POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

quinta-feira, 24 de julho de 2025

String Art (sem prego e sem martelo)

Publicada em 11/06/2016 e atualizada em 24/07/2025

Técnica de prego e linha onde se formam figuras geométricas - o mais indicado é que não use prego e martelo.

- Criada pela matemática Mary Everest Boole, no séc. XIX, como forma de ensinar idéias complexas de uma maneira simples, como auxiliar as crianças a entederem a matemática.
Ela desenvolveu métodos para ensinar conceitos matemáticos complexos de forma mais acessível às crianças. Utilizou a filosofia, a literatura e a imaginação para tornar a matemática mais interessante e compreensível. Seus métodos incluíam atividades práticas, como costura de curvas, e incentivavam a exploração e o pensamento crítico. Além disso, Mary valorizava a aprendizagem cooperativa, onde as crianças compartilhavam descobertas e desenvolviam novas abordagens.

- Na arteterapia é uma prática criativa que utiliza fios ou linhas coloridas para formar desenhos sobre uma base com pontos de fixação (como pregos, alfinetes eou adesivos), promovendo expressão emocional, concentraçõa e bem-estar. 

- E sendo excelente para a fixação de conceitos matemáticos, é uma forma criativa e concreta de ensinar matemática por meio da arte com linhas. Essa técnica permite que os alunos visualizem e construam conceitos abstratos de forma prática, despertando o interesse e estimulando o raciocínio lógico e geométrico.

- Objetivos Matemáticos
Utilizar o String Art para:
Compreender e aplicar conceitos geométricos (ponto, reta, ângulo, formas planas e simetria);
Explorar padrões, sequências e regularidades;
Trabalhar com coordenação motora fina, contagem e noção de proporção e medidas;
Desenvolver o pensamento lógico por meio de relações espaciais.

- Conceitos matemáticos explorados
1- Geometria
Segmentos de reta
Polígonos (triângulo, quadrado, hexágono)
Curvas formadas por retas
Simetria e rotação
2- Aritmética
Contagem de pontos
Sequências numéricas
Multiplicação e divisibilidade (em padrões circulares)
3- Proporcionalidade e Medidas
Espaçamento entre pontos
Estimativas e comparações
4- Plano cartesiano (para alunos maiores)
Coordenadas (x, y)
Construção de gráficos ou figuras no plano

- Público-alvo
Educação Infantil (formas e contagem)
Ensino Fundamental I (geometria básica, simetria, contagem)
Ensino Fundamental II (padrões numéricos, proporção, plano cartesiano)

- Sugestão de atividade simples (Fundamental I)
Nome: "Estrela de Linhas Retas"
Objetivo: Criar uma estrela usando linhas retas entre pontos numerados em um círculo.
Materiais:
Papelão ou EVA
Alfinetes ou tachinhas (ou adesivos no caso de string art sem prego)
Fios de lã ou barbante colorido
Régua e lápis
Passo a passo:
1- Marque 10 a 12 pontos igualmente espaçados ao redor de um círculo.
2- Numere os pontos.
3- Conecte os pontos com linhas saltando de 2 em 2 (ou 3 em 3...) formando padrões.
4- Observe a figura que se forma e conte quantos triângulos, retas, eixos de simetria aparecem.
Conceitos abordados:
Números pares e ímpares
Sequência numérica
Formação de figuras geométricas com fios
Simetria

- Dica pedagógica
Associe a arte à investigação: "O que muda se eu pular 3 pontos em vez de 2?" ou "Quantos lados tem a figura que você criou?" — assim, a atividade vira uma descoberta matemática.











Plano de aula sobre o Construtivismo Russo, com o foco na ideia de que é uma arte construtiva, que não decora, mas organiza a vida - uma proposta excelente para trabalhar interdisciplinarmente (arte, história e filosofia).

- Plano de Aula — Construtivismo Russo: A Arte que Organiza a Vida
Público-alvo: Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) ou Ensino Médio
Duração: 2 a 3 aulas (de 50 minutos cada)
Áreas envolvidas: Artes, História, Filosofia

- Objetivos
Compreender o movimento artístico do Construtivismo Russo.
Refletir sobre a função social e organizadora da arte.
Produzir uma obra inspirada no Construtivismo com foco na função prática da arte (cartaz, design, sinalização, maquete, etc.).
Valorizar a arte como meio de expressão e transformação do cotidiano.

- Conteúdos
História do Construtivismo Russo (1910-1930)
Artistas-chave: El Lissitzky, Vladimir Tatlin, Aleksandr Rodchenko
Arte utilitária e funcional: cartazes, mobiliário, arquitetura, design gráfico
Frase-chave: "A arte não deve decorar, deve organizar a vida."

- Metodologia

1- Introdução (aula 1):


Apresentação de imagens e cartazes do Construtivismo Russo.

Conversa guiada:

“Você acha que a arte deve enfeitar ou transformar?”
“O que significa uma arte que ‘organiza a vida’?”

2- Contexto histórico (aula 1):

Revolução Russa, fim do czarismo, ideais de coletividade.
Arte ao serviço da sociedade — simplificação visual, formas geométricas, cores primárias.

3- Análise de obras (aula 2):

Observação de cartazes e design construtivista.
Identificação de formas, cores, função, mensagem.

