---- A invenção da roda foi um importante marco na história da humanidade. Com ela foi possível reduzir significativamente o atrito entre um objeto e o solo, necessitando de uma força menor para movê-los e possibilitando o transporte de itens de interesse.
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Como o fogo foi a primeira fonte de energia descoberta, controlada e usada pelos humanos, no começo eles só sabiam transportá-lo.
Um dos primeiros capítulos da história do fogo foi o atrito entre dois pedaços de madeira, que só foi escrito muito depois. Isso porque o homem viu que saíam faíscas de dois galhos que se esfregavam com o vento.
Segundo pesquisas arqueológicas, os povos primitivos começaram a produzir fogo no período neolítico. Ou seja, aos 7 mil anos a.C. Mas não foi fácil, pois eles precisaram usar tipos diferentes de pedras até encontrarem as melhores para produzir as chamas.
Nessa busca, diversos utensílios foram criados para ajudar. Um deles foi um disco de madeira que era girado rapidamente nas palmas das mãos e pressionado em uma superfície plana também de madeira. Depois, as puas de arco e corda, que eram mais rápidas na criação do calor.
Geralmente, a produção do fogo exigia muito trabalho. Por isso, alguns povos indígenas mantinham de prontidão uma equipe que garantia que a brasa nunca se apagasse.
Uma boa dica para conhecer essa história é o filme “A Guerra do Fogo“, de 1981. De maneira romanceada, ele conta como foi a descoberta do fogo pelos homens primitivos.
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De acordo com pesquisas, as primeiras lanças foram desenvolvidas na era da Idade da Pedra, quando os homens utilizavam pedaços de pedra lascada com a ponta afiada para a fabricação da ferramenta rudimentar, no qual era utilizada como arma para a caça ou para cortar e raspar alimentos.
VOCÊ PEGA UMA COISA E TRANSFORMA EM OUTRA. NÃO É APENAS RECICLAGEM É ARTE!
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
A primeira feira de ciências na Terra
terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Lettering — arte de desenhar palavras ou letras, não em escrevê-las.
A infância é uma das fases mais importantes para o aprendizado de diversas habilidades, como falar, desenhar, ler e escrever. Também é um período onde a criatividade e a imaginação estão mais afloradas, o que abre espaço para a introdução de expressões artísticas. Um exemplo interessante é o lettering para crianças.
Apesar de parecer uma técnica complexa para os pequenos, o lettering agrega diversos benefícios que podem ser úteis para o desenvolvimento infantil. Com o uso de materiais adequados à idade, direcionamento e paciência, as crianças encontram na atividade uma forma de se expressar, aprender e valorizar a arte desde cedo.
Quer conhecer os principais benefícios do lettering para crianças? Continue a leitura e veja ainda um passo a passo para começar.
Lettering: criatividade na arte de combinar texto e desenho
Podemos definir lettering como uma técnica que transforma caligrafia em arte. Para isso, utilizam-se diferentes estilos de traços, com cores e desenhos únicos.
Por muito tempo, o lettering era voltado para objetivos específicos, como logos para empresa e convites. Mas, felizmente, a tendência se espalhou e agora vemos diversos tipos de acessórios e objetos personalizados com a criatividade de frases que combinam texto e desenho.
Diante da peculiaridade da técnica, as crianças também se encantam com os traços e encontram no lettering uma forma de expressão artística. E o mais interessante: no caso dos pequenos, não se trata apenas de diversão!
Confira os principais benefícios de ensinar lettering para crianças
Muitas pessoas encaram o lettering como uma forma avançada de caligrafia, o que tornaria a técnica uma atividade quase impossível de ser aprendida na infância. Porém, na prática, é possível ensiná-la para crianças e ainda usufruir dos benefícios pedagógicos.
Ajuda no aprendizado
Quando pensamos no processo de aprender a escrever, devemos lembrar que ao traçar as primeiras letras, sílabas e palavras, as crianças estão desenhando. Só, após muita prática, os traços se transformam na escrita fluída que utilizamos sem perceber.
Com isso em mente, fica fácil perceber que o lettering é uma ferramenta interessante para incentivar o aprendizado durante a alfabetização. Até porque a técnica se parece mais com uma brincadeira de “desenhar” letras do que propriamente “escrever”.
