POR RENATA BRAVO - DESDE 2013
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais, podem causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

O som emitido por um vulcão antes de entrar em erupção é semelhante ao de um trombone, mas em uma escala muito maior

Isso acontece porque as explosões na coluna de magma geram ondas sonoras que se refletem no topo da cratera.


À medida que o magma sobe na cratera, a distância entre o topo da coluna e o topo da cratera diminui, o que faz com que o tom do som aumente.

A partir da análise do som emitido, é possível rastrear o movimento do magma dentro da cratera e emitir alertas de uma erupção iminente.

A erupção do vulcão Krakatoa, em 1883, foi o som mais alto já registrado na história. O barulho atingiu o pico de 172 decibéis, muito acima do limite sonoro humano para dor, que é de 130 decibéis. O som foi ouvido a cinco mil quilômetros de distância e circulou a Terra cinco vezes.

Em 2022, a erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga, na ilha de Tonga, foi o som mais alto já ouvido no planeta em 139 anos



O som da neve

 OS CIENTISTAS descobriram que, quando neva, cada floco ao cair na água emite um som imperceptível ao ouvido humano. Esse som é como o de uma sirene de carro de bombeiros, que quanto mais se aproxima, mais alto fica e, depois que passa, aos poucos não se ouve mais — tudo isso em dez milésimos de segundo.


Uma gota de chuva ou uma pedrinha de granizo, ao caírem, penetram na superfície da água. Mas o floco de neve por ser mais leve flutua na água e logo derrete, liberando então um “grito”, o som ao qual fizemos referência acima. Há 15 anos se descobriu esse som, mas ninguém deu muita atenção. Só que de uns anos para cá, esse som começou a incomodar os biólogos no Alasca que rastreiam salmões migrantes com sonar. O tinido dos flocos de neve que caem mascara os sinais transmitidos pelos peixes e a monitorização tem de ser abandonada. O que causa esse fenômeno?

A revista New Scientist explica que quando o floco de neve flutua na água não há quase nenhum som. Mas quando ele começa a derreter, a água é sugada por ação capilar. E é possível que nesse processo, o floco de neve libere bolhas de ar ou que elas fiquem presas por causa da água que sobe. A bolha vibra ao tentar se adaptar ao ambiente e com essa vibração envia ondas sonoras, parecidas com o som de um sino tocando — mas em um tom bem, bem mais alto.

Os sons da Mata Atlântica incluem os cantos de aves e o coaxo de anfíbios:

Cantos de aves

O sabiá-una, o capitão-de-saíra, a borralhara, o araponga, o surucuá-variado, o chocão-carijó, o arapaçu-de-garganta-branca, o gavião-pega-macaco, o saracura-do-mato e o tangará-dançador 

Coaxo de anfíbios

A rãzinha-verrucosa, um anfíbio exclusivo da Mata Atlântica, que habita o chão das florestas e se esconde entre folhas, sob troncos, raízes e pequenas tocas 

Outros sons da Mata Atlântica incluem os sons dos saguis e da coruja-listrada. 

A Mata Atlântica é um dos ecossistemas com maior biodiversidade do planeta. No entanto, o desmatamento é a principal ameaça à Mata Atlântica, levando à perda de biodiversidade e a um grande número de espécies ameaçadas de extinção. 












Dos biomas ao Papel: reciclagem de papel e proteção dos biomas

A reciclagem de papel é importante para a preservação das florestas porque reduz a necessidade de extrair matérias-primas, como árvores, para a produção de papel:

- A cada tonelada de papel reciclado, estima-se que cerca de 17 a 20 árvores sejam salvas.

- A produção de papel virgem requer 2 a 3,5 toneladas de árvores para cada tonelada de papel produzido.

- A reciclagem do papel evita o desmatamento e a perda de biodiversidade.

Além disso, a reciclagem de papel tem outros benefícios para o meio ambiente e para a sociedade:

- Reduz a poluição do ar e da água.

- Contribui para a mitigação das mudanças climáticas.

- Consome menos água e energia do que a produção de papel a partir de matérias-primas virgens.

- Gera empregos na cadeia produtiva da reciclagem.

