POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Diálogo inter-religioso

Uma boa base para o diálogo inter-religioso pode ser construída em alguns pilares essenciais. Vou organizar de forma clara e prática:

1- Respeito mútuo

Reconhecer a dignidade de cada pessoa e a legitimidade da experiência religiosa do outro.

Evitar julgamentos e comparações hierárquicas entre religiões.

2- Escuta ativa

Ouvir para compreender, e não apenas para responder.

Permitir que o outro se explique a partir de sua própria tradição, sem interpretações forçadas.

3- Valores comuns

Identificar pontos de convergência como: paz, compaixão, solidariedade, cuidado com a vida e com a natureza.

Trabalhar juntos em causas sociais, ambientais e humanitárias.

4- Reconhecimento das diferenças

Entender que divergências de crenças e práticas fazem parte da diversidade humana.

Tratar diferenças não como ameaça, mas como oportunidade de aprendizagem.

5- Educação e conhecimento

Promover estudo e troca cultural sobre tradições religiosas.

Combater preconceitos e estereótipos.

6- Espaços de convivência e ação conjunta

Criar momentos de oração pela paz, debates abertos, mutirões sociais ou ambientais.

Atuar lado a lado, sem necessidade de fusão ou diluição das crenças.

Em resumo: respeito + escuta + valores comuns + reconhecimento das diferenças + cooperação prática = base sólida para o diálogo inter-religioso.

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Texto Introdutório (para abertura de encontro ou projeto)

“O diálogo inter-religioso é um caminho de respeito, escuta e cooperação entre pessoas de diferentes tradições de fé. Ele não busca apagar diferenças, mas valorizá-las como expressão da riqueza da humanidade. Quando nos reunimos para conversar, aprender e agir juntos, descobrimos valores universais que nos aproximam: o cuidado com a vida, a solidariedade, a paz e a justiça. Nossa intenção é construir pontes, superar preconceitos e colaborar por um mundo mais humano, justo e fraterno.”

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Roteiro de Atividade 

(para grupos, escolas ou comunidade)

1- Acolhida

Música suave ou momento de silêncio.

Breve fala de boas-vindas explicando o objetivo: escutar, aprender e respeitar.

2- Apresentação das tradições

Cada participante/grupo compartilha um símbolo, história ou ensinamento importante da sua religião ou filosofia de vida.

Tempo: 3 a 5 minutos por pessoa.

3- Roda de Conversa: Valores Comuns

Pergunta norteadora: “Quais valores sua tradição considera essenciais para a convivência em paz?”

Registrar em cartaz ou quadro os pontos em comum (ex.: amor, compaixão, justiça, cuidado com a natureza).

4- Atividade Prática Conjunta

Propor uma ação simbólica:

Plantio de uma árvore em conjunto.

Construção de um mural coletivo com símbolos da paz.

Pequena campanha solidária (arrecadação de alimentos, roupas etc.).

5- Encerramento

Cada tradição oferece uma palavra, oração ou mensagem breve de paz.

Concluir com o compromisso de manter o respeito e a cooperação.

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Roteiro de Atividade 

Crianças e Adolescentes

1- Acolhida Lúdica

Dinâmica “Círculo das Mãos”: todos dão as mãos em roda e cada um diz seu nome e algo que gosta (pode ser comida, cor, brincadeira).

Objetivo: mostrar que, mesmo diferentes, temos pontos em comum.

2- Apresentação dos Símbolos das Tradições

Cada criança ou convidado traz um objeto ou imagem que represente sua fé (uma vela, um livro, uma música, um símbolo, até um desenho feito na hora).

Todos explicam, em linguagem simples, o que significa.

Objetivo: conhecer o que é importante para o outro, sem julgar.

3- Jogo dos Valores Comuns

Preparar cartões com palavras como: amor, respeito, amizade, natureza, solidariedade, família, paz.

Espalhar os cartões no chão.

Cada criança escolhe uma palavra e diz por que ela é importante.

Objetivo: perceber que valores fundamentais são compartilhados por todas as tradições.

