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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

domingo, 6 de outubro de 2024

A fórmula matemática que revela até que ponto o dinheiro traz felicidade

 Parece óbvio para algumas pessoas que mais dinheiro significa mais felicidade. Mas a verdade é que depois que as necessidades básicas são atendidas, as coisas podem tomar um rumo surpreendente.

Nossa relação emocional com renda, dívidas e perdas financeiras é complexa e cheia de nuances.

Evidentemente o dinheiro tem um grande poder e pode influenciar as decisões e ações das pessoas, e que é uma forma eficaz de resolver problemas, principalmente em tempos de crise.

Dinheiro é "um facilitador para que as pessoas vivam uma vida decente", resume Jan-Emmanuel De Neve, professor de Economia e Ciências Comportamentais da Universidade de Oxford.

Mas, de acordo com pesquisas, ter mais dinheiro faz menos diferença em termos de felicidade na medida em que as pessoas ficam mais ricas.

A relação entre renda maior e mais felicidade é "logarítmica", explica De Neve.

Por exemplo, se o seu salário de repente dobrar de R$ 8 mil para R$ 16 mil, você ficará bem feliz. Até aqui, nada de surpreendente.

Mas se você quiser ter o mesmo grau de aumento de felicidade e bem-estar novamente, outro aumento de R$ 8 mil não será suficiente. Você vai ficar mais feliz, mas não tanto.

Para sentir a mesma recompensa emocional, você precisaria dobrar sua renda novamente, portanto, se R$ 16 mil o deixaram feliz, você precisaria dobrar sua renda novamente, atingindo R$ 32 mil. E depois novamente para R$ 64 mil, R$ 128 mil e assim por diante.

Ad infinitum?

Apesar da relação logarítmica entre dinheiro e felicidade, é importante fazer uma ressalva.

A pesquisa mostrou que depois de um certo limite, seria perda de tempo continuar tentando dobrar seu salário. No Reino Unido, por exemplo, esse limite tende a ser de R$ 64 mil.

Não são muitos os que atingem esse nível de renda. Mas os que chegam atingem o que o professor De Neve chama de "um teto" acima do qual "não detectarão mais uma relação estatisticamente significativa entre ter mais dinheiro e mais satisfação com a vida".

A felicidade não é tão fácil de se comprar.

Imagem com desenhos de sacos de dinheiro

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,O mais importante é ter dinheiro para atender às necessidades básicas

O mais importante é ter dinheiro para atender às necessidades básicas (comida, moradia, saúde etc.).

Mas depois desse ponto existem vários fatores que contribuem significativamente para o bem-estar das pessoas e que não estão necessariamente ligados ao dinheiro.

Mark Williamson, diretor da instituição de caridade Action for Happiness, identificou alguns deles:

  • Cultivar boas relações dentro da comunidade (família, amigos, colegas de trabalho);
  • Ser parte de algo "maior do que nós mesmos";
  • Ser resistente a situações difíceis ou incontroláveis;
  • Ter autonomia (controle sobre as próprias escolhas de vida).

Em alguns países, esses fatores são usados ​​para calcular o nível de bem-estar da população.

De Neve — que é um dos autores do Relatório da ONU sobre a Felicidade no Mundo — diz que viver em uma sociedade mais igualitária é um fator fundamental para o nível de satisfação geral dos habitantes.

Segundo o relatório, os países escandinavos estão sempre no topo dos rankings. Para o especialista, isso sugere que os estados de bem-estar proporcionam "uma espécie de segurança psicológica", com maior confiança da população nos planos fiscais dos seus governos.

Perdas

Outra peculiaridade psicológica interessante sobre o dinheiro é que odiamos perder dinheiro mais do que gostamos de ganhá-lo.

Enquanto a fórmula dos retornos emocionais decrescentes é verdadeira quando ganhamos mais dinheiro, o oposto acontece quando perdemos dinheiro.

A aversão à perda, como é conhecida na economia comportamental, já foi medida em diversos estudos.

De acordo com De Neve, "o bem-estar é duas vezes mais sensível à perda de renda ou poder de compra em comparação com um ganho equivalente".


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