POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

Horta e alimentação saudável

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Brincando com Sentidos e Materiais Reutilizados


Tema: Exploração sensorial e criatividade com brinquedos feitos de materiais reutilizados
Autora: Renata Bravo

Público-alvo: Crianças com deficiência visual (Educação Infantil e Anos Iniciais)

Duração: 50 a 60 minutos

Objetivos:

Desenvolver percepção tátil, auditiva e olfativa.

Estimular criatividade e imaginação usando materiais reutilizados.

Promover cooperação, atenção e concentração.

Incentivar consciência ambiental ao reaproveitar materiais.

Materiais:

Garrafas PET, caixas de papelão, tampinhas, rolos de papel higiênico, sacolas plásticas, potes de vidro.

Fitas adesivas, barbante, cola, tesoura (sob supervisão).

Arroz, feijão, milho, areia (para criar sons e texturas).

Tecido, algodão, papel, papelão ondulado.

Estratégias e Atividades:

Acolhimento e Aquecimento (5-10 min):

Recepção das crianças com uma música ou toque suave de sino.

Breve conversa sobre os sentidos: “Hoje vamos sentir, ouvir e criar com nossas mãos!”

Exploração Tátil e Auditiva (10-15 min):

Distribuir diferentes materiais para que toquem, apertem e escutem o som.

Incentivar a descrição dos materiais: “Como isso se sente? Faz algum som?”

Objetivo: reforçar o reconhecimento de texturas, pesos e sons.

Construção Criativa (20 min):

Propor que cada criança ou grupo crie um brinquedo com os materiais disponíveis (ex.: chocalho com garrafa PET e grãos, bola de tecido com algodão).

Acompanhamento individual: orientar como unir partes com segurança e criatividade.

Estimular criatividade e senso de reaproveitamento.

Apresentação e Interação (10 min):

Cada criança pode apresentar seu brinquedo e demonstrar como funciona.

Explorar sons, texturas e movimentos criados pelos brinquedos.

Incentivar elogios e observações positivas entre colegas.

Encerramento (5 min):

Breve reflexão: “O que mais gostaram de sentir e ouvir hoje?”

Reforço da importância de reutilizar materiais e cuidar do planeta.

Adaptações Pedagógicas:

Sempre descrever os objetos e ações com clareza.

Incentivar o uso de luvas ou protetores de mãos quando necessário.

Permitir que crianças sintam e explorem os materiais antes da manipulação.

Para crianças com visão parcial, combinar estímulos visuais, táteis e auditivos.

Avaliação:

Observação do envolvimento e interesse nas atividades.

Capacidade de explorar os materiais e criar brinquedos funcionalmente.

Participação na socialização e troca de experiências com os colegas.







terça-feira, 12 de agosto de 2025

Brincadeira Sustentável em Ação: Oficinas Criativas para Transformar, Brincar e Conscientizar

Descubra como reutilizar materiais do dia a dia para criar brinquedos, jogos e instrumentos que estimulam a criatividade, o aprendizado e o cuidado com o meio ambiente.

Nesta série de oficinas, vamos juntos explorar o universo da sustentabilidade de maneira lúdica e prática. As atividades incentivam crianças e jovens a transformar materiais recicláveis em verdadeiras obras de arte e diversão. Além de desenvolver habilidades motoras e cognitivas, essa proposta fortalece valores como cooperação, inclusão e respeito à natureza. Prepare-se para muita criatividade, aprendizado e alegria!

Desenho do brinquedo que será projetado

Segue um plano de oficinas inspirado adaptado para uso em escolas, grupos comunitários, escoteiros ou projetos socioeducativos.

Estruturei em 4 encontros de 2 horas cada, mas pode ser ajustado conforme público e tempo disponível.

PLANO DE OFICINAS - Brincadeira Sustentável

Autora: Renata Bravo 

Público-alvo:

Crianças de 5 a 12 anos

Pode ser adaptado para jovens, idosos e público com necessidades educacionais especiais.

Objetivos gerais:

Promover a consciência ambiental por meio do reaproveitamento criativo de materiais.

Estimular coordenação motora fina e grossa, criatividade, resolução de problemas e trabalho em equipe.

Desenvolver habilidades socioemocionais como cooperação, autonomia e autoestima.

Encontro 1 – Descobrindo a Sustentabilidade Brincando

Tema: O que é sustentabilidade?