Além disso, a atividade pode ficar mais divertida se associarmos letras com elementos que têm a mesma inicial. Ao treinar a letra A, a criança pode ser incentivada a incorporar ao desenho objetos que comecem com a mesma letra, como avião, anel e abelha. Assim, fica ainda mais fácil dos pequenos assimilarem o aprendizado.
Estimula a criatividade
Como é uma forma de expressão artística, o lettering também é uma ferramenta poderosa para as crianças soltarem a criatividade e a imaginação. São habilidades importantes para o desenvolvimento infantil e, diferente do que muitas pessoas pensam, precisam ser exercitadas para se fortalecerem.
Favorece o autoconhecimento
Outro ponto interessante é a possibilidade da criança expressar seus sentimentos nos desenhos. Sem dúvida, o lettering pode se tornar um meio para a criança se desenvolver emocionalmente ao levar para o papel suas alegrias e angústias.
Auxilia no desenvolvimento da coordenação motora fina
A coordenação motora fina é uma habilidade indispensável nos primeiros anos de vida que é amplamente favorecida pela escrita. No caso do lettering, esse aprendizado se torna mais artístico e divertido.
É interessante estimular as variações de força no traço e diferentes estilos de letras, incluindo até linhas-guia para facilitar o exercício. Com isso, a criança irá praticar o controle de suas mãos e desenvolver uma espécie de “memória muscular” para repetir os traços novamente.
Favorece a paciência e concentração
Treinar uma nova habilidade e aprender a desenhar algo que requer tempo e dedicação resulta em outros importantes aprendizados na infância: paciência e concentração. Afinal, para um lettering ser feito de forma satisfatória, a pessoa deve prestar atenção e dar espaço para poucas distrações.
Essas habilidades acabam sendo absorvidas de forma ampla e marcante, agregando benefícios para a vida toda. Além disso, também facilita outros aspectos práticos de aprendizado, como exercícios matemáticos.
Passo a passo para ensinar lettering para crianças
Agora que já conhecemos os benefícios de ensinar lettering para crianças, chegou o momento de aprender como fazer isso de forma prática. O primeiro passo é reunir os materiais adequados, que podem ser encontrados em grandes papelarias.
Blocos de papel para desenho
Brush pen - canetas com pontas flexíveis em formato de pincel.
Caneta hidrográfica
Lápis de cor
Lápis preto
Borracha
Com os materiais em mãos, comece a treinar fazendo um esboço do que será desenhado com o lápis preto. Essa etapa é importante para a criança aprender a importância do planejamento, apesar do rascunho não ser algo obrigatório.
Depois, já podemos partir para a parte divertida do lettering, utilizando as brush pens e canetas hidrográficas para adicionar cor às letras. Uma forma de estimular a criança nos exercícios é treinar os traços junto com ela, transformando a atividade em um momento familiar.
Galos (pneus)
A importância do hábito da leitura
terça-feira, 9 de janeiro de 2024
**Prestem atenção, no que está escrito em capslock**
Quero ver se VOCÊ PEGA essa explicação:
Entendam UMA COISA.
O brinquedo de sucata/lixo, não é um brinquedo sustentável. Para ser sustentável, precisam ser projetados para serem seguros, duráveis e, ao mesmo tempo, respeitarem a natureza, evitando impactos negativos ao meio ambiente.
Precisamos ser responsáveis, quando conversamos sobre esse assunto. Sustentabilidade é um conjunto de práticas ecologicamente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis. Está relacionada diretamente ao desenvolvimento sustentável, incentivando hábitos mais conscientes e preservando os recursos naturais do planeta.
Esse hábito de pegar sucata/lixo e achar que está criando brinquedos, precisa ser TRANSFORMAdo EM OUTRA atitude, pois esse lixo NÃO É APENAS RECICLAGEM, sim reaproveitamento, pois de qualquer maneira um dia ele será descartado, e sabe-se lá onde, na rua podendo entupir bueiros; no mar e podendo machucar os animais marinhos , ou transmitir doenças para quem está manuseando.
Para ser amigo do planeta é necessário ser limpo!
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa completamente diferente.
Precisamos reduzir gastos, nos reeducar financeiramente. É necessário ocorrer um equilíbrio, precisamos cooperar com a natureza, afinal de contas ela nos dá alimentos, ar puro.
Devemos aprender a descartar o lixo em local adequado.
