POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Pneus transformados em gangorras


 

NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DE UM ECOSSISTEMA

Ecossistema é o nome dado a um conjunto de comunidades que vivem em um determinado local e interagem entre si e com o meio ambiente, constituindo um sistema estável, equilibrado e autossuficiente.

Um ecossistema é formado por dois componentes básicos: o biótico e o abiótico. O primeiro diz respeito aos seres vivos da comunidade, tais como plantas e animais. Além dos componentes bióticos, temos os componentes abióticos, que são as partes sem vida do ambiente, como o solo, a atmosfera, a luz e a água.


Os ecossistemas podem ser observados em diferentes escalas. O maior ecossistema existente é a própria biosfera, que corresponde a todos os locais do globo onde existe vida. Outro exemplo são as florestas tropicais, que se destacam por sua grande biodiversidade.


Esses são os níveis de organização de um ecossistema:


Organismo: forma individual de vida.


População: conjunto de indivíduos de uma mesma espécie que vive em uma determinada área em um determinado momento.


Comunidade: diferentes populações pertencentes a um conjunto de espécies de plantas e animais que coexistem.


Ecossistema: é um conjunto formado pelas interações entre componentes bióticos, como os organismos vivos: plantas, animais e micróbios, e os componentes abióticos, elementos químicos e físicos, como o ar, a água, o solo e minerais.


Bioma: é um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação que sai próximos e que podem ser identificados em nível regional, com condições de geologia e clima semelhante e que, historicamente, sofreram os mesmos processos de formação de paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria.


Biosfera: é a camada da Terra que reúne todos os ecossistemas existentes.



quinta-feira, 27 de abril de 2023

Um jeito colorido e eficiente de mostrar os números primos até cem.


 

O que as civilizações antigas sabiam sobre o Sistema Solar?

 Um dos painéis mais geniais. Uma laje de argila que remonta ao antigo período babilônico entre (2004 e 1595) aC, foi descoberta na cidade de Uruk e está gravada em cuneiforme e inclui três círculos geométricos gravados com extrema precisão, contendo astronômicos cálculos.



Observe a precisão do desenho do circuito e como eles são semelhantes às órbitas do sistema solar descobertas pelos astrônomos hoje!

Você está diante da grandeza da Mesopotâmia há mais de 4.000 anos.

A pintura está no museu iraquiano

quarta-feira, 19 de abril de 2023

A cultura indígena como estratégia lúdica de aprendizagem


Cartilha Educativa 
Autora: Renata Bravo 

América é Terra Indígena: 19 de Abril – Dia da Diversidade Indígena

1- Introdução

O Dia da Diversidade Indígena (19 de abril) é uma data de reflexão e celebração das culturas, línguas, histórias e resistências dos povos indígenas da América.
Mais do que um dia festivo, é uma oportunidade para reconhecer que a América é uma terra originalmente indígena, valorizar seus saberes e promover o respeito à diversidade cultural.

2- Objetivos da Cartilha

Valorizar a história e a resistência dos povos indígenas.

Promover a diversidade cultural como riqueza coletiva.

Desenvolver aprendizagens lúdicas a partir da arte, música, culinária e tradições indígenas.

Estimular o pensamento crítico nas crianças: quem conta a história? como podemos valorizar o conhecimento indígena?

3- Oficinas Lúdicas

(Para Educação Infantil e Ensino Fundamental I)

Oficina 1 – Arte Indígena

Materiais: papel kraft, tintas naturais (ou guache), pincéis feitos com folhas, sementes, galhos.

Atividade: recriar grafismos indígenas em cartazes coletivos.

Exploração crítica: conversar sobre os significados dos desenhos para os povos indígenas.

Oficina 2 – Cantando com os Povos da Floresta

Materiais: maracás, tambores artesanais, chocalhos de garrafa PET.

Atividade: ouvir músicas indígenas brasileiras e reproduzir ritmos em roda.

Exploração crítica: refletir sobre como a música conta histórias e preserva tradições.

Oficina 3 – Jogos e Brincadeiras Indígenas

Exemplos: corrida com tora (adaptada com bambolês), peteca, cabo de força.

Objetivo: valorizar brincadeiras indígenas como parte da cultura viva.

Exploração crítica: comparar com jogos e brincadeiras não indígenas, percebendo semelhanças e diferenças.

Oficina 4 – Sabores da Terra

Atividade: conhecer alimentos originários dos povos indígenas (milho, mandioca, batata-doce, cacau).

Degustação: preparo simples (beiju de tapioca, milho cozido).

Exploração crítica: discutir como esses alimentos fazem parte do nosso dia a dia sem muitas vezes lembrarmos de sua origem.

4- Plano de Aula

Tema: América é Terra Indígena – Diversidade Cultural
Ano: 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental
Duração: 2 aulas (50 min cada)

Aula 1 – História e Reflexão

Acolhida: roda de conversa – “Quem vivia na América antes da chegada dos europeus?”

Leitura e discussão: breve explicação sobre o Congresso Indigenista Interamericano (1940) e a escolha do dia 19 de abril.

Atividade prática: construção de uma linha do tempo ilustrada com imagens e desenhos sobre a presença indígena na América.

Aula 2 – Vivências Culturais

Dinâmica inicial: ouvir uma lenda indígena (ex.: a criação do fogo ou da mandioca).

Oficina prática: escolha entre arte indígena (grafismos) ou música (ritmos com instrumentos reciclados).

Compartilhamento: roda de apresentações. Cada grupo mostra sua produção e reflete sobre o que aprendeu.

- Competências da BNCC:

EF15AR01 – Explorar diferentes formas de arte.

EF02HI01 – Reconhecer os povos indígenas como os primeiros habitantes do território.

EI03CG02 – Manifestar curiosidade, interesse em explorar e levantar hipóteses.

5- Avaliação

Participação nas rodas de conversa.

Produções artísticas e reflexões coletivas.

Interesse e respeito pela diversidade cultural apresentada.

6- Sugestão Final

Encerrar o projeto com a criação de um “Mural da Diversidade Indígena”, reunindo desenhos, músicas, relatos e fotos das oficinas. Esse mural pode ser apresentado às famílias como forma de valorização da cultura indígena.