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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Psicomotricidade e as artes plásticas


Como é que o corpo se sente quando desenha?

De que cor é o movimento das minhas emoções?

A ligação entre a psicomotricidade e as Artes Plásticas, pode ser feita através de um jogo de brincadeiras, partilhas de emoções e sentimentos, e muita taividade motora, permitindo a um grupo de estudo com oito crianças, momentos de libertação verbal e motora na descoberta da froma como vêem o mundo. 





A observação e análise da expressão gráfica e a capacidade motora das crianças, envolve-nos no seu mundo e no seu íntimo, ajudando a entenderas suas emoções. A riqueza das suas representações gráficas e a forma como utilizaram o seu corpo para as desenvolverem, ajudou a concluir que conseguem envolver-se com materiais de forma a melhorarem as suas capacidades cognitivas e emocionais.





A aliança entre estas duas áreas, a Psicomotricidade e as Artes Plásticas, apresenta um imenso potencial de exploração na melhoria das capacidades expressivas, relaiconais, motoras e emocionais das crianças, ajudando-as a desenvolverem-se de uma forma mais salutar.

Educação psicomotora

 A educação psicomotora discutida em uma dimensão mais ampla da educação se faz presente no conhecimento que se relaciona com a vida, pois proporciona descobertas do mundo exterior, do modo objetivo, das coisas como um todo, assim como está diretamente relacionado às descobertas do mundo interno, mais precisamente presentes no autocontrole, autoconhecimento e auto-organização; que juntos compõem fatores básicos e importantíssimos ao desenvolvimento. Está intrinsecamente ligada à personalidade, organização através das atividades humanas de relação, realização e a criação e à sua expressão. Compreendem aspectos intelectuais, que compreende o pensar, motores – que abrange o agir-, e emocionais, que define o sentir, tudo isso respaldado em uma dialética que se baseia em fundamentos sociais, psicológicos e orgânicos do ser humano, aqui especificamente da criança, levando em conta toda sua subjetividade e complexidade. É na infância que a fase mais importante do desenvolvimento acontece, e é preciso ter cautela com essa fase, que abrange o motor, cognitivo, afetivo, e principalmente a psicomotricidade. Nesse sentido, este trabalho abordará a importância da psicomotricidade e da relevância do profissional de educação física neste processo, com enfoque nas séries iniciais do ensino fundamental.



Em testes, alguns alunos apresentam dificuldades psicomotoras, sobretudo nos testes de estruturação espaço temporal e praxia global óculo-manual, o que mostra a importância de um processo de ensino- aprendizagem voltado para o desenvolvimento psicomotor dos alunos. Existem diversas atividades, esportivas, lúdicas, entre outras, que podem ser importantes instrumentos neste processo de desenvolvimento. O profissional de educação física, em nossa visão, tem nas mãos a possibilidade, desde que lhe sejam dados os instrumentos, para desenvolver tais atividades. As atividades psicomotoras são essenciais para toda a vida do indivíduo, sobretudo no processo de ensino-aprendizagem na infância, onde atividades como a escrita, que estão sendo inseridas no cotidiano dos alunos, exigem o desenvolvimento de tais capacidades. Por isso, consideramos que a atuação do profissional de educação física não pode se isentar desta responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento psicomotor do aluno. Neste ínterim, é imprescindível que se desenvolvam futuros estudos que possibilitem o desenvolvimento de atividades estimuladoras da motricidade de alunos da faixa etária entre 5 e 7 anos, afim de tornar o desenvolvimento motor cada vez mais eficaz. A ludicidade das brincadeiras é um caminho por onde pode ser trilhado o desenvolvimento destes exercícios



quarta-feira, 22 de maio de 2024

Plante Sua Árvore do Jeito Certo!

Com tanta gente querendo plantar, chegamos em um estágio onde é cada vez mais importante e necessário saber o máximo sobre a árvore que escolhemos.

 

Plantar árvores é uma equação de bom senso, principalmente quando falamos de plantio em áreas urbanas! O primeiro passo para se chegar a um resultado positivo nesta equação é começar sempre realizando um levantamento do espaço que receberá a árvore quanto aos aspectos de:


  • Insolação
  • Tipo de solo
  • Largura da calçada
  • Fiação elétrica aérea
  • Tubulação subterrânea de serviços
  • Espaço disponível para canteiro
  • Plantio sobre laje, em vaso ou direto no solo
  • Proximidade de edificações
  • Uso do espaço onde será realizado o plantio: passagem de pedestres, área de estacionamento, cercar uma área, etc.

