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terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Livro: As sete portas do mundo

AS SETE PORTAS DO MUNDO:

O TANGRAM E AS CULTURAS QUE ELE UNE

Autora: Renata Bravo 

Está obra é uma ficção. Qualquer semelhança com pessoas, fatos ou lugares reais é mera coincidência.

Dedicatória

A todas as crianças que enxergam mais mundos do que olhos podem ver.

Aos professores que acreditam que brincar é uma forma de aprender.

E às sete peças que, juntas, ensinam que diferenças não se anulam, se completam.

Apresentação

Este livro nasceu com um sonho simples: aproximar culturas através de um jogo ancestral.

O Tangram, brinquedo chinês composto por sete peças geométricas chamadas tans, atravessou séculos e fronteiras. Da filosofia oriental à matemática moderna, do artesanato à neurociência, ele se tornou símbolo de criatividade, lógica, imaginação e união.

Quando escolas de diversos continentes decidiram participar do Concurso Internacional As Sete Portas, algo extraordinário aconteceu: crianças começaram a contar suas histórias. Cada uma trouxe sua cultura, sua voz, seus desafios e sua sensibilidade.

E foi assim que as sete peças se transformaram em sete portas abertas para o mundo.

Este livro reúne essas histórias ficcionais, porém profundamente verdadeiras sobre como o Tangram une educação, cultura, arte e relações humanas.

CAPÍTULO 1 

A LENDA DAS SETE PEÇAS

Dizem que, na China Antiga, havia um sábio chamado Tan, guardião de um espelho mágico feito de cristal puro. Esse espelho não refletia apenas o rosto das pessoas, mas também seus sentimentos e a energia do mundo ao redor.

Um dia, durante uma travessia por uma montanha íngreme, Tan tropeçou e deixou o espelho cair. Ao tocar o chão, ele se partiu em sete fragmentos perfeitos: três triângulos, um quadrado e um paralelogramo.

Tan lamentou, mas logo percebeu algo surpreendente: ao organizar as peças sobre o solo, podia recriar tudo o que existia: pássaros, casas, barcos, pessoas, montanhas, estrelas. O mundo todo cabia naquele conjunto simples.

A lenda diz que Tan escreveu em sua tábua de bambu:

“Quem compreende as sete formas compreende infinitas possibilidades.”

Assim nasceu o Tangram, o “Quadrado da Sabedoria”.

O capítulo explica ainda:

o contexto histórico das dinastias chinesas;

o uso dos jogos geométricos como ferramentas de meditação;

como a filosofia do equilíbrio permeia a cultura oriental.

CAPÍTULO 2 

DO IMPÉRIO CHINÊS ÀS SALAS DE AULA

A história do Tangram atravessa séculos e oceanos.

Na Dinastia Song, era passatempo intelectual e desafio lógico.

No século XIX, chegou à Europa e se tornou febre entre matemáticos, artistas e escritores.

Em mansões parisienses, senhores e damas tentavam montar figuras desafiadoras.

Nos cafés de Londres, intelectuais registravam combinações inéditas.

Na Alemanha, o Tangram virou material pedagógico para o ensino da geometria.

No século XX, ganhou espaço nas escolas modernas, influenciando:

psicologia da aprendizagem;

educação infantil;

design geométrico;

alfabetização visual.

Chegou ao mundo contemporâneo como ferramenta universal, acessível a todas as idades e culturas.

CAPÍTULO 3 

O CONCURSO “AS SETE PORTAS”

A Unesco, em parceria com escolas de sete regiões do mundo, propôs um desafio:

“Mostrem como o Tangram representa sua cultura, sua identidade e seus aprendizados.”

Cada escola deveria:

criar um conto ilustrado;

explicar a relação entre Tangram e sua cultura;

propor atividades interdisciplinares;

trocar cartas com outras escolas;

produzir um vídeo com depoimentos dos alunos.

Com o tempo, as sete narrativas se transformaram em um mosaico humano.

As crianças descobriram que, apesar de viverem em países distantes, compartilhavam medos, sonhos, risadas e curiosidades muito semelhantes.

CAPÍTULO 4 

CHINA: A PORTA DA SABEDORIA

Narradora: Mei-Ling, 11 anos

Mei-Ling vive em Xangai e cresce entre lanternas vermelhas, mercados cheios de aromas e histórias contadas por sua avó. Em seu aniversário, a avó lhe dá um Tangram de madeira, esculpido por seu bisavô.

“Essas peças ensinam a ver o mundo com calma”, diz a avó.

Mei-Ling passa tardes inteiras tentando montar dragões, montanhas, fênix e carpas.

No Festival da Lua, ela descobre que a lua cheia também pode ser formada com o Tangram. A família se reúne e percebe que o jogo desperta memória afetiva, criatividade e paciência.

O capítulo explora:

lendas chinesas;

a filosofia do equilíbrio e do ciclo;

arte tradicional;

matemática das formas;

convivência familiar e respeito aos ancestrais.

CAPÍTULO 5 

BRASIL: A PORTA DA CRIATIVIDADE

Narradores: Kaique e Lucas, 10 anos

No Rio de Janeiro, dois amigos participam da feira cultural da escola.

