POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013

Acontecimento que originou o blog Brincadeira Sustentável por Renata Bravo
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Transforme um organizador de brinquedos







 

O saber não ocupa lugar.

 


O girassol não é uma flor. Suas pétalas na verdade são folhas....



Acontece é que as folhas se disfarçaram de amarelo para atrair polinizadores.

Agora, olhe dentro da flor mais de pertinho. Olhe dentro daquilo que antes você pensava ser a flor e na verdade são folhas, e você verá as flores.

Muitas... Muitas...

Lindas e delicadas em um alinhamento pra lá de harmônico - a geometria da natureza). 

O que você pensava ser uma flor, na verdade é um contorno que guarda centenas e centenas de flores... E se olharmos com olhar de jardineiros, nos daremos conta que cada florzinha guarda dentro de si, neste pó dourado, inúmeros campos de girassóis. 

Na Biologia, dão a isso o nome de infloração.

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

O Sistema Hidráulico Histórico de Shushtar - Irã


Um sistema de gerenciamento de água engenhoso que remonta à época do Império Sassânida, por volta do século V. Ele é considerado um dos exemplos mais antigos e bem preservados de engenharia hidráulica do mundo. O sistema foi projetado para fornecer água para irrigação e abastecimento de água potável à cidade de Shushtar e suas áreas circundantes.


O sistema é composto por uma série de estruturas, incluindo canais, aquedutos, comportas, barragens, pontes e moinhos de água. Um dos elementos mais notáveis do sistema é o "Moinho de Água de Shushtar", que permite controlar o fluxo de água através de comportas e canais para fins de irrigação e moagem.


O destaque do sistema é o "Tangeh-ye Shushtar", um complexo engenhoso que combina uma série de estruturas, como comportas, aquedutos e túneis subterrâneos, para gerenciar o fluxo de água do rio Karun. O Tangeh-ye Shushtar permitia que os operadores controlassem o fluxo de água e redirecionassem parte dela para canais de irrigação e moinhos, enquanto também fornecia água para a cidade.


O sistema hidráulico de Shushtar é um exemplo notável da habilidade dos antigos engenheiros em projetar soluções complexas para a gestão de recursos hídricos. Sua engenharia avançada permitiu que a região de Shushtar prosperasse apesar das condições áridas e também deixou um legado arquitetônico e histórico significativo. Em reconhecimento a sua importância, o Sistema Hidráulico Histórico de Shushtar foi inscrito na Lista de Patrimônio Mundial da UNESCO em 2009.



Al-Biruni: O gênio esquecido que mediu a Terra.

 Al-Biruni (cerca de 1.000 anos atrás) mediu o raio da Terra com uma precisão de 99,7% em comparação com o valor aceito hoje.

Ele foi foi um polímata (nome dado a uma pessoa que entende de varias ciências) persa que viveu de 973 a 1048 e era da montanha Birun do Afeganistão, daí seu nome. Ele foi um estudioso de muitos campos, incluindo astronomia, matemática, geografia, física e história.

Em 1030, al-Biruni usou trigonometria para medir o raio da Terra. Sua estimativa foi de 6.339,6 quilômetros, o que está dentro de 0,3% do valor moderno aceito de 6.378,1 quilômetros.

O método de Al-Biruni baseava-se no princípio de que a curvatura da Terra faz com que o horizonte pareça mais baixo no topo de uma montanha do que no nível do mar. Ele mediu o ângulo entre o horizonte e um fio de prumo em dois locais diferentes e usou essa informação para calcular o raio da Terra.

A medição do raio da Terra feita por Al-Biruni foi uma das mais precisas de sua época. Só foi superado no século XVII, quando o matemático e astrônomo francês Jean Picard utilizou um método mais preciso para medi-lo.


Al-Biruni, também conhecido como Abu Reyhan Muhammad ibn Ahmad al-Biruni, foi um dos maiores cientistas e eruditos do mundo islâmico, com contribuições significativas em diversas áreas como astronomia, geografia, matemática, física e história. Ele é frequentemente referido como um "gênio esquecido" devido à falta de reconhecimento em algumas regiões, apesar de seu legado científico.

Contribuições de Al-Biruni:

Matemática e Astronomia:

Al-Biruni utilizou a trigonometria e a álgebra para calcular o raio da Terra, uma façanha que demandava muita imaginação na época.

Geografia e Geografia:

Ele fez observações e medições precisas que contribuíram para a compreensão da geografia e da estrutura do planeta.

História e Antropologia:

Seus estudos históricos e antropológicos oferecem insights valiosos sobre a cultura e a sociedade da época.

Física e Medicina:

Al-Biruni investigou a física e a medicina, deixando um legado de conhecimento que inspirou gerações de cientistas.

Tradutor e Erudito:

Suas habilidades como tradutor e erudito permitiram a disseminação de conhecimentos de diversas culturas e épocas.

Por que é chamado de "gênio esquecido"?

Embora suas contribuições sejam amplamente reconhecidas dentro do mundo islâmico e da história da ciência, Al-Biruni às vezes é ignorado em algumas regiões devido a fatores como a falta de acesso à sua obra em idiomas diferentes e a maior visibilidade de outros cientistas que tiveram mais contato com as culturas ocidentais.
Em resumo: Al-Biruni foi um dos maiores polímatas da história, com um legado científico abrangente que merece maior reconhecimento e celebração