4- Produção artística (aula 2 e 3):

Criação de uma peça artística com função organizadora:
Exemplos:

Cartaz de alerta ou campanha (sustentabilidade, paz, saúde).
Design de um objeto funcional com formas geométricas (ex: organizador de materiais, mobiliário em papel).
Sinalização útil para escola ou comunidade (ex: placas de espaços coletivos).

- Materiais
Papéis coloridos, cartolina, réguas, lápis
Tesoura, cola
Computador e projetor (opcional)
Recursos digitais: Canva, Google Slides, imagens em PDF (posso montar se quiser)

- Avaliação
Participação nas discussões.
Clareza no entendimento do conceito "arte que organiza".
Criatividade e funcionalidade da peça criada.
Apresentação oral ou exposição final explicando o objetivo da obra.

- Ampliações possíveis
Exposição escolar de “arte construtiva”.
Ligação com o design gráfico e a publicidade atual.
Criação de maquetes de espaços escolares otimizados (estilo Tatlin).


Abaixo, temos exemplos de string art para crianças do pré escolar.

String art é ideal para atividades com crianças, espaços escolares ou quando se quer evitar ferramentas:

- Opção 1: String Art com Papelão

Materiais:

Papelão grosso (caixas de papelão recicladas)
Alfinetes com cabeça ou tachinhas
Fios de lã, barbante, linha grossa
Lápis e régua
Tesoura

Como fazer:

Recorte um quadrado ou coração de papelão.
Desenhe o contorno do seu desenho no papelão.
Espete os alfinetes ou tachinhas em pontos ao redor do contorno.
Amarre a ponta do fio em um pino, e vá passando entre os pontos, cruzando, criando desenhos com linhas.

- Opção 2: String Art com Placa de Isopor ou EVA Duro

Materiais:
Placa de isopor ou EVA grosso
Alfinetes (tipo costura)
Fios coloridos
Molde impresso do desenho (opcional)

Como fazer:
Coloque o molde por cima do isopor.
Espete os alfinetes nos pontos principais do contorno.
Retire o molde com cuidado.
Passe o fio entre os alfinetes, formando linhas e preenchendo.

- Opção 3: String Art com Papel Cartão e Cola

Materiais:
Papel cartão ou papel kraft
Cola branca
Fios coloridos
Lápis para desenhar o molde

Como fazer:
Desenhe o molde do que quer criar.
Passe cola no contorno.
Coloque o fio seguindo o contorno, pressionando levemente.
Depois, cruze fios entre os traços principais, também com cola.

- Dica extra:

Essa atividade é excelente para coordenação motora fina, criatividade e foco, podendo ser usada em temas como:

Animais (ex: borboleta, peixe)
Plantas (ex: flor, árvore)
Figuras geométricas
Letras do nome da criança









Proposta de atividade de String Art adaptada para crianças do Pré-Escolar (3 a 5 anos) - segura, lúdica e excelente para a coordenação motora fina.

- Atividade: “Desenho com Fios” (String Art Infantil)
Faixa etária: 3 a 5 anos (Pré-escola)
Duração: 30 a 40 minutos
Habilidade desenvolvida: Coordenação motora fina, atenção, criatividade, noção espacial
Área: Artes visuais / Psicomotricidade / Projeto sensorial

- Objetivos
Estimular a coordenação motora fina através da manipulação de fios.
Explorar formas simples e cores.
Promover a expressão artística e sensorial.
Trabalhar com a ideia de contorno e preenchimento.

- Materiais
Papelão ou cartolina grossa
Fios de lã colorida ou barbante macio
Cola branca (não tóxica)
Canetinha ou lápis de cor
Furador de papel (ou professor pode fazer furos com antecedência)
Moldes simples (ex: estrela, coração, peixe, árvore, flor)

- Passo a Passo
1- Preparação do molde (professor ou adulto):

Recorte moldes grandes em cartolina ou papelão com furos ao redor (como se fosse um "colar de pontos").
Faça os furos com furador nos contornos do desenho (cerca de 1 furo a cada 2 cm).

2- Escolha do molde pela criança:
Deixe que escolham entre figuras como:

- Flor
- Peixe
- Estrela
- Coração
- Árvore

3- Enfiando os fios:

Dê fios coloridos e mostre como passar por dentro dos furinhos, cruzando de um lado para o outro.
As crianças podem colar o início e o final com cola ou fita crepe.

4- Exploração livre:

Não precisa seguir um padrão rígido. A ideia é explorar e experimentar passar o fio de um ponto ao outro.

5- Exposição:

Monte um “painel de fios” com todos os trabalhos das crianças.

- Dicas Pedagógicas
Trabalhe com palavras como: fino, grosso, laço, linha, contorno, dentro, fora, cruzar.
Use essa atividade dentro de temas como “animais do mar” (peixe), “jardim” (flor), “corpo e sentimentos” (coração).
Pode associar a contação de história ou música (ex: “Peixe vivo”, “Borboletinha”).









Contradição Atual

De um lado, a escola quer limitar o uso do celular para evitar distrações, exposição inadequada e excesso de tempo de tela.

Do outro, ela exige o uso do celular ou computador para acessar plataformas educativas, enviar tarefas, fazer provas e até acompanhar a vida escolar.

Essa situação gera confusão para pais, alunos e até professores, e pode passar a mensagem de que o celular é "proibido", mas também "obrigatório".

- Como lidar com isso de forma consciente e equilibrada?

1- Educação Digital e não apenas proibição

Ao invés de proibir o celular, a escola pode ensinar como, quando e por que usar o celular de forma educativa. Assim, o aluno desenvolve autonomia digital.