BRINCADEIRA SUSTENTÁVEL não é um incentivo a brincar com sucata/lixo. É sim, um incentivo a trabalhar com ARTEsanato na educação infantil, fundamental e acadêmica, utilizando métodos terapêuticos, com o objetivo de mostrar que o que tem influência sobre nós não são diretamente os acontecimentos e situações diárias, mas sim a forma que interpretamos cada uma dessas situações. Analisar o contexto histórico, cultural e social em que algo é deixado como herança. É preciso compreender como esses elementos são transmitidos e preservados ao longo do tempo, e como eles podem influenciar e moldar o futuro.
É legado e relações humanas.
É o método autodidata, que utilizei no período pós hospitalização que vivenciei/suportei.https://brinquedosmaterialreutilizado.blogspot.com/p/reciclagem-como-arteterapia.html
**Agora, juntem todas as palavras que estão em capslock e entendam, definitivamente, a frase abaixo**
VOCÊ PEGA UMA COISA E TRANSFORMA EM OUTRA.
NÃO É APENAS RECICLAGEM, É ARTE!
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
Transforme a casca do ovo de diversas maneiras
Não é nenhuma novidade que o ovo é um dos alimentos mais ricos e nutritivos do mundo. Porém, quando ovo é consumido, muitas vezes a casca dele é descartada. Mas você sabia que é possível reaproveitar a casca do ovo de diversas maneiras?
A casca do ovo tem como função proteger o embrião em formação na parte interna, é composta por carbonato de cálcio e possui nutrientes como magnésio e potássio, e pode ser mais útil do que você imagina.
Afaste lesmas e lagartas das plantas
Tem plantas em casa e não consegue afastar as pragas que destroem as plantinhas? Para protegê-las desses animais, não é preciso usar nenhum veneno. Coloque a casca esmagada na terra, em volta das plantas. O cálcio irá funcionar como um repelente natural, pois mudará o pH do solo, tornando-o menos ácido e assim afastará os bichos. Além disso, as lesmas odeiam rastejar em superfícies ásperas e afiadas.
Adubo
O procedimento anterior também serve como fertilizante natural para as plantas. As cascas de ovo se degeneram rapidamente e contribuem com o cálcio e outros nutrientes para a terra. Assim, as plantas crescerão mais fortes e bonitas.
Mosaico
Sabemos que no artesanato é possível reutilizar diversos materiais e isso inclui a casca de ovo. Com as cascas já limpas e secas, quebre-as em vários pedaços pequenos e cole com cuidado em algum material de madeira, formando um lindo mosaico. Você pode manter a casca natural ou pintar na cor que desejar.
Fortalece as unhas
Se suas unhas demoram para crescer, estão fracas e quebradiças, uma dica é esmagar e triturar as cascas de ovo até transformá-las em um pó. Adicione um pouco desse pó nos esmaltes e espere a mágica acontecer! O cálcio da casca fará com que suas unhas fiquem fortes e saudáveis.
Saúde
Esse pó feito de casca de ovo também pode ser adicionada em sucos, comida, doces… Não altera em nada no sabor, mas fortalecerá os ossos e os dentes devido a alta quantidade de cálcio.
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
E do nada se fez Natal ...
No Natal segundo João, o cenário é o universo, criado por meio de Jesus Cristo, a Palavra
O cenário do Natal de Jesus em Mateus e Lucas vai de Nazaré a Belém, lugares em que se cumprem as profecias dadas pelos profetas antigos. Já em João, o cenário é o próprio universo, que nasce por meio de Jesus Cristo, a Palavra.
No início do Evangelho, João nos confronta com a divindade, a eternidade e o poder criativo de Jesus Cristo. Gênesis 1.1 nos coloca frente a frente com a majestade de Deus: “No princípio Deus criou os céus e a terra”. Da mesma forma, João 1.1-3 nos depara com a majestade de Jesus Cristo: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele nada do que foi feito se fez”.
