POR RENATA BRAVO - TECNOLOGIA ASSISTIVA DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Ameaças a biodiversidade

As principais ameaças à biodiversidade são a poluição, o desmatamento, a caça, a pesca excessiva, as alterações climáticas e a introdução de espécies invasoras.

Poluição
A poluição atmosférica, com gases do efeito estufa, substâncias químicas e metais pesados, afeta o comportamento e até mata espécies
A poluição dos ecossistemas altera negativamente a biodiversidade

Desmatamento
A destruição de habitats naturais, como a desflorestação, a expansão da fronteira agrícola e a urbanização, leva à perda de biodiversidade

Caça e pesca
A caça predatória, a sobrepesca e a pesca de arrasto são ameaças à biodiversidade

Alterações climáticas
O aumento da temperatura dos oceanos e as mudanças nos padrões climáticos afetam a sobrevivência de muitas espécies

Espécies invasoras
A introdução de espécies não nativas de plantas e animais em ecossistemas equilibrados inviabiliza a sobrevivência das espécies nativas

Fragmentação do habitat
A redução ou divisão de grandes áreas naturais em fragmentos impede a dispersão de espécies e interfere na sua sobrevivência

A biodiversidade é a variedade de microrganismos, plantas, animais e ecossistemas que habitam o planeta.



Prevendo tremores - Um mundo invisível sob os nossos pés.

O chão e as montanhas estão sempre em movimento


Não é possível prever terremotos, mas é possível calcular a probabilidade de que um terremoto ocorra em uma determinada área.

Para se proteger de um terremoto, deve-se:
Ir para um local aberto, longe de edifícios, muros, postes de eletricidade e antenas
Deitar-se no chão, protegendo a cabeça com os braços
Evitar ficar perto de muros de blocos, máquinas automáticas de venda de bebidas, postes semi-destruídos e fios elétricos soltos
Se não houver um local aberto por perto, procurar um lugar seguro, longe de edifícios
Abaixar-se, cobrir-se e segurar-se

A inteligência artificial (IA) pode ser usada para prever terremotos com uma semana de antecedência. A IA analisa dados sísmicos e marca no mapa o local do epicentro.

Os terremotos são causados por movimentos na crosta terrestre, que é composta por placas tectônicas.


Os terremotos são detectados por sismômetros, que registram as ondas sísmicas emitidas. Os dados são depois analisados por sismólogos, que conseguem determinar a localização e a magnitude do sismo.

Como são detectados os terremotos?
Sismômetros são sensores que detectam os movimentos do solo
Os sismômetros registram os movimentos do solo em sismogramas
Os sismogramas são gráficos que mostram a amplitude das ondas sísmicas
A escala de Richter é a mais utilizada para medir a magnitude dos terremotos

Como monitorar terremotos?
É possível monitorar terremotos através de estações sismográficas organizadas em redes
É possível monitorar terremotos através de aplicativos, como o My Earthquake Alerts
É possível monitorar terremotos através de fontes oficiais, como o Centro de Sismologia da USP

Como ativar alertas de terremoto no celular?
No Android, os alertas de terremoto podem ser ativados na seção de Segurança e Emergência do aplicativo de Configurações
No iPhone, os alertas de emergência podem ser ativados na seção de notificações das configurações



O sismógrafo é um instrumento que registra e mede as ondas sísmicas, ou seja, os movimentos do solo gerados por terremotos.

A palavra sismógrafo vem do grego sismos, que significa "sismo", e graphein, que significa "gravar".

O sismógrafo é composto por um sensor, o sismômetro, que transforma as vibrações do solo em sinais elétricos. Estes sinais são amplificados e digitalizados pelo sismógrafo, que gera um gráfico chamado sismograma.

O sismograma registra a amplitude e o tempo de chegada das ondas sísmicas. A partir do sismograma, é possível determinar a magnitude do sismo e a localização do epicentro e do hipocentro.

A magnitude do sismo é uma medida da energia libertada e é classificada na escala de Richter.

O que é um sistema de monitoramento ambiental

Um sistema de monitoramento ambiental é um conjunto de processos e instrumentos que coletam e analisam dados sobre o meio ambiente. O objetivo é acompanhar e avaliar a qualidade ambiental, identificar alterações e impactos causados pelas atividades humanas.