2- Clareza nas regras

A escola pode definir horários e contextos para uso:

Pode usar para estudar, gravar aula, enviar trabalho.

Não pode usar para jogar, redes sociais, ou em momentos de interação social presencial.

3- Separar o “uso pessoal” do “uso escolar”

Isso pode ser feito com:

Aplicativos escolares organizados em pastas específicas.

Celulares com modo “foco” ativado.

Acordos familiares e escolares para horários com e sem tela.

4- Transparência com os pais

A escola precisa explicar aos pais:

“Não proibimos a tecnologia. Incentivamos o uso responsável. Usamos apps educativos, e-mail e simulados para preparar os alunos para a realidade digital, mas isso deve ser feito com apoio e orientação.”

Se você quiser, posso montar um material explicativo para escolas, ou uma cartilha para pais e alunos com orientações claras sobre isso. Também posso fazer um plano de aula para educar sobre o uso equilibrado do celular. Quer que eu organize isso?

1- Material Explicativo para Escolas

Tema: O uso equilibrado do celular no contexto escolar

- Objetivo:

Ajudar a equipe pedagógica a compreender e aplicar uma política clara, realista e educativa sobre o uso de celulares na escola.

- Pontos-chave:

Reconhecer o paradoxo: Celulares não são só distração — também são ferramentas de aprendizado.

Adotar uma abordagem educativa, não apenas proibitiva.

Construir regras claras com a participação dos alunos.

- Sugestões para Política Escolar:

Uso permitido em atividades pedagógicas com orientação docente.

Intervalos e refeições sem celular — priorizar o convívio social.

Infraestrutura: Apps escolares organizados em pastas.

Acordo de uso consciente assinado por alunos e responsáveis.

Formação digital contínua para professores, alunos e famílias.

2- Cartilha para Pais e Alunos

- Título: “Celular na Escola: Inimigo ou Aliado?”

- Introdução:

O celular pode ser uma ferramenta poderosa de aprendizado - se usado com equilíbrio e consciência.

- Orientações para Alunos:

Use o celular somente quando for pedido para atividades escolares.

Evite jogos e redes sociais durante os estudos.

Tenha um local organizado para usar o celular com foco.

Use modo avião ou "foco" quando precisar se concentrar.

- Orientações para Pais:

Acompanhe os aplicativos usados pela criança/adolescente.

Estabeleça horários com e sem tela em casa.

Dialogue sobre o que seu filho vê, aprende e faz com o celular.

Incentive outras atividades: leitura, esportes, convivência.

- Dica conjunta:

Faça combinados! "Pode usar o celular das 18h às 19h para tarefa ou app da escola. Depois, tempo offline."

3- Plano de Aula – Uso Equilibrado do Celular

Série: 5º ao 9º ano (adaptável)

Duração: 1 aula de 50 min

Área: Ciências / Projeto de Vida / Ética digital

- Objetivos:

Refletir sobre os impactos positivos e negativos do uso do celular.

Promover o uso consciente da tecnologia.

Criar um pacto coletivo de boas práticas.

- Desenvolvimento:

Roda de conversa inicial (10 min):

Quando usamos o celular?

O que é bom e o que atrapalha?

Atividade em grupo (15 min):

Montar duas colunas:

"Quando o celular ajuda"

"Quando o celular atrapalha"

Mini-documentário (10 min):

Exibir trechos curtos de vídeos sobre vício em tela e uso educativo.

Criação coletiva (15 min):

Criar um “Guia da Turma para o Uso Consciente do Celular”.

Pode virar cartaz, mural ou até contrato coletivo.

Ensino Consciente do Uso do Celular

Ensinar crianças e adolescentes a usar o celular com consciência é essencial para promover um uso saudável da tecnologia e evitar riscos como dependência, exposição a conteúdos impróprios e cyberbullying. Aqui vai um guia prático com estratégias educativas, que pode ser usado por pais, professores ou educadores sociais:

- Ensino Consciente do Uso do Celular

- Objetivos:

Promover o uso equilibrado e responsável do celular.

Desenvolver senso crítico sobre o conteúdo acessado.

Prevenir comportamentos prejudiciais como o isolamento e a superexposição.

Estimular empatia e segurança no ambiente digital.

- Para crianças (6 a 10 anos)

1- Tempo de Tela Regrado:

Use o celular com horários combinados (ex: 30 minutos após as tarefas).

Estimule o uso com propósito: vídeos educativos, jogos de lógica, chamadas com a família.

2- Ensinar por meio de histórias e jogos:

Use contos e animações que abordem segurança digital, como “Duda e o celular mágico”.

Faça jogos de "verdadeiro ou falso" sobre o que é seguro ou não fazer online.

3- Brincadeiras sem celular:

Estimule atividades offline, reforçando que o celular é só uma das opções de lazer.

- Para pré-adolescentes (11 a 13 anos)

1- Diálogo sobre redes sociais:

Converse sobre o que postam e consomem.

Explique sobre privacidade, haters e o perigo de compartilhar dados pessoais.

2- Criação de regras em conjunto:

Estabeleçam juntos combinados: horários, locais sem celular (mesa, banheiro), tipo de conteúdo permitido.

3- Prática de “desconectar”:

Proponha desafios como "1 hora sem celular" com recompensas criativas.

Use exemplos reais (positivos e negativos) para reflexão.