Kaique ama desenhar animais da Amazônia; Lucas adora dançar e observar fantasias de escolas de samba.

Eles decidem criar:

um sambista com sete peças;

um boto-cor-de-rosa com quatro peças;

uma arara azul;

uma onça pintada;

um berimbau estilizado.

Ao mostrar seus Tangrams, percebem que cada figura conta uma história do Brasil: suas florestas, sua música, suas cores e sua diversidade cultural.

Temas ampliados:

identidade brasileira;

arte indígena e afro-brasileira;

biomas;

geometria das formas naturais;

colaboração entre colegas;

acolhimento das diferenças.

CAPÍTULO 6 

EGITO: A PORTA DOS MISTÉRIOS

Narradora: Amira, 12 anos

Amira visita o Museu do Cairo e vê padrões geométricos em papiros, templos e sarcófagos. Seus olhos brilham: “O Tangram é como as paredes do Egito!”

Ela cria pirâmides, esfinges, barcos do Nilo e olhos de Hórus usando as sete peças.

Usa o Tangram para estudar proporções, ângulos e simetrias usadas por arquitetos da Antiguidade.

A narrativa mistura:

arqueologia;

matemática egípcia;

identidade histórica;

imaginação e simbolismo.

CAPÍTULO 7 

ÍNDIA: A PORTA DAS CORES

Narrador: Ravi, 9 anos

Ravi vive em Jaipur, onde as casas parecem palácios coloridos. Ele percebe que o Tangram é parecido com os rangolis feitos nas portas durante Diwali.

Cria pavões, mandalas, elefantes, templos e flores de lótus.

Aprende sobre simetria, repetição e ritmo visual.

O capítulo trata:

festivais indianos;

padrões geométricos;

artes tradicionais;

respeito às diferenças religiosas;

emoção ao lidar com frustrações criativas.

CAPÍTULO 8 

FINLÂNDIA: A PORTA DO SILÊNCIO CRIATIVO

Narradora: Aino, 13 anos

Aino vive cercada de neve, lagos e bosques silenciosos.

Na escola finlandesa, o Tangram é usado para desenvolver foco e autocontrole.

“Quando as peças se encaixam, meu pensamento se acalma.”

Aino cria renas, flocos de neve e constelações.

Descobre que o silêncio também é forma de comunicação.

O capítulo explora:

neurociência da aprendizagem;

estratégias de concentração;

cultura finlandesa;

bem-estar emocional.

CAPÍTULO 9 

MOÇAMBIQUE: A PORTA DAS HISTÓRIAS ORAIS

Narrador: Muanza, 10 anos

Em Maputo, Muanza vive em comunidade onde histórias são contadas ao redor do fogo. Seu avô, contador de lendas, inspira suas criações no Tangram:

o leão sábio;

o macaco brincalhão;

a tartaruga paciente;

a figura do “Espírito da Floresta”.

Muanza percebe que o Tangram é uma forma de preservar sua cultura.

O capítulo aborda:

tradição oral;

identidade africana;

ancestralidade;

criatividade e geometria intuitiva.

CAPÍTULO 10 

CANADÁ: A PORTA DA CONVIVÊNCIA

Narradora: Chloé, 11 anos

Em Montreal, a escola de Chloé recebe crianças refugiadas e imigrantes de várias línguas. No início, ninguém sabe se comunicar. O professor distribui Tangrams.

Sem palavras, eles começam a montar figuras juntos.

Sorrisos surgem. Gestos surgem. Laços surgem.

O capítulo fala de:

acolhimento;

empatia;

inclusão;

comunicação não verbal;

diversidade cultural.

CAPÍTULO 11 

O TANGRAM NA INTERDISCIPLINARIDADE

Este capítulo é uma síntese pedagógica prática, apresentando:

Matemática:

área

perímetro

ângulos

transformações

simetria

Artes:

composição visual

equilíbrio

criação de formas

design

Geografia e Ciências:

formas na natureza

biomas

relevo

animais regionais

Língua Portuguesa:

narração

descrição

legendas

produção textual

Competências socioemocionais

paciência

empatia

convivência

respeito às diferenças

CAPÍTULO 12 

O PODER DAS RELAÇÕES HUMANAS

Reflexões finais sobre:

cooperação internacional

cultura de paz

a metáfora das sete peças: cada uma essencial, cada uma única

depoimentos de professores fictícios

impacto global do projeto

Frase central do capítulo:

“Quando crianças aprendem juntas, fronteiras deixam de existir.”

CAPÍTULO 13 

PROJETOS DAS ESCOLAS

Cada escola apresenta:

relatos emocionantes

produções artísticas

desafios enfrentados

atividades feitas por famílias

exposições finais

impacto na comunidade escolar

CAPÍTULO 14 

AS SETE PEÇAS, UM SÓ MUNDO (ENCERRAMENTO POÉTICO)

Representantes das sete escolas se encontram em um grande auditório. No palco, há um tapete azul imenso. Cada delegação traz sua peça gigante de Tangram.

Quando posicionam as sete peças, formam a figura de uma criança com os braços abertos.

Os alunos entendem: somos diferentes, mas nos encaixamos.

Última frase do livro:

"O mundo é um Tangram: muda de forma, mas só existe inteiro quando cada peça encontra seu lugar."

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