Principais objetivos
Prevenir danos ambientais
Corrigir não conformidades
Garantir o cumprimento de regulamentações ambientais
Avaliar o progresso em direção a metas de sustentabilidade
Criar leis e políticas que auxiliam na conservação e preservação do meio ambiente

Como funciona

Coleta dados sobre a qualidade do ar, da água e do solo
Identifica mudanças ao longo do tempo
Mede o impacto de atividades humanas
Armazena, analisa e gera diferentes tipos de gráficos para as informações coletadas

Importância

Fundamental para a criação de leis e políticas que auxiliam na conservação e preservação do meio ambiente
Permite uma relação mais harmoniosa entre a natureza e os seres humanos
Contribui para a defesa civil, que consegue agir rapidamente em situações arriscadas

O monitoramento ambiental está previsto na Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), regulamentada pela Lei Federal nº 6.938/1981.

Sensor ambiental - como entender o que a Terra diz

Um sensor ambiental é um dispositivo que mede e monitora condições do meio ambiente, como a temperatura, a qualidade do ar, da água e do solo e presença de poluentes.

Como funcionam

Captam informações em tempo real; Enviam os dados para sistemas que os analisam; Ajudam na tomada de decisões.

Aplicações
Criar sistemas de alerta precoce que garante conforto interno e pode até salvar vidas
Monitorar a performance de sistemas fotovoltaicos
Gerir a agronomia
Controlar a umidade interna de ar condicionado e refrigeração
Medir a energia solar
Medir a evaporação
Medir a velocidade e direção do vento
Medir a radiação solar
Medir a pressão atmosférica
Monitorar o desmatamento em áreas florestais
Monitorar o meio ambiente e as mudanças climáticas
Gerir recursos naturais
Planejamento urbano e desenvolvimento
Estudos geológicos e geotécnicos
Monitorar ecossistemas aquáticos

Funcionamento

Os sensores ambientais captam informações em tempo real e enviam os dados para sistemas que os analisam. Com base nos dados coletados, é possível tomar decisões e criar alertas.

Exemplos de sensores ambientais

Sensor de temperatura
Sensor de umidade relativa
Sensor de pressão atmosférica
Sensor de radiação solar
Sensor de velocidade e direção do vento
Sensor de luminosidade
Pluviômetro
Sensor de solo
Sensores de poluentes

Sensores biológicos
Os sensores biológicos são uma opção sustentável para o monitoramento ambiental, pois são feitos de materiais renováveis e biodegradáveis.


Características dos sensores

Detectam determinados estímulos e desencadeiam reações específicas a partir disso
O que diferencia um do outro é justamente o tipo de estímulo que eles respondem

A preservação do meio ambiente passa pela tecnologia

A partir do desenvolvimento de tecnologias, podemos utilizar nossos conhecimentos para evitar problemas socioambientais.

A tecnologia e o meio ambiente estão relacionados de forma complexa, com impactos positivos e negativos.

Impactos positivos

Redução de poluição: A tecnologia pode reduzir a emissão de gases de efeito estufa e de poluentes
Conservação de recursos: A tecnologia pode tornar o uso de recursos naturais mais eficiente
Gestão de resíduos: A tecnologia pode reduzir a quantidade de resíduos em aterros sanitários
Monitoramento ambiental: A tecnologia pode monitorar a qualidade do ar e da água
Automação: A tecnologia pode reduzir a quantidade de energia necessária para produzir bens e serviços

Impactos negativos

Saturação ecossistêmica: A tecnologia moderna pode poluir a atmosfera, as águas e os solos
Descarte de resíduos eletrônicos: Os resíduos eletrônicos contêm substâncias químicas que podem contaminar o solo e os lençóis freáticos


Tecnologias ambientais

Energia renovável, como solar, eólica e biomassa
Tratamento de água, como dessalinização e filtragem avançada
Gestão de resíduos, como reciclagem e compostagem
Lâmpadas inteligentes, que podem ser programadas e acionadas por sensor
Fazendas solares flutuantes, que captam a energia solar e transformam-na em energia elétrica



Nosso planeta é superbiodiverso, com milhões de seres vivos

 Entre os países o Brasil é o mais biodiverso do mundo!

O Brasil abriga mais de 20% do total de espécies da Terra e é líder entre os 17 países megadiversos.

Por que o Brasil é tão biodiverso?