4- Atividade Prática Conjunta

Sugestões:

Árvore da Paz: cada criança escreve em uma folha de papel colorida uma palavra ou desenho de paz e cola em uma árvore de cartolina.

Mandala da União: em grupo, pintar um grande círculo no chão ou em cartolina, cada parte com símbolos diferentes (estrela, coração, sol, água, etc.), formando uma arte coletiva.

Plantio: plantar juntos uma muda, simbolizando o cuidado coletivo com a vida.

5- Encerramento com Mensagem de Paz

Em roda, cada criança diz uma palavra de paz (ex.: amor, amizade, luz, respeito).

No final, todos repetem juntos:

- “Somos diferentes, mas caminhamos juntos pela paz.”

Dica: Usar músicas simples de paz e amizade, ou até um batuque com instrumentos reciclados, ajuda a tornar o encontro mais leve e alegre.

sábado, 30 de agosto de 2025

Drenagem engenhosa em Taiwan

Na foto vemos um exemplo criativo de drenagem urbana feita em uma rua íngreme de Taiwan.

O piso foi moldado em forma de espiral, conduzindo a água da chuva diretamente para o ralo. Esse formato reduz a velocidade da água, evita alagamentos e ainda protege o piso contra erosões.

Além de funcional, o desenho lembra formas da natureza, como um redemoinho, mostrando como a engenharia pode se inspirar no meio ambiente para criar soluções sustentáveis e bonitas ao mesmo tempo.


Essa foto pode ser usada em várias aulas diferentes 

Educação Infantil e Ensino Fundamental I:

Ciências / Natureza - explicar como a água da chuva escorre nas ruas, o que é um ralo e por que precisamos drenar a água.

Matemática - observar a forma de espiral e relacionar com figuras geométricas.

Artes - desenhar redemoinhos e caracóis, mostrando como a natureza inspira soluções.

Exemplo: Você já viu um ralo em forma de redemoinho?

Em Taiwan, um lugar com muitas ruas íngremes, fizeram essa ideia genial: o chão foi moldado em espiral, como se fosse um caracol. Assim, quando chove, a água escorre rodando até o centro e entra no ralo.

Isso ajuda a não alagar a rua e ainda deixa a cidade mais bonita e criativa.

Ensino Fundamental II:

Geografia - discutir ocupação urbana, enchentes, impermeabilização do solo e soluções sustentáveis para cidades.

Ciências / Física - introduzir noções de movimento da água, redemoinho, força centrípeta.

Matemática - trabalhar proporções, formas geométricas e até a espiral logarítmica.

Ensino Médio:

Física - estudar o escoamento da água, dinâmica dos fluidos e forças envolvidas no movimento em espiral.

Química / Meio ambiente - falar sobre poluição da água da chuva que vai para os bueiros.

Geografia / Sociologia - pensar em urbanismo sustentável, drenagem urbana e cidades inteligentes.



sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Visita dos lobinhos ao Museu da Marinha, com foco nas boas ações que podem aprender

Roteiro Educativo 
Museu da Marinha

1- Acolhida

Explicar para as crianças que o museu é um lugar de memória e respeito.

Combinar regras de convivência: andar em grupo, falar baixo, não correr, não tocar nas peças.

Boa ação: Respeitar o espaço e o próximo.

2- História dos Navios e Marinheiros

Mostrar as maquetes e objetos antigos, falando da vida dos marinheiros.

Explicar que eles trabalhavam em equipe e cuidavam uns dos outros.

Boa ação: Trabalho em equipe e solidariedade.

3- A Defesa do Brasil

Explicar que a Marinha protege o país, os rios e o mar.

Relacionar com o cuidado que todos devem ter com a natureza.

Boa ação: Cuidar do meio ambiente e preservar a natureza.

4- Valores da Marinha

Falar sobre disciplina, coragem e respeito às regras.

Mostrar como essas atitudes também valem para a vida escolar e escoteira.

Boa ação: Ter responsabilidade e cumprir deveres.

5- Atividade Prática (após a visita)

Cada lobinho desenha ou escreve qual boa ação aprendeu.

