POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013

Acontecimento que originou o blog Brincadeira Sustentável por Renata Bravo
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Alguns dos objetivos do trabalho com a sequência numérica na educação infantil são:

- Identificar e nomear os números.

- Estabelecer a relação entre o número e a quantidade.

- Desenvolver as percepções visuais, auditivas e sensório-motoras.
















Para efetuar operações com frações, é preciso saber como somar, subtrair, multiplicar e dividir frações


A chave para as operações é encontrar um denominador comum quando necessário e, em seguida, aplicar as regras para cada operação.

1. Soma e Subtração:

Denominadores Iguais:

Quando os denominadores são iguais, basta manter o denominador e somar ou subtrair os numeradores.
Exemplo: 2/5 + 1/5 = (2+1)/5 = 3/5

Denominadores Diferentes:

Para somar ou subtrair frações com denominadores diferentes, é necessário encontrar o mínimo múltiplo comum (MMC) dos denominadores.
Calcule o MMC dos denominadores.
Transforme as frações em frações equivalentes com o novo denominador (o MMC).
Sume ou subtraia os numeradores e mantenha o denominador comum.
Exemplo: 1/2 + 1/3
MMC de 2 e 3 é 6.
1/2 = 3/6 e 1/3 = 2/6
3/6 + 2/6 = 5/6

2. Multiplicação:

Multiplique os numeradores e multiplique os denominadores.
Exemplo: (1/2) * (3/4) = (13)/(24) = 3/8

3. Divisão:

Multiplique a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
Exemplo: (1/2) / (3/4) = (1/2) * (4/3) = (14)/(23) = 4/6 (que pode ser simplificado para 2/3)

Dicas:

Simplificação:

Sempre simplifique a fração resultante, dividindo o numerador e o denominador pelo seu maior divisor comum.

Fração de um número:
Para encontrar a fração de um número, multiplique a fração pelo número.
Exemplo: 2/3 de 15 = (2/3) * 15 = 10

Regra da borboleta:

Um método prático para somar ou subtrair frações com denominadores diferentes é o método da borboleta (ou cruzadinha).
Multiplique o denominador da primeira fração pelo numerador da segunda.
Multiplique o denominador da segunda fração pelo numerador da primeira.
O denominador da fração resultante é o produto dos dois denominadores.
Sume ou subtraia os resultados da multiplicação cruzada (dependendo da operação).

Ordem das operações:

Lembre-se da ordem das operações (parênteses, potências, multiplicações/divisões, adições/subtrações).

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Abelhas e marimbondos

Nos desenhos animados, as colmeias amarelas em forma de “gota” penduradas em galhos são quase sempre mostradas como casas de abelhas, mas na verdade esse tipo de ninho é típico dos marimbondos (ou vespas). Eles constroem essas estruturas de papel com fibras mastigadas. Já as abelhas (principalmente as Apis mellifera, as abelhas-africanizadas que temos no Brasil) preferem fazer suas colmeias em cavidades: troncos ocos, caixas, paredes, caixas de abelhas... Elas constroem favos internos com cera produzida por elas mesmas.

A escolha por representar “colmeias penduradas” nos desenhos tem muito mais a ver com estética e simbolismo visual: é fácil de desenhar, colorido, simpático e virou um estereótipo.



A evolução da rosa dos ventos

A rosa dos ventos surgiu como resultado da necessidade de navegação precisa e se desenvolveu entre os povos do Mediterrâneo. Embora suas raízes estejam na observação antiga dos ventos, seu formato moderno foi consolidado com os avanços da cartografia náutica na Europa medieval, especialmente a partir do século XIII.

Origens históricas:

Antiguidade Clássica: Civilizações como os gregos e romanos já conheciam os ventos predominantes e os associavam a pontos cardeais. Por exemplo, Aristóteles, no século IV a.C., escreveu sobre os ventos em sua obra Meteorologia.

Mundo Árabe e Mediterrâneo Medieval: Durante a Idade Média, navegadores árabes e mediterrâneos utilizavam representações dos ventos em cartas náuticas. Nesses mapas, os ventos eram associados a direções específicas, o que levou à representação gráfica que mais tarde evoluiria para a rosa dos ventos.

Cartografia Europeia (século XIII em diante): A rosa dos ventos como a conhecemos, com 8, 16 ou 32 pontas, começou a aparecer nos portulanos, mapas náuticos usados por marinheiros europeus, especialmente genoveses e venezianos. A primeira representação conhecida da rosa com 32 direções aparece em cartas do final do século XIII.

Marco simbólico: O ponto norte era frequentemente representado por uma flor-de-lis, símbolo que se popularizou com os navegadores italianos e portugueses.

Uma curiosidade interessante: a palavra "bússola" vem do italiano bussola, que significa "caixinha". Isso porque as primeiras bússolas eram caixas pequenas com uma agulha magnetizada flutuando em óleo ou suspensa por um fio. Ela foi fundamental para o uso da rosa dos ventos na navegação, permitindo que os navegadores mantivessem o rumo mesmo sem referências visuais como o Sol ou as estrelas. 


sábado, 24 de maio de 2025

Pintura

A pintura é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento integral da criança, estimulando a criatividade, a coordenação motora, a expressão emocional e o conhecimento das cores. Ao permitir que as crianças explorem diferentes materiais e técnicas de pintura, elas são incentivadas a criar e se expressar de forma única, desenvolvendo habilidades que podem ser aplicadas em diversas áreas do seu desenvolvimento. 