Materiais: Garrafas PET, rolos de papelão, tampinhas, tesoura sem ponta, fita adesiva, cola quente (para adulto), papel colorido, canetinhas.

Passo a passo:

1- Roda de conversa inicial – Apresentar a ideia: “Você pega uma coisa e transforma em outra. Não é apenas reciclagem, é arte!” (Renata Bravo).

2- Exploração dos materiais – Cada participante observa, toca e experimenta as possibilidades dos objetos descartados.

3- Construção livre – Criar um brinquedo simples (ex.: carrinho de rolo de papelão com tampinhas como rodas).

4- Compartilhar criações – Apresentar o brinquedo e explicar como foi feito.

Competências trabalhadas: Criatividade, expressão oral, consciência ambiental, coordenação motora fina.

Encontro 2 – Oficina Sensorial e Inclusiva

Tema: Brinquedos para todos

Materiais: Tecidos com diferentes texturas, EVA, botões grandes, lã, sementes secas, caixas de fósforo, garrafas PET pequenas.

Passo a passo:

1- Criar instrumentos musicais (chocalhos, tambores, “kabuletê”).

2- Adaptar com elementos táteis para que pessoas com deficiência visual possam identificar e brincar.

3- Experimentar sons e texturas em roda, estimulando percepção auditiva e tátil.

Competências trabalhadas: Coordenação motora grossa, percepção sensorial, inclusão, expressão musical.

Encontro 3 – Jogos de Movimento e Cooperação

Tema: Brincando em grupo

Materiais: Pneus velhos, cordas, garrafas PET, bambolês, giz colorido.

Passo a passo:

1- Criar jogos cooperativos (boliche com garrafas PET, corrida de pneus, circuito de obstáculos).

2 Adaptar as regras para garantir participação de todos.

3- Finalizar com um desafio coletivo – montar um brinquedo grande que todos possam usar (ex.: labirinto de pneus ou “cama de gato” com cordas).

Competências trabalhadas: Cooperação, coordenação motora grossa, planejamento coletivo, liderança.

Encontro 4 – Exposição e Celebração

Tema: Compartilhando com a comunidade

Materiais: Todos os brinquedos e jogos produzidos nas oficinas, mesa para exposição, placas de papelão para legendas.

Passo a passo:

1- Montar uma mini-feira de brinquedos sustentáveis.

2- Cada criança apresenta sua criação e explica o processo de construção.

3- Encerrar com brincadeiras livres usando os brinquedos feitos.

Competências trabalhadas: Comunicação, autoestima, valorização do trabalho coletivo, consciência ambiental.

Sugestão de avaliação:

Observação direta: Participação, criatividade, cooperação.

Autoavaliação: Crianças comentam o que aprenderam e o que mais gostaram.

Registro fotográfico para criar um mural ou álbum digital.

Quando a terra guarda o legado

Do aluno à Educadora Ambiental

Estudei nesse colégio anos atrás. Foi aqui, nas aulas de Técnicas Agrícolas com o querido professor Paulo, que aprendi pela primeira vez a plantar, cuidar e valorizar a natureza. 

Essa vivência marcou profundamente minha formação. E agora, anos depois, foi justamente por meio do grupo de escoteiros que a vida me trouxe de volta a este lugar.

Ao retornar, encontrei a horta adormecida, esquecida pelo tempo… mas nunca esquecida por mim. Como educadora ambiental, me dispus a reativá-la, com o apoio da direção da escola e do grupo de escoteiros, para transformá-la novamente em um espaço vivo de aprendizado, cuidado e conexão com a terra. 

 o primeiro dia de vivência com os lobinhos. E foi ótimo .

Foi significativo.

Senti-me acolhida, ouvida, e profundamente tocada pelo interesse das crianças. Com um comportamento exemplar, os lobinhos demonstraram respeito mútuo, escuta atenta e curiosidade em todos os momentos da atividade.

Que seja o início de um novo ciclo: de cultivo, partilha e transformação.

Seguimos juntos, semeando consciência ambiental e colhendo um futuro mais verde!

#MelhorPossível 

#SempreAlerta


Sustentabilidade não é só meio ambiente. Tem a ver também com legado e relações humanas.






Relatório de atividade com o grupo de escoteiros/lobinhos:

Objetivos da atividade:

Apresentar aos lobinhos a planta urucunzeiro (urucum) e suas sementes.