A grande extensão territorial do Brasil permite uma ampla variedade de ecossistemas.
O Brasil tem biomas ricos em espécies animais e vegetais, como a Amazônia, a Mata Atlântica, o Cerrado e o Pantanal.
O Brasil tem seis biomas terrestres e três grandes ecossistemas marinhos.


Estudos afirmam que o Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, por ter em seu território biomas ricos em espécies animais e vegetais como principalmente a Amazônia, a Mata Atlântica, o Cerrado, Pantanal, e conta ainda com a Caatinga e o Pampa.

Biodiversidade é a palavra que resume a incrível variedade de formas de vida na Terra, 20% do número total de espécies do planeta fazem do Brasil a principal nação entre os 17 países megadiversos (ou de maior biodiversidade).

Números que impressionam

5.000 espécies de fungos filamentosos e leveduras – 10% da diversidade mundial;
22% da diversidade de briófitas do mundo;
Cerca de 1.400 espécies de pteridófitas – 12% da diversidade mundial;
Maior diversidade de plantas angiospermas do mundo. Estima-se mais de 45 mil espécies;
Entre 90 a 120 mil espécies de insetos – 10% da diversidade mundial;
Maior diversidade de peixes do mundo. Mais de 3.500 espécies;
A fauna mais rica do mundo para o grupo dos anfíbios;
Mais de 650 espécies de mamíferos.
E os números da biodiversidade brasileira não param de subir, em 20 anos o número de novas espécies de macacos catalogados no país passou de 76 para 110, e ainda a muito o que descobrir por aqui.

Na lista de espécies em risco de extinção, existem cerca de 1.173 animais ameaçados, 50% deles dentro do bioma da Mata Atlântica muitas delas endêmicas (existem apenas nesse bioma).

Algumas dessas espécies endêmicas do país são de importância econômica mundial, como o abacaxi, o amendoim, a castanha do Pará, a mandioca, o caju e a carnaúba – são originárias do Brasil.

O país ainda abriga uma rica sociobiodiversidade cultural, representada pelos mais de 200 povos indígenas e por diversas comunidades – como os caiçaras, quilombolas e seringueiros, para citar alguns, que reúnem um inestimável acervo de conhecimentos tradicionais sobre a conservação da biodiversidade.


Quais são os países megadiversos?

Além do Brasil, outros países megadiversos são:
África do Sul, Bolívia, China, Colômbia, Congo, Costa Rica, Equador, Filipinas, Índia, Indonésia.

Desmatamento no Brasil

Apesar de ser o país mais biodiverso do mundo, o Brasil também é o país que mais desmata florestas e vegetação nativa.

70% de todas as espécies do planeta se concentram em apenas 17 países?

A Colômbia é um deles. Descubra que lugar ocupa no “ranking” e como se caracteriza a sua biodiversidade.

O imaginário que temos da Colômbia inclui paisagens que variam entre cidades vibrantes, florestas verdejantes e mares azuis. Quem já teve a oportunidade de visitar este país da América do Sul poderá confirmar todos estes predicados e acrescentar mais alguns.

Porque é a Colômbia tão especial? Um dos motivos dá título a este artigo: por entre a vegetação e abaixo da superfície do mar, “escondem-se” plantas e animais únicos que fazem da Colômbia o segundo país com maior biodiversidade do mundo, integrando a lista dos 17 países megadiversos. O primeiro lugar pertence ao Brasil.

Megadiversidade

Um país megadiverso é aquele cuja biodiversidade é, sobretudo, endémica, ou seja, a maior parte das espécies são originárias daquela região geográfica e não se encontram em nenhum outro lugar. Deve cumprir dois outros critérios:

Possuir pelo menos 5.000 das plantas do mundo como endémicas;
Ter ecossistemas marinhos dentro das suas fronteiras.

Os restantes países megadiversos são os Estados Unidos da América, o México, o Equador, o Peru, a Venezuela, a República Democrática do Congo, a África do Sul, Madagáscar, a Índia, a Malásia, a Indonésia, as Filipinas, a Papua Nova Guiné, a China e a Austrália.

Como surgiu a lista dos 17 países megadiversos?

Em 1988, a associação norte-americana sem fins lucrativos Conservation International, que tem como objetivo proteger e restaurar a natureza, cunhou o termo “megadiversidade”. O conceito pretendia alertar para a seguinte realidade: estes 17 países representam apenas 10% da área do planeta, mas concentram 70% de toda a biodiversidade.