Benefícios da pintura na educação infantil:

Desenvolvimento da coordenação motora:
A pintura exige que as crianças usem as mãos e os dedos para segurar o pincel e aplicar a tinta, o que estimula o desenvolvimento da coordenação motora fina. 
Estímulo à criatividade e imaginação:
A pintura é uma forma de expressão artística que permite que as crianças criem e imaginem, desenvolvendo a sua criatividade e imaginação. 
Expressão emocional:
A pintura pode ser uma forma de as crianças expressarem os seus sentimentos, emoções e experiências, permitindo que elas se sintam mais livres e à vontade para se comunicarem. 
Conhecimento das cores:
A pintura ajuda as crianças a aprender e reconhecer as cores, bem como a explorar as suas combinações e efeitos. 
Desenvolvimento da concentração:
A pintura exige que as crianças se concentrem na atividade, o que pode ajudar a melhorar a sua capacidade de concentração e atenção. 
Melhora da autoconfiança:
Ao conseguirem criar algo original e bonito, as crianças sentem-se mais confiantes em si mesmas e nas suas capacidades. 

Atividades de pintura que podem ser realizadas na educação infantil: 

Pintura com os dedos: Uma forma divertida e acessível de explorar as cores e texturas. 
Pintura com materiais da natureza: Utilizar folhas, flores e outros materiais da natureza para criar pinturas únicas e criativas. 
Pintura com esponjas, pincéis e outros utensílios: Explorar diferentes materiais e técnicas para obter resultados variados. 
Pintura com água: Uma atividade mais relaxante e que pode ser feita com materiais mais simples, como canetas e tintas aquosas. 
Pintura livre: Permitir que as crianças explorem as cores e os materiais de forma livre, sem regras ou restrições. 

A pintura na educação infantil é uma atividade que deve ser promovida e valorizada, pois ela tem um papel fundamental no desenvolvimento das crianças. Ao proporcionar oportunidades para as crianças se expressarem e criarem através da pintura, estamos a ajudá-las a desenvolver habilidades e competências que serão importantes para o seu futuro. 







 

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Tranquilidade e clareza

Enquanto o Titanic afundava no gelo do Atlântico, entre gritos, caos e morte, um homem silencioso emergia das profundezas da cozinha.

Não usava uniforme de comando. Não dava ordens.

Era apenas o padeiro-chefe. Charles Joughin.

Quando a tragédia se instalou, ele não correu para salvar a própria vida. Correu para o depósito de pão.

Reuniu mantimentos para os botes.

Ajudou mulheres e crianças a embarcar.

Empurrou os indecisos. Levantou os que caíam.

E quando já não havia barcos… ele ficou.

Voltou ao seu camarote. Tomou alguns copos de uísque. E esperou o fim com uma serenidade quase impossível.

Às 2h20 da madrugada, o Titanic afundou. Joughin foi tragado pelas águas geladas, mas não se debateu. Flutuou. Por mais de duas horas.

Em um mar onde quase ninguém sobreviveu, ele sobreviveu.

Segundo o próprio, nunca entrou em pânico. Quase não sentia frio.

O uísque salvou-o? Não. A ciência é clara: o álcool piora a hipotermia.

O que o salvou foi outra coisa:

coragem. Clareza. Calma.

Uma força silenciosa que não grita — age.

No fundo, às vezes, o verdadeiro herói não carrega medalhas.

Ele só faz pão, ajuda os outros…

e continua a flutuar.



Contribuições para o ensino da matemática na educação infantil

Jogos de percurso envolvem basicamente a sorte. Assim é o tradicional jogo do ganso e todas suas variações; trilhas simples em que os peões avançam de acordo com o número dos dados até a casa final. Para participar é preciso conhecer as regras e saber respeitar a vez de cada um jogar. Na educação infantil, entretanto, além dessas aprendizagens, os percursos também são utilizados para o trabalho didático com a seqüência numérica.

Embora a maioria dos percursos seja jogos de sorte, há alguns que envolvem também estratégias: caracterizam-se por exigir do jogador a necessidade de optar e tomar decisões a cada jogada. É o que acontece com o ludo. (Os melhores Jogos do Mundo Ed. Abril)

O jogo puro e autêntico é uma das principais bases da civilização”, dizia Huizinga em seu livro Humo Ludens. Sempre teve espaço garantido na educação infantil. No entanto, no espaço educativo, esta atividade pode estar ligada a outras aprendizagens além de levar a conhecer regras e saber respeitar a vez de jogar. Participar de jogos de percurso ou mesmo confeccionar tabuleiros para jogar coloca para as crianças desafios que podem ajudá-las a pensar e compreender a complexidade do sistema numérico.

O mais simples percurso, aquele em que as crianças precisam avançar casas de acordo com os números tirados no dado, apresenta, no mínimo, o desafio de recitar a série numérica, de contar e de somar, avançando de um em um. Trilhas mais complexas levam as crianças a aprender mais sobre relações de ordem numérica, contagem, leitura dos números e operações de soma ou subtração.

E, ainda, buscar soluções, estabelecer relações, refletir, argumentar e validar seus conhecimentos. Como se vê, existem muitos conteúdos envolvidos mas podem não ser igualmente importantes para cada turma. Existem jogos melhores para trabalhar com as operações, outros para apresentar a seqüência numérica etc. Os tabuleiros e as regras podem variar de acordo com os objetivos didáticos que o professor pretende alcançar. Portanto, cabe a ele decidir quais são os conteúdos significativos para o grupo com o qual trabalha.

Jogos para iniciantes

Em relação às crianças menores, que tem por volta dos 3 anos, é importante lembrar que elas estão começando a aprender a compartilhar: a seguir regras coletivas como, por exemplo, saber esperar a vez. É mais importante trabalhar com esses conteúdos do que insistir com os da matemática que não são tão estruturantes para elas. Portanto, é interessante escolher ou confeccionar jogos simples, com percurso mais curto, que lhes dê a possibilidade de brincar até o final da partida sem esperar por muito tempo. É importante considerar também o tema do jogo. As crianças dessa faixa etária apreciam muito o faz-de-conta. Portanto, percursos contextualizados a partir de contos de fada ou outras histórias que estimulem o imaginário infantil costumam atrair a atenção das crianças. No lugar dos tradicionais peões pode-se usar pequenos bonequinhos, carrinhos, lembrancinhas de festa que tenham a ver com o tema escolhido.