Ensinar sobre a importância cultural, histórica e ecológica do urucum, especialmente para os povos indígenas.

Estimular a criatividade por meio de pintura com tinta natural de urucum.

Desenvolver noções de cuidado com o meio ambiente através do plantio de ervas na horta.

Reforçar o compromisso dos lobinhos como Guardiões da Natureza.

Descrição das atividades realizadas:

1- Reconhecimento do urucunzeiro

Lobinhos observaram a árvore que produz o urucum, identificando suas folhas, frutos e sementes.

2-  Apresentação das sementes do urucum

Chefes explicaram suas utilidades: pintura corporal, proteção da pele contra sol e insetos, e como base do colorau na culinária.

3-  Atividade prática de pintura com urucum

Crianças usaram tinta natural feita a partir das sementes de urucum para produzir desenhos livres, estimulando a expressão artística.

4- Atividade paralela: visita aos canteiros de horta e plantio de salsinha.

Lobinhos aprenderam sobre os cuidados com hortaliças, plantaram mudas de salsinha e conversaram sobre a importância de cultivar e preservar plantas.

Resultados e observações:

Lobinhos participaram com entusiasmo em todas as etapas.

Demonstraram curiosidade sobre a origem do urucum e interesse em aprender sobre a cultura indígena.

Mostraram cuidado e carinho ao plantar as mudinhas de salsinha.

As produções artísticas foram variadas e criativas, mostrando o envolvimento com o tema.

As crianças estavam animadas e ao mesmo tempo tranquilas, permitindo o desenvolvimento das atividades em clima de harmonia.

Registro fotográfico:

Em anexo: foto das pinturas realizadas pelas crianças.

Avaliação da chefia:

A atividade atingiu plenamente seus objetivos, promovendo conhecimento cultural, consciência ambiental e habilidades manuais, além de fortalecer a integração entre os lobinhos. O comportamento dos lobinhos foi excelente, demonstrando respeito e interesse em todos os momentos.

Sugestões para próximas atividades:

Ampliar a horta com novos canteiros e envolver as famílias no cuidado.

Adoção simbólica de árvore
Escolher uma árvore no espaço do grupo ou em área pública e acompanhá-la como “árvore madrinha” da alcateia, observando as mudanças nas folhas, flores e frutos, regando e cuidando dela ao longo do tempo.

Compostagem com os lobinhos
Criar uma composteira coletiva para transformar restos de frutas, legumes e folhas secas em adubo para a horta. As crianças podem ajudar a separar resíduos, montar a composteira e acompanhar o processo, aprendendo sobre o ciclo natural e a importância de reduzir o lixo.

Plantio de flores ou temperos nativos
Iniciar um canteiro de flores silvestres ou temperos como manjericão, alecrim e orégano, que atraem polinizadores e ajudam na biodiversidade.

Observação de insetos polinizadores
Organizar uma saída para observar abelhas, borboletas e outros polinizadores, registrando em fotos ou desenhos.

Trilha ecológica com caça ao tesouro
Preparar um percurso em área verde com pistas para que os lobinhos descubram plantas, sementes ou rastros de animais, desenvolvendo percepção ambiental.

Musicalização com instrumentos naturais
Criar instrumentos como maracas, pau-de-chuva ou chocalhos feitos de sementes, galhos e materiais naturais, explorando ritmos e sons inspirados na natureza.

Oficina de brinquedos ecológicos
Montar brinquedos com materiais reaproveitados, como carrinhos de tampinhas, bonecos de rolha ou jogos de memória com caixas de papelão, reforçando o conceito dos 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.

Relatório elaborado por:
Educadora Ambiental Renata Bravo - Responsável pela atividade
Data de elaboração: 03/08/2025








Do galho ao chão, a generosidade da terra se revelou:
o xixá, curioso e diferente,
a graviola, macia e envolvente.
Frutos que alimentam o corpo e despertam a mente.



Diário da Horta – Descobrimos dois frutos!

Hoje, durante a visita à horta, encontramos dois frutos bem diferentes e cheios de curiosidades!

Graviola - É grande, verde e tem a casca com pontinhas. Por dentro, é macia, branca e bem docinha. A gente aprende que ela nasce de uma flor e cresce direto no galho da árvore!