Em roda, compartilhar as descobertas e montar um “Quadro das Boas Ações” do grupo.


Mensagem final para as crianças:

“O Museu da Marinha não é só sobre navios e marinheiros. Ele nos ensina que, assim como eles, nós também podemos ser corajosos, solidários, responsáveis e cuidar do nosso Brasil.”



Roteiro Educativo
CCBB

1- Acolhida

Explicar que o CCBB é um espaço de arte, cultura e conhecimento.

Reforçar regras de convivência: silêncio nos espaços de exposição, respeito às obras e às pessoas.

Boa ação: Respeitar a cultura e o espaço coletivo.

2- Exposições de Arte

Observar diferentes obras (quadros, esculturas, instalações).

Conversar sobre as mensagens e sentimentos que a arte transmite.

Boa ação: Valorizar a diversidade cultural e respeitar diferentes formas de expressão.

3- História do Prédio

Explicar que o CCBB também guarda história na sua arquitetura.

Relacionar com a importância de preservar o patrimônio.

Boa ação: Cuidar do que é de todos e preservar a memória.

4- Atividade de Interação

Pedir que cada criança escolha uma obra ou espaço que mais gostou.

Depois, em roda, compartilhar o porquê da escolha.

Boa ação: Escutar o outro e aprender a valorizar opiniões diferentes.

5- Ligação com a Vida Escoteira

Mostrar que visitar museus e centros culturais ensina a ter curiosidade, disciplina e sensibilidade.

Relacionar com o lema de fazer boas ações no dia a dia.

Boa ação: Aprender e compartilhar conhecimento.


Mensagem final para as crianças:

“No CCBB aprendemos que a arte e a cultura nos ajudam a ser mais criativos, respeitosos e solidários. Assim como cuidamos da natureza e do nosso grupo, também devemos cuidar da cultura e da história que são de todos nós.”


terça-feira, 26 de agosto de 2025

Educação ambiental e alimentar

As aulas de educação ambiental e alimentar proporcionam experiências práticas e significativas às crianças, envolvendo cultivo, preservação da natureza e escolhas alimentares saudáveis. Essas práticas fortalecem a consciência ecológica e promovem a formação de cidadãos comprometidos com o cuidado sustentável do meio ambiente e da própria saúde.


Roteiro de Aula - Educação Ambiental e Alimentar

Tema: Cultivando saúde e cuidando da natureza

Público: Educação Infantil / Anos Iniciais do Fundamental

Duração: 1h30 (adaptável)

Local: Sala de aula + Horta/Área externa

Objetivos de Aprendizagem:

Reconhecer a importância de cuidar da natureza e dos alimentos que consumimos.

Vivenciar práticas de cultivo (plantio e cuidado com a horta).

Refletir sobre escolhas alimentares saudáveis.

Desenvolver atitudes de respeito ao meio ambiente.

Etapas da Aula:

1- Acolhida e Conversa Inicial (15 min)

Roda de conversa: “De onde vem a comida que chega ao nosso prato?”

Mostrar imagens ou alimentos reais (frutas, verduras, grãos).

Levantar hipóteses das crianças sobre cultivo e preservação da natureza.

2- Atividade Prática – Mãos na Terra (30 min)

Levar as crianças para a horta escolar ou preparar vasos/potes reciclados com terra.

Cada grupo planta uma muda (temperos, alface, tomate-cereja, ervas aromáticas).

Orientar como regar e cuidar.

Conversar sobre a importância da água, do sol e do cuidado diário.

3- Dinâmica de Alimentação Saudável (20 min)

Exibir uma cesta com alimentos saudáveis e não saudáveis.

Jogo “Coloque no prato certo”: as crianças classificam os alimentos em “Amigos da Saúde” e “Para comer só de vez em quando”.

Explicar os benefícios de frutas, legumes e verduras.

4- Reflexão e Registro (15 min)

Cada criança desenha sua muda plantada e escreve (ou dita) uma frase sobre como vai cuidar dela.

Registrar no mural da sala como “Nossos Guardiões da Horta e da Saúