
quinta-feira, 21 de agosto de 2025
Jaca, explorando desde a árvore até o preparo do doce

domingo, 17 de agosto de 2025
Oficina de culinária mateira
Relatório de Atividade – Do Fogo ao Frio: Ciência e Sabor na Produção do Pão de Caçador - Autora: Renata Bravo
Os lobinhos (escoteiros de 6,5 a 11 anos) viveram uma experiência especial e saborosa ao participar da produção artesanal do tradicional pão de caçador, uma prática típica da culinária mateira.
Mais do que o simples aprendizado de uma receita, a atividade foi uma verdadeira jornada do fogo ao frio, explorando diferentes processos científicos que transformam os alimentos.
Durante o preparo do pão, os lobinhos observaram a ação do calor sobre a massa, percebendo como o fogo modifica texturas, sabores e consistências. A experiência foi enriquecida com variações criativas e recheios especiais:
Maçã com goiabada assada na brasa – mistura doce e aromática que conquistou a todos;
Banana com pasta de amendoim – combinação nutritiva e energética, perfeita para aventuras ao ar livre;
Ovo cozido no espetinho – simples e saudável, possibilitou observar como o calor da água transforma o alimento cru em cozido;
Gelatina – uma sobremesa que trouxe o contraponto refrescante do frio e da água, mostrando, na prática, como a temperatura transforma o pó em uma comida firme e colorida.
A atividade foi além da cozinha: fortaleceu a amizade da matilha, estimulou o trabalho em equipe, a autonomia e a curiosidade científica, ao mesmo tempo em que valorizou tradições culturais ligadas ao escotismo e à vida ao ar livre.
Em clima de confraternização, cada lobinho pôde experimentar seu próprio preparo, celebrando não apenas o sabor do pão e das receitas, mas também o prazer de aprender juntos com ciência, criatividade e companheirismo.
sábado, 16 de agosto de 2025
Vivência Cultural: Exposição Sebastião Salgado na Casa Firjan
quarta-feira, 13 de agosto de 2025
Brincando com Sentidos e Materiais Reutilizados
Público-alvo: Crianças com deficiência visual (Educação Infantil e Anos Iniciais)
Duração: 50 a 60 minutos
Objetivos:
Desenvolver percepção tátil, auditiva e olfativa.
Estimular criatividade e imaginação usando materiais reutilizados.
Promover cooperação, atenção e concentração.
Incentivar consciência ambiental ao reaproveitar materiais.
Materiais:
Garrafas PET, caixas de papelão, tampinhas, rolos de papel higiênico, sacolas plásticas, potes de vidro.
Fitas adesivas, barbante, cola, tesoura (sob supervisão).
Arroz, feijão, milho, areia (para criar sons e texturas).
Tecido, algodão, papel, papelão ondulado.
Estratégias e Atividades:
Acolhimento e Aquecimento (5-10 min):
Recepção das crianças com uma música ou toque suave de sino.
Breve conversa sobre os sentidos: “Hoje vamos sentir, ouvir e criar com nossas mãos!”
Exploração Tátil e Auditiva (10-15 min):
Distribuir diferentes materiais para que toquem, apertem e escutem o som.
Incentivar a descrição dos materiais: “Como isso se sente? Faz algum som?”
Objetivo: reforçar o reconhecimento de texturas, pesos e sons.
Construção Criativa (20 min):
Propor que cada criança ou grupo crie um brinquedo com os materiais disponíveis (ex.: chocalho com garrafa PET e grãos, bola de tecido com algodão).
Acompanhamento individual: orientar como unir partes com segurança e criatividade.
Estimular criatividade e senso de reaproveitamento.
Apresentação e Interação (10 min):
Cada criança pode apresentar seu brinquedo e demonstrar como funciona.
Explorar sons, texturas e movimentos criados pelos brinquedos.
Incentivar elogios e observações positivas entre colegas.
Encerramento (5 min):
Breve reflexão: “O que mais gostaram de sentir e ouvir hoje?”
Reforço da importância de reutilizar materiais e cuidar do planeta.
Adaptações Pedagógicas:
Sempre descrever os objetos e ações com clareza.
Incentivar o uso de luvas ou protetores de mãos quando necessário.
Permitir que crianças sintam e explorem os materiais antes da manipulação.
Para crianças com visão parcial, combinar estímulos visuais, táteis e auditivos.
Avaliação:
Observação do envolvimento e interesse nas atividades.
Capacidade de explorar os materiais e criar brinquedos funcionalmente.
Participação na socialização e troca de experiências com os colegas.
terça-feira, 12 de agosto de 2025
Brincadeira Sustentável em Ação: Oficinas Criativas para Transformar, Brincar e Conscientizar
Descubra como reutilizar materiais do dia a dia para criar brinquedos, jogos e instrumentos que estimulam a criatividade, o aprendizado e o cuidado com o meio ambiente.