Xixá - Esse é mais diferente ainda! Parece uma bola cheia de espinhos, mas por dentro tem sementes que podemos comer. É da família do pistache!

A natureza é mesmo incrível! Cada fruto tem sua forma, seu sabor e sua história.

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Lobinhos na Horta – Missão Frutos!

Em nossa trilha pela horta do grupo, fizemos uma super descoberta!

Encontramos xixá e graviola!

Dois frutos bem diferentes, que nem todo mundo conhece!

A graviola é docinha e cheirosa. Serve para fazer sucos e sorvetes.

O xixá tem uma casca com espinhos e sementes comestíveis. Parece coisa de outro mundo!

Aprendemos que todo fruto vem de uma flor, e que cuidar da horta é também cuidar da vida que cresce ali.

E também encontramos... a Alfavaca!

Ela não é um fruto, mas é uma planta cheia de cheiro bom!

Alfavaca

Tem folhas verdes e macias, e quando a gente esfrega os dedos nela... hummm! Sai um cheirinho delicioso!

É usada para fazer chás, temperar comidas e até espantar insetos.

As abelhas e borboletas adoram suas flores!

Descobrimos que a alfavaca também ajuda a proteger outras plantas na horta. Ela é como uma guardiã perfumada!

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Lobinhos na Horta – Cheiro de Alfavaca!

Nosso nariz também aprendeu!

No meio da horta, sentimos um cheirinho no ar… Era a alfavaca!

Uma planta cheirosa, amiga das abelhas e das hortaliças.

Serve para chá, comida e até para afastar insetos.

Com a alfavaca, a horta fica mais forte e mais cheirosa!


Uma semana depois do plantio: a mudinha já está mostrando que vai crescer forte e saudável. Cuidar da natureza é ver o resultado do nosso carinho florescer!


Cheios de orgulho, alegria e um forte sentimento de pertencimento ao projeto, eles mostram a muda que plantaram na horta. É o começo de um cuidado com a natureza que vai crescendo com eles.



Atividades de escotismo

As atividades escoteiras - com seu caráter lúdico, cooperativo e de contato com a natureza - oferecem um campo riquíssimo para o desenvolvimento psicomotor de crianças, adolescentes e até adultos.

Segue um panorama dos principais benefícios psicomotores que podem ser trabalhados no escotismo:

1- Coordenação motora grossa

Como ocorre: Corridas, trilhas, jogos de perseguição, nós e amarras, montagem de acampamentos.

Benefício: Melhora do controle dos grandes grupos musculares, favorecendo agilidade, equilíbrio e postura.

2- Coordenação motora fina

Como ocorre: Atividades manuais como esculpir madeira, fazer artesanato, preparar alimentos, manusear bússolas e mapas.

Benefício: Aperfeiçoa a precisão dos movimentos das mãos e dedos, essencial para escrita e trabalhos manuais.

3- Equilíbrio estático e dinâmico

Como ocorre: Caminhar sobre troncos, atravessar pontes improvisadas, jogos de corda, escalada.

Benefício: Desenvolvimento da estabilidade corporal tanto parado quanto em movimento, aumentando a segurança física.

4- Orientação espacial

Como ocorre: Navegação com bússola, caça ao tesouro, sinalização com bandeiras, deslocamento por trilhas.

Benefício: Melhora a percepção de posição e deslocamento no espaço, importante para esportes, direção e mobilidade geral.

5- Ritmo e temporalidade

Como ocorre: Marchas, canções escoteiras, atividades cronometradas, dinâmicas em grupo.

Benefício: Favorece a noção de tempo, sequência e cadência, útil para coordenação e organização mental.

6- Lateralidade

Como ocorre: Jogos que exigem uso diferenciado de lado direito/esquerdo, orientação com pontos cardeais, manobras específicas.

Benefício: Fortalece a consciência corporal e previne dificuldades de aprendizagem relacionadas à orientação espacial.

7- Força e resistência

Como ocorre: Transporte de materiais, construção de abrigos, caminhadas longas com mochila.

Benefício: Aumenta a capacidade física geral e a resistência cardiovascular.

8- Integração motora e socioemocional

Como ocorre: Jogos cooperativos, desafios em equipe, resolução de problemas práticos.

Benefício: Integra habilidades motoras com competências sociais, como liderança, comunicação e empatia.