Jogos mais complexos

Os jogos em que a série numérica indica o caminho a ser seguido podem
ser propostos para os que já têm uma certa familiaridade com as regras e conhecem a estrutura desses percursos. Eles podem utilizar o dado convencional de seis faces ou outros tipos – com algarismos convencionais, com oito ou doze lados etc. – que levam as crianças a lidar com quantidades acima de seis. O professor também pode propor uma seqüência didática em que as crianças se envolvam na confecção dos jogos e passem a pensar sobre os números. Elas podem aprender, por exemplo:

- a ditar uma série numérica para a professora escrever ou ainda consultando ou não fita métrica, tabela numérica, calendário, régua.
- a ler e ordenar os números.
- a ler, ordenar e completar números vizinhos, considerando o antecessor e o sucessor.
- a escrever a série numérica.

O conhecimento da série numérica passa por diferentes estágios, de acordo com as competências das crianças. O professor propõe intervenções em função do que avalia que elas precisam aprender.


Intervenções sobre a série numérica
Um professor que tenha constatado que as crianças de sua turma sabem contar, isto é, recitam a seqüência –, mas não sabem nem ler nem escrever os números, pode escolher, por exemplo, trabalhar com a escrita da série numérica. Nesse caso é interessante que as próprias crianças confeccionem o tabuleiro. O professor deve compartilhar este objetivo ajudando o grupo na produção dos jogos, sem, contudo, fazer pelas crianças pois isso tira delas a oportunidade de resolver os problemas que surgem ao confeccionar.

Numa sala heterogênea, em que as crianças tenham níveis diferentes de
conhecimento sobre a série numérica, é possível oferecer diferentes tipos de ajuda, como mostra a tabela abaixo:

Nível 1
O que fazem as crianças: Ditam a série numérica e desenham a trilha.
O que faz a professora: Escreve a seqüência ditada pelas crianças.

Nível 2

O que fazem as crianças: Escrevem a série numérica consultando um portador numérico e desenham a trilha.
O que faz a professora: Oferece uma quantidade exata de casas brancas, referente ao intervalo numérico que será trabalhado para que as crianças preencham.

Nível 3

O que fazem as crianças: Ordenam a série numérica, completam os números que faltam, desenham a trilha e programam os obstáculos.
O que faz a professora: Escreve alguns números da série para que as crianças completem o restante.

Para as crianças que vão escrever os números (níveis 2 e 3), por exemplo, o professor oferece um portador numérico – a régua ou o calendário – para ser usado como fonte de consulta: uma criança que não sabe ler 15, mas sabe recitar até 15, pode recorrer ao portador, contar de um em um apontando para os números e assim, graças à seqüência memorizada, encontrar a escrita convencional do número que procurava.


Há diferentes níveis de desafio: se o percurso tiver apenas trinta números, as crianças terão apenas que copiar os números do portador . Mas, se ele tiver oitenta ou mais, elas terão que consultar o que já escreveram e deduzir o que vem depois para completar. A escrita dos números antecessores possibilita a dedução de como se escreve o número desejado.

Por exemplo: a criança tem uma tabela até 40 e precisa escrever até o 65. Se o 21 se escreve com o 2 e o 1, o 31 com o 3 e o 1, como será que se escreve o 41? Este problema vai lhe exigir uma reflexão maior sobre as regularidades do sistema de numeração, que lhe permitirá, em ocasiões futuras, escrever a série numérica com autonomia, sem recorrer ao apoio de um portador numérico.

Situações-problema geradas pelo jogo
Existe ainda a oportunidade de o professor trabalhar com situações-problema a partir das jogadas. Ele pode registrar suas observações e discutir depois com o grupo. Por exemplo:

– Estou na casa 4. Se eu jogar o dado e tirar 6, em que casa vou parar?

– Estou na casa 15. Joguei os dados, tirei 5 e 3. Na casa 23 tem um
obstáculo que me fará perder a próxima jogada. O que fazer?

Também é possível pensar em intervenções em que as crianças tenham que somar ou subtrair para avançar com seus peões. A oferta de dois dados em vez de um só pode gerar boas situações de aprendizagens como, por exemplo:

As crianças podem somar juntando os dois números, utilizando a contagem ou ainda subtrair o menor número do maior para descobrir quantas casas poderá avançar.

Mas, se o professor pretende avançar além da simples contagem, pode oferecer um dado bem pequeno que impossibilite a criança somar 1 a 1 apontando no dado, levando-a calcular mentalmente a soma das faces.

Dicas do professor para confeccionar jogos com as crianças
Os percursos que simulam corridas, como os exemplos desta matéria, que têm um ponto de saída e uma trajetória até alcançar o ponto de chegada, são bastante apreciados pelas crianças. Uma variação desta pista pressupõe um ponto de chegada mas vários caminhos, sendo que cada caminho é o destinado a um jogador: todos se encontram no final, mas vence o jogo aquele que chegar primeiro.

Os jogos podem estar contextualizados conforme o interesse do grupo: uma corrida de fórmula I usando como peões carrinhos, uma torre de castelo onde a bruxa prende a princesa e os cavaleiros deverão salvá-la etc.

Existe uma variedade de configurações possíveis para a pista, que é o próprio tabuleiro – quadriculada, ziguezague, espiral, tortuosa. O professor pode confeccionar com as crianças as pistas e os desenhos que serão temas dos jogos. Combinar as armadilhas também faz parte desta proposta.

Pode-se criar regras com as crianças como, por exemplo:

– Inventar obstáculos que proponham operações do tipo avançar ou voltar.

– Combinar que, se sair no dado um número par, o peão avança aquela quantidade, mas, se sair ímpar, retrocede.

– Introduzir a regra de poder andar para a frente ou para trás, conforme for mais conveniente.

– Propor jogos em equipe para que as crianças possam aprender a tomar decisões em conjunto.

É importante lembrar que esses jogos são coletivos, quer dizer, não
existem tabuleiros individuais. Portanto, é preciso recorrer a um material de boa qualidade, atrativo para as crianças. Os peões podem ser feitos de miniaturas, brinquedos atraentes; etc. O tabuleiro poderá ser feito com papel grosso, como papelão ou papel panamá, e plastificado com cola branca ou contact, para garantir maior durabilidade.

