POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

Horta e alimentação saudável

quinta-feira, 5 de março de 2015

Móbile didático (formas e cores)

Para fazer a forma do cilindro, pegue um rolinho de papel higiênico e cubra com eva ou cartolina colorida


Faça a forma do círculo, com bolinha de isopor e cubra com eva ou cartolina colorida.
Faça uns botões para o acabamento.


Faça a forma do triângulo com eva ou cartolina colorida.


Corte um círculo, um quadrado e um triângulo (um de cada cor) e junte-os (use papelão, depois cubra com eva ou cartolina colorida ou pinte). 
Cole fios coloridos em cada ponta do quadrado. 
Faça e cole várias formas de várias cores em cada fio (lã).


O móbile está pronto!


Algumas sugestões de atividades utilizando prendedores de roupas, que podem ser utilizados para exercitar no aprendizado das letras, alfabetização, cores, quantidades, agilidades, formas geométricas, associação e a criatividade.






Monte um avião












Passarinhos feitos com tampinhas de garrafa pet

Nunca subestime a capacidade e a inteligência das pessoas com autismo. Einstein, Mozart, Isaac Newton, Michelângelo, Thomas Jefferson, também tinham Autismo


Perspectivas tradicionais acreditam que dentre as características do autismo infantil está a incapacidade ou grande dificuldade destas crianças desenvolverem atividades de brincar. No entanto, assumindo a perspectiva histórico-cultural de desenvolvimento humano - que compreende os sujeitos enquanto seres sociais, constituídos culturalmente, na e pela linguagem - esta afirmação deixa de ser sustentável, uma vez que brincar é uma atividade constituída socialmente. Considerando isto, este estudo tem como objetivo analisar as peculiaridades do brincar de uma criança com autismo infantil, imersa em ricas experiências com outras crianças, com brinquedos e com brincadeiras. A coleta de dados ocorreu a partir de gravações em vídeo de sessões de terapia fonoaudiológica com um grupo de quatro crianças autistas. O enfoque será para as brincadeiras de uma delas, S1 de quatro anos. As gravações foram transcritas e as análises dos dados regidas pela perspectiva da análise microgenética. Os dados mostram que é possível para a criança autista, quando vivenciando interações sociais favoráveis, desenvolver o brincar, os processos imaginativos e as sequencias de ações observadas no grupo social e no uso cultural dos brinquedos. Conclui-se que é fundamental a intervenção do terapeuta durante o processo de interação, atribuindo significações às ações da criança, proporcionando a ela a possibilidade de constituir-se como um ser cultural e de interagir com o outro e, dessa forma, construir as bases para as internalizações que daí decorrerão. Observa-se também que as experiências vivenciadas fora da instituição possibilitam oportunidades de brincar e desenvolver-se durante as brincadeiras, mesmo que de forma mais lenta e específica.