- Para adolescentes (14+)

1- Responsabilidade digital:

Discutir reputação online e as consequências de atitudes impulsivas nas redes.

Debater ética digital: fake news, cyberbullying, empatia e respeito.

2- Controle emocional e comparação social:

Falar sobre como as redes influenciam a autoestima.

Incentivar a prática do "consumo consciente" de conteúdo: seguir perfis que inspiram, não que causam ansiedade.

3- Incentivar produção de conteúdo positivo:

Projetos escolares com vídeos educativos, campanhas anti-bullying ou desafios criativos.

- Sugestões de Atividades Educativas:

“Diário Digital” – onde registram por uma semana o tempo de uso, aplicativos e sentimentos associados.

Roda de conversa: “Você manda no seu celular ou ele manda em você?”

Jogo dos Avatares Digitais – Criar perfis fictícios e discutir os limites do que pode ser compartilhado.

Campanha escolar “Conectados com Consciência” – com cartazes, vídeos e peças de teatro.

- Dicas Gerais para Adultos:

Seja exemplo: adultos que vivem com o celular na mão têm menos autoridade para ensinar equilíbrio.

Ensine a denunciar e bloquear conteúdos e perfis inapropriados.

Instale apps de controle parental (com diálogo e transparência).

Valorize o uso do celular para aprender, criar e se comunicar de forma positiva.

- Plano de Aula – Uso Consciente do Celular

Etapa: Fundamental I (anos finais) e II

Duração: 2 aulas de 50 minutos

Tema: Educação digital e uso consciente da tecnologia

- Objetivos:

Refletir sobre o uso do celular no cotidiano.

Identificar riscos e boas práticas no ambiente digital.

Desenvolver atitudes de responsabilidade e respeito nas redes.

- Conteúdos:

Tempo de tela e equilíbrio.

Privacidade e segurança digital.

Cyberbullying e reputação online.

Produção de conteúdo positivo.

- Metodologia:

Roda de conversa:

Inicie perguntando:

“Quantas horas por dia você usa o celular? Para quê?”

Escreva as respostas no quadro e estimule o debate.

Exibição de vídeo curto (ex: Canal Futura – Ética Digital).

Atividade em grupo – Criação de um “Guia de Boas Práticas Digitais”

Os alunos produzem um cartaz com dicas de uso consciente e depois apresentam.

Desafio “1 hora off”:

Proponha que fiquem 1 hora sem celular e depois relatem como foi.

- Avaliação:

Participação nas discussões.

Qualidade das reflexões no cartaz.

Relato do desafio “1 hora off”.

- Cartilha para Pais – “Celular com Consciência”

Formato resumido para impressão ou envio digital

- Por que conversar sobre isso?

O celular faz parte da vida dos nossos filhos. Mas sem limites, pode trazer riscos como:

Dependência digital

Exposição a conteúdos impróprios

Cyberbullying

- Como os pais podem ajudar?

1- Estabeleça combinados claros:

Horários definidos para uso

Locais livres de tela (ex: mesa das refeições)

2- Acompanhe o que é acessado:

Veja os apps e jogos instalados

Converse sobre o que estão assistindo ou postando

3- Ensine a se proteger:

Nunca compartilhar senhas, endereço ou fotos íntimas

Mostrar como bloquear e denunciar

4- Dê o exemplo:

Evite estar sempre com o celular na mão

Tenha momentos em família desconectados

- Atividades Práticas

1- Jogo do "Pode ou Não Pode?"

Monte cartões com situações (ex: “Postar a localização em tempo real”, “Gravar colega sem consentimento”). As crianças dizem se é certo ou errado e explicam por quê.

2- Linha do Tempo Digital

Os alunos desenham sua trajetória digital: o primeiro app que usaram, o que gostam de ver, o que já os fez mal etc.

3- Oficina de criação – “Meu Código Digital”

Cada um cria 5 regras pessoais para usar o celular com responsabilidade e ilustra.

4- Teatrinho: “Na rede ou na real?”

Grupos dramatizam situações de uso consciente ou inconsciente do celular.

- Palestra Escolar – “Você manda no seu celular?”

Público-alvo: Alunos e famílias

Duração: 40 minutos + perguntas

Estrutura:

Introdução interativa:

“Você conseguiria ficar 24h sem o celular?”

(Mostre dados sobre tempo médio de uso)

Reflexão sobre impactos:

Ansiedade, comparação, distração

Importância da privacidade e do respeito

Boas práticas digitais:

“3 filtros antes de postar”: É verdadeiro? É necessário? É respeitoso?

Propostas de uso criativo e educativo

Envolvimento dos pais:

Estar presente, escutar, orientar sem invadir

Encerramento:

Vídeo motivacional ou depoimento real sobre excesso de tela

Convite ao “Desafio da Desconexão em Família”



Camaleões

 


Objetivos pedagógicos:
Desenvolver a coordenação motora fina (recorte, colagem, pintura).

Estimular a criatividade e expressão artística.

Trabalhar educação ambiental com reutilização de materiais.

Abordar conteúdos de ciências, como os répteis e camuflagem dos camaleões.

Materiais necessários:
Caixa de ovo (cortada em partes)

Tinta guache (verde, amarela, azul)

Papel colorido (para a língua)

Tesoura sem ponta

Cola branca

Sugestão de atividade:
Converse com os alunos sobre camaleões, suas cores e capacidade de camuflagem.