Cada um destes aspectos nos dá base de informações para sabermos como a árvore escolhida deverá ser nas suas características:

  • Porte / altura quando adulta
  • Tipo de raiz quando adulta
  • Largura de copa quando adulta
  • Necessidade de incidência de luz direta
  • Características do solo
  • Necessidades de nutrientes
  • Destaque por suas flores, frutos, folhas ou arquitetura de tronco
  • Nativa da nossa bioregião ou exótica?

Cruzando estas informações com certeza chegaremos a um número mais limitado de espécies encontradas no mercado, que irão satisfazer nossa vontade de realizar um plantio consciente de uma árvore

Além disso, é cada vez mais importante fazer opção por espécies nativas da nossa região geográfica e bioma. Por exemplo, uma árvore nativa do Brasil não é necessariamente nativa de todas as regiões do nosso país. Árvores exóticas são assim chamadas, por não serem nativas da região onde estão vivendo. Em São Paulo, uma das regiões mais ricas em diversidade de espécies nativas no mundo, mas por falta de conhecimento e disponibilidade no mercado as pessoas acabam optando por pouquíssimas opções de espécies.

 

Em algumas cidades, pode-se observar que muitas árvores foram plantadas sem nenhum tipo de reflexão sobre estes aspectos, e esta atitude sem planejamento, pode levar a termos mais tristezas do que alegrias enquanto a árvore cresce, culminando em pedidos de poda, podas drásticas, podas de raízes e até remoções. 


Devemos sempre ter em mente que, quando falamos em aliar o plantio de árvores com a estrutura urbanística de uma cidade, precisamos estar muito atentos aos impactos que este plantio trará e por isso quanto mais informação tivermos antes de plantar, melhor.

 

Maneira Correta de Plantar uma Árvore Para Prevenir Danos às Bancadas e Calçadas

Cave um Buraco Adequado: Cave um buraco de 40 centímetros de largura e 1 metro de profundidade.

Instale um Cano de PVC: Insira um cano de PVC de 4 polegadas no buraco e preencha com pedras.

Coloque Sua Árvore: Posicione a árvore no buraco.

Cubra com Pedras: Preencha ao redor do cano com mais pedras.

Este método ajuda a direcionar a água diretamente para as raízes, garantindo uma irrigação eficiente e prevenindo que as raízes subam à superfície e causem danos às calçadas e bancos.

Por Que Este Método é Importante:

Quando você rega a superfície, as raízes crescem para cima em busca de água, fazendo com que as calçadas e bancos se elevem e quebrem.

A instalação de um cano de PVC garante uma irrigação profunda, mantendo as raízes no subsolo.

Três Grandes Benefícios:

Embeleza Avenidas Principais, Casas e Terrenos: Melhora o apelo estético.

Reduz o Calor: Proporciona sombra e resfria o ambiente.

Previne Danos: Impede que as raízes levantem bancos e calçadas.

Espalhe a palavra e vamos plantar árvores do jeito certo!


quinta-feira, 16 de maio de 2024

Túneis de inundação de Tóquio, uma maravilha de engenharia subterrânea que protege a cidade das cheias repentinas.

Estes túneis, localizados sob as ruas agitadas de Tóquio, são um exemplo impressionante da engenharia moderna japonesa. Eles não só canalizam a água da chuva para longe das áreas urbanas, mas também fornecem rotas de fuga em caso de emergência. Eles são uma parte vital da infraestrutura da cidade, combinando funcionalidade com um design impressionante. De alguma forma, deveria servir de inspiração para outras partes do mundo! 




sexta-feira, 10 de maio de 2024

Este chão é totalmente plano.

A notável ilusão de ótica do século XVII dos azulejos de mármore da Catedral de Florença. 


 A ilusão de ótica é um fenômeno que pode confundir nossa percepção visual, gerando curiosidade. É um efeito que todos nós já experimentamos em algum momento da vida, e até mesmo o filósofo grego Aristóteles mencionou em seus escritos como a mente humana pode ser facilmente enganada pelo que vemos.

Em uma de suas reflexões, Aristóteles observou uma cachoeira por um tempo e, em seguida, desviou o olhar para as rochas estáticas ao redor. Ele notou que as rochas pareciam se mover na direção oposta ao fluxo de água, mas, na verdade, era apenas uma ilusão de ótica. Esse exemplo demonstra como nossa percepção pode ser afetada por imagens que contradizem a realidade.