Gênesis 1 afirma repetidamente “e Deus disse…”. O Salmo 33.6,9 afirma: “pela palavra do Senhor foram feitos os céus…”; “porque ele falou, e foi feito; ele ordenou, e foi estabelecido”. O Salmo 107.20 declara: “ele enviou a sua palavra e os curou.” A palavra de Deus cumpre o propósito para o qual Deus a envia (Is 55.11). Há poder criativo na palavra de Deus e Jesus Cristo é essa Palavra. Assim, quando João chama Jesus Cristo de “a Palavra”, ele quer dizer, e diz, que Deus falou e se revelou a nós na pessoa de Jesus Cristo, o eterno Criador de todas as coisas (Cl 1.16-17), que operou “no princípio” (Gn 1.1), na Criação, juntamente com o Pai e o Espírito Santo (Gn 1.2,26; 1Co 8.6; Hb 1.1-3).
Aliás, ninguém pode conhecer os pensamentos de alguém se não forem colocados em palavras ou sinais interpretáveis. Deus é espírito e, portanto, invisível aos nossos sentidos finitos (1Tm 6.16). Jo 1.18 diz: “Nunca ninguém viu Deus, o Deus unigênito, que está junto do Pai, é quem o revelou”. O próprio Jesus disse (Jo 14.9): “Aquele que me vê, vê o Pai”. Portanto, só por meio de Jesus podemos conhecer Deus de maneira pessoal e plena (Lc 10.22).
Hebreus 1.1-2 declara: “Antigamente, Deus falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo”. Se Deus nos falou por meio de Jesus Cristo, sua Palavra, então é melhor ouvirmos o que ele diz. João 3.36 estabelece a perspectiva: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”. Ignorar Jesus Cristo, a Palavra de Deus dada a nós, é um erro grave. Jesus Cristo é o Deus eterno, a Palavra de Deus autorizada. Não crer em Jesus Cristo traz consigo o perigo de não se tomar parte na nova Criação que sua vinda veio inaugurar com seu nascimento numa pobre manjedoura em Belém.
No Natal segundo João, a luz é Cristo, aquele que vence a escuridão do nosso coração
Nos relatos que Mateus e Lucas trazem do Natal de Jesus Cristo, a luz é um elemento central. É a luz que vem transformar a realidade, como quando o sacerdote Zacarias louva a Deus pela vinda iminente do “sol nascente das alturas”, que vem “para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte” (Lc 1.78-79). É luz que vem manifestar a presença de Deus, como quando a “glória do Senhor brilhou ao redor” dos pastores, nas campinas de Belém (Lc 2.9). É luz que sinaliza e dirige, como quando uma estrela (Mt 2.2,9-10) guia os sábios do Oriente até à casa onde Maria e José cuidam de Jesus. Já no prólogo de João, Jesus Cristo, a Palavra eterna, o Criador de tudo – da luz, inclusive (Gn 1.3), é a própria luz encarnada e caminhante. Essa luz, Jesus Cristo, revela a vida e a luz de Deus a este mundo escuro.
Ao falar de Jesus Cristo, João 1.10b diz que “o mundo não o conheceu”. E João 1.11b complementa que mesmo o seu próprio povo “não o recebeu”. Em João 3.19-20, Jesus salienta que os que estão nas trevas amam as trevas e odeiam a luz porque as suas obras são más. Como diz Paulo em 2 Coríntios 4.4,6, ao falar dos que estão perecendo: “nos quais o deus deste mundo cegou o entendimento dos descrentes, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Porque Deus, que disse: ‘Das trevas resplandeça a luz’, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo”. Os pecadores caminham na escuridão (Jo 8.12) e não veem quem Jesus realmente é a menos que Jesus lhes abra os olhos cegos para ver.
João 1.4 diz de Jesus Cristo: “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”. A palavra “vida” aparece 36 vezes no Evangelho de João, mais do que em qualquer outro escrito do Novo Testamento. E em João 1.4, vida e luz estão entrelaçadas na pessoa e na obra de Jesus Cristo. É João dizendo que aqueles que estão espiritualmente mortos nos seus pecados precisam de vida, e Jesus é a fonte dessa vida. Eles estão na escuridão espiritual, mas quando nascem de novo, a luz se acende, resplandece.
Jesus Cristo é a única fonte de luz verdadeira neste mundo espiritualmente escuro. João no capítulo 1, versículo 5 afirma: “a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”. A luz, uma vez criada (Gn 1.5), venceu a escuridão. Jesus Cristo, a luz, veio à luz e foi crucificado, mas ressuscitou e venceu as trevas. A salvação que vem por meio de Jesus Cristo supera a escuridão espiritual de cada coração que nele confia. Jesus é luz que transforma a realidade, que manifesta a presença de Deus e que sinaliza e dirige a vida dos que ilumina no caminho que leva à eternidade.