Mostre o exemplo e ajude-os a montar o próprio camaleão com as caixas de ovos.

Incentive a personalização com diferentes cores e expressões.

Finalize com uma exposição em sala ou mural.

Plano de Aula: "O Camaleão Reciclado"
Etapa: Educação Infantil ou 1º ano do Ensino Fundamental
Duração: 1 a 2 aulas de 50 minutos
Área(s): Artes Visuais, Ciências da Natureza, Educação Ambiental

-Objetivos de Aprendizagem
Reconhecer características dos répteis, especialmente o camaleão.

Explorar técnicas artísticas com materiais recicláveis.

Estimular a consciência ambiental por meio da reutilização.

Desenvolver coordenação motora fina e criatividade.

- Conteúdos
Animais répteis e suas características (camuflagem, escamas, língua longa).

Reciclagem e reutilização de materiais.

Cores e texturas.

- Habilidades da BNCC
EI03ET06: Experimentar diferentes formas de expressão artística com materiais diversos.

EF01CI01: Observar e descrever características dos seres vivos do ambiente.

EF15AR03: Experimentar práticas e materiais diversos nas produções artísticas.

EF02CI02: Identificar formas de cuidar do meio ambiente e evitar desperdício.

- Materiais Necessários
Caixas de ovos (uma por criança)

Tesouras sem ponta

Cola branca ou quente (com ajuda do professor)

Tinta guache (verde, amarela, azul, etc.)

Pincéis

Papel colorido (para a língua)

Lápis de cor e canetinhas

- Desenvolvimento da Atividade
1- Roda de Conversa (15 min)
Apresente imagens e vídeos curtos sobre camaleões.

Converse sobre onde vivem, como se camuflam e por que têm língua comprida.

Introduza a ideia de usar caixa de ovo para fazer arte.

2- Exploração e Pintura (20 min)
Distribua as caixas de ovos e tintas.

Ajude-os a pintar os pedaços com cores inspiradas no camaleão.

Enquanto secam, podem desenhar camaleões em folhas.

3- Montagem (30 min)
Com ajuda do professor, cole as partes do corpo do camaleão.

Adicione a língua com papel colorido enrolado.

Faça os olhos com rolinhos de papel ou bolinhas pintadas.

4- Encerramento e Exposição (10 min)
Monte uma exposição na sala ou corredor da escola.

Cada criança pode contar o nome do seu camaleão e uma curiosidade que aprendeu.

- Atividades Complementares
História infantil: “O Camaleão e as Cores”

Jogo de associação: répteis x características

Música com sons da natureza ou sobre animais

- Avaliação
A avaliação será contínua e formativa, com base em:

Participação na roda de conversa

Interesse na montagem e pintura

Capacidade de reconhecer características do camaleão

Criatividade e envolvimento com a proposta

- Curiosidades sobre os Camaleões

Eles mudam de cor!
- Os camaleões mudam de cor não só para se camuflar, mas também para mostrar como estão se sentindo (com medo, com raiva, felizes) ou para controlar a temperatura do corpo.

Olhos que se movem sozinhos 
- Cada olho do camaleão pode olhar para uma direção diferente ao mesmo tempo! Ele consegue ver quase tudo ao seu redor sem mover a cabeça.

Língua super comprida! 
- A língua do camaleão pode ser até duas vezes maior que o corpo dele e sai a uma velocidade incrível para capturar insetos.

Eles não têm orelhas visíveis 
- Camaleões não têm ouvidos por fora como a gente, mas mesmo assim conseguem sentir vibrações e ouvir sons em baixa frequência.

Vivem em árvores 
- A maioria dos camaleões vive nas árvores e tem pés em forma de pinça, perfeitos para se agarrar aos galhos.

Cauda enrolada 
- A cauda dos camaleões é enrolada e funciona como um "dedo extra", ajudando a se equilibrar nos galhos.

Camaleões dormem agarrados em galhos 
- Durante a noite, eles se agarram firmemente aos galhos para dormir e ficam praticamente imóveis.

Eles são super lentos... mas caçadores rápidos! 
- Embora se movam devagar para não chamar atenção, sua língua sai tão rápido que a presa nem vê de onde veio!

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Globo de papel suspenso

Uma estrutura simples feita de papel que pode ser usada para ilustrar o movimento e o equilíbrio de um globo suspenso entre dois suportes arqueados.

Essa atividade é conhecida como globo de papel suspenso e é um projeto educativo comum em áreas como física e engenharia, especialmente para crianças. Aqui está uma explicação e como você pode usar isso pedagogicamente:

- O que é?

Um modelo de giroscópio ou globo suspenso em papel, geralmente usado para:

Demonstrar o movimento de rotação.

Trabalhar coordenação motora.

Ensinar conceitos de equilíbrio, gravidade e movimento.

- Como fazer:

Materiais:

Papel cartão ou papelão fino.

Tesoura.

Cola ou fita adesiva.

Um pequeno "globo" de papel (pode ser feito com papel amassado ou uma bolinha leve).

Palitos ou canudos para servir de eixo.

Montagem:

1. Recorte três arcos com base reta e um grande círculo no centro (como na imagem).

2. Prenda os arcos em uma base de papelão.

3. Faça um furo em dois arcos para passar o eixo com o globo no centro.

4. O globo deve ficar suspenso e livre para girar.

5. Os arcos externos podem deslizar (setas brancas na imagem), ajustando o equilíbrio.

- Usos pedagógicos:

Educação Infantil: Atividade lúdica para desenvolver percepção espacial e coordenação.

