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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

O apoio psicossocial para autistas pode ser oferecido por psicólogos, Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi) e outros serviços.

Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSi)

São equipamentos públicos que cuidam de crianças e adolescentes com problemas mentais graves, incluindo autismo.


Psicólogos

Acompanham a rotina do autista e identificam comportamentos que precisam ser trabalhados
Orientam as famílias na aceitação do diagnóstico
Estabelecem rotinas estruturadas para uma vida familiar harmoniosa

Projeto de Lei 333/23

Prevê prioridade no atendimento psicossocial no SUS às mães que cuidam integralmente de filhos com autismo

Ministério da Saúde

Oferece cursos sobre autismo para familiares, cuidadores, educadores e profissionais de saúde
Oferece capacitação profissional para uso da Caderneta da Criança

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Oferece atividades para o desenvolvimento cognitivo, motor e interativo de crianças com autismo

Acompanhamento multiprofissional

Composto por médico, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, enfermeiro e fisioterapeuta

A yoga para autismo é uma prática que pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA)


Benefícios

Reduzir a ansiedade, a agressividade e o retraimento social
Melhorar o humor e a autoconfiança
Ajudar a regular as emoções
Melhorar a concentração e a coordenação motora
Facilitar a relação com terapeutas e colegas
Promover o bem-estar físico e emocional

Adaptações

A prática de yoga pode ser adaptada para atender às necessidades de cada pessoa.

Estudos

Um estudo no American Journal of Occupational Therapy mostrou que o yoga diário ajuda as crianças com TEA a permanecerem calmas
Um estudo no Journal of Developmental and Behavioral Pediatrics descobriu que o yoga durante as aulas de Educação Física reduziu a ansiedade
Um estudo constatou que a prática de yoga provocou uma redução nos comportamentos agressivos

Considerações

A yoga pode ser uma ferramenta valiosa para pais e profissionais que trabalham com crianças e adultos autistas.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

É uma abordagem psicoterapêutica que pode ajudar pessoas com autismo a melhorar o seu comportamento e a regular as suas emoções.

Objetivos

Desenvolver ou melhorar as habilidades sociais
Identificar e reconhecer as próprias emoções e as dos outros
Controlar a impulsividade e a raiva
Lidar com a ansiedade
Aumentar o autoconhecimento e a capacidade de reflexão

Como funciona

O terapeuta analisa os pensamentos, sentimentos, emoções e comportamentos do paciente
O terapeuta identifica os padrões de pensamento e crenças que levam o paciente a agir de forma inadequada
O terapeuta ajuda o paciente a contestar as distorções cognitivas e as crenças irracionais
O terapeuta ajuda o paciente a reformular os seus padrões de pensamento

Eficácia

A TCC tem sido considerada eficaz para tratar o autismo, e vários relatórios apontam melhorias na ansiedade, na auto-ajuda e nas habilidades do dia a dia.

Adaptações

No entanto, nem sempre é possível aplicar a TCC da forma como ela é proposta originalmente. Por exemplo, em casos de deficiência intelectual associada, podem ser necessárias adaptações.

As intervenções educacionais especializadas para autismo podem incluir a Terapia ABA, a Terapia Ocupacional, a Fonoaudiologia, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), entre outros.

 

Terapia ABA
Ensino intensivo e individualizado de habilidades para que a criança autista possa adquirir independência
Baseada nos princípios da ciência do comportamento
Foca em compreender como o ambiente influencia o comportamento das pessoas

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) Pode apresentar resultados efetivos para o TEA-AF, Adaptações são necessárias.

Intervenções pedagógicas

Brincadeiras de imitação para promover a interação social, a imaginação e a empatia
Atividades que utilizem pinças, jogos com botões, garrafas pets, estimulando o toque em materiais fofos
Atividades lúdicas para o desenvolvimento social, cognitivo, a capacidade psicomotora e afetiva da criança autista

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Complementar ou suplementar a formação do aluno
Disponibilizar serviços, recursos de acessibilidade e estratégias

Inclusão social

Programas de Sensibilização e Educação para envolver toda a comunidade escolar
Colaboração entre professores, profissionais de saúde e outros profissionais que trabalham com crianças com TEA


As intervenções educacionais para autistas podem incluir atividades lúdicas, apoio sensorial, comunicação alternativa e estratégias para a interação social.

Atividades lúdicas Brincadeiras de imitação, Jogos com botões, Atividades que estimulam o toque em materiais fofos.

Apoio sensorial Apoio sensorial na escola, Suportes visuais no ensino estruturado.

Comunicação alternativa Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA).