- Promove a economia circular, que transforma resíduos em novos produtos.

O Brasil é um dos maiores produtores de papel do mundo, mas ainda há muito a ser feito para aumentar a reciclagem.



O Tamanduá dos Pampas: Tamanduá e o Cerrado


O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) é um animal que está possivelmente extinto no Pampa, mas ainda pode ser encontrado neste bioma. O tamanduá-bandeira é um animal típico do Cerrado, um bioma da região central sul-americana. 

Tamanduá-bandeira:

Habitat - Campos, áreas abertas, florestas tropicais, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Pampa

Alimentação - Insetívoro (cupins, formigas e pequenos invertebrados)

Reprodução - Gestação de 185 dias, nascendo 1 filhote

Expectativa de vida - Cerca de 25 anos na natureza, e até 5 anos a mais em cativeiro

Ameaças - Atropelamentos, caça, redução de habitat, disseminação de doenças por cães

O tamanduá-bandeira é um animal adaptado a viver em ambientes variados, podendo passar a maior parte do tempo no chão, mas também subir em árvores. Ele desempenha um papel importante nos ecossistemas, principalmente por sua alimentação especializada. 

O Cerrado é um bioma que abriga uma grande variedade de espécies de mamíferos, anfíbios e aves. É considerado a savana mais rica do mundo em biodiversidade. 

Canto da Amazônia: Uirapuru e a Amazônia


O uirapuru é uma ave originária da floresta amazônica e um personagem central de lendas indígenas, além de ter inspirado uma obra de Heitor Villa-Lobos:

Lendas

A lenda do uirapuru conta a história de Quaraçá, um jovem índio apaixonado por Anahí, uma índia casada com o cacique da tribo. Por ser um amor proibido, Quaraçá pediu a Tupã para ser transformado em pássaro e, assim, poder cantar para Anahí.

Obra de Villa-Lobos

A obra Uirapuru de Villa-Lobos foi inspirada em uma lenda indígena em que o uirapuru é flechado no coração por uma moça que se apaixona pelo seu canto.

Espécie

O uirapuru-verdadeiro (Cyphorhinus aradus) é uma espécie de ave que pode ser encontrada em quase toda a Amazônia brasileira, exceto no alto Rio Negro e na região oriental do Rio Tapajós.

Características

O uirapuru é um pássaro exclusivo da floresta amazônica que vive sozinha ou em casais. No período reprodutivo, o casal constrói o ninho com folhas secas.

Status de conservação

Não há dados estatísticos confiáveis sobre a situação de conservação do uirapuru, uma vez que o último levantamento publicado foi em 2008.

 

Uirapuru é o nome comum dado a várias espécies de aves passeriformes, piprídeas, principalmente as mais coloridas dos gêneros Pipra, Chiroxiphia e Teleonema. Recebe também outros nomes como: irapuru, guirapuru, arapuru, irapurá, virapuru, tangará, rendeira, pássaro-de- fandango e realejo. Os nomes: uirapuru, guirapuru, virapuru, arapuru e irapurá são originários do tupi-guarani “wirapu´ru” ou “guirapuru”, e tangará vem de “tãga´rá”.

Dentre as várias espécies chamadas de uirapuru, uma é tida como a verdadeira e, portanto, é chamada de uirapuru-verdadeiro (Cyphorhinus aradus). Trata-se de uma ave pequenina, medindo cerca de 10 centímetros, cujas penas variam entre os tons avermelhados e o marrom claro. Possui pés grandes e bico vigoroso e na cabeça traz manchas brancas, bem próximas aos olhos.

O uirapuru é nativo da América do Sul, presente, principalmente, em florestas e várzeas. Pode ser encontrado nos seguintes lugares: Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Brasil. No nosso país, ele se faz presente em quase toda a Amazônia. Tanto pode viver sozinho, formar casais ou viver juntamente com outras espécies de pássaros, o que leva o caboclo a achar que seu canto melodioso é o responsável por atrair bandos de aves, mas, segundo pesquisas, ele se une a outros pássaros à cata de alimentos. Possui voos curtos, vivendo numa área limitada. Constrói seu ninho com raízes e folhas e o esconde em meio à folhagem.

