Desenvolvo ações para sustentabilidade e educação ambiental: oficinas de reciclagem; palestras com temáticas sustentáveis - econômica, sociais, culturais e ambientais; ações eco pedagógicas e consultoria em marketing de sustentabilidade. Para solicitar trabalhos, entre em contato através do email: renatarjbravo@gmail.com
** O blog não tem patrocinador e precisa da sua ajuda. ** Sua contribuição é importante para produzir conteúdo de qualidade e dar continuidade ao blog. ** Pix solidário - chave: renatarjbravo@gmail.com
No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Elias, o profeta (pedido para pesquisa escolar)

https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/07/20/s--elias--profeta.html

 “Elias, o profeta, levantou-se como um fogo; suas palavras queimavam como uma tocha ardente": assim o livro do Eclesiástico (48.1) descreve um dos maiores profetas da história religiosa do antigo reino de Israel. No entanto, sabe-se pouco sobre a sua vida.

Elias nasceu em Tisbe, no século IX a.C., na época do rei Acabe. Dedicou a sua existência para distanciar o povo da adoração dos ídolos e trazê-las de volta ao verdadeiro e único Deus, coerente com o nome que lhe foi dado: Elias, de fato, significa "O Senhor é meu Deus".

Precursor de São João Batista
Elias, homem virtuoso e austero, usava um manto de pele de camelo, sobre um simples avental, amarrado na cintura, prefigurando, oito séculos antes, o profeta João Batista. Com um coração de guerreiro e uma inteligência refinada, unia, em sua alma, o fogo ardente da fé com o zelo pelo Senhor, tanto que São Crisóstomo o definiu "anjo da terra e homem do Céu". Séculos depois, o Catecismo da Igreja Católica o apresentou como modelo de vida cristã e de paixão por Deus, "Pai dos Profetas da geração dos que buscam a Deus, que buscam o seu Rosto" (CCC, 2582).

Luta contra os seguidores de Baal
Um exemplo extraordinário da força profética de Elias encontra-se no primeiro Livro dos Reis (cap. 18), que narra: “nos dias do rei Acabe, Israel se sujeitava à sedução da idolatria”; de fato, adorava Baal porque achava que fazia chover e, portanto, ajudava a fertilidade dos campos, o gado e o gênero humano. Para desmascarar esta crença enganosa, Elias convocou o povo no Monte Carmelo e o colocou diante de uma escolha: seguir o Senhor ou seguir Baal. Assim, o profeta convidou mais de 400 idólatras a um confronto: cada um devia oferecer um sacrifício e rezar para que seu deus se manifestasse. Quem respondeu, de modo inequívoco, foi o Senhor "Deus de Abraão, de Isaque e de Israel": Ele aceitou a oferta de sacrifício, preparado por Elias, sobre um altar, constituído de doze pedras, “segundo o número das doze tribos dos filhos de Jacó, que o Senhor havia chamado Israel". Assim, diante da evidente Verdade, o coração do povo se converteu. Ao contrário, Baal ficou calado e impotente, porque – segundo o ensinamento de Elias - "a verdadeira adoração a Deus é oferecer-se a Deus e aos homens; a verdadeira adoração é o amor, que não destrói, mas renova e transforma". (Bento XVI, Audiência geral, em 15 de junho de 2011).

Encontro com o Senhor no Monte Oreb
O profeta, porém, teve que enfrentar uma nova provação: ele, que lutou tanto pela fé, teve que escapar da ira da rainha Jezabel, esposa idólatra de Acabe, que queria a sua morte. Exausto e atemorizado, Elias pediu a Deus para morrer, caindo em um sono ininterrupto. No entanto, um anjo o despertou e lhe pediu para subir ao monte Oreb para um encontro com o Senhor. O profeta obedeceu e caminhou, por 40 dias e 40 noites, até chegar à meta: uma caminhada que representa a metáfora de uma peregrinação e a purificação do coração rumo à experiência de Deus.

O silêncio sonoro
Segundo as perspectivas, o encontro com o Senhor ocorreu, mas não de modo extraordinário: Deus se manifestou em forma de uma brisa leve, como um "silêncio sonoro delicado" - como o Papa Francisco explicou na homilia da Missa, na Casa Santa Marta, em 10 de junho de 2016 -: exortando Elias a não desanimar, mas a voltar atrás para cumprir a sua missão. Então, o profeta cobriu o rosto com as mãos, em sinal de adoração e humildade, e obedeceu ao pedido de Deus, porque entendeu o seu valor: o valor da provação, da obediência e da perseverança.
Daí, Elias desafiou, novamente, Acabe e Jezabel, que haviam invadido a terra de um camponês, profetizando terríveis desventuras, se não se arrependessem. O profeta também aliviou o sofrimento e a miséria de uma viúva, dando-lhe de comer e curando seu filho em fim de vida.
Quando Elias cumpriu a sua missão, desapareceu, subindo ao céu em uma carruagem de fogo, entrando na infinidade daquele Deus, que havia servido com tanta paixão. Seu manto permaneceu na terra, destinado ao discípulo Eliseu, como sinal de investidura.

Zelo profético
Hoje, a Ordem religiosa dos Eremitas do Monte Carmelo, representa este grande Profeta, em seu brasão, em forma de escudo: com um braço, segura uma espada de fogo e uma fita com as palavras "Zelo zelatus sum pro Domino Deo exercitum", ou seja, "repleto de zelo pelo Deus dos exércitos".



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.