Desenvolvo ações para sustentabilidade e educação ambiental: oficinas de reciclagem; palestras com temáticas sustentáveis - econômica, sociais, culturais e ambientais; ações eco pedagógicas e consultoria em marketing de sustentabilidade. Para solicitar trabalhos, entre em contato através do email: renatarjbravo@gmail.com
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

sábado, 22 de junho de 2024

Lua de hoje

Dia marcado por um interessante fenômeno no céu:


Paralisação lunar, também chamada de lunísticio.

Tal evento ocorre quando a inclinação tanto da Lua quanto da Terra chegam ao máximo. Assim, nosso satélite natural se desloca "mais alto" no espaço e aparece por mais tempo no céu — nascendo no ponto mais a nordeste e se pondo na parte mais a noroeste do horizonte. No entanto, quem observa da superfície terrestre tem a sensação de que o astro fica "parado".

Outro ponto de destaque é que as grandes paralisações lunares acontecem a cada 18 anos e seis meses.







quinta-feira, 20 de junho de 2024

Lixão x aterro sanitário

 LIXÃO

Lixões são locais de descarte irregular do lixo, que não possuem qualquer forma de proteção do solo.

- Descarte ilegal em áreas abertas.

- Sem proteção do solo.

- Contaminação.

- Problemas ambientais e sociais.

ATERRO SANITÁRIO

Aterros sanitários são os locais de descarte correto dos resíduos, onde o solo é impermeabilizado.

- Proteção do solo.

- Chorume: coleta e tratamento.

- Separação e destinação dos materiais.

- Controle de gases (proteção da atmosfera), queima (metano) e biogás(energia).

Política Nacional de Resíduos Sólidos

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos.

Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado).

Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo.

Cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que os particulares elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

Também coloca o Brasil em patamar de igualdade aos principais países desenvolvidos no que concerne ao marco legal e inova com a inclusão de catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis, tanto na Logística Reversa quando na Coleta Seletiva.

Além disso, os instrumentos da PNRS ajudarão o Brasil a atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos de 20% em 2015.

FONTE: https://antigo.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/politica-nacional-de-residuos-solidos.html

TIPOS DE RESÍDUOS

- Origem X Periculosidade

- Reciclável X Não reciclável

-Biodegradável X Não biodegradável

COLETA SELETIVA

É um sistema de recolhimento de resíduos que envolve a classificação prévia dos materiais com base em sua origem e composição. Os resíduos são divididos em dois grupos principais na coleta seletiva: os recicláveis e os orgânicos. A coleta seletiva é um processo importante para a destinação final correta dos materiais dos resíduos.

Como padrão na coleta seletiva existem cores que indicam o tipo de material que pode ser descartado em cada lixeira: vermelho - plástico, verde - vidro, azul - papel, amarelo - metal, preto - madeira, marrom - lixo orgânico, roxo - lixo radioativo, cinza - materiais que não podem ser reciclados.


quarta-feira, 19 de junho de 2024

A versatilidade dos paletes e sua capacidade de serem transformados em móveis personalizados e sustentáveis.

Várias coisas podem ser criados a partir destas estruturas, proporcionando um toque rústico e eco-friendly a qualquer ambiente.

















 

Ônibus transformado em garagem


 

Sistemas agroflorestais e presevação ambiental

 

Nas últimas décadas o mundo vem sofrendo uma crise ambiental crescente. O uso frequente do solo para a produção de alimento, plantações, criação de gado, desmatamento, queimadas e construções desgovernadas geraram problemas gigantescos tanto ambientais como sociais econômicos.

A produção alimentícia na atualidade, na maioria das vezes, não é feita de maneira sustentável, ela acaba destruindo ecossistemas, gerando extinção de espécies, redução de qualidade de água, mudança de temperatura e desestabilização dos solos. Entretanto uma forma mitigatória para equilibrar preservação e produção alimentar são os sistemas agroflorestais.

Os Sistemas Agroflorestais - SAFs podem ser definidos como forma de produção agrícola com o elemento árvore, no qual se faz obrigatória a integração de um componente arbóreo perene ou anual (frutífero ou madeireiro), e podendo ou não haver a presença de animais (RIGHI, 2015). Idealmente, dá-se início a esse sistema a partir de um terreno degradado, dessa maneira, o mesmo pode ser visto como uma estratégia de recuperação de área degradada, juntamente com um meio de produção agrícola rentável. 