Nesta série de oficinas, vamos juntos explorar o universo da sustentabilidade de maneira lúdica e prática. As atividades incentivam crianças e jovens a transformar materiais recicláveis em verdadeiras obras de arte e diversão. Além de desenvolver habilidades motoras e cognitivas, essa proposta fortalece valores como cooperação, inclusão e respeito à natureza. Prepare-se para muita criatividade, aprendizado e alegria!
Segue um plano de oficinas inspirado adaptado para uso em escolas, grupos comunitários, escoteiros ou projetos socioeducativos.
Estruturei em 4 encontros de 2 horas cada, mas pode ser ajustado conforme público e tempo disponível.
PLANO DE OFICINAS - Brincadeira Sustentável
Autora: Renata Bravo
Público-alvo:
Crianças de 5 a 12 anos
Pode ser adaptado para jovens, idosos e público com necessidades educacionais especiais.
Objetivos gerais:
Promover a consciência ambiental por meio do reaproveitamento criativo de materiais.
Estimular coordenação motora fina e grossa, criatividade, resolução de problemas e trabalho em equipe.
Desenvolver habilidades socioemocionais como cooperação, autonomia e autoestima.
Encontro 1 – Descobrindo a Sustentabilidade Brincando
Tema: O que é sustentabilidade?
Materiais: Garrafas PET, rolos de papelão, tampinhas, tesoura sem ponta, fita adesiva, cola quente (para adulto), papel colorido, canetinhas.
Passo a passo:
1- Roda de conversa inicial – Apresentar a ideia: “Você pega uma coisa e transforma em outra. Não é apenas reciclagem, é arte!” (Renata Bravo).
2- Exploração dos materiais – Cada participante observa, toca e experimenta as possibilidades dos objetos descartados.
3- Construção livre – Criar um brinquedo simples (ex.: carrinho de rolo de papelão com tampinhas como rodas).
4- Compartilhar criações – Apresentar o brinquedo e explicar como foi feito.
Competências trabalhadas: Criatividade, expressão oral, consciência ambiental, coordenação motora fina.
Encontro 2 – Oficina Sensorial e Inclusiva
Tema: Brinquedos para todos
Materiais: Tecidos com diferentes texturas, EVA, botões grandes, lã, sementes secas, caixas de fósforo, garrafas PET pequenas.
Passo a passo:
1- Criar instrumentos musicais (chocalhos, tambores, “kabuletê”).
2- Adaptar com elementos táteis para que pessoas com deficiência visual possam identificar e brincar.
3- Experimentar sons e texturas em roda, estimulando percepção auditiva e tátil.
Competências trabalhadas: Coordenação motora grossa, percepção sensorial, inclusão, expressão musical.
Encontro 3 – Jogos de Movimento e Cooperação
Tema: Brincando em grupo
Materiais: Pneus velhos, cordas, garrafas PET, bambolês, giz colorido.
Passo a passo:
1- Criar jogos cooperativos (boliche com garrafas PET, corrida de pneus, circuito de obstáculos).
2 Adaptar as regras para garantir participação de todos.
3- Finalizar com um desafio coletivo – montar um brinquedo grande que todos possam usar (ex.: labirinto de pneus ou “cama de gato” com cordas).
Competências trabalhadas: Cooperação, coordenação motora grossa, planejamento coletivo, liderança.
Encontro 4 – Exposição e Celebração
Tema: Compartilhando com a comunidade
Materiais: Todos os brinquedos e jogos produzidos nas oficinas, mesa para exposição, placas de papelão para legendas.
Passo a passo:
1- Montar uma mini-feira de brinquedos sustentáveis.
2- Cada criança apresenta sua criação e explica o processo de construção.
3- Encerrar com brincadeiras livres usando os brinquedos feitos.
Competências trabalhadas: Comunicação, autoestima, valorização do trabalho coletivo, consciência ambiental.
Sugestão de avaliação:
Observação direta: Participação, criatividade, cooperação.
Autoavaliação: Crianças comentam o que aprenderam e o que mais gostaram.
Registro fotográfico para criar um mural ou álbum digital.
Quando a terra guarda o legado
Do aluno à Educadora Ambiental
Estudei nesse colégio anos atrás. Foi aqui, nas aulas de Técnicas Agrícolas com o querido professor Paulo, que aprendi pela primeira vez a plantar, cuidar e valorizar a natureza.
Essa vivência marcou profundamente minha formação. E agora, anos depois, foi justamente por meio do grupo de escoteiros que a vida me trouxe de volta a este lugar.