Ilustração: Os melhores Jogos do Mundo

A tradição do jogo de percurso
“O novo e extremamente agradável Jogo do Ganso”. Assim ficou conhecido o tradicional jogo de percurso, que teve sua primeira versão criada, provavelmente, entre 1574 e 1587. Ninguém sabe ao certo porque foi batizado com o nome de Ganso, mas a hipótese mais provável atribui sua origem à Grécia ou a algum outro povo da antigüidade que considerava o ganso um animal sagrado.

Ao que consta, tudo começou com Francisco de Médici, que presenteou o rei Felipe II, da Espanha, com um exemplar do jogo. O rei e toda sua corte adoraram acompanhar as reviravoltas da fortuna, metáfora da própria vida.

Desde então o jogo se difundiu por toda a Europa, aparecendo em inúmeros países com as mais diversas variações. Todos, porém, espirais em direção ao centro onde se encontra a casa 63.

Ao longo da trajetória, os jogadores lançavam um par de dados e avançavam no tabuleiro. Ao encontrar as figuras de ganso (de nove em nove casas) eram premiados podendo avançar algumas casas. Mas, se encontrassem o desvio da fortuna, eram castigados retornando algumas casas ou até mesmo voltando ao ponto de origem.

Pelo mundo todo, o princípio do jogo e o tabuleiro original cederam lugar a vários temas e imagens, explorados como possibilidade de ensino, veículo de propaganda política, religiosa ou comercial, ilustrados com figuras da literatura, religião, política e fatos históricos como a Revolução Francesa, as guerras de Napoleão Bonaparte, etc.

Hoje em dia, os tradicionais jogos de percurso são muito usados nas escolas pelas inúmeras possibilidades de ensino que permitem.

(Os melhores Jogos do Mundo. Ed. Abril)



Projeto: Jogos de Percurso

Objetivo compartilhado com as crianças:
Confecção de jogos de percurso para o acervo de jogos da creche.

Objetivos didáticos:

Que as crianças conheçam jogos de percurso.
Que leiam, organizem e ordenem os números.

Etapas prováveis de trabalho:


- Em roda, levantar o conhecimento prévio das crianças sobre os jogos. Levar alguns jogos e propor que observem e joguem com eles. As crianças deverão reconhecer algumas características desse tipo de jogo e aprender as regras.
- No dia seguinte, retomar com as crianças as regras do percurso que jogaram no dia anterior e propor que observem mais atentamente os componentes que fazem parte do jogo: dados e fichas.
- Organizar muitas rodadas, para que as crianças joguem bastante, conheçam melhor as características das trilhas, possibilidades de obstáculos, diferenças entre as regras, etc.
- Com a experiência adquirida será possível propor a confecção de jogos apoiando-se nos modelos que elas conhecem. Dividir a sala em três grupos para a elaboração de três jogos de percurso.
- Feito o primeiro esboço, combinar momentos para que cada grupo possa fazer tantas revisões de seu jogo quantas forem necessárias, até que fique bom o suficiente para que todos possam entender as regras e conseguir jogar. Nesta etapa, propor intervenções que ajudem tanto no desenho do jogo como na compreensão das regularidades do sistema numérico. É esperado que as crianças consigam ler e ordenar os números.
- Ao término, cada grupo deverá mostrar seu jogo para a apreciação da sala.Todas as crianças poderão jogar com os outros percursos. Depois haverá uma troca de jogos com as outras salas da creche.

Orientações didáticas para o trabalho com percursos:


- Certificar-se de que as crianças conhecem a estrutura do jogo e suas regras.
- Ler as regras para o grupo antes do início do partida.
- Ler os textos que indicam obstáculos sempre que as crianças requisitarem.
- Propor a criação de diferentes textos para os obstáculos.
- Propor a confecção de jogos em pequenos grupos para que todos possam participar e para que, ao final, possam socializar os tabuleiros com as demais crianças da sala.

Bibliografia literária

Os melhores Jogos do Mundo. Ed. Abril. São Paulo. SP. Tel.: (11) 3141-0871
Jogos do Mundo. Unicef. São Paulo. SP.Tel.: (11) 3673-9722
Produção de notações na criança – linguagem, número, ritmo e melodia.
Org. Hermine Sinclair. Ed. Cortez. Cap. Notação numérica da criança. Anne Sinclair.
Didática da Matemática. Org. Cecília Parra e Irma Saiz. Ed.Artes Médicas.
Jogos em Grupo. Constance Kamii. Ed. Perspectiva.
Aprendendo com jogos e situações problema. Lino de Macedo e outros. Ed. Artes Médicas.

Quebra-cabeça estratégico

O "Resta Um" é um quebra-cabeça estratégico que pode ser utilizado como ferramenta para desenvolver o raciocínio lógico e matemático em crianças da educação infantil, estimulando habilidades como planejamento, antecipação e resolução de problemas. O objetivo do jogo é eliminar peças no tabuleiro através de saltos, até que apenas uma peça reste.

