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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Benefícios da argila na Educação Infantil

 A argila é um material importante na educação infantil por proporcionar experiências sensoriais, estimular a criatividade e a coordenação motora fina, e desenvolver a concentração:

- Experiências sensoriais: Ao brincar com argila, as crianças experimentam diferentes texturas, cheiros e cores, o que estimula os sentidos, especialmente o tato.
- Criatividade: A argila é um material maleável que permite às crianças explorar tátilmente para estruturar formas, o que estimula a criatividade.
- Coordenação motora fina: A modelagem com argila desenvolve a coordenação motora fina.
- Concentração: A argila é um excelente meio de estimular a concentração.
- Relação com a natureza: A argila permite às crianças conectar-se à natureza de maneira única.
- Paciência: A argila desenvolve a paciência.

Ao brincar com argila, as crianças podem fazer movimentos lineares, circulares, impressões de dedos, e até mesmo maiores com cotovelos, joelho e até mesmo os pés.

Para trabalhar com argila em pó na sala de aula, pode-se:

- Forrar a mesa
- Manter a argila dentro do plástico, retirando, aos poucos, pedaços para a modelagem
- Orientar os alunos para que sintam sua consistência e pensem nas possibilidades que ela pode oferecer
- Começar a modelar, se necessário, umedeça a mão
- Deixe secar a sombra
- Pinte


Mas afinal, é argila ou barro?

É importante que isso seja dito logo de início, porque existem algumas dúvidas com relação ao uso das expressões “argila” ou “barro”. Sob o ponto de vista da composição do material, estamos falando da mistura de terra e água em proporção que permita alguma manipulação com sustentação e maleabilidade.


Entretanto, a partir do refinamento dessa proporção, ou seja, a quantidade e qualidade das partículas sedimentares que compõem a mistura, ela passa a ser chamada de argila. Quanto mais finas, melhores são suas propriedades de elasticidade, moldagem e secagem.

Em que pese a importância em conhecer essa diferença (ou semelhança) entre a argila e o barro, sabemos que a utilização de qualquer um deles vai proporcionar experiências muito significativas e importantes para o processo de aprendizagem como um todo, em especial para as crianças da educação infantil e primeiros anos.

As memórias mais remotas

É preciso dizer que, por se tratar de um elemento natural, existe em nós humanos uma memória pré-instalada de relação com a terra e a água. Basta saber que o barro faz parte da história de grande parte das antigas civilizações, não apenas em suas obras arquitetônicas, mas também bastante presente em suas expressões artísticas e em seus cotidianos.


Esta relação de intimidade ancestral é muito facilmente detectada nas crianças, que demonstram muita atração natural pelos elementos naturais como o chão de terra, os pequenos seres vivos que o habitam, as folhas e gravetos das árvores, poças de água, etc..

O contato direto das mãos com a argila

Atenção! Não estamos nos referindo apenas às mãos das crianças! É necessário que as educadoras e educadores se entreguem à experiência, se não antes, pelo menos junto com os pequenos. É preciso retomar em nós as questões sensoriais, artísticas e lúdicas. Além disso, podemos retomar nossa infância (que é altamente recomendável).


A criança experimenta uma série de estímulos sensoriais em contato com a textura macia, úmida e levemente fria, e gradativamente passa deste primeiro momento da experimentação tátil para entrelaçar sua criatividade no molde livre ou estimulado.

As formas bidimensional e tridimensional

As formas e modelagens bidimensionais e tridimensionais podem não ocorrer necessariamente nesta mesma ordem, mas elas são diferentes. A bidimensional é aquela em que são gravadas impressões na face lisa da argila. Por exemplo: desenhar com um palito, comprimir sobre a argila uma folha de árvore ou outro elemento. Já a tridimensional é a moldagem efetiva de figuras como animais, bolas, objetos etc.


Preparação dos ambientes para atividades com argila

A não ser para as possibilidades de acesso natural, onde a criança pode interagir com o barro em sua forma natural quando encontrado num parque, no sítio ou na fazenda, a oferta deve se dar num ambiente preparado de forma a facilitar não só o acesso direto, mas que possibilite o exercício da criatividade da criança na exploração conjunta com outros elementos naturais.

Aqui também se revela a importância do educador se entregar pessoalmente no manuseio dos materiais de forma prática. A percepção da adequação da textura e da maleabilidade da argila pode garantir um melhor desempenho da interação da criança com os materiais.

Além disso, é importante que o educador se aproxime também das nuances técnicas mínimas para o manuseio da argila. Questões como pouca ou muita umidade, pouca flexibilidade e técnicas de união de peças produzidas separadamente colaboram muito no aprendizado.

Observação e registro dos processos

Durante as atividades é possível observar uma infinidade de ações corporais das crianças como: mãos em movimentos lineares (produções cilíndricas), mãos em movimentos circulares (produções esféricas), impressões de dedos (produção de cavidades ou furos), e até mesmo outras maiores com cotovelos, joelho e até mesmo os pés.


Com a observação individual, o educador se vê diante de uma série muito rica de possibilidades de registro dos processos criativos e pode se beneficiar de toda a riqueza criativa das crianças tanto na avaliação de suas aprendizagens quanto na potência de suas propostas.

Que tal fazer uso de argila ou barro com suas crianças? Perceba o quanto isso é prazeroso e proveitoso para elas, para nós educadores e para a construção da relação com os elementos naturais e interpessoais.

Mas lembre-se de uma dica! Aquilo que sobrará nas mãos, no chão e nos uniformes não é sujeira viu? São fragmentos do encontro feliz entre a infância, a natureza e a possibilidade. Não se preocupe com isso!

Desenvolve a coordenação motora fina das crianças com a prática da modelagem. Por ser um material maleável, a argila permite a exploração tátil para a estruturação de formas, sendo um excelente meio de estimular a criatividade e desenvolver a concentração.

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