De amplo modo, os benefícios ecossistêmicos fornecidos pelos Sistemas Agroflorestais são de grande valor ecológico. E tais benefícios, em sua diversidade de processos ocorrentes dentro do Sistema Agroflorestal fornecem serviços ecossistêmicos que podem melhorar os cenários ambientais. Entretanto como os diversos processos que ocorrem nos Sistemas Agroflorestais fornecem serviços ecossistêmicos que podem melhorar os cenários ambientais? 

O objetivo geral desse trabalho é discorrer sobre a utilização de sistemas agroflorestais, baseado em princípios ecológicos sustentáveis, como estratégia de preservação ambiental. Para tal, os objetivos específicos são 1) estudar os tipos de serviços ecossistêmicos providos pelos Sistemas Agroflorestais; 2) analisar estratégias de preservação por meio dos Sistemas Agroflorestais; 3) avaliar a eficácia dos Sistemas Agroflorestais como plano de recuperação e preservação ambiental.

Este trabalho está dividido em três capítulos, seguindo os objetivos específicos supracitados. De forma que os objetivos específicos foram divididos em três tópicos, para uma produção textual de fácil compreensão, cada um dos capítulos abordará um objetivo e discorrerá sobre o mesmo. O primeiro capítulo aborda alguns benefícios ecossistêmicos fornecidos pelos sistemas agroflorestais, em sequência, no segundo capítulo, foi elaborado uma análise de estratégias para a utilização de agroflorestas, para então trazer, no terceiro capítulo, uma avaliação da eficácia desses sistemas como forma de recuperação ambiental, baseado em trabalhos já realizados.

SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS PROVIDOS PELOS SISTEMAS AGROFLORESTAIS 

Existem diversos serviços ecossistêmicos diretamente relacionados a um sistema agroflorestal. Esses serviços fornecem benefícios ecossistêmicos globais, por misturar diferentes espécies e utilizar o que é proveniente delas (animal e vegetal). O próprio meio natural através da ciclagem de nutrientes, com a formação de serapilheiras, e melhor aproveitamento da incidência solar consegue se manter, não necessitando de adubos químicos, o que é também um benefício no ponto de vista antrópico.

Os sistemas agroflorestais são ótimos fixadores de carbono, devido a ação das culturas perenes que retiram o carbono da atmosfera para utilizarem como parte de sua composição e manutenção. Além de conterem erosões, por muito causadas pela ação dos pastos, reduzem a perda de solo e nutrientes, que podem resultar em lixiviação e assoreamentos, além que podem servir como abrigo para a fauna.

SEQUESTRO DE CARBONO 

O carbono é um dos principais gases de efeito estufa, sua concentração vem aumentando cada vez mais, sendo geradas por atividades humanas, econômicas e industriais, assim como queimadas e desmatamentos, e com isso causando alterações negativas na biosfera. 

Os Sistemas Agroflorestais - SAFs possuem um grande potencial em equilibrar o objetivo de otimizar a manutenção de estoque de carbono nos solos terrestres ao mesmo tempo que gera renda, uma vez que suas espécies vegetais anuais ou perenes, detém uma enorme capacidade de reter e assimilar CO2. 

Os SAFs servem como mecanismo para retirar CO2 da atmosfera, sendo mais eficazes quanto ao sequestro de carbono do que as florestas nativas, dependendo do seu manejo, pois esse carbono não fica apenas fixado na biomassa, (tronco, folhas e galhos), mas também com o trabalho de podas e produção folhagem no solo e cobertura de morta, dá-se o carbono humificado no solo, conforme essa cobertura morta vai se decompondo. Diante disso, por serem uma espécie de florestas otimizadas, os SAFs tornam-se grandes armazenadores de carbono. 