O handebol dentro das atividades escoteiras - seja como esporte formal ou em forma de jogo adaptado - é excelente para o desenvolvimento psicomotor, pois combina movimento intenso, raciocínio rápido e cooperação.

Principais benefícios:

Benefícios psicomotores

1- Coordenação motora grossa

Corridas, saltos e arremessos exigem controle de grandes grupos musculares.

2- Coordenação óculo-manual

Passar, receber e arremessar a bola com precisão.

3- Velocidade e agilidade

Mudança rápida de direção e reação ao movimento do adversário.

4- Equilíbrio dinâmico

Manter estabilidade ao correr, driblar e lançar sob pressão.

5- Orientação espacial e temporal

Localizar colegas e adversários, calcular o momento certo do passe ou arremesso.

6- Força e resistência

Esforço contínuo em alta intensidade, fortalecendo músculos e sistema cardiovascular.

Benefícios socioemocionais

Trabalho em equipe e cooperação.

Respeito às regras e ao adversário.

Liderança e tomada de decisão sob pressão.

Confiança e autoestima ao marcar gols ou contribuir para a defesa.




Aqui estão realizando uma atividade prática de observação e manipulação no solo - possivelmente coleta de materiais naturais, inspeção de plantas, retirada de ervas daninhas ou preparo de área para plantio.

Essa vivência traz diversos benefícios psicomotores:

Coordenação motora fina: manipular pequenos objetos ou plantas com as mãos, usando movimentos de pinça e precisão.

Coordenação motora grossa: agachar, levantar e deslocar-se pelo terreno.

Equilíbrio estático e dinâmico: manter estabilidade corporal enquanto se inclinam ou se movem no gramado.

Percepção tátil e sensorial: sentir texturas, temperaturas e umidades diferentes no solo e nas plantas.

Orientação espacial: identificar áreas de coleta ou limpeza e se mover de forma organizada.

Resistência física leve: manter posturas sustentadas e realizar movimentos repetitivos.

Além da parte motora, há benefícios cognitivos e socioemocionais como:

Atenção aos detalhes e paciência.

Respeito pela natureza.

Colaboração com colegas para um objetivo comum.



Essa ação traz vários benefícios psicomotores:

Coordenação motora fina: manipulação de cordas e nós, exigindo precisão e controle dos movimentos.

Coordenação motora grossa: transporte e posicionamento dos bambus, usando força e amplitude de movimento.

Orientação espacial: organização das peças no espaço para encaixar corretamente.

Planejamento motor: antecipar os movimentos para realizar amarras firmes e seguras.

Trabalho em equipe: sincronizar ações e movimentos com os colegas para alcançar um objetivo comum.

Força e resistência: manipular materiais pesados e manter esforço físico contínuo.


segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Atividade psicomotora que envolve o uso de bastões para conduzir um barril de plástico azul até a linha de “FINAL” marcada no chão com giz


Essa prática estimula coordenação motora global, trabalho em equipe, planejamento de movimentos e equilíbrio, além de desenvolver força e noção espacial.

Também favorece habilidades socioemocionais, como comunicação, cooperação e respeito às regras do jogo.

Atividade psicomotora com bastão e barril

Objetivo rápido: desenvolver coordenação global, percepção espacial, trabalho em equipe e controle postural.

Materiais: 1 barril plástico (vazio, limpo), 2–4 bastões por equipe (varas leves/plástico com pontas protegidas), giz/fita para marcação, apito, cones (opcional).

Tempo: 20–30 minutos (inclui aquecimento, explicação e 3–5 rodadas).

Preparação (antes de começar):

1- Verifique o piso (seco, sem buracos, antiderrapante).

2- Confirme que o barril está vazio e sem arestas cortantes.

3- Use bastões com pontas protegidas (touca de borracha ou fita).

4- Defina a linha de partida e a linha de FINAL com giz ou fita.

5- Explique regras de segurança e peça atenção ao apito.

Regras básicas (combine com o grupo):

Apenas os bastões podem tocar o barril (sem empurrões com mãos).

Se o barril cair fora do percurso, a equipe volta ao ponto marcado e recomeça.

Respeito ao colega e afastar-se do caminho enquanto outra equipe está em movimento.

Passo a passo (execução):

1- Aquecimento rápido (3–5 min): corrida leve no lugar, rotações de tronco, alongamento dos braços e pulsos.