Explorar a biodiversidade da Colômbia

A Colômbia é atravessada pela cordilheira dos Andes (de Norte a Sul) e é banhada pelo mar das Caraíbas e pelo oceano Pacífico. A zona leste do país assenta nas bacias dos rios Orinoco e Amazonas. O clima, a fauna e flora específicos de cada região acabam por dar origem a mais de 300 ecossistemas diferentes, tornando a Colômbia a casa de cerca de 10% da biodiversidade do planeta.

Entre anfíbios, répteis, corais, aves, mamíferos, orquídeas, flores, palmeiras e tantos outros animais e plantas, existem mais de 50.000 espécies na Colômbia, das quais 14% são endémicas.


Araras em perigo
A arara é uma das aves mais traficadas de forma ilegal na Colômbia, reduzindo a sua população e tornando-a vulnerável. Como tal, das seis espécies existentes no país, duas fazem parte da Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) – a arara-verde ou arara-militar (Ara militaris) e a arara-verde-grande ou arara-militar-grande (Ara ambiguus).


Golfinho cor-de-rosa

Imagine “dar de caras” com um golfinho cor-de-rosa (Inia geoffrensis), que habita nos sistemas dos rios Orinoco e Amazonas. Ou com uma palmeira-de-cera (Ceroxylon quindiuense) com 70 metros de altura. Na Colômbia, é possível.

Estas são outras das espécies que pode encontrar:

Condor-dos-andes
O condor-dos-andes (Vultur gryphus), a maior ave do mundo com cerca de três metros;
Preguiça
As preguiças, a de dois dedos (Choloepus didactylus), que vive em climas frios, e a de três dedos (Bradypus tridactylus), que vive em climas quentes;
Lagarto-azul
O lagarto-azul (Anolis gorgonae), uma espécie endémica do Parque Nacional Gorgona;
Onça-pintada ou jaguar
A onça-pintada (Panthera onca) ou jaguar, cujo nome significa “aquele que mata com um salto”;
Frailejones
As frailejones (Espeletia), plantas da família do girassol, são endémicas e crescem nas turfeiras;
Papagaio
Os coloridos papagaios, como o papagaio-de-asas-índigo (Hapalopsittaca fuertesi), um dos mais raros do mundo, o papagaio-amarelo (Ognorhynchus icterotis), que tem a sua própria reserva em Antioquia, e as araras, que dão nome à Ara, a cadeia de lojas de bairro do Grupo Jerónimo Martins;
Rã-dourada-venenosa
A rã-dourada-venenosa (Phyllobates terribilis), o animal mais venenoso do mundo;
Urso-de-óculos
O urso-de-óculos (Tremarctos ornatus), o único urso da América do Sul;
Orquídea
A orquídea (Cattleya trianae), com mais de 4.000 espécies, muitas delas endémicas.

A importância de preservar a biodiversidade

É a biodiversidade que mantém o equilíbrio dos ecossistemas e sustém a vida na Terra.


No entanto, segundo o The Living Planet Report da WWF, desde 1970 que o mundo perdeu 69% das populações de animais selvagens. As causas deste decréscimo incluem as alterações climáticas, a poluição, a desflorestação e a sobre-exploração de recursos naturais, que levam à extinção de espécies e destruição dos habitats, causando o desequilíbrio dos ecossistemas.

Em 2022, durante a Conferência das Nações Unidas sobre a Biodiversidade (COP15), foi assinado o Acordo de Kunming-Montreal. O objetivo deste acordo é proteger e restaurar a biodiversidade a nível mundial, garantindo a utilização sustentável da natureza e promovendo investimentos em favor de uma economia verde. As metas incluem a restauração de 30% dos ecossistemas degradados, tanto na terra como no mar, e a conservação e gestão de 30% das zonas terrestres, interiores, costeiras e marinhas até 2030.

A mudança também está ao alcance de cada um. Descubra como fazer a sua parte, pela biodiversidade.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Preservar a água é importante para o planeta e para a vida dos seres humanos

A água é um recurso natural que deve ser utilizado com responsabilidade, evitando o desperdício.

