Desenvolvo ações para sustentabilidade e educação ambiental: oficinas de reciclagem; palestras com temáticas sustentáveis - econômica, sociais, culturais e ambientais; ações eco pedagógicas e consultoria em marketing de sustentabilidade. Para solicitar trabalhos, entre em contato através do email: renatarjbravo@gmail.com
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No mundo globalizado, nos deparamos com um consumismo exagerado na aquisição de bens de consumo por parte de todas as populações e, com isso, acabamos produzindo uma quantidade enorme de lixo por habitante, cujo destino final nem sempre é o adequado pelos governos e políticas de saúde dos países. Estudos revelam que 30% do lixo produzido no Brasil, são jogados nas ruas sem nenhuma preocupação por parte da população, isto acaba ocasionando problemas sérios e graves ao meio ambiente que afetam a todos nos grandes centros urbanos. Problemas como: entupimento de bueiros e galerias pluviais pode causar doenças transmitidas pela água contaminada que tem dificuldade de escoar, propiciando doenças como: cólera, hepatites, leptospirose, dengue entre outras. A contaminação do solo também é um indicativo importante para surgimento de outras doenças na população, cuja transmissão ocorre predominantemente por animais sinantrópicos como: roedores, insetos, aranhas entre outros. É importante que tenhamos uma responsabilidade ambiental no sentido de mudar paradigmas, nos cerceando de conscientização coletiva, para mudança de hábitos nas pessoas, para que possamos melhorar a nossa qualidade de vida com atitudes como:
-Realizar coleta seletiva de lixo em: indústrias, residências, serviços de saúde, restaurantes e Instituição de longa permanência para idosos entre outros; -Utilizar materiais recicláveis na construção civil; -Estimular o surgimento de cooperativas com inclusão de catadores de materiais recicláveis; -Preservar e recuperar áreas verdes; -Estimular a agricultura urbana; -Usar copos individuais nos locais de trabalho.
Com estas atitudes individuais, conseguiremos alcançar o objetivo de um meio ambiente mais saudável e agradável para futuras gerações, isentando-as de acometimento por doenças e complicações destas, que podem evoluir para mortes, decorrentes do desrespeito ao solo urbano e rural , no qual estamos vivenciando atualmente.
VAMOS SUPERAR A ERA DO DESPERDÍCIO E TRANSFORMAR O LIXO EM RECURSO?

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Possibilidades de brincadeira e pesquisa com a luz

 Uma pequena fresta de luz, um arco íris refletido na parede ou a própria sombra podem deixar uma criança intrigada e convidá-la a investigar as causas desses instigantes fenômenos.







Você pode começar por observar quais são os horários e espaços  em que o sol aparece em sua casa e convidar as crianças a brincar.

Você pode separar uma lanterna e alguns objetos translúcidos, tais como copos de acrílico e garrafas pets coloridas ou com água e corante alimentício. Ao relacionarem esses materiais com o foco de luz, as crianças têm a possibilidade de observar a passagem ou não da luz e a transformação da cor dos objetos.

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Feixes de luz

sobre CDs que não

estejam mais em uso

formam arco-íris. Pode ser

luz artificial, como a luz de lanternas, ou luz natural,

como a luz do sol.

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O arco-íris que vemos no céu nasce de um encontro entre a luz do sol e as gotas de chuva, e é por isso que ele só aparece se tiver chuva caindo e sol brilhando ao mesmo tempo.

 

A luz do sol, que é branca, é feita de todas as cores. Mas, para que as cores sejam separadas, é preciso que a luz encontre a água.

 

Não só a luz do sol, mas a luz branca de uma lanterna, por exemplo,  é a mistura de muitas cores. 

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Os Cds são bons instrumentos para nos ajudar a ver as cores presentes na luz. Se você tiver um, coloque-o perto de uma janela, ou sobre qualquer superfície em que haja incidência de luz. Você vai ver muitas cores, as mesmas cores presentes no arco-íris, do vermelho ao azul.  Isso acontece porque a luz comum do dia-a-dia é essa mistura de cores, que as trilhas de um CD conseguem separar.

 

      

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Observar estas diferenças pode ser um primeiro passo interessante: as cores que vemos são fruto de uma relação entre a luz e o CD.  A posição do CD em relação à incidência da luz e a nossa posição em relação ao CD e à luz produz diferenças.

Se eu me movimento diante do CD, que cores vejo? Como elas aparecem?