2- Demonstrar: mostre como apoiar o bastão no barril (lembre: segurar com as duas mãos, empurrar/guia suave), como distribuir o peso do corpo para empurrar sem forçar a lombar.

3- Formar equipes: 3–6 pessoas por equipe (ou duplas para turmas pequenas). Combine a ordem dos participantes se for revezamento.

4- Posicionamento inicial: todos atrás da linha de partida; barril entre as linhas.

5- Sinal de partida: apito/“já!” — primeira equipe (ou primeira dupla) começa a guiar o barril usando os bastões.

6- Condução do barril: cada jogador usa o bastão para empurrar e orientar o barril; manter comunicação (“vai! esquerda! calma!”).

7- Chegada: quando o barril ultrapassar a linha de FINAL, apito para encerrar. Se for revezamento, a próxima pessoa só parte quando o anterior retornar e tocar a linha de partida.

8- Feedback imediato: após cada rodada, peça 30–60 segundos para o grupo comentar o que funcionou (comunicação, posicionamento) e uma dica de melhoria.

9- Repetir: faça 3–5 rodadas, variando tarefas (tempo, percurso com cones, desafio cooperativo).

10- Desaceleração e alongamento: 3–5 minutos de alongamentos e respiração.

11- Roda de reflexão: 3 perguntas rápidas — o que aprendi? Como nos comunicamos? O que podemos melhorar?

Variações e adaptações rápidas:

Competição por tempo: cada equipe tenta o melhor tempo; marcação com cronômetro.

Cooperativa: todas as equipes trabalham juntas para levar o barril a um ponto sem deixá-lo tocar o chão por mais de X segundos.

Obstáculo: inserir cones para contornar, exigindo maior precisão.

Adaptação para mobilidade reduzida: fixe uma corda no barril para que a pessoa em cadeira de rodas puxe; colegas guiam com bastões para segurança.

Crianças pequenas: usar um tambor menor ou caixa leve e bastões curtos.

Segurança e observação:

Supervisor adulto próximo durante toda a atividade.

Interromper se houver contato corporal perigoso ou sinal de desconforto.

Observe: postura ao empurrar, olhos na direção, comunicação entre pares, uso seguro do bastão.





domingo, 10 de agosto de 2025

Biomas e Ecossistemas da Holanda

Por Renata Bravo


Introdução

A Holanda é um país pequeno localizado na Europa Ocidental, conhecido por suas planícies, canais e pelo intenso uso humano da terra. Diferente do Brasil, que possui biomas amplos como a Amazônia e o Cerrado, a Holanda apresenta ecossistemas fragmentados relacionados ao clima temperado marítimo e à sua posição geográfica, marcada pela proximidade do Mar do Norte e pelo delta de grandes rios europeus.

Principais Biomas e Ecossistemas
1- Dunas costeiras

Localização: Faixa litorânea ao longo do Mar do Norte.

Função: Protegem o país contra inundações.

Vegetação: Gramíneas resistentes ao sal (ex.: Ammophila arenaria), plantas rasteiras e arbustos.

Fauna: Aves marinhas, coelhos, insetos polinizadores.

2- Polders e áreas agrícolas

Áreas conquistadas ao mar por meio de diques e drenagem.

Vegetação: Pastagens artificiais, batata, beterraba, tulipas e outras flores.

Fauna: Aves migratórias (gansos, patos) e pequenos mamíferos.

3- Florestas temperadas

Ocupam pequenas áreas, muitas reconstituídas ou plantadas.

Vegetação: Carvalhos (Quercus robur), faias (Fagus sylvatica), pinheiros.

Fauna: Raposas, veados, texugos, aves de bosque.

4- Charcos e áreas úmidas (wetlands)

Incluem o Parque Nacional De Weerribben-Wieden e zonas do IJsselmeer.

Vegetação: Juncos, lírios-d’água e plantas aquáticas.

Fauna: Lontras, castores, aves aquáticas, peixes de água doce.

5- Pastagens salinas e estuários

Localizadas no delta dos rios Reno, Mosa e Escalda.

Vegetação: Plantas halófitas (adaptadas ao sal).

Fauna: Grande diversidade de aves, crustáceos e peixes juvenis.

Características Gerais da Paisagem Holandesa

Paisagem costeira: Dunas, pântanos, turfeiras.

Interior: Campos, charnecas e bosques.

Relevo: Grande parte do território está abaixo do nível do mar.

