POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

Horta e alimentação saudável

domingo, 29 de dezembro de 2024

A fibra de bananeira é um material versátil, resistente e de fácil manipulação, extraído do tronco da bananeira (pseudocaule).

É utilizada em diversos produtos, como:

Artesanato, como cestos, cordas, redes, carteiras e mochilas
Tecido, como tapetes, quimonos, gravatas e cortinas
Papel e papelão
Laminado de madeira
Móveis
Peças de carro
Materiais de construção

A fibra de bananeira é um material sustentável, pois é um recurso natural, renovável e residual da produção de alimentos. A bananeira é uma planta de rápido crescimento e fotossíntese, e a matéria-prima descartada pode ser reutilizada.

A fibra de bananeira pode ser classificada em finas e grossas. As fibras mais finas são chamadas de filé e contrafilé, e são utilizadas para acabamento, costura e adorno. As fibras mais grossas são utilizadas em elaborações mais rústicas.


O Brasil é o maior produtor e também o maior consumidor mundial de bananas e certamente o artesanato feito a partir da fibra desse vegetal pode se transformar em um produto vigoroso e diferenciado, constituindo-se em geração de ocupação e renda de grande importância.

A extração da fibra não causa danos à natureza; o tronco de onde é retirada seria descartado, o que não causa desequilíbrio.

A bananeira dá frutos uma única vez e depois tem seu caule cortado para brotar novamente. A fibra de bananeira é extraída do pseudocaule (tronco) da bananeira, que é cortado após a colheita do cacho.

A fibra de bananeira é uma fibra natural resistente que apresenta a característica de ser um perfeito isolante térmico. Totalmente biodegradável, antiestático, a fibra prove de uma fonte facilmente renovável favorecendo o desenvolvimento sustentável.

Do ponto de vista ambiental, o uso dessa fibra tem vários méritos.

Primeiro, ao garantir, ao produtor, mais renda por cada bananeira – mediante o ganho com o cacho e o caule (tronco) - agregando valor a cultura.

Em segundo lugar, em roças grandes, quando se retira o cacho, o caule fica jogado, apodrecendo e tornando-se potencial vetor de doenças. Ao dar-lhe um uso produtivo, esse problema é sanado.

As mudanças de cor na fibra de bananeira ocorrem devido a sua exposição ao sol que acaba criando abraches naturais. Textura parecida com um ponto crochê. Rústico e charmoso e pode ser usado dos dois lados.

Assim, adquirir artesanato de fibra de bananeira é levar a natureza, com estilo, para perto de você, de maneira ecologicamente responsável.




Existem muitos objetos que são feitos de materiais naturais, como:

Mesa de madeira
Almofadas de algodão
Tapete de lã
Cestas de vime
Bancos de fibra de bananeira
Fruteiras de fibra de tucum
Flores de fibra de coco
Espelhos com moldura de bambu
Luminárias de bambu
Cabideiros rústicos

Materiais naturais são aqueles que se encontram diretamente na natureza e não passam por processos industriais complexos. São fundamentais para a sobrevivência dos seres humanos, pois nos servem de alimento e nos hidratam.

Alguns exemplos de materiais naturais são: Madeira, Algodão, Lã, Pedras.

Os seres humanos também produzem recursos que não são encontrados na natureza, os chamados materiais artificiais, como o plástico, vidro e aço.

Parafuso de Arquimedes

O parafuso de Arquimedes resolveu um dos maiores problemas práticos da antiguidade, que era encontrar uma maneira fácil de levantar líquidos. Arquimedes criou uma máquina que permitiu realizar esta operação com relativa simplicidade: o parafuso de Arquimedes. A máquina é composta por um grande parafuso e colocada dentro de um tubo, não necessariamente soldado e estanque. A parte inferior do tubo é imersa em um líquido e, girando o parafuso, cada etapa coleta uma determinada quantidade de substância que sobe ao longo da espiral até sair pela parte superior, para ser descarregada em uma bacia de armazenamento.

 A energia para rotação pode ser fornecida por uma alça, por animais, por hélices de moinhos de vento ou por tratores agrícolas.  

 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Os pallets de madeira e de plástico são reutilizáveis e podem reduzir o uso de madeira e plástico, dependendo das suas características e do contexto de uso:

Pallets de madeira 

São reutilizáveis e recicláveis, o que ajuda a reduzir o consumo de recursos e a geração de resíduos. A madeira é um material orgânico e flexível, que permite a construção rápida e fácil de paletes. No entanto, a vida útil dos pallets de madeira é mais reduzida do que a dos pallets de plástico e aço, pois absorvem umidade do ambiente.  