Como medida mitigatória para o grande acumulo de Gases de Efeito Estufa - GEE na atmosfera, em 1992, durante a Rio 92, foi estabelecido, para todas as Partes da Convenção, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (United Nations Framework Convention on Climate Change - UNFCCC). Essa convenção climática teve como objetivo propor aos países industrializados que estabilizassem as concentrações de dos GEE, de forma que conceda aos ecossistemas um prazo suficiente para que possam se adaptar naturalmente à mudança do clima, assegurando que tanto a produção de alimentos quanto o desenvolvimento econômico não sejam ameaçados, mas que sigam de maneira sustentável.

A conferência das Partes, realizada em Quioto, 1997, estabeleceu a meta de redução de 5,2% abaixo dos níveis observados na época, para gases GEE. Esse acordo ficou conhecido como Protocolo de Quioto, e criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que pode ser usado como moeda de troca, uma vez que cada tonelada de CO2 que deixar de ser emitido poderá ser negociado, através de Certificados de Emissões Reduzidas (CER), mundialmente, criando assim uma medida compensatória, o chamado comércio de carbono.

NFLUENCIA DOS SAFS NA CONTENÇÃO DE SOLO 

Dentro de um pasto pode ocorrer uma erosão muito grande devido ao pisoteio dos animais, resultar na compactação do solo, ou até a criação de voçorocas. Esse sedimento pode vir a ser lixiviado através da ação da chuva, o que em ambiente florestal leva horas e em pasto é questão de minutos. Esses sedimentos carregados pelas chuvas, acabam parando em corpos d’água podendo levá-lo ao assoreamento agravando problemas para as populações aquáticas habitantes e as terrestres dependentes daquele corpo d’água. 

Havendo um SAF, esse processo de assoreamento pode ser evitado, pois a ação das raízes proporciona uma eficaz retenção e melhor infiltração da água no solo. A copa das árvores, assim como a camada de matéria orgânica no chão (serapilheira) servem como barreiras para a chuva diminuindo a sua intensidade e velocidade de queda, amenizando o impacto da água no chão, evitando que o solo se desprenda e seja carregado. 

De acordo com a legislação ambiental brasileira os safs podem ser utilizados como alternativa para as reservas legais, para a Área obrigatória de proteção e preservação em áreas particulares, aonde o proprietário conseguirá manter a área preservada, conforme a lei, e ainda gerar lucros individuais, o que contribuiu para uma maior proteção para rios e populações ribeirinhas.

TRAMPOLINS ECOLOGICOS 

É imprescindível que toda as matas sejam preservadas, para que se tenha uma manutenção constante de biodiversidade e de serviços ecossistêmicos, entretanto não condiz com a realidade, fazendo-se necessário a implantação de corredores biológicos. Entre os fragmentos de matas existem, em sua maioria, pastos, formando um grande mosaico nas paisagens, destarte se dá a importância da implantação de SAFs, pois podem ser utilizados como trampolins ecológicos. 

Os SAFs possuem grande semelhança com ecossistemas naturais, devido sua enorme geração e acumulo de biodiversidade e biomassa. Por conter uma enorme diversidade de vegetal, esses sistemas acabam atraindo uma grande diversidade de animais. Mediante a isso podem ser utilizados como trampolins ecológicos, funcionando como habitat, ponto de refúgio e alimentação, e facilitando o fluxo gênico de muitas espécies animais e sua dispersão entre fragmentos de mata. Com o tempo esses trampolins ecológicos vão trazendo reestruturação e conservação para fauna e flora, em alguns casos até podem evitar a extinção de uma espécie.

SISTEMAS AGROFLORESTAIS COMO ESTRATÉGIA DE PRESERVAÇÃO 

Os Sistemas Agroflorestais replicam a lógica e o funcionamento e as dinâmicas naturais do ambiente florestal de onde estão inseridos e podem ser implantados em praticamente todo ecossistema, partindo do princípio de que, exceto pelos picos das montanhas, os grandes desertos e os polos, a expressão máxima de todo ambiente, considerando o fator limitante: tempo, é florestal. Esses sistemas contribuem diretamente de forma muito eficiente na preservação e conservação de áreas que necessitam recuperação, por serem diversos e multiestratificados.