Ensino Fundamental I e II: Introdução a conceitos como:

Rotação e translação.

Centro de massa.

Equilíbrio de forças.

Leis do movimento de Newton (para os mais velhos).

Segue abaixo uma dica de aula com o "Globo de Papel Suspenso" voltado para Educação Infantil e Ensino Fundamental I, com foco em movimento, equilíbrio e coordenação motora, de forma lúdica e prática.

- PLANO DE AULA: “Globo de Papel em Movimento”

- Etapa:

Educação Infantil (5 anos) e Ensino Fundamental I (1º ao 3º ano)

- Área do Conhecimento:

Ciências + Coordenação Motora (Psicomotricidade)

- Objetivos:

Compreender noções básicas de movimento e equilíbrio.

Explorar a construção de objetos com papel.

Estimular a coordenação motora fina.

Observar o comportamento de um objeto suspenso e giratório.

- Conteúdos:

Movimento e rotação.

Equilíbrio e estabilidade.

Materiais leves e recicláveis.

Construção de modelos simples.

- Materiais:

Papel cartão ou papelão fino.

Tesoura (sem ponta).

Cola ou fita adesiva.

Palitos de churrasco ou canudos.

Bolinha de papel ou isopor (globo).

Régua e lápis para marcações.

- Etapas da Aula:

1- Roda de conversa (15 min)

Apresente imagens de um globo terrestre e pergunte:

O que é um globo?

Ele se move? Como?

Como acham que podemos fazer um globo girar com papel?

2- Construção do Globo de Papel (30–40 min)

Passo a passo guiado:

1- Recortar 3 arcos com base (modelo da imagem).

2- Prender os arcos na base de papelão.

3- Fazer os furos nos dois arcos centrais para inserir o palito.

4- Colocar a bolinha (globo) no palito e prender nos suportes laterais.

5- Testar o movimento de giro do globo com as mãos.

Dica: Os suportes podem ser móveis para explorar estabilidade.

3- Exploração e Experimentos (20 min)

Girar o globo lentamente e rapidamente.

Movê-lo com vento (soprando ou com leque).

Trocar a bolinha por uma mais pesada e observar a diferença.

Movimentar os suportes e observar o impacto.

4- Discussão e registro (15 min)

O que aconteceu quando giramos o globo?

O que deixou o globo mais rápido?

Desenhar ou pintar o seu modelo.

(1º e 2º ano) Escrever frases simples como: "O globo gira." / "O papel segura o globo."

- Atividade extra (opcional):

Pintar o globo como a Terra.

Fazer um mural com os globos pendurados na sala.

- Avaliação:

Participação na montagem e exploração.

Curiosidade e observação durante a atividade.

Capacidade de explicar (com palavras ou gestos) como o globo se move.

Produção artística (desenho ou pintura do modelo).

- Habilidades da BNCC:

EI03ET04: Explorar objetos e materiais com diferentes formas e movimentos.

EF02CI04: Identificar as características do movimento dos objetos e as causas do movimento.

EF01LP05: Produzir, com orientação, registros simples.

EF15AR18: Experimentar formas variadas de expressão artística.




Segue um modelo de globo terrestre de papel conhecido como globo de Goode ou globo recortável com projeção intercalada. Ele serve para representar o planeta Terra em 3D a partir de um molde plano, ideal para atividades educativas.

- Como Fazer um Globo de Papel como esse:

- Materiais:

Molde impresso 

Tesoura

Cola ou fita adesiva

Cartolina (opcional, para maior firmeza)

Lápis de cor ou canetinhas (se quiser colorir os continentes)

- Passo a Passo:

1- Imprima o molde

Se possível, imprima em papel mais grosso (tipo cartolina).

Certifique-se de que o tamanho está proporcional (A4 ou maior).

2- Recorte

Corte com cuidado pelas bordas externas do molde.

Não recorte entre os "gomos" (chamados de gores), pois eles serão unidos.

3- Dobre levemente os gomos

Dobre suavemente cada gomo ao longo da linha vertical para facilitar a montagem em forma de esfera.

4- Monte o globo

Una os lados dos gomos com cola ou fita, um por um, criando uma forma esférica.

Deixe um pequeno espaço no topo e na base se necessário.

5- Colorir (opcional)

Antes de colar, você pode pintar os continentes, oceanos, países etc.

- Dica pedagógica:

Essa atividade é ótima para ensinar:

Localização dos continentes e oceanos.

Conceitos de latitude e longitude.

Geometria e formas espaciais.

Representações cartográficas.



Vamos trabalhar coordenação motora, criatividade e temas relacionados à natureza

Materiais utilizados:

Forminhas de papel para cupcake (asas)

Limpadores de cachimbo coloridos (antenas e corpo)

Miçangas coloridas (decoração e corpo da borboleta)

Cola ou fita adesiva (opcional)

- Objetivos da atividade:

Estimular a coordenação motora fina (dobrar, amassar, encaixar miçangas)

Desenvolver a percepção visual e sensorial (formas, cores, texturas)

Trabalhar a temática da metamorfose da borboleta

Promover a expressão artística e a criatividade

Explorar conceitos de simetria e equilíbrio de forma divertida

- Sugestões pedagógicas:

Conte uma história sobre a vida da borboleta antes da atividade.