Pallets de plástico 

São reutilizáveis, duráveis, higiênicos e 100% recicláveis. Os pallets de plástico são mais resistentes a agentes externos e têm uma vida útil maior do que os pallets de madeira. Além disso, podem ser moldados de acordo com as necessidades específicas de várias indústrias.

Os painéis solares são importantes por serem uma fonte de energia renovável, limpa e inesgotável, que pode contribuir para a preservação do meio ambiente e para a economia:

- Contribuição para o meio ambiente

A energia solar é uma alternativa aos sistemas de energia que usam combustíveis fósseis, o que ajuda a combater o aquecimento global e a reduzir a pegada de carbono.

- Economia de energia

A energia solar pode ajudar a reduzir os gastos com energia elétrica, podendo chegar a uma economia de até 90%.

- Valorização do imóvel

Imóveis com energia solar podem ser mais valorizados, pois o comprador considera o custo que será economizado na conta de luz.

- Fácil instalação

A instalação de painéis solares é relativamente simples.

- Baixa manutenção

Os painéis solares não exigem uma manutenção muito frequente, apenas uma limpeza ocasional.


- Descarte sustentável

É possível reciclar até 97% dos materiais dos painéis solares, que podem ser utilizados na fabricação de novos módulos.

Os painéis solares funcionam captando fótons da luz solar, que se colidem com os átomos de silício do painel, gerando uma corrente elétrica. Este fenômeno é conhecido como efeito fotovoltaico.




O papel e o papelão ondulado são insumos sustentáveis porque são:

Recicláveis - O papelão ondulado tem uma taxa de reciclagem de 77,3%. 66,9% do papelão é produzido a partir de fibras recicladas.

Biodegradáveis - O papelão se decompõe naturalmente ao longo do tempo, sem causar danos ao meio ambiente.

Feitos de matérias-primas renováveis - A produção de papelão não prejudica a disponibilidade dos recursos naturais.

Menos poluentes - A produção de papelão ondulado emite menos gases de efeito estufa do que a produção de plástico e metal.

Menos desperdício - As embalagens de papelão ondulado bem projetadas reduzem a probabilidade de danos aos produtos durante o transporte.

Alternativa para a geração de energia - Quando não pode ser reciclado, o papelão ondulado pode ser incinerado de forma controlada para gerar energia.

O papel e o papelão ondulado são versáteis e têm diversas aplicações, como: Embalagens, Logística, Projetos arquitetônicos.



O Brasil é um dos principais países recicladores de papel do mundo.

Bio Stretch é uma alternativa ecológica ao plástico convencional, pois é um filme plástico sustentável e biodegradável:

É um filme elástico que protege mercadorias sem gerar resíduos plásticos.


O Bio Stretch é um filme plástico que contém aditivos orgânicos que o tornam atrativo para microrganismos, permitindo que se decomponha completamente.

O Bio Stretch é 100% reciclável, podendo ser reaproveitado e fazer parte da economia circular.
A resina resultante da reciclagem de filmes pode ser reutilizada como biodegradável.

O bioplástico é um tipo de plástico que é produzido a partir de fontes renováveis e biodegradáveis, como amido de milho, cana-de-açúcar e óleo de soja. Os bioplásticos são uma alternativa sustentável aos plásticos tradicionais, que são feitos principalmente a partir de matérias-primas petroquímicas não renováveis.

Para que o plástico seja biodegradável, é necessário que seja coletado e encaminhado para uma usina de compostagem.


Os plásticos estão em todo lugar, basta você olhar pro lado e achará algum produto feito com o material. Sua maleabilidade é uma das coisas que o torna tão versátil e necessário para a nossa sociedade. Mas, por ser relativamento novo na natureza (criado a primeira vez no ano de 1862), esse produto pode levar até 200 anos para se desintegrar. Isso porque as bactérias e enzimas, que costumam fazer esse trabalho, ainda não sabem como decompor o material.

Então, até que isso aconteça, nada mais justo do que criar novos produtos que tenham uma pegada mais ecológica, não é mesmo? O bioplástico é um plástico que tem as mesmas propriedades do comum, mas utiliza matérias-primas renováveis como resíduos de soja, amido de arroz, milho e de cana de açúcar. Vale ressaltar que nem todos os bioplásticos são biodegradáveis, deixá-lo na terra para que ele se decomponha não é a solução, cada tipo tem uma maneira diferente de se deteriorar.

O bioplástico compostável, por exemplo, se deteriora fácil em processos de compostagem. Já o bioplástico hidro-solúvel precisa de contato com a água para que comece sua decomposição. Enquanto o plástico oxi-degradável recebe aditivos para que se despedacem em contato com raios ultra violetas e oxigênio.