Se eu movimento o CD, que cores vejo? Como elas aparecem?

Em quantas posições diferentes o CD pode ser colocado? 

Quais resultados essas diferentes posições podem produzir?

Como as cores aparecem no CD?

A luz natural produz efeitos diferentes da luz artificial?

A luz de led produz as mesmas cores quando em contato com o CD?

 

Podemos refletir as cores que aparecem no CD em outra superfície?

O que temos que fazer pra conseguir isso?

Em quais superfícies conseguimos refletir as cores que aparecem no CD: na parede, no chão, sobre um papel, no tecido?

O que temos que fazer para isso? Onde colocamos o CD, como seguramos, ou prendemos?

Como as cores aparecem refletidas?  Que desenhos elas formam?

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O reflexo das cores em outras superfícies também muda se eu mudo a posição do CD?

De quantas maneiras diferentes os reflexos das cores podem aparecer?

 

Todas essas perguntas estarão presentes na brincadeira das crianças e podem alimentar a curiosidade e o desejo de produzir muitas manifestações diferentes das cores reveladas no CD.

A percepção e produção de efeitos diversos vai alimentar a construção de teorias das crianças a respeito de como e porque as cores aparecem no CD e como e porque são projetadas no ambiente. E as teorias elaboradas alimentarão o interesse por testá-las, checá-las, comprová-las.

Não está em jogo elaborar teorias corretas ou compreender o fenômeno físico de decomposição da luz. Há muito mais em jogo nessa brincadeira: as relações entre as crianças, os CDs, a luz e tudo que essas relações podem criar.

As teorias não precisam estar certas, elas precisam existir. Formular a teoria é o que importa, porque significa a capacidade de colocar dados da experiência vivida em relação, significa a capacidade de fazer ligações e estabelecer nexos de sentidos. É o pensamento colocado em movimento para elaborar as relações vividas.

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As várias experimentações mostrarão que sempre há algo pronto para ser modificado e são as crianças as autoras das modificações propostas. Esse é o significado de pesquisa presente nas brincadeiras.

 

Se algo sempre pode ser modificado e as crianças se dão conta disso, é interessante criar caminhos para que elas possam registrar os diferentes efeitos produzidos, os diferentes resultados de suas pesquisas.

 

Como registrar tantas diferenças? O que seria mais interessante registrar?  O que escolher?

Que recursos se pode utilizar?

 

As respostas podem ser também variadas, dependendo da idade das crianças e do que elas mesmas acharem mais interessante ou o que os adultos percebam que foi mais relevante pra elas, ajudando-as a selecionar e entender porque.

Pensamos em algumas orientações, mas vocês podem criar outras:

 

•Desenhar ou pintar a distribuição das cores que veem no CD pode ser uma alternativa;

•Fotografar, se for possível, e olhar no computador as diferenças também pode ser um recurso interessante.

•Montar um painel com as imagens impressas e anotar como foi que se fez para que cada imagem ficasse como está também é um caminho interessante para perceber melhor as relações que compuseram cada uma das situações.

•Imprimir as imagens selecionadas e observá-las, identificando as diferenças relativas às formas e predominâncias ou distribuição das cores.

•Colocar um papel na parede para projetar a luz refletida do CD e pintar por cima da luz pode ser uma boa provocação.

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Provocá-las a pensar em como produzir arco íris com os CDs ou outros materiais, como propagar as cores pelo ambientes, como gerar reflexos, podem ser algumas das muitas maneiras interessantes de alimentar o interesse e a brincadeira seguir dias a fio.

 

Pendurar CDs próximos à janela e ver como o reflexo da luz se modifica nos diversos momentos do dia, pode ser bem provocador.

 

As crianças serão instigadas pelas ações que podem realizar gerando variados efeitos sobre os objetos e o ambiente. Um brincar criativo e gerador de aprendizagens, de formulação de teorias, de conexões de causa e efeito. Uma oportunidade de, por meio de materiais simples e cotidianos, criar um contexto inventivo, que as coloquem a pensar não só com a mente, mas com todo o corpo.  Uma brincadeira que as provoca a investigar, testar, verificar, criar, produzir efeitos diversos.


terça-feira, 4 de abril de 2023

Transforme ripas de madeiras em móveis

 Persianas e ripas de madeira são mescladas em um biombo/estante.