O fenômeno

A ilusão de ótica tem sido objeto de estudo por séculos e não está relacionada a problemas de saúde ocular ou deficiência na visão, como explicam os oftalmologistas. A ciência descobriu que as ilusões são causadas pela maneira como a luz é capturada pela retina e transmitida pelo nervo óptico para o cérebro. Uma vez que nosso sistema visual é limitado, o cérebro pode interpretar imagens de maneira imprecisa, o que resulta em ilusões de ótica intrigantes.

Queimaduras térmicas

As queimaduras térmicas são causadas pelo contato direto dos olhos com fontes de frio ou calor, que geralmente afetam mais as pálpebras do que o globo ocular. Um problema comum é que a pálpebra queimada pode sofrer retração, o que reduz a proteção dos olhos. Nesses casos, o tratamento é semelhante ao de outras queimaduras na pele.

Os tipos de ilusão de ótica

Ilusão de ótica literal

Na ilusão de ótica literal, duas ou mais imagens são combinadas para criar uma terceira imagem que é percebida pelo cérebro como única. É como se as partes individuais se fundissem em uma nova imagem, criando algo novo e diferente. Essa ilusão é mais comum em pinturas e desenhos e pode ser criada manipulando perspectivas e sobrepondo imagens. Um exemplo clássico é a obra de arte de Rob Gonsalves, “The Sun Sets Sail”, em que a combinação dos barcos e do céu com nuvens dá a impressão de uma ponte.

Ilusão de ótica cognitiva

A ilusão de ótica cognitiva é caracterizada por distorcer formas e alterar percepções que temos como concebidas. Ela usa nosso próprio conhecimento sobre o mundo para causar confusão. Existem quatro tipos principais de ilusões de ótica cognitivas, que veremos a seguir.

Paradoxal

Cria imagens de objetos impossíveis ou paradoxais, como o famoso triângulo de Penrose. Um exemplo dessa ilusão é a Waterfall (a cascata) de M.C. Escher, em que a água parece estar descendo até chegar no topo da cachoeira. Essa ilusão desafia a lógica e a percepção visual, deixando nosso cérebro confuso e incapaz de entender o que está realmente acontecendo na imagem.

Ficcional

É um tipo de ilusão de ótica que causa uma espécie de alucinação, fazendo com que a pessoa acredite que há algo presente na imagem, mas que, na verdade, não está lá. Um exemplo dessa ilusão pode ser observado em uma figura que apresenta um novo triângulo que parece estar presente, mas é criado pela combinação de outras formas geométricas na imagem.

Ambígua

Ocorre quando existe a presença de mais de uma interpretação possível para uma imagem. A percepção do observador pode mudar dependendo de como ele olha para a imagem. Um exemplo clássico de ilusão ambígua é a figura do Vaso de Rubin, que consiste em um desenho em preto e branco que pode ser interpretado como a figura de um vaso ou como a silhueta de dois perfis humanos.

Geométrica-ótica

Neste tipo de ilusão de ótica ocorrem distorções no comprimento, na curvatura, no formato e no tamanho de objetos. Um exemplo clássico desta ilusão é a Cafe Wall (Parede de Café) de Richard Gregory, composta por uma série de blocos de cores em preto e branco dispostos em um padrão que cria a ilusão de que as linhas horizontais não estão retas, mas sim inclinadas. Esta ilusão é criada pelo contraste entre as cores das fileiras e pela forma como os blocos são organizados.

Ilusão de ótica fisiológica

São aquelas que causam um desequilíbrio nos processos fisiológicos do nosso cérebro. Elas ocorrem quando nosso cérebro recebe estímulos visuais de maneira excessiva, em forma de movimento, luz, brilho ou cor que interferem na nossa percepção da realidade.

As ilusões de ótica nos mostram que nosso cérebro consegue criar imagens que desafiam a realidade, despertando nossa curiosidade e fascínio. Diversos fatores contribuem para esse fenômeno intrigante, como a dificuldade em comparar ângulos e distâncias, a influência da iluminação, perspectivas e sombras. Apesar de enganosas, as ilusões de ótica permitem explorar as possibilidades da nossa percepção e nos lembram que nem sempre podemos confiar completamente em nossos sentidos.