Ao retornar, encontrei a horta adormecida, esquecida pelo tempo… mas nunca esquecida por mim. Como educadora ambiental, me dispus a reativá-la, com o apoio da direção da escola e do grupo de escoteiros, para transformá-la novamente em um espaço vivo de aprendizado, cuidado e conexão com a terra.
o primeiro dia de vivência com os lobinhos. E foi ótimo .
Foi significativo.
Senti-me acolhida, ouvida, e profundamente tocada pelo interesse das crianças. Com um comportamento exemplar, os lobinhos demonstraram respeito mútuo, escuta atenta e curiosidade em todos os momentos da atividade.
Que seja o início de um novo ciclo: de cultivo, partilha e transformação.
Seguimos juntos, semeando consciência ambiental e colhendo um futuro mais verde!
#MelhorPossível
#SempreAlerta
Sustentabilidade não é só meio ambiente. Tem a ver também com legado e relações humanas.
E também encontramos... a Alfavaca!
Ela não é um fruto, mas é uma planta cheia de cheiro bom!
Alfavaca
Tem folhas verdes e macias, e quando a gente esfrega os dedos nela... hummm! Sai um cheirinho delicioso!
É usada para fazer chás, temperar comidas e até espantar insetos.
As abelhas e borboletas adoram suas flores!
Descobrimos que a alfavaca também ajuda a proteger outras plantas na horta. Ela é como uma guardiã perfumada!
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Lobinhos na Horta – Cheiro de Alfavaca!
Nosso nariz também aprendeu!
No meio da horta, sentimos um cheirinho no ar… Era a alfavaca!
Uma planta cheirosa, amiga das abelhas e das hortaliças.
Serve para chá, comida e até para afastar insetos.
Com a alfavaca, a horta fica mais forte e mais cheirosa!
Atividades de escotismo
As atividades escoteiras - com seu caráter lúdico, cooperativo e de contato com a natureza - oferecem um campo riquíssimo para o desenvolvimento psicomotor de crianças, adolescentes e até adultos.
Segue um panorama dos principais benefícios psicomotores que podem ser trabalhados no escotismo:
1- Coordenação motora grossa
Como ocorre: Corridas, trilhas, jogos de perseguição, nós e amarras, montagem de acampamentos.
Benefício: Melhora do controle dos grandes grupos musculares, favorecendo agilidade, equilíbrio e postura.
2- Coordenação motora fina
Como ocorre: Atividades manuais como esculpir madeira, fazer artesanato, preparar alimentos, manusear bússolas e mapas.
Benefício: Aperfeiçoa a precisão dos movimentos das mãos e dedos, essencial para escrita e trabalhos manuais.
3- Equilíbrio estático e dinâmico
Como ocorre: Caminhar sobre troncos, atravessar pontes improvisadas, jogos de corda, escalada.
Benefício: Desenvolvimento da estabilidade corporal tanto parado quanto em movimento, aumentando a segurança física.
4- Orientação espacial
Como ocorre: Navegação com bússola, caça ao tesouro, sinalização com bandeiras, deslocamento por trilhas.
Benefício: Melhora a percepção de posição e deslocamento no espaço, importante para esportes, direção e mobilidade geral.
5- Ritmo e temporalidade
Como ocorre: Marchas, canções escoteiras, atividades cronometradas, dinâmicas em grupo.
Benefício: Favorece a noção de tempo, sequência e cadência, útil para coordenação e organização mental.
6- Lateralidade
Como ocorre: Jogos que exigem uso diferenciado de lado direito/esquerdo, orientação com pontos cardeais, manobras específicas.
Benefício: Fortalece a consciência corporal e previne dificuldades de aprendizagem relacionadas à orientação espacial.
7- Força e resistência
Como ocorre: Transporte de materiais, construção de abrigos, caminhadas longas com mochila.
Benefício: Aumenta a capacidade física geral e a resistência cardiovascular.
8- Integração motora e socioemocional
Como ocorre: Jogos cooperativos, desafios em equipe, resolução de problemas práticos.
Benefício: Integra habilidades motoras com competências sociais, como liderança, comunicação e empatia.
Essa ação traz vários benefícios psicomotores:
Coordenação motora fina: manipulação de cordas e nós, exigindo precisão e controle dos movimentos.
Coordenação motora grossa: transporte e posicionamento dos bambus, usando força e amplitude de movimento.
Orientação espacial: organização das peças no espaço para encaixar corretamente.
Planejamento motor: antecipar os movimentos para realizar amarras firmes e seguras.
Trabalho em equipe: sincronizar ações e movimentos com os colegas para alcançar um objetivo comum.
Força e resistência: manipular materiais pesados e manter esforço físico contínuo.

















