O cenário do Natal de Jesus em Mateus e Lucas vai de Nazaré a Belém, lugares em que se cumprem as profecias dadas pelos profetas antigos. Já em João, o cenário é o próprio universo, que nasce por meio de Jesus Cristo, a Palavra.
No início do Evangelho, João nos confronta com a divindade, a eternidade e o poder criativo de Jesus Cristo. Gênesis 1.1 nos coloca frente a frente com a majestade de Deus: “No princípio Deus criou os céus e a terra”. Da mesma forma, João 1.1-3 nos depara com a majestade de Jesus Cristo: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele nada do que foi feito se fez”.
Gênesis 1 afirma repetidamente “e Deus disse…”. O Salmo 33.6,9 afirma: “pela palavra do Senhor foram feitos os céus…”; “porque ele falou, e foi feito; ele ordenou, e foi estabelecido”. O Salmo 107.20 declara: “ele enviou a sua palavra e os curou.” A palavra de Deus cumpre o propósito para o qual Deus a envia (Is 55.11). Há poder criativo na palavra de Deus e Jesus Cristo é essa Palavra. Assim, quando João chama Jesus Cristo de “a Palavra”, ele quer dizer, e diz, que Deus falou e se revelou a nós na pessoa de Jesus Cristo, o eterno Criador de todas as coisas (Cl 1.16-17), que operou “no princípio” (Gn 1.1), na Criação, juntamente com o Pai e o Espírito Santo (Gn 1.2,26; 1Co 8.6; Hb 1.1-3).
Aliás, ninguém pode conhecer os pensamentos de alguém se não forem colocados em palavras ou sinais interpretáveis. Deus é espírito e, portanto, invisível aos nossos sentidos finitos (1Tm 6.16). Jo 1.18 diz: “Nunca ninguém viu Deus, o Deus unigênito, que está junto do Pai, é quem o revelou”. O próprio Jesus disse (Jo 14.9): “Aquele que me vê, vê o Pai”. Portanto, só por meio de Jesus podemos conhecer Deus de maneira pessoal e plena (Lc 10.22).
Hebreus 1.1-2 declara: “Antigamente, Deus falou, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, mas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo qual também fez o universo”. Se Deus nos falou por meio de Jesus Cristo, sua Palavra, então é melhor ouvirmos o que ele diz. João 3.36 estabelece a perspectiva: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”. Ignorar Jesus Cristo, a Palavra de Deus dada a nós, é um erro grave. Jesus Cristo é o Deus eterno, a Palavra de Deus autorizada. Não crer em Jesus Cristo traz consigo o perigo de não se tomar parte na nova Criação que sua vinda veio inaugurar com seu nascimento numa pobre manjedoura em Belém.
No Natal segundo João, a luz é Cristo, aquele que vence a escuridão do nosso coração
Nos relatos que Mateus e Lucas trazem do Natal de Jesus Cristo, a luz é um elemento central. É a luz que vem transformar a realidade, como quando o sacerdote Zacarias louva a Deus pela vinda iminente do “sol nascente das alturas”, que vem “para iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte” (Lc 1.78-79). É luz que vem manifestar a presença de Deus, como quando a “glória do Senhor brilhou ao redor” dos pastores, nas campinas de Belém (Lc 2.9). É luz que sinaliza e dirige, como quando uma estrela (Mt 2.2,9-10) guia os sábios do Oriente até à casa onde Maria e José cuidam de Jesus. Já no prólogo de João, Jesus Cristo, a Palavra eterna, o Criador de tudo – da luz, inclusive (Gn 1.3), é a própria luz encarnada e caminhante. Essa luz, Jesus Cristo, revela a vida e a luz de Deus a este mundo escuro.
Ao falar de Jesus Cristo, João 1.10b diz que “o mundo não o conheceu”. E João 1.11b complementa que mesmo o seu próprio povo “não o recebeu”. Em João 3.19-20, Jesus salienta que os que estão nas trevas amam as trevas e odeiam a luz porque as suas obras são más. Como diz Paulo em 2 Coríntios 4.4,6, ao falar dos que estão perecendo: “nos quais o deus deste mundo cegou o entendimento dos descrentes, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Porque Deus, que disse: ‘Das trevas resplandeça a luz’, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo”. Os pecadores caminham na escuridão (Jo 8.12) e não veem quem Jesus realmente é a menos que Jesus lhes abra os olhos cegos para ver.