Uso da terra: Mais de 50% do solo é agrícola, sendo 24% ocupado por pastagens.

Hidrografia: Localizada no delta de três grandes rios europeus, com risco constante de inundações.

Conclusão:

A Holanda apresenta biomas e ecossistemas que refletem a relação entre natureza e ação humana. As dunas, wetlands e estuários formam áreas de proteção natural, enquanto os polders e campos agrícolas mostram a forte intervenção do homem na paisagem. Essa combinação garante ao país não apenas riqueza natural, mas também destaque mundial na produção agrícola e na preservação ambiental.



sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Pintura coletiva na Educação Infantil é uma atividade riquíssima para estimular criatividade, socialização e coordenação motora, além de promover o trabalho em equipe

Atividade: Pintura Coletiva

Faixa etária: 3 a 6 anos

Objetivos pedagógicos:

Estimular a expressão artística e a criatividade.

Desenvolver coordenação motora ampla e fina.

Promover a cooperação e o respeito pelo trabalho do outro.

Trabalhar cores, formas e texturas.

Materiais:

Papel kraft ou cartolina grande (rolo ou folhas coladas para formar um painel).

Tintas guache atóxicas.

Pincéis, rolinhos, esponjas e carimbos.

Potes de água para limpeza de pincéis.

Aventais ou camisetas velhas para proteção da roupa.

Passo a passo:

1- Preparação do espaço: Estenda o papel no chão ou fixe-o na parede baixa, protegendo o entorno com jornal ou lona.

2- Apresentação: Explique que todos irão criar uma única obra juntos, respeitando e complementando as ideias uns dos outros.

3- Exploração livre: As crianças escolhem cores e materiais e começam a pintar.

4- Interação: Incentive-as a conversar sobre o que estão pintando, combinando cores e criando histórias.

5- Encerramento: Quando todos finalizarem, peça para que observem a pintura e contem o que veem, estimulando interpretação e linguagem oral.

Dicas de variação:

Escolher um tema (ex.: “A floresta dos animais” ou “O fundo do mar”).

Usar elementos naturais como folhas, galhos e flores para carimbar.

Trabalhar com música ambiente para inspirar a criação.

Aspecto pedagógico central:

A pintura coletiva promove cooperação, negociação de espaço e expressão artística sem competição, fortalecendo vínculos e estimulando respeito pela produção do outro.


Atividade: Pintura Coletiva

Faixa etária: 3 a 6 anos

Objetivos pedagógicos:

Estimular a expressão artística e a criatividade.

Desenvolver coordenação motora ampla e fina.

Incentivar a cooperação e o respeito ao trabalho coletivo.

Explorar cores, formas, texturas e composições.

Campos de Experiência – BNCC:

Traços, sons, cores e formas: Explorar diferentes formas de expressão artística e visual.

O eu, o outro e o nós: Desenvolver atitudes de respeito, cooperação e valorização do trabalho em grupo.

Corpo, gestos e movimentos: Ampliar as possibilidades de movimento na pintura e no uso de diferentes materiais.

Objetivos de aprendizagem – BNCC (EI03 – 5 anos):

(EI03CG05) Criar produções artísticas, explorando cores, formas, texturas e materiais.

(EI03EO02) Interagir e colaborar com os colegas em atividades coletivas.

(EI03TS01) Utilizar gestos e movimentos no manuseio de ferramentas artísticas.

Materiais:

Papel kraft ou cartolina grande (rolo ou folhas unidas formando um painel).

Tintas guache atóxicas.

Pincéis, rolinhos, esponjas, carimbos.

Potes de água e panos para limpeza.

Aventais ou camisetas velhas.

Desenvolvimento:

1- Preparação: Dispor o papel no chão ou parede baixa, protegendo o espaço.

2- Apresentação: Explicar que será criada uma única obra coletiva.

3- Criação livre: As crianças escolhem materiais e cores, pintando de forma colaborativa.

4. Interação: Incentivar conversas e combinações entre os participantes.

5- Socialização: Observar juntos a obra finalizada, comentando sobre o processo e o resultado.

Avaliação:

Participação ativa e envolvimento na atividade.

Respeito e cooperação no uso do espaço e materiais.

Capacidade de se expressar artisticamente com diferentes recursos.

Produto final: Painel coletivo para exposição na sala ou corredor da escola.