Benefícios do "Resta Um" para a Educação Infantil:
Raciocínio Lógico:
A criança precisa planejar suas jogadas, antecipando os resultados e buscando a melhor estratégia para alcançar o objetivo.
Habilidade Estratégica:
O jogo exige que a criança pense em diferentes movimentos e escolha a melhor sequência para eliminar as peças.
Concentração e Atenção:
O jogo demanda foco e atenção para acompanhar as peças no tabuleiro e planejar as jogadas.
Desenvolvimento da Coordenação Motora:
As crianças podem praticar habilidades motoras finas ao manusear as peças e o tabuleiro.
Aprender sobre Números e Quantidades:
A contagem das peças no tabuleiro e a eliminação delas, podem ser uma maneira lúdica de introduzir conceitos matemáticos como "um", "muitos", "menos", etc.
Como Utilizar o "Resta Um" na Sala de Aula:
1. Introdução do Jogo:
Apresente o "Resta Um" de forma lúdica, explicando as regras e o objetivo do jogo.
2. Exploração do Tabuleiro:
Deixe as crianças explorarem o tabuleiro e as peças, incentivando-as a descobrir diferentes formas de organizar as peças.
3. Jogos em Grupo:
Promova jogos em grupo, onde as crianças possam interagir e compartilhar suas estratégias.
4. Adaptações:
Adapte o jogo às necessidades da turma, utilizando tabuleiros e peças menores para as crianças mais pequenas.
5. Registro das Jogadas:
Incentive as crianças a registrar suas jogadas em papel, ajudando-as a visualizar o processo de resolução do problema.
6. Discussão sobre as Soluções:
Após cada jogo, converse com as crianças sobre as estratégias utilizadas e como elas chegaram à solução.
Outras Formas de Utilizar o "Resta Um" na Educação Infantil:
Resta Um com Diferentes Objetos:
Utilize outros objetos, como botões, tampinhas ou pedrinhas, para criar versões do "Resta Um" com materiais do cotidiano.
Versão Simplificada:
Adapte as regras para uma versão simplificada do jogo, com menos peças no tabuleiro.
Criação de Tabuleiros e Peças:
Incentive as crianças a criarem seus próprios tabuleiros e peças, utilizando materiais como papelão, cartolina ou argila.

O "Resta Um" é uma ferramenta valiosa para a educação infantil, pois estimula o raciocínio lógico e matemático de forma lúdica e divertida, contribuindo para o desenvolvimento integral das crianças.

O jogo Resta Um também é um jogo de salão de estratégia, raciocínio e atenção. Ele exige planejamento e pensamento lógico para alcançar o objetivo final. É uma prática popular em vários países e pode ser encontrada em vários formatos, desde os mais simples até os mais elaborados e sofisticados.

Para jogá-lo, são necessárias 32 peças e um tabuleiro com 33 “casas”. Todas as peças são dispostas, inicialmente, em formato de cruz e a “casa” central é deixada vazia. O objetivo do jogo é deixar apenas uma peça no tabuleiro. Para isso, o jogador deve mover as peças, saltando sobre uma peça adjacente e retirando-a do tabuleiro. O jogo continua até que não seja mais possível realizar nenhum movimento válido ou até que reste apenas uma peça no tabuleiro.

Jogar Resta Um pode ser uma atividade de lazer que traz diversos benefícios para o desenvolvimento cognitivo e emocional.

O texto abaixo deverá ser usado para responder as questões 1 e 2

QUESTÃO 1

O texto sobre o jogo Resta Um é um gênero textual que tem como principal característica

(A) emocionar e persuadir pessoas.

(B) narrar eventos e histórias.

(C) informar e instruir a fazer algo.

(D) refletir sobre um tema específico.

QUESTÃO 2

Saltar peças é um movimento do jogo Resta Um. Neste jogo é permitido saltar

(A) duas peças de uma vez.

(B) na diagonal e vertical.

(C) na vertical e horizontal.

(D) várias peças de uma vez.

QUESTÃO 3

O jogo Resta Um é uma excelente opção de lazer. O lazer pode ser definido como

(A) obrigação que as pessoas têm em família com fins educacionais.

(B) atividade vivenciada no horário de trabalho para ganhar dinheiro.

(C) práticas de livre vontade, para prazer, entretenimento e descanso.

(D) ocupação do tempo livre com atividades exclusivamente esportivas.

QUESTÃO 4

Você acredita que o lazer deve ser uma prioridade na vida das pessoas? Justifique.

QUESTÃO 5

Quais habilidades o jogo Resta Um ajuda a desenvolver?

O Ludo, e jogos de tabuleiro em geral, podem ser excelentes ferramentas para o ensino de matemática na educação infantil, tornando o aprendizado mais lúdico e envolvente.

Através da interação e das regras dos jogos, as crianças podem desenvolver habilidades matemáticas como contagem, sequência numérica, lógica e raciocínio estratégico.

Como usar o Ludo para ensinar matemática:

Contagem e Números:

Ao jogar o Ludo, as crianças precisam contar os números no dado e avançar a quantidade de casas correspondente. Isso ajuda a fixar a contagem e a sequência numérica de forma lúdica.
Adição e Subtração:
É possível criar regras que envolvam operações de adição e subtração, como, por exemplo, avançar ou retroceder um número de casas de acordo com o resultado de uma operação matemática.
Raciocínio Lógico e Estratégia:
O Ludo exige que as crianças planejem seus movimentos, considerando as posições dos outros peões e as possibilidades de avançar ou ser bloqueados. Isso ajuda a desenvolver o raciocínio lógico e o pensamento estratégico.
Trabalho em Grupo:
O Ludo pode ser jogado em grupo, incentivando a interação entre as crianças, a cooperação e o respeito às regras.
Dicas para utilizar o Ludo na educação infantil:
Adaptar as regras:
É possível adaptar as regras do Ludo para torná-lo mais adequado à faixa etária e aos objetivos de aprendizagem. Por exemplo, pode-se utilizar cartas com operações matemáticas para adicionar desafios.
Criar jogos personalizados:
É possível criar jogos de tabuleiro personalizados, com tabuleiros e peças que incentivem o aprendizado de matemática.
Utilizar outros materiais:
Combinar o Ludo com outros materiais como blocos de construção, quebra-cabeças e jogos de contagem para enriquecer a experiência de aprendizagem.
Promover a discussão:
Após cada jogo, é importante promover uma discussão sobre as estratégias utilizadas, os resultados obtidos e os conceitos matemáticos aprendidos.

Ao utilizar o Ludo e outros jogos de tabuleiro como ferramenta de ensino, é possível tornar o aprendizado da matemática mais divertido e significativo para as crianças da educação infantil.