João 1.4 diz de Jesus Cristo: “Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”. A palavra “vida” aparece 36 vezes no Evangelho de João, mais do que em qualquer outro escrito do Novo Testamento. E em João 1.4, vida e luz estão entrelaçadas na pessoa e na obra de Jesus Cristo. É João dizendo que aqueles que estão espiritualmente mortos nos seus pecados precisam de vida, e Jesus é a fonte dessa vida. Eles estão na escuridão espiritual, mas quando nascem de novo, a luz se acende, resplandece.
Jesus Cristo é a única fonte de luz verdadeira neste mundo espiritualmente escuro. João no capítulo 1, versículo 5 afirma: “a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela”. A luz, uma vez criada (Gn 1.5), venceu a escuridão. Jesus Cristo, a luz, veio à luz e foi crucificado, mas ressuscitou e venceu as trevas. A salvação que vem por meio de Jesus Cristo supera a escuridão espiritual de cada coração que nele confia. Jesus é luz que transforma a realidade, que manifesta a presença de Deus e que sinaliza e dirige a vida dos que ilumina no caminho que leva à eternidade.
No Natal segundo João, os personagens somos nós, os renascidos e recriados em Jesus Cristo
Quando o pecado entrou no mundo, tornou-se impossível conhecer a Deus em sua plenitude a menos que ele se revelasse a nós. Uma nova Criação se fazia necessária, liberta das algemas do pecado e da escuridão. “E o Verbo fez-se carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade” (Jo 1.14).
Diferente do que os gregos pensavam, a matéria não é eterna. Só Deus é eterno. E a Criação aponta para o espantoso poder e inteligência de Deus.
Ler Gênesis 1.1 e João 1.1 à luz um do outro nos ajuda a lembrar que somos criaturas finitas e limitadas e que devemos, portanto, submeter-nos a Deus e depender dele. Em outras palavras, sendo Jesus Cristo aquele por meio de quem o que foi feito se fez, então, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, Jesus Cristo é Deus, o que significa que eu não sou Deus. E isso é uma lição fundamental em todo o tempo.
No Natal segundo João, esta lição é ensinada sempre de novo: Jesus Cristo veio recriar vidas, iluminando-as e transformando-as com a sua luz. Se existo, assim como toda a Criação, é por desígnio de Deus que estou aqui e deveria reconhecer isso e devotar-me a Deus com reverência e gratidão todos os dias, também neste tempo santo de Natal, tempo de renascer com Jesus Cristo para a vida plena e eterna.
No Natal segundo João, só enxergamos a luz se Jesus Cristo, nascido em Belém, nascer em nosso coração também. Abençoado Natal!
Quando o pecado entrou no mundo, tornou-se impossível conhecer a Deus em sua plenitude a menos que ele se revelasse a nós. Uma nova Criação se fazia necessária, liberta das algemas do pecado e da escuridão. “E o Verbo fez-se carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade” (Jo 1.14).
Diferente do que os gregos pensavam, a matéria não é eterna. Só Deus é eterno. E a Criação aponta para o espantoso poder e inteligência de Deus.
Ler Gênesis 1.1 e João 1.1 à luz um do outro nos ajuda a lembrar que somos criaturas finitas e limitadas e que devemos, portanto, submeter-nos a Deus e depender dele. Em outras palavras, sendo Jesus Cristo aquele por meio de quem o que foi feito se fez, então, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, Jesus Cristo é Deus, o que significa que eu não sou Deus. E isso é uma lição fundamental em todo o tempo.
No Natal segundo João, esta lição é ensinada sempre de novo: Jesus Cristo veio recriar vidas, iluminando-as e transformando-as com a sua luz. Se existo, assim como toda a Criação, é por desígnio de Deus que estou aqui e deveria reconhecer isso e devotar-me a Deus com reverência e gratidão todos os dias, também neste tempo santo de Natal, tempo de renascer com Jesus Cristo para a vida plena e eterna.
No Natal segundo João, só enxergamos a luz se Jesus Cristo, nascido em Belém, nascer em nosso coração também. Abençoado Natal!