletiva, acompanhado por diversos representantes, inclusive municipais. Os resultados apontarão que muitas pessoas desconhecem sobre a coleta seletiva, no entanto com a execução das ações e uso continuo das lixeiras, os resultados serão satisfatórios, pois muitos aprenderão que é possível preservar o meio ambiente com atitudes simples do cotidiano, através da redução, reutilização, reeducação e reciclagem.

Antes da primeira Revolução Industrial o lixo produzido nas residências era composto basicamente de matéria orgânica, dessa forma era fácil eliminá-los, bastava enterrar, além disso, as cidades eram menores e o número da população restrita.

O modelo de desenvolvimento em que vivemos, vem causando alterações constantes ao meio ambiente. Tais alterações estão relacionadas principalmente ao aumento da população, incentivo e elevação do consumo, globalização e inovações tecnológicas. Essas inovações tecnológicas surgiram a partir da primeira Revolução Industrial no século XVIII e sua dispersão mundial desencadeou significativamente grandes impactos negativos ao meio ambiente, por meio das ações antrópicas. Dentre eles destacam-se a disposição inadequada dos resíduos sólidos, principalmente os feitos de plástico.

 Não é sem razão que já se convencionou chamar o nosso tempo de Era do Plástico. O plástico evoluiu da posição de sucedâneo à de matéria prima essencial para um cem números de especificações, e a cada nova necessidade da vida moderna logo emerge das provetas um material sintético mais racional, mais abundante, mais uniforme, mais econômico.

Em função da sua pouca degradabilidade os plásticos permanecem na natureza por períodos longos, causando a poluição visual e, eventualmente, química do ambiente, para reduzir o impacto dos plásticos no ambiente o gerenciamento dos resíduos torna-se imperativo e, desta forma a estratégia da reciclagem pode ser facilmente introduzida.

 Quando o lixo é disposto de forma inadequada, em lixões em céu aberto, por exemplo, são inevitáveis problemas sanitários e ambientais. Isso porque estes locais tornam-se propícios para a atração de animais que acabam por se constituírem em vetores de diversas doenças, especialmente para as populações que vivem da catação, uma prática comum nestes locais. Além do mais, são responsáveis pela poluição do ar, quando ocorre a queima dos resíduos, no solo, e das águas, dos lençóis freáticos e superficiais. O não tratamento, ou o tratamento inadequado dos grandes volumes de lixo contribuirá para a degradação da biosfera em relação à qualidade de vida no nosso planeta. Observando-se a destinação final dos resíduos, os vazadouros a céu aberto (lixões) constituem em 50,8% dos municípios brasileiros, conforme revelou a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico.

A poluição ambiental é um dos grandes desafios da humanidade, mas ela pode e deve ser enfrentada por meio de práticas educativas que priorize a educação ambiental, mas para que isto aconteça é fundamental a formação dos profissionais da educação, para que eles saibam como planejar/executar ações de forma que as mesmas contemplem os princípios da educação ambiental e atenda a realidade local.

 Dentre as ações que visam proteger o meio ambiente está a Coleta Seletiva aliada à educação ambiental como ferramenta para mitigar os efeitos dos descartes inadequados dos resíduos. Uma das ações corretivas é a reciclagem, mas para reciclar, é necessário separar os materiais a partir da coleta seletiva que é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis.

A Educação Ambiental deve estar voltada para o desenvolvimento sustentável, a integração entre desenvolvimento e ambiente é o principio básico e diretor da educação e da educação ambiental. Com essa preocupação a proposta é reorientar o ensino formal e informal, modificando atitudes e comportamentos pela aquisição de conhecimento e valores. Entende-se que a universalização à educação básica é uma estratégia de promoção da equidade e compensação das disparidades econômicas, sociais e gênero. A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade socioambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global.

A problemática ambiental gerada pelo descarte indevido das embalagens plásticas pode ser minimizada através de ações sustentáveis como a coleta seletiva aliada a educação ambiental, promovendo assim o equilíbrio do meio ambiente.

 


Um dos grandes desafios da população atual é destinar adequadamente os resíduos sólidos, principalmente os feitos à base de plástico, uma vez que os mesmos apresentam durabilidade no ambiente devido aos seus componentes químicos. Mesmo os que são considerados biodegradáveis, não ajudam a resolver os problemas gerados pelos descartes indevidos desses materiais, ao contrario do que se imagina, por não sofrerem ações dos microrganismos, simplesmente fragmentam-se em partes menores, diminuindo apenas o volume dessas embalagens no ambiente.

Dessa forma, percebe-se a necessidade de promover ações efetivas de educação ambiental que desenvolvam um comportamento consciente e responsável, em toda sociedade, através de ações individuais e coletivas, com o propósito de reduzir o consumo desnecessário de embalagens plásticas, bem como sua reutilização e possivelmente uma destinação adequada. A coleta seletiva e a reciclagem tornam- -se aliadas para a mitigação dessa problemática que causa desequilíbrio ambiental. Sendo assim, a humanidade precisa priorizar as atitudes sustentáveis para que possam usufruir o bem estar social e ambiental.

Depois de alguns estudos e práticas, foi possível diagnosticar que vários cidadãos não tem conhecimento da importância sobre a coleta seletiva e menos ainda sobre os danos provocados pelo descarte inadequado das embalagens plásticas, entre outros resíduos sólidos. 

Sabe-se que elaborar um projeto de educação ambiental não é tarefa fácil, pois exige um comprometimento efetivo de todos os envolvidos na pesquisa, como também o tempo reduzido para a excussão das ações programáticas. Mesmo assim, espera-se que as escolas, campos da pesquisa dê suportes com a coleta seletiva e demais ações que colaborem com a sustentabilidade urbana. 


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