Quadrado mágico

O quadrado mágico pode ser uma ferramenta lúdica e pedagógica para estimular o raciocínio lógico, a concentração e a habilidade com números. Ao apresentar aos alunos um quadrado mágico (como o 3x3, onde a soma das linhas, colunas e diagonais é sempre 15), eles aprendem a identificar padrões, resolver problemas e desenvolver habilidades matemáticas de forma divertida.

Como usar o quadrado mágico na Educação Infantil:
1. Apresentação:
Comece mostrando o quadrado mágico para as crianças, explicando que a soma de cada linha, coluna e diagonal é sempre a mesma.
2. Exploração:
Incentive as crianças a explorar o quadrado mágico, identificando os números e as suas posições.
3. Jogos:
Adapte o quadrado mágico para jogos, como "Encontre a soma", onde as crianças precisam encontrar linhas, colunas ou diagonais que somam a mesma quantidade.
4. Criação:
Incentive as crianças a criar seus próprios quadrados mágicos, usando números e cores diferentes.
5. Diversificação:
Use diferentes tipos de quadrados mágicos, como os que usam figuras ou símbolos, para tornar o aprendizado mais interessante.



Benefícios:
Desenvolvimento do raciocínio lógico, Fortalecimento da habilidade com números, Melhora da concentração e atenção, Estimulação da criatividade e da capacidade de resolução de problemas, Aprendizagem lúdica e significativa.

Exemplos de atividades:

"Encontre a soma":
Apresente um quadrado mágico e peça para as crianças encontrarem as linhas, colunas ou diagonais que somam a mesma quantidade.
"Complete o quadrado":
Apresente um quadrado mágico com algumas casas em branco e peça para as crianças completarem com os números corretos.
"Crie seu próprio quadrado mágico":
Incentive as crianças a criarem seus próprios quadrados mágicos, usando números e cores diferentes.


Recursos:
Quadrados mágicos prontos:
Existem diversos sites e lojas que vendem ou disponibilizam quadrados mágicos prontos para imprimir.
Atividades criativas:
Você pode criar suas próprias atividades, como jogos de encaixe, atividades com lápis e papel ou jogos de computador.
Livros e revistas:
Existem livros e revistas que abordam o tema dos quadrados mágicos de forma lúdica e educativa.

quarta-feira, 21 de maio de 2025

VLT

Coisas que ninguém te conta sobre o VLT no Rio de Janeiro — e que talvez façam você enxergar esse “trenzinho futurista” com outros olhos.

Quando você vê ele passando devagar pelo Centro, talvez não imagine que ali tá rolando uma revolução silenciosa. Moderno, elétrico, integrado — o VLT não buzina, não polui, não corre. Ele vai no tempo da cidade antiga, mas com a cara da cidade que quer evoluir. E é justamente esse contraste que torna tudo mais interessante.

Você sabia que o VLT percorre áreas onde o bonde circulava há mais de cem anos? É quase uma reencarnação da história, só que com vidro, ar-condicionado e sensores de segurança. E mais: ele é um dos poucos transportes no Brasil que não usa catraca, não tem cobrador nem motorista tradicional. Tudo é feito com base na confiança e no bom senso do passageiro. E aí te pergunto: será que a gente tá preparado pra esse nível de civilidade?

Mas o mais curioso não é a tecnologia — é o impacto. O VLT conecta pontos estratégicos que antes viviam isolados: aeroporto, rodoviária, Boulevard Olímpico, Praça XV, Museu do Amanhã. Tudo isso num trajeto que te faz ver o Rio com outro olhar. Já experimentou andar de VLT só pra observar a cidade? Tem trechos onde a paisagem mistura o moderno com o colonial, o turista com o morador, a pressa com o ócio. É um passeio disfarçado de deslocamento.

E no fim das contas, fica a reflexão:

o VLT não é só um meio de transporte. É um termômetro social. Ele mostra como o carioca se relaciona com o espaço público, com o tempo, com o outro. Ele revela o quanto a cidade pode ser eficiente sem deixar de ser poética. E talvez seja por isso que tanta gente ainda subestima o VLT — porque ele não grita. Ele propõe.

E você? Já andou no VLT só pra ver até onde ele te leva? Porque às vezes, os caminhos mais curtos carregam os maiores aprendizados.

Não é apenas turístico como acham, também não é tão devagar quanto parece, ele liga pontos de transporte importante do Centro da cidade, aeroporto Santos Dumont, rodoviária Novo Rio , terminal Gentileza , Central do Brasil , estação da Barcas.

Excelente meio de transporte.

E ainda passa pelo AquaRio e pela roda gigante.

Ciclo hidrológico

O ciclo da Água ou ciclo hidrológico é o caminho que a água percorre na natureza, passando por diferentes estados físicos (líquido, gasoso e sólido) e ambientes (atmosfera, solo, rios, oceanos).

Evaporação: A água dos rios, lagos e oceanos aquece com o sol e se transforma em vapor, subindo para a atmosfera.

Transpiração: As plantas liberam vapor de água pelas folhas, contribuindo para a umidade do ar (junto com a evaporação, esse processo é chamado de evapotranspiração).

Condensação: O vapor de água na atmosfera esfria e se transforma em gotículas, formando as nuvens.

Precipitação:Quando as nuvens ficam carregadas, a água cai em forma de chuva, neve ou granizo.

Infiltração: Parte da água da chuva penetra no solo, abastecendo os lençóis freáticos.

Escoamento superficial: Outra parte da água escorre pela superfície até rios, lagos e oceanos, reiniciando o ciclo.