Esses sistemas são ricos em biodiversidade, por outro lado, nem todo sistema agroflorestal é orgânico. Alguns produtores que fazem o uso de sistema agroflorestais acabam utilizando de alguns defensivos químicos. Nem sempre compensa o uso de insumos orgânicos dependendo de sua origem, pois todo o esforço para obtê-lo acaba desqualificando-o como “limpo”, dessa forma, a utilização de alguns compostos químicos, controladamente, acaba se tornando mais baratos e acessíveis, e por mais que sejam químicos, o esforço pelo sistema agroflorestal acaba compensando, criando certo equilíbrio. 

Para que se alie a preservação ambiental com a produção rentável é necessária uma mudança de visão, pois há uma barreira cultural na qual o produtor possui uma enorme dificuldade em ter mais de um foco em seu sistema produtivo, por estar preso nessa mentalidade de especialização. Existe também uma grande resistência dos produtores em virtude da facilidade de manejo das monoculturas devido a demanda de maquinários. É diante disto, que esta mudança precisa ser conjunta, onde a academia da inovação, agroprodutores, a indústria e produtores de maquinas comecem a trabalhar com o mesmo foco de mudar essa sistemática produtiva.

Tem-se como conceito de área de proteção permanente - APP previsto em lei: 

Áreas protegidas, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas (BRASIL, 1965, online). 

Diante disto é necessário caminhar para criar uma estratégia que consiga manter a preservação da área conciliada com agro atividades que gerem renda aos produtores. 

Os SAFs devido a seus benefícios ecossistêmicos promovidos por sua biodiversidade são grandes preservadores ambientais utilizados como estratégia de reserva legal para produtores rurais. Tem-se como principal dificuldade de preservação das reservas legais a percepção dos produtores de que tais áreas são perdas produtivas. Destarte, devido sistema estimula a preservação ambiental por parte de tais produtores ao garantir que os mesmos não tenham perda de lucratividade com suas respectivas áreas de reserva legal.

À vista disso, os SAFs representam um modelo eficaz de utilização de terra, contribuindo com a recuperação e preservação de ecossistemas pois aliam recuperação de áreas degradadas com produção de alimentos e bens de consumo.

RECUPERAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS 

Devido ao crescimento socioeconômico da população humana a demanda de áreas para urbanização, agricultura e pecuária vem aumentando exponencialmente. O resultado disso é a fragmentação florestal, onde se tem a retirada da vegetação para plantio e pastagem. Esse processo é cíclico onde a medida em que essas áreas perdem sua fertilidade, em razão da intensidade do uso das mesmas, ocasiona-se a exploração de novas áreas. 

De acordo com o ministério do meio ambiente, a recuperação de uma área degradada é o processo de manejo de ecossistema, para a intervenção no restabelecimento de um ambiente que foi destruído ou danificado, corrigindo ou adicionando no local novas espécies vegetais, de forma que o ecossistema consiga manter recursos suficientes para seu desenvolvimento sem mais auxílios, e assim, sendo considerado restaurado.

Segundo Maschio, os sistemas agroflorestais podem ser sucessionais ou temporais, na qual um conduz a regeneração natural, fazendo a seleção de espécies de que se tem preferência para a condução de seu crescimento e o outro irá trabalhar a sucessão natural como princípio, utilizando os tempos para entrada e saída de espécies. Esses sistemas podem ser eficientes maneiras de conciliar produção alimentar, recuperação de ambientes degradados e enriquecimento de fragmentos florestais. 

É ideal que a implantação de um sistema agroflorestal seja feita em ambiente degradado, uma vez que é inviável que se desmate uma área para se iniciar um SAF, dessa forma, esse tipo de sistema pode ser aplicado eficazmente em diversas formas de recuperação de áreas degradadas. O novo código florestal permite, desde que mantenham as funções ecológicas básicas e não alterando as características e cobertura vegetal da área, utilizar sistemas agroflorestais como alternativa viável para reserva legal, em propriedades familiares, assim como também um meio de recuperação ambiental. 

