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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

sábado, 19 de outubro de 2024

A classe média e suas dificuldades

A classe média enfrenta diversos desafios, como endividamento, vulnerabilidade financeira e estigma social. 

Algumas das dificuldades da classe média são: 

- Vulnerabilidade financeira: A classe média está incapaz de lidar com quedas repentinas na renda ou gastos inesperados. E também não é favorecida com auxílios financeiros e sociais.

Fato real : Por 7 anos, em uma igreja, prestei serviço voluntariado em um espaço onde vende produtos religiosos católicos. Ao longo desse tempo, em todas as primeiras terças-feiras do mês, presenciava as entregas de cestas básicas para as famílias de baixa renda de comunidades próximas a igreja. Enquanto esperavam a entrega, membros dessas famílias de baixa renda visitavam a loja e compravam produtos, porém, o que mais chamava a atenção era valor que compravam, praticamente um valor acima do valor da cesta básica que recebiam.

Houve um caso, de um desses membros, ter comprado um quadro que custava R$150,00. Se fosse juntar o valor de todos os itens da cesta básica, não chegavam a esse valor. Essa pessoa estava na fila para receber cesta básica. 

Em seguida, uma outra pessoa que é vista como integrante de classe média, entrou no espaço que vende produtos religiosos e comprou apenas um terço de R$10,00, pois não poderia gastar mais porque precisava ir ao supermercado, comprar alimentos para o próprio consumo.

Quem estiver lendo, faça uma breve reflexão sobre esse relato.

- Endividamento: A classe média está endividada. 

- Estigma social: A classe média enfrenta estigma social. 

- Pressão financeira: A classe média enfrenta pressão financeira constante. 

- Desigualdade social: A classe média enfrenta desigualdade social, com condições de vida diferentes das camadas populares. 

- Perda de renda: A classe média teve a renda mais afetada nos últimos anos. 

- Perda de representatividade: A classe média deixou de representar mais da metade da população do Brasil pela primeira vez em mais de 10 anos. 

A OCDE aponta que a classe média está preocupada com o futuro dos seus filhos, que têm menos chances de conseguir o mesmo padrão de vida que os pais. 

Para melhorar a situação da classe média, a OCDE sugere:

- Tornar o sistema tributário mais justo

- Lidar com o aumento do custo de vida, principalmente na educação e no mercado de moradia

- Melhorar a formação de lares de classe média

- Reduzir o risco de endividamento

- Melhorar o acesso a oportunidades de negócios 

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