Interação social
Apoio na interação social e habilidades sociais
Brincadeiras de imitação para promover a interação social, a imaginação e a empatia

Estratégias de ensino
Usar o hiperfoco para ensinar
Perceber as dificuldades, as limitações e as potencialidades dos alunos
Criar estratégias que diminuam problemáticas como agressividade e desinteresse
Conduzir os conteúdos pertinentes ao desenvolvimento dos alunos

Intervenção precoce
O acompanhamento deve começar o mais cedo possível, mesmo antes do diagnóstico na primeira infância
As intervenções realizadas na primeira infância têm o potencial de produzir melhores resultados

Escolas inclusivas
Identificar e satisfazer as diferentes necessidades dos alunos
Adaptar-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem

domingo, 16 de fevereiro de 2025

A arteterapia é uma intervenção que usa a arte para ajudar pessoas com autismo a se expressar, melhorar a comunicação e desenvolver habilidades sociais

Benefícios da arteterapia
Desenvolver a coordenação motora e a noção espacial
Melhorar as habilidades comunicativas e sociais
Reduzir o estresse e elevar a autoestima
Resolver conflitos e questões pessoais
Desenvolver a criatividade
Promover o bem-estar

Atividades artísticas

Pintura, Desenho, Vídeo, Fotografia, Escultura, Modelagem, Musicalização.


Como a arteterapia funciona
A arteterapia é um ambiente não verbal e criativo
A arteterapia pode ser relaxante e lúdica
A arteterapia pode ajudar as famílias a compreenderem melhor o autismo
A arteterapia pode fortalecer os laços afetivos entre a família

A arteterapia é uma Prática Integrativa e Complementar, e pode ser aplicada por profissionais da saúde como fisioterapeutas, psicólogos e enfermeiros.

A musicoterapia é uma técnica terapêutica que pode ajudar pessoas com autismo a desenvolver habilidades sociais, cognitivas, motoras e de comunicação.

Ela pode ser uma grande aliada no tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Benefícios da musicoterapia
Melhora a comunicação
Melhora a coordenação motora
Aumenta o foco e atenção
Reduz a ansiedade
Melhora a consciência corporal
Aumenta a criatividade
Melhora a memória
Diminuição do estresse
Melhora na expressão dos sentimentos

Como é feita a musicoterapia

A musicoterapia utiliza a música como principal meio de comunicação e expressão
São utilizadas diversas abordagens, como a improvisação musical, a criação de canções e o uso de instrumentos musicais
O plano terapêutico é traçado junto com a família
A escolha dos instrumentos musicais utilizados em cada sessão é crucial para atender às necessidades individuais de cada criança

Quando é indicada a musicoterapia

A musicoterapia é uma forma de intervenção que estimula o desenvolvimento sensorial, motor, cognitivo e emocional
A terapia ajuda os pacientes a se desenvolver, principalmente se for iniciada na infância

sábado, 15 de fevereiro de 2025

A terapia comportamental é a base dos cuidados do autismo

Sem ela, nenhum medicamento isolado é capaz de extinguir os prejuízos que o espectro pode acarretar em um indivíduo. Isso porque o remédio não ensina a pessoa a falar, ter autonomia e desenvolver suas habilidades sociais, comunicacionais e cognitivas.


As evidências científicas demonstram que não há uma medicação específica para o autismo, mas sintomas específicos que perturbem a funcionalidade da vida diária, tais como insônia, agressividade, agitação, entre outros, podem ser medicados.

Então, existe algum remédio que trate o autismo?
Resposta: Não. Não existe medicação para tratamento do autismo.

Então porque muitos autistas tomam remédio?
A medicação utilizada para pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é para as comorbidades que podem estar associadas.

Terapias


O Transtorno do Espectro Autista (TEA) refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal.

Os sinais mais óbvios do Transtorno do Espectro Autista tendem a aparecer entre 2 e 3 anos de idade. e, em alguns casos, ele pode ser diagnosticado por volta dos 18 meses.

Sabemos agora que não há um autismo, mas muitos tipos, causados ​​por diferentes combinações de influências genéticas e ambientais. O termo “espectro” reflete a ampla variação nos desafios e pontos fortes possuídos por cada pessoa com autismo.

Alguns atrasos no desenvolvimento associados ao autismo podem ser identificados e abordados bem cedo. Recomenda-se que os pais com preocupações busquem uma avaliação sem demora, uma vez que a intervenção precoce pode melhorar os resultados.

O autismo é apenas um dos transtornos que integram o quadro de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O TEA foi definido como uma série de quadros, que podem variar quanto à intensidade dos sintomas e prejuízo gerado na rotina do indivíduo.

Outros exemplos de transtornos que fazem parte do espectro – e que anteriormente eram considerados diagnósticos distintos – são: a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento. Também existema as deficiências ocultas.

É importante ressaltar que se tratam de transtornos do neurodesenvolvimento, caracterizados por alterações em dois domínios principais:

1- Comunicação e interação social.
2- Padrões restritos e repetitivos de comportamento.

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