O semeador ao pôr do Sol

Na audiência de hoje, 21 de maio de 2025, PAPA LEÃO XIV nos fala da belíssima obra de Vincent van Gogh: "O semeador ao pôr do Sol." Confira👇

"Tenho em mente aquela maravilhosa pintura de van Gogh: O semeador ao pôr do Sol. Aquela imagem do semeador sob o sol ardente fala-me também do trabalho do camponês. E surpreende-me que, por detrás do semeador, van Gogh tenha representado o grão já maduro. Parece-me exatamente uma imagem de esperança: de uma maneira ou de outra, a semente deu fruto. Não sabemos bem como, mas é assim! Contudo no centro da cena não está o semeador, que se encontra de lado, mas toda a pintura é dominada pela imagem do Sol, talvez para nos recordar que é Deus quem move a história, embora às vezes pareça ausente ou distante. É o Sol que aquece os torrões da terra, fazendo amadurecer a semente."



terça-feira, 20 de maio de 2025

Hábito de leitura

Para criar o hábito de leitura, estabeleça metas de leitura pequenas e realistas, escolha livros que despertam o interesse e crie um ambiente de leitura confortável. Reserve tempo para ler diariamente, mesmo que seja apenas alguns minutos, e faça da leitura uma atividade regular e prazerosa.

Dicas Detalhadas:

1. Comece com metas pequenas:

Não tente ler um livro por dia no início. Comece com metas diárias mais realistas, como ler apenas alguns minutos ou um capítulo por dia. 

2. Escolha livros que te interessam:

É importante ler algo que te motive e te faça querer continuar. Explore diferentes gêneros e autores até encontrar o que mais te agrada. 

3. Crie um ambiente de leitura agradável:

Encontre um local tranquilo, com boa iluminação e sem distrações. 

4. Defina um horário para ler:

Escolha um momento do dia em que você possa se dedicar à leitura sem interrupções. 

5. Faça da leitura uma atividade prazerosa:

Escolha um lugar confortável, coloque uma música suave e aproveite o momento para relaxar e se divertir. 

6. Resuma os capítulos:

Depois de ler um capítulo, tente resumir as principais ideias. Isso ajuda a fixar a informação e a se lembrar do que foi lido. 

7. Discuta sobre os livros que lê:

Participe de grupos de leitura, clubes do livro ou converse com amigos sobre as suas leituras. 

8. Seja consistente:

Tente ler todos os dias, mesmo que por pouco tempo. A consistência é a chave para desenvolver o hábito. 

9. Não desista:

Se você não conseguir ler por alguns dias, não se desespere. Continue tentando e você voltará ao ritmo. 

10. Aproveite as vantagens da leitura:

A leitura estimula a imaginação, amplia o vocabulário, melhora a concentração e a memória, e oferece diversos outros benefícios.

Origem do ponto de interrogação (?)

O ponto de interrogação (?) tem uma origem fascinante que combina evolução gráfica, linguística e retórica. 

Origem histórica 

Latim medieval: Acredita-se que o sinal derive da palavra “quaestio”, que significa “pergunta”. 

Em manuscritos antigos, os copistas frequentemente abreviavam “quaestio” como “Qo” no final de uma frase. 

Com o tempo, o “Q” foi colocado acima do “o”, formando uma figura curva que eventualmente evoluiu para o moderno ponto de interrogação (?). 

No século VIII, sinais curvos já eram usados ​​no final das perguntas, embora seu formato variasse. 

Foi padronizado com a invenção da imprensa e amplamente adotado em línguas europeias. 

Representa curiosidade, dúvida, busca por conhecimento ou incerteza. 

É também um convite ao diálogo e ao pensamento crítico. 

“O ponto de interrogação é a forma gráfica da nossa necessidade mais humana: perguntar.”


A importância da análise

"Não existe métodos fáceis para resolver problemas difíceis."

René Descartes

A ideia de que a busca por soluções rápidas e simples para problemas complexos nem sempre é eficaz ou confiável. Descartes, através do seu método de dúvida, enfatiza a necessidade de um raciocínio rigoroso e metódico para se alcançar a verdade. 

Elaboração: O método cartesiano:

Descartes, um filósofo racionalista, desenvolveu um método para chegar à verdade, que envolve a dúvida metódica. Ele propõe duvidar de tudo, incluindo aquilo que é considerado verdade absoluta, para então reconstruir o conhecimento de forma sólida e confiável. 

A busca pela certeza: Descartes não buscava a dúvida em si, mas sim uma certeza, por meio do método. Ele acreditava que, para alcançar a verdade, é preciso passar pela dúvida, pois essa é a base para a construção de um conhecimento seguro e confiável. 

Soluções fáceis vs. métodos rigorosos: A frase de Descartes alerta para a importância de não se contentar com soluções superficiais para problemas complexos. Ele sugere que, para lidar com dificuldades, é necessário um método rigoroso e um raciocínio claro e estruturado. 

O papel da razão: Descartes valorizava a razão como ferramenta para a descoberta da verdade. Ele defendia que a razão, quando utilizada de forma correta e metódica, pode nos conduzir à compreensão de problemas complexos. 

A importância da análise: O método cartesiano também enfatiza a importância da análise, da separação dos problemas em partes mais pequenas, para que possamos entender melhor as suas complexidades. 

A enumeração: A enumeração, ou seja, a apresentação de todos os elementos envolvidos, também é importante para se ter uma visão mais completa do problema. 

A busca pela evidência: Descartes também valorizava a busca pela evidência, ou seja, a busca por elementos que nos permitam ter certeza sobre o que estamos afirmando. 

A ordem: A ordem, ou seja, a organização das ideias e dos argumentos, também é importante para que possamos construir um raciocínio claro e coerente. 

Em suma, a frase de Descartes aponta para a necessidade de um método rigoroso e uma busca pela certeza, em vez de soluções fáceis e superficiais, para resolver problemas complexos. 

A engenhosidade técnica daa civilizações antigas

Este relevo assírio, que remonta a mais de 3.000 anos, apresenta uma incrível técnica de mergulho empregada pelos soldados assírios: o uso de um airbag fabricado com pele de cabra para poder respirar debaixo de água.

Esta tática inovadora não só reflete a engenhosidade técnica das civilizações antigas, mas também a sua capacidade de adaptar o seu ambiente às táticas de combate. É um exemplo precoce de pensamento prático e uso militar avançado.

Hoje, este objeto histórico está no Museu Britânico, proporcionando uma visão sobre o conhecimento e as habilidades dos assírios.