Associe com uma aula de ciências sobre o ciclo de vida: ovo, lagarta, casulo e borboleta.

Use as borboletas prontas para montar um mural da primavera ou jardim coletivo na sala.

Pode ser inserida em um projeto de artes ou natureza.

- Plano de Aula: “A Mágica Transformação da Borboleta”

Etapa: Educação Infantil (4 a 6 anos)
Duração: 1 aula (cerca de 50 minutos)
Área: Natureza e Sociedade + Artes Visuais
Tema: Ciclo de vida da borboleta e criação artística

- Objetivos de Aprendizagem:

Compreender de forma lúdica o ciclo de vida da borboleta.

Desenvolver a coordenação motora fina por meio de dobraduras e manuseio de materiais.

Explorar formas, cores e simetrias em uma atividade artística.

Estimular a criatividade e a expressão pessoal.

- Habilidades da BNCC (Base Nacional Comum Curricular):

EI03CG01: Expressar-se livremente, por meio da música, dança, artes visuais, teatro e outras manifestações artísticas.

EI03ET02: Perceber as transformações da natureza ao longo do tempo.

EI03TS01: Utilizar ferramentas, materiais e objetos diversos com finalidades variadas.

- Conteúdos:

O ciclo de vida da borboleta: ovo, lagarta, casulo, borboleta.

Formas e cores.

Produção artística com materiais alternativos.

- Materiais necessários:

Forminhas de papel (cupcake colorido)

Limpadores de cachimbo (coloridos)

Miçangas plásticas

Cola, tesoura sem ponta (se necessário)

Cartolina para montagem final ou varal para exposição

- Etapas da Aula:

1- Roda de Conversa (10 min)

Contar uma história ou mostrar um vídeo curto sobre o ciclo da borboleta.

Fazer perguntas: “Como nasce uma borboleta?”, “Você já viu uma?”

2- Exploração e Observação (5 min)

Mostrar imagens reais de borboletas e comparar com as asas feitas com forminhas.

Falar sobre simetria e cores vibrantes.

3- Mão na Massa: Criando Borboletas (25 min)

Dobrar as forminhas como sanfona para formar as asas.

Juntar com o limpador de cachimbo no meio.

Enfiar miçangas para formar o corpo.

Moldar as antenas com as pontas dos limpadores.

4- Compartilhamento e Exposição (10 min)

Cada criança mostra sua borboleta e escolhe um nome para ela.

Expor em mural ou varal com barbante e pregadores.

- Atividade Complementar (opcional):

Desenhar o “antes” e o “depois” da borboleta: uma lagarta e uma borboleta colorida.

Brincadeira de imitar os movimentos das borboletas com música suave.

- Avaliação:

Participação na roda de conversa.

Interesse e envolvimento na criação.

Capacidade de manipular materiais com autonomia e criatividade.

Compreensão básica sobre o ciclo da borboleta (observada em comentários espontâneos).


"Costurando uma cenoura" - atividade sensorial e motora fina

Aqui está uma descrição da proposta e como aplicá-la:


- Atividade Sensorial: Costurando a Cenoura

- Objetivo:

Desenvolver a coordenação motora fina, concentração e habilidades de pré-escrita por meio da técnica de costura com fios.

- Materiais:
Papelão cortado em forma de cenoura
Fita verde (folhas)
Lã ou barbante laranja
Furador de papel
Tesoura

- Como fazer:
Corte o papelão em formato de cenoura.
Faça furos ao redor da borda da cenoura com o furador.
Amarre a fita verde no topo para simular a rama da cenoura.
Entregue à criança uma lã laranja com a ponta reforçada (pode ser com fita adesiva ou uma agulha de plástico segura).
Incentive a criança a passar o fio pelos furos, imitando o movimento de costura.

- Habilidades trabalhadas:
Coordenação motora fina
Coordenação olho-mão
Concentração e foco
Criatividade
Noções espaciais


Uma forma simples e educativa de string art (arte com fios), adaptada para crianças pequenas.

- Atividade de String Art: Costura da Cenoura
Faixa etária: 3 a 6 anos
Tema: Coordenação motora fina e arte com fios
Duração: 40 minutos

- Objetivo da Atividade
Explorar a técnica de string art de forma lúdica.
Estimular a criatividade, a paciência e a concentração.
Desenvolver a coordenação motora fina e o controle manual.

- Plano de Aula – “Costurando a Cenoura”
1- Roda de Conversa (10 min)
Mostrar uma cenoura real ou em imagem.
Conversar: "Qual a cor da cenoura? Onde ela cresce? Já comeram cenoura?"
Apresentar o papelão em forma de cenoura e os fios como parte da proposta artística.

2- Mão na Massa: String Art (25 min)
Cada criança recebe uma “cenoura” de papelão com furos nas bordas.
Explicar como passar o fio por entre os buraquinhos: pode ser em linha reta, cruzado, ou livre.
Incentivar as crianças a preencherem o interior da cenoura com o fio, formando um padrão visual divertido.
Colar as folhas (fitas verdes) no topo.

3- Exposição (5 min)
Montar um varal ou mural com as “cenouras artísticas” feitas pelas crianças.
Deixar que contem para os colegas como fizeram sua arte.

