A Música é, sem dúvida, a arte mais popular do mundo.  Mas talvez não seja evidente  que,  por  trás  do  talento  de  um  artista,  existem  vários  conceitos  matemáticos que lhe dão suporte, fundamento.  Ao que tudo indica, Pitágoras foi quem descobriu essa relação intrínseca entre as duas áreas.  Pode-se imaginar o tamanho espanto do filósofo ao conseguir dar significado lógico-matemático a cada som que se ouvia, associar cada nota a um número. É grandioso o legado que nos foi deixado por Pitágoras, em particular, e por todos os filósofos gregos, em diversos campos do saber. Cabe aqui ressaltar que não se consegue explicar Música totalmente através da Matemática, até porque, como qualquer atividade artística, trata-se de uma questão de sujeito.  A lógica numérica desempenha um papel basal, com o intuito de que, a partir dela,  sejam  criados  parâmetros  que  servirão  de  base  para  a  criação  musical  do  artista,uma ação essencialmente subjetiva. O  que  propomos  nesse  trabalho é  uma  alternativa à  aula  convencional, aquela  que  se  ensina  e  se  aprende  de  maneira  bem  semelhante  há  mais  de  um  século. É  sabido  que  a  Matemática  praticada  nas  escolas é  a  mesma  há  pelo  menos  100  anos. O  que  nos  motiva  hoje é  a  tentativa  de  encontrar  outras  abordagens  para  um  mesmo tema,  utilizando novos recursos,  métodos,  afim de tornar as aulas mais atrativas.  Em suma, propõe-se uma intervenção, uma ruptura de paradigma.  Um paradigma que talvez o próprio aluno, no início, ofereça alguma resitência para quebrar, pois supostamente já está acostumado àquele modelo tradicional de aula.  Aliás,  no nosso modo de ver,  isso é comum no ser humano, pois, salvo as exceções de praxe, somos, em geral, resitentes a mudanças. Todavia, não queremos aqui fazer críticas severas às aulas expositivas tradicionais, apenas sugerimos que, ao longo do ano letivo, sempre que for possível e/ou viável, sejam  feitas  algumas  intervenções  no  sentido  de  tornar  mais  prazeroso  o  ato  de  aprender.  O mestre talvez perceberá que, não apenas o ato de aprender, mas o ato de ensinar tornar-se-á mais prazeroso também.
O alaúde é formado por uma caixa de madeira em forma de meia pêra, com as costas abauladas. No tampo de seu corpo há uma abertura circular rendilhada chamada roseta.
Possui, assim como o violão e a viola, um braço com trastos, sendo mais largo e curto. A extremidade deste braço, que é onde se localizam as cravelhas para a afinação das cordas, é muito inclinada. Em geral tem onze cordas, sendo cinco duplas e uma simples.
Um pouco de história...
Um pouco de história...
As origens desse instrumento vêm do Oriente Médio, mais precisamente da cultura moura. No século XVIII foi introduzido na Europa através da Espanha dominada pelos árabes. O chamado alaúde renascentista tornou-se, até o século XV, o principal instrumento de cordas dedilhadas usado pelos europeus.
Já no século XIX e em terras brasileiras, o viajante e pintor alemão Johann Moritz Rugendas retratou na gravura Costumes de Rio de Janeiro um casal da classe abastada carioca ao lado de uma partitura musical e de um instrumento de cordas dedilhadas que parece ser pequeno alaúde.

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