A foto 1 é original

A foto 2 é uma representação. 




segunda-feira, 19 de maio de 2025

Biruta - Dispositivo para indicar a direção do vento:

A biruta do vídeo foi feita para ser cenográfica , mas funcionou. 

Uma biruta é um cone de tecido fixado num mastro que se infla e balança, indicando a direção e intensidade do vento. É comum em aeroportos e outros locais onde a direção do vento é importante para a segurança e a orientação. 

Mais detalhes sobre a biruta 

Forma:

A biruta é feita de tecido, geralmente na forma de um cone, e é fixada a um mastro. 

Função:

Ao ser exposta ao vento, a biruta infla e balança, indicando a direção e intensidade do vento. Essa informação é útil para pilotos em aeroportos, para a realização de manobras de decolagem e aterrissagem no sentido contrário ao do vento. 

Uso:

As birutas são comuns em aeroportos, aeródromos, heliportos e outras áreas onde a direção do vento é importante para atividades como voo livre, asa-delta e outros.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

O Interior de um Violoncelo 🎻 | por Charles Brooks

 

O violoncelo não foi inventado por uma única pessoa, mas sim resultado de um processo evolutivo de instrumentos de corda, principalmente na Itália, no século XVI. A forma atual do violoncelo foi definida pela família Stradivari, artesãos de instrumentos de cordas, em 1680. 

Detalhes da evolução:

Origem:
O violoncelo tem raízes na Itália, onde se desenvolveu a partir de instrumentos como a viola da gamba. 

Evolução:
O violoncelo foi gradualmente aperfeiçoado, com ajustes em tamanho, caixa de ressonância e outras características, para alcançar o som e a versatilidade que conhecemos hoje. 

Stradivari:
A família Stradivari desempenhou um papel importante na definição da forma final do violoncelo, com seus instrumentos sendo amplamente considerados modelos de referência, de acordo com a Revista Arco da UFSM. 

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Cultive mais e gaste menos:

Descubra o Segredo da Horta dos Sonhos com Plantio Complementar! 

Colheita Farta + Economia Real = Sucesso!

1. Adeus Fertilizantes Caros!

Plante feijões com tomates ou cenouras.

Eles fixam nitrogênio no solo naturalmente = menos gasto, mais colheita! 

2. Diga NÃO aos pesticidas!

Cultive calêndulas, margaridas e capuchinhas perto de pepinos e pimentões.

Beleza + proteção natural!

3. Sabores que se Amam!

Tomate + manjericão crescem melhor juntos — mais sabor, menos pragas!

4. Plantas que Fazem Tudo!

Chicória, rabanete, endro:

Sombra, proteção, menos água e mais alimentos! 🌧️

5. Menos Água, Mais Sustentável!

Milho faz sombra para a abóbora = solo úmido por mais tempo.

Menos rega, conta mais leve! 

6. Mais em Menos Espaço!

Combine alturas diferentes:

Feijão trepador + alface, tomates + manjericão.

Economize espaço e evite ervas daninhas! 

Inspiração para Montar sua Horta:

Canteiro Elevado 4x8:

Tomates + manjericão + calêndulas 

Alface na frente, pepinos em treliça 

Horta em Vasos:

Pimentões + manjericão 

Capuchinhas nas bordas 

As Três Irmãs:

Milho + feijão trepador + abóbora = magia da natureza!

Horta Aromática:

Tomate, pimentão, alecrim, tomilho, hortelã em vasos perfumados 

Espaço dos Polinizadores:

Flores + legumes para atrair abelhas e borboletas.



quarta-feira, 14 de maio de 2025

Catarata/Cachoeira/Cascata

Catarata: a maior das quedas, com grande volume de água. Geralmente forma uma parede de quedas em formato de cortina. Pela força da água, costuma formar grandes piscinas na base da queda.

Exemplo: Cataratas do Iguaçu, Cataratas do Niágara (EUA/Canadá), Cachoeira Boca da Onça-Bonito-MS

Cachoeira: muito semelhante a Cascata (e para muitos, a mesma coisa), recebe este nome quando a queda não tem interrupção, quando a água desce diretamente ou com poucos obstáculos.

Exemplo: Cachoeira das Andorinhas no Cânion Itaimbezinho, Cachoeira da Fumaça – Chapada Diamantina, Cachoeira do Cânion Amola Faca

Cascata: é geralmente classificada quando a queda ocorre desde uma formação rochosa com inclinação vertical que faz com que a água caia sobre degraus ou declives acidentados.

Exemplos de cascatas no Rio Grande do Sul: Cascata da Pedra Branca, Cascata Rasga Diabo, Cascata do Tajuvas, Cascata do Caracol, Cascata do Garapiá, Cascata da Forqueta.

domingo, 11 de maio de 2025

Feliz dia das mães

 


As crianças aprenderam a criar um cartão comemorativo de dia das mães. 

 

À mão:

Dobre um papel e criar um cartão: É possível dobrar uma folha de papel em forma de cartão e decorar com desenhos e mensagens. 

Utilize recursos do dia a dia: Pode usar materiais como canetas, lápis, tintas, adesivos, e fotos para personalizar seu cartão. 

Crie um cartão interativo: É possível criar um cartão com um desenho que se movimenta ou que revela uma mensagem especial. 

Dicas para criar um cartão especial:

Mensagem personalizada:

Adicione uma mensagem carinhosa que reflita o seu amor e gratidão pela sua mãe. 

Fotos:

Utilize fotos de momentos especiais com a sua mãe para tornar o cartão ainda mais pessoal. 

Decorações:

Adicione elementos decorativos que combinem com o tema do cartão, como flores, corações, ou outros símbolos de amor. 

Cores:

Escolha cores que combinem com o estilo do cartão e que transmitam a mensagem que deseja. 

Ao criar um cartão para o Dia das Mães, lembre-se de que o mais importante é expressar o seu amor e gratidão pela sua mãe. Seja criativo e personalize o cartão para que ele seja único e especial para ela.