Estudos desenvolvidos em diferentes regiões no país mostram que os SAFs têm muito a contribuir como estratégia de manejo para a restauração de áreas degradadas. Os resultados obtidos indicam que esses sistemas podem facilitar o recrutamento de novas espécies vegetais, contribuindo para o impulsionamento da sucessão natural. Esses sistemas atuam diretamente na melhoria do solo, pois proporcionam boas condições físico-químicas para o solo, através das ciclagens de nutrientes e da formação de serapilheiras. De modo mais amplo, os SAFs podem ser trabalhados de diversas formas para recuperação, variando adequadamente de acordo com o tipo de degradação encontrada no local.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Ao longo da realização deste trabalho foi possível perceber que o tema Sistemas Agroflorestais dispõe de uma vasta bibliografia, dessa forma não houve grande dificuldade para a realização do mesmo. Entretanto a maioria dos trabalhos disponíveis tratam de experiências práticas e projetos aplicados, focando pouco em base teórica voltada para conceitos. 

Ao analisar os benefícios providos pelos SAFs tem-se a comprovação de sua eficácia por meio de projetos que obtiveram êxito por meio da retirada de carbono da atmosfera e melhoria no solo, promovendo, assim, a ciclagem de nutrientes. Funcionam, ainda, como trampolim ecológico auxiliando o fluxo gênico de diversas espécies. Por esses motivos os SAFs têm capacidade de moldar positivamente os cenários ambientais, quando utilizados para recuperar e preservar ecossistemas.

Como forma de recuperação e preservação os SAFs têm se mostrado uma estratégia eficaz e bastante visionária, pois é capaz de conciliar a rentabilidade lucrativa dos produtores familiares e a estabilidade ecológica local, entretanto não muito difundida socialmente devido à sua falta de credibilidade. Dessa forma, nota-se a necessidade de uma reforma sociocultural na qual esse sistema seja adotado como fonte primária de agrossistema. É esperado que este trabalho motive novas pesquisas voltadas para a área de sistemas agroflorestais, chamando mais atenção para esses sistemas de modo que cheguem a ser adotados, se não por todos, pela grande maioria dos produtores no País.

Métodos para identificar mel puro

O mel é um alimento altamente nutritivo, mas deve ser puro para garantir seus benefícios.

Métodos para Identificar Mel Puro:

Leia atentamente o rótulo: O único ingrediente deve ser mel puro. Verifique a presença de aditivos ou adoçantes naturais.

Teste do Polegar: Coloque uma pequena quantidade de mel no polegar. Se ele se espalhar ou cair, não é puro. O mel puro permanece intacto.

Prova da Água: Adicione uma colher de mel em um copo de água. Se dissolver, não é puro. O mel puro cai ao fundo e permanece intacto.

Importância do Mel Puro:

O mel puro é rico em nutrientes, contendo 16 minerais, 21 vitaminas, 18 aminoácidos e diversos fitonutrientes com propriedades antioxidantes e cicatrizantes.

Cuidado com falsificações: O mel falso pode conter dextrose, glicose, melaço, açúcar, xarope de milho, farinha ou amido.


Cascas de alho

Nossas avós, compreendiam a importância do aproveitamento integral de alimentos dentro de casa, encontrando novas utilidades para os restos da cozinha. 

Um desses tesouros são as cascas de alho, que possuem usos surpreendentes além de dar sabor aos pratos. Alho e cebola são pilares culinários, enriquecendo inúmeras receitas com seus sabores distintos. 

Mas, depois de adicionar alho a uma receita, em vez de jogar as cascas fora, nossas avós tinham um truque econômico na manga.

Em vez de desperdiçá-las, as cascas de alho podem ser reaproveitadas.

Essa sabedoria da avó se estende à jardinagem, oferecendo uma solução simples e eficaz para a proteção das plantas. 

Para aproveitar as propriedades antifúngicas e antiparasitárias do alho, pode-se fazer uma infusão caseira. 

Veja como:

Encha uma panela com 1 litro de água.

Adicione as cascas de 4 dentes de alho à panela.

Leve a mistura para ferver e deixe cozinhar por cerca de trinta minutos.

Depois de esfriar, coe o líquido e transfira para um borrifador.

Borrife o líquido infundido nas folhas e na base das plantas para protegê-las de doenças.

Ao utilizar este remédio natural, você não só minimizará o desperdício, mas também nutrirá seu jardim com uma solução sustentável.