- Desenvolvimento Cognitivo e Motor
Coordenação motora fina
Planejamento visual
Expressão artística
Resolução de problemas (passar o fio no lugar certo)

- Materiais:
Papelão (formas cortadas em triângulo arredondado)
Furador
Fio de lã ou barbante colorido (principalmente laranja)
Fitas verdes
Cola e tesoura (com supervisão)

Vamos fazer uma investigação a "string art da cenoura" com muita curiosidade natural e exploração prática

- Atividade: "Cenoura por Dentro" – String Art com Ciência
Faixa etária: Educação Infantil (4 a 6 anos)
Área: Ciências Naturais
Tema: Plantas – Raízes e alimentação
Abordagem: Investigação + expressão artística (string art)
Duração: 1 aula (50 minutos)

- Objetivos de Aprendizagem (modelo Singapura)
Observar partes de uma planta (raiz, folhas).
Compreender que as raízes crescem no solo e ajudam a alimentar a planta.
Investigar texturas, formas e funções da cenoura.
Expressar conhecimento de forma criativa e manual.

- Etapas da Aula (Baseadas em Investigação)
1- Explorar e Questionar (10 min)
Apresente uma cenoura real com folhas.

Pergunte:
"Onde essa parte cresce, em cima da terra ou embaixo?"
"Por que a cenoura é laranja?"
"Você já comeu uma planta que cresce no chão?"

2- Investigar com as Mãos (10 min)
Deixe as crianças tocarem em cenouras reais e observarem as texturas.
Corte uma cenoura transversalmente: observe o miolo, a casca, as cores.
Mostre o que é a raiz (cenoura) e as folhas verdes.

3- Criar com String Art (25 min)
Apresente a atividade de costura artística da “cenoura de papelão”.
Cada criança fará sua própria cenoura com linha laranja e folhas verdes de fita.
Fale sobre a função da raiz enquanto costuram: “A linha laranja representa a raiz que guarda nutrientes.”

4 Compartilhar Descobertas (5 min)
Exposição das cenouras.
Pergunte: “O que você aprendeu sobre a cenoura hoje?”
Incentive que relatem oralmente suas observações.

- Materiais Necessários
Cenouras reais (opcional)
Papelão cortado em forma de cenoura
Furador
Lã/barbante laranja
Fita verde
Cola e tesoura
Lupa (opcional, para investigar texturas)

- Resultado Esperado
As crianças aprendem que:
A cenoura é uma raiz comestível.
As plantas têm partes diferentes com funções específicas.
A ciência também pode ser feita com arte, toque e exploração.

Aproveitando este Projeto de Ciências, vamos aprender sobre outros três grandes temas:
Plantas, Animais e Energia.
Ele segue uma abordagem baseada na exploração, investigação ativa, observação sensorial e linguagem simples.

- Projeto de Ciências – Estilo Singapura
Temas: Plantas • Animais • Energia
Faixa etária: Educação Infantil (4 a 6 anos)
Duração: 3 a 4 semanas
Eixos: Natureza, investigação, linguagem oral, arte e expressão corporal

- Objetivos Gerais
Desenvolver a curiosidade científica das crianças por meio de perguntas, observação e experimentação.
Identificar características básicas de plantas e animais.
Compreender, de forma lúdica, o conceito de energia e suas fontes no dia a dia.
Utilizar a arte e o movimento como forma de expressão do conhecimento científico.

- Organização por Temas
1- PLANTAS – “O que as Plantas Precisam para Crescer?”
Duração: 1 semana

Atividades-chave:
Investigação com sementes: plantio do feijão no algodão.
Observação diária com lupa (se possível).
Cartaz de acompanhamento de crescimento.
String art “Cenoura por Dentro” (atividade sensorial).
Jogo: “O que a planta precisa?” (sol, água, terra, amor).

Conceitos abordados:
Partes da planta (raiz, caule, folhas, flor).
Condições para crescimento: água, luz solar e solo.
Plantas como fonte de alimento.

2- ANIMAIS – “Onde Vivem? O Que Comem?”
Duração: 1 semana

Atividades-chave:
Painel “Animais da Fazenda, da Floresta e do Quintal”.
Jogo de classificação: terrestre, aquático e aéreo.
Histórias com animais (ex: “O Leão e o Ratinho”).
Atividade sensorial com fantasias ou fantoches de animais.
Mini zoológico de massinha ou papelão.

Conceitos abordados:

Diferentes habitats.
Características físicas (pelo, penas, escamas).
O que comem e como se locomovem.

-3- ENERGIA – “De Onde Vem a Força?”
Duração: 1 semana

Atividades-chave:
Brincadeiras com ventilador, lanterna, som (exploração sensorial).
Roda de conversa: “O que nos dá energia?” (comida, sol, movimento).
Desenho: “Quando eu estou com energia...”
Construção de um moinho de vento com papel.

Experimento simples: painel solar caseiro com papel alumínio e luz solar (aquecendo água em copinho preto).

Conceitos abordados:
Fontes naturais de energia: sol, vento, comida.
Energia do corpo: brincar, correr, pular.
Energia na natureza: vento move, sol aquece, comida fortalece.

- Avaliação
Observação direta: participação, curiosidade, hipóteses.
Registros orais, visuais e artísticos das crianças.
Criação de um mural ou portfólio coletivo com fotos, desenhos e frases.

- Culminância do Projeto
“Feira Científica Infantil”
Exposição de experimentos e atividades feitas:
Painel de crescimento da planta
Animais em seus habitats
Brinquedos que usam energia
Convidar famílias e outras turmas.