Para preservar a água, pode-se:
Reduzir o tempo do banho
Desligar a torneira ao escovar os dentes
Lavar a roupa com menos frequência e na capacidade máxima da máquina
Reaproveitar a água da máquina de lavar
Verificar e corrigir vazamentos
Regar as plantas à noite
Usar regador em vez de mangueira
Descongelar alimentos no refrigerador
Não jogar lixo, óleo ou cinzas no vaso sanitário
Manter as matas ciliares.

A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o Dia Mundial da Água para ressaltar a importância da preservação dos recursos hídricos.


Vamos nos readaptar e iniciar algumas mudanças de hábitos importantes para o investir no uso consciente desse recurso. Afinal, evitar o desperdício, reduzir o consumo e reaproveitar a água são atitudes que podem ser tomadas para cuidados com esse recurso natural essencial.

A data de 22 de março Dia Mundial da Água, nasceu com o foco na conscientização da população a respeito da substância essencial para a vida no planeta.

Por que foi criado o Dia Mundial da Água?

O Dia Mundial da Água foi criado em 22 de março de 1992, pela Organização das Nações Unidas (ONU), como um esforço da comunidade internacional para colocar em pauta questões importantes envolvendo recursos hídricos.

Assim, a data visa apresentar a importância de cuidar das fontes de água, essenciais para a nossa sobrevivência. O corpo humano, por exemplo, necessita do consumo de água para diversos processos, como a manutenção da temperatura corpórea e o transporte de substâncias.

Já em casa, é fundamental para realizar tarefas domésticas básicas, como lavar a louça, roupa e limpar a casa. Além, é claro, de ser utilizada no preparo de alimentos em todos os horários das refeições.

Origem do Dia Mundial da Água

Com objetivo de ampliar a discussão sobre a importância da água e da necessidade — urgente — de manter esse recurso natural disponível no meio ambiente, surgiu o Dia Mundial da Água.

Além de instituir a criação da data, a ONU divulgou a Declaração Universal dos Direitos da Água ordenada em dez artigos. Alguns trechos dela são:

1- A água faz parte do patrimônio do planeta;

2 – A água é a seiva do planeta;

3 – Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e limitados;

4 – O equilíbrio e o futuro de planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos;

5 – A água não é somente herança de predecessores, ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores;

6 – A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa, que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo;

7 – A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada;

8 – A utilização da água implica respeito à lei;

9 – A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social;

10 – O planejamento da gestão da água deve considerar a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Disponibilidade da água para uso humano

Do total de água disponível no planeta, 97% é salgado, disponível nos mares e oceanos. Portanto, apenas, 3% é água doce. Mas, dessa pequena porcentagem, pouco mais de 2% estão nas geleiras, o que deixa um percentual de menos de 1% disponível para consumo.

Então, apesar de mais de 70% da superfície da Terra ser coberta por água, é preciso ter atitudes que garantam cuidados básicos com o consumo consciente desse recurso que, segundo a “Assembleia Geral das Nações Unidas declarou, por meio da Resolução A/RES/64/292, é um direto humano.

Como evitar o desperdício de água?

Agora que você já sabe mais detalhes sobre a necessidade de evitar o desperdício de água, é preciso adotar hábitos saudáveis para o consumo diário. A seguir, separamos dicas importantes, confira!

- tome banhos mais curtos e mantenha o chuveiro fechado ao se ensaboar. Dessa forma, é possível evitar o desperdício de cerca de 80 litros de água;

- feche a torneira ao escovar os dentes. Essa ação gera uma economia de 12 a 80 litros de água;
- fique atento a vazamentos de torneiras e descargas. Isso, pois, o gotejamento da desperdiça cerca de 1 litro de água por minuto;
- mantenha a torneira fechada ao ensaboar a louça. Esse gesto economiza cerca de 200 litros de água;
- não despeje óleo no ralo da pia. Para se ter uma ideia, 1 litro de óleo pode contaminar até 400 mil litros de água;
- utiliza a capacidade máxima da máquina de lavar para usá-las menos vezes na semana. Além disso, armazena a água do enxágue para realizar outras tarefas domésticas.

Ainda, também é importante evitar o uso de duchas de alta pressão. Afinal, apenas de serem usadas para dar a sensação de massagem no corpo, elas são inimigas do consumo consciente de água.

Isso, pois, têm uma vazão grande, de 20/30 litros por minuto. Então, um banho de 10 minutos em um chuveiro de 30 litros por minuto gasta em média 300 litros de água, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o consumo consciente por habitante é na ordem 112 litros por dia.