Embora pareça uma ave bem comum, de plumagem bastante simples, o uirapuru está entre os pássaros que possuem um dos mais belos cantos, sendo a avezinha, inclusive, apelidada de corneta ou músico da mata. Seu canto melodioso só pode ser ouvido durante cerca de15 dias por ano, ao amanhecer ou entardecer, durante 5 a 10 minutos, enquanto trabalha na construção de um ninho para atrair a fêmea. Ele pode apresentar até sete cantos diferenciados. Macho e fêmea são dotados do belo canto, embora o macho cante melhor. O belo trinado da ave não se assemelha ao de nenhuma outra. Por isso, segundo reza uma lenda, todas as aves emudecem para ouvi-lo.

O uirapuru é um pássaro que se movimenta com muita rapidez pelo solo ou entre as folhagens, com seus pés grandes e plumagem colorida. Trata-se de uma avezinha muito agitada. Aprecia as florestas tropicais, onde se alimenta de frutas e de pequenos insetos. Muitos acreditam que ele se alimenta melhor por ocasião das estações chuvosas, época em que as formigas deixam os formigueiros para atacarem os animais rasteiros, fazendo a festa da passarada.

Existem muitas superstições envolvendo o uirapuru, que durante muito tempo teve um lugar privilegiado em nosso país, mas que hoje se encontra quase que totalmente esquecido. Eis algumas:

Aquele que obtiver uma pena terá muita sorte na vida.
Quem conseguir um pedaço de seu ninho terá o amor da pessoa amada pelo resto da vida.
Quem ouvir seu canto deverá fazer um pedido imediatamente, e será atendido.
Guardar qualquer parte da ave traz sorte nos negócios.
A companhia de um uirapuru empalhado traz muita sorte na vida e, especialmente, no amor.
Mitos de mau gosto, especialmente os dois últimos, e de extrema gravidade, pois têm sido responsáveis pela extinção da ave, ao lado do desmatamento.

Lenda sobre o uirapuru

Certa vez um jovem e valente guerreiro acabou se apaixonado pela esposa de um grande cacique, mas como não podia se aproximar dela, fez um pedido a Tupã, que não exatamente um Deus, mas sim uma manifestação divina representada pelo trovão, que transformou o jovem guerreiro num pássaro chamado Uirapuru e assim a noite ele se aproximava de sua amada e cantava para ela.

Entretanto, seu maravilhoso canto também chamou a atenção do cacique, que fascinado ficou e assim certo dia perseguiu o Uirapuru para capturá-lo e desta forma obter a canção somente pra ele, mas o pássaro rapidamente se escondeu em meio à escuridão da floresta e foi por lá que o cacique acabou se perdendo e desaparecendo. Assim Uirapuru, continuou a cantar para sua amada na esperança de que um dia ela percebesse o grande amor do jovem guerreiro. O mito transformou o Uirapuru num amuleto, e onde ele canta proporciona felicidade no amor e também boa caça e fartura.

Para ensinar biomas na educação infantil, você pode:


Explorar a natureza: Levar as crianças para parques, praças e áreas verdes para que conheçam e valorizem a natureza.

Adequar à realidade: Trazer informações sobre o bioma da cidade, como formas de exploração dos recursos naturais, atividades de sustentabilidade e práticas de preservação.


Promover o ensino lúdico: Realizar brincadeiras educativas e atividades em grupo.

Pesquisar coletivamente: Trabalhar em grupo para pesquisar sobre os animais dos biomas brasileiros.

Utilizar organizadores prévios: Utilizar organizadores prévios expositivos ou comparativos, como textos introdutórios, filmes, resenhas e imagens.

Seja um exemplo: Ser um exemplo para as crianças.

Incentivar o consumo consciente: Falar sobre a importância da água e ensinar a fazer o descarte correto do lixo.

Promover a convivência com a natureza: Incluir filmes e livros com a temática ecológica.

Um bioma é um conjunto de vida vegetal e animal, delimitado por características naturais em comum, como vegetação, clima, relevo, solo e composição da fauna e da flora.