VOCÊ PEGA UMA COISA E TRANSFORMA EM OUTRA. NÃO É APENAS RECICLAGEM É ARTE!
segunda-feira, 4 de setembro de 2023
O girassol não é uma flor. Suas pétalas na verdade são folhas....
Acontece é que as folhas se disfarçaram de amarelo para atrair polinizadores.
Agora, olhe dentro da flor mais de pertinho. Olhe dentro daquilo que antes você pensava ser a flor e na verdade são folhas, e você verá as flores.
Muitas... Muitas...
Lindas e delicadas em um alinhamento pra lá de harmônico - a geometria da natureza).
O que você pensava ser uma flor, na verdade é um contorno que guarda centenas e centenas de flores... E se olharmos com olhar de jardineiros, nos daremos conta que cada florzinha guarda dentro de si, neste pó dourado, inúmeros campos de girassóis.
Na Biologia, dão a isso o nome de infloração.
sábado, 2 de setembro de 2023
quarta-feira, 30 de agosto de 2023
O Sistema Hidráulico Histórico de Shushtar - Irã
Um sistema de gerenciamento de água engenhoso que remonta à época do Império Sassânida, por volta do século V. Ele é considerado um dos exemplos mais antigos e bem preservados de engenharia hidráulica do mundo. O sistema foi projetado para fornecer água para irrigação e abastecimento de água potável à cidade de Shushtar e suas áreas circundantes.
O sistema é composto por uma série de estruturas, incluindo canais, aquedutos, comportas, barragens, pontes e moinhos de água. Um dos elementos mais notáveis do sistema é o "Moinho de Água de Shushtar", que permite controlar o fluxo de água através de comportas e canais para fins de irrigação e moagem.
O destaque do sistema é o "Tangeh-ye Shushtar", um complexo engenhoso que combina uma série de estruturas, como comportas, aquedutos e túneis subterrâneos, para gerenciar o fluxo de água do rio Karun. O Tangeh-ye Shushtar permitia que os operadores controlassem o fluxo de água e redirecionassem parte dela para canais de irrigação e moinhos, enquanto também fornecia água para a cidade.
O sistema hidráulico de Shushtar é um exemplo notável da habilidade dos antigos engenheiros em projetar soluções complexas para a gestão de recursos hídricos. Sua engenharia avançada permitiu que a região de Shushtar prosperasse apesar das condições áridas e também deixou um legado arquitetônico e histórico significativo. Em reconhecimento a sua importância, o Sistema Hidráulico Histórico de Shushtar foi inscrito na Lista de Patrimônio Mundial da UNESCO em 2009.
Al-Biruni: O gênio esquecido que mediu a Terra.
Al-Biruni (cerca de 1.000 anos atrás) mediu o raio da Terra com uma precisão de 99,7% em comparação com o valor aceito hoje.
Ele foi foi um polímata (nome dado a uma pessoa que entende de varias ciências) persa que viveu de 973 a 1048 e era da montanha Birun do Afeganistão, daí seu nome. Ele foi um estudioso de muitos campos, incluindo astronomia, matemática, geografia, física e história.
Em 1030, al-Biruni usou trigonometria para medir o raio da Terra. Sua estimativa foi de 6.339,6 quilômetros, o que está dentro de 0,3% do valor moderno aceito de 6.378,1 quilômetros.
O método de Al-Biruni baseava-se no princípio de que a curvatura da Terra faz com que o horizonte pareça mais baixo no topo de uma montanha do que no nível do mar. Ele mediu o ângulo entre o horizonte e um fio de prumo em dois locais diferentes e usou essa informação para calcular o raio da Terra.
A medição do raio da Terra feita por Al-Biruni foi uma das mais precisas de sua época. Só foi superado no século XVII, quando o matemático e astrônomo francês Jean Picard utilizou um método mais preciso para medi-lo.