O transformador mundo dos fantoches


Os fantoches são um tipo de brinquedo que nunca passa de moda. As crianças brincavam com eles nas gerações mais remotas: já no ano 2.000 a.C. se utilizavam no Antigo Egito! Espalharam-se rapidamente pelo mundo até se tornarem num brinquedo universal. Todas as civilizações ao longo da história utilizaram fantoches para representar o seu modo de vida ou as suas crenças… até chegar aos nossos dias, em que continuam a ser um brinquedo fundamental em todas as etapas da infância.Teatro marionetas

Se os fantoches conservaram a sua existência até à atualidade, não é por acaso: são um brinquedo que entretém muito e, ao mesmo tempo, muito benéfico para o desenvolvimento das crianças.

Em primeiro lugar, permitem o desenvolvimento de algo fundamental na infância: a criatividade e a imaginação. A maioria das crianças utilizam-nos para criar as suas próprias histórias e desenvolvê-las, inventando personagens, cenários, aventuras… o que permite que a imaginação não deixe de voar em nenhum momento. E a brincar com fantoches não há nenhum limite, além da própria capacidade de inventar de cada criança.

Precisamente por esta necessidade de criar histórias, são um brinquedo ideal para aumentar a capacidade de atenção e a concentração. Na maioria dos casos, as crianças são capazes de passar horas numa atividade relacionada com os fantoches, concentrando-se muito para poder desenvolver uma história coerente.

CaperucitaBrincar com fantoches também é uma forma de educar valores fundamentais, como a tolerância, a empatia, a generosidade, a bondade, a honestidade, a paz… A maioria dos contos tradicionais ou das representações contemplam estes valores e promovem-nos, pelo que se tornam não só num brinquedo ideal para momentos de ócio, mas também numa fonte de aprendizagem muito útil para o futuro.

E, finalmente, os fantoches têm ainda outros benefícios relacionados com a aprendizagem das crianças, que, sem se darem conta, ampliam o seu vocabulário, estimulam a compreensão das situações que os rodeiam, trabalham a lógica e desenvolvem a memória. Muitos especialistas consideram que têm um valor terapêutico muito importante para aquelas crianças que costumam ter problemas para falar ou são muito tímidas.

Além disso, não podemos esquecer que os fantoches são um brinquedo ao alcance de todas as crianças, possivelmente o mais acessível que existe. Com qualquer coisa se pode fabricar um títere ou um teatro (papel, cartão, saco de plástico, tecido, plasticina…), só é necessário um pouco de imaginação. São atividades manuais perfeitas para um domingo em casa! E se preferimos comprar os fantoches para os nossos filhos, existem muitas hipóteses, de todos os tipos e orçamentos. Na Eurekakids, por exemplo, oferecemos fantoches que representam animais, personagens de contos… de marcas como Eurekakids ou Kaloo. Também dispomos de bonecas e peluches.

Teatro EurekakidsRepresentações de fantoches

Os fantoches são brinquedos de primeiro nível; artigos de que gostam os pais pelo seu valor educativo e as crianças porque são divertidos e dinâmicos. No entanto, os seus benefícios e possibilidades não terminam aqui. Convém não esquecer que, de vez em quando, é muito bom que as crianças assistam a funções de teatros de fantoches: uma forma de se entreterem muito menos habitual do que o cinema, a televisão ou os videojogos, mas com um enorme valor pedagógico.

Atividade de reconhecimento das formas e cores


 

Atividade de reconhecimento das vogais


 

ARAL: O MAR QUE SE TORNOU UM DESERTO.







O desaparecimento do Mar de Aral, na Ásia Central, é uma das maiores catástrofes provocadas pelo ser humano.


Para estimular o cultivo de algodão, políticas de irrigação agressivas transformaram aquele que era o quarto maior lago do mundo em um deserto.


Foram necessários apenas 40 anos para produzir esse desastre ambiental. O que antes eram 68 mil quilômetros quadrados de água, com profundidade de 40 metros em alguns locais, evaporou..


Seu desaparecimento é considerado uma das alterações mais dramáticas feitas na superfície da Terra em séculos.


O Mar de Aral, vale repetir, se localizava na Ásia Central, entre as fronteiras do Cazaquistão e do Uzbequistão. Em seu lugar, hodiernamente, há um deserto tóxico.


A tragédia ecológica começou na década de 1960 quando a água dos grandes rios que alimentavam a bacia lacustre foi desviada com o objetivo de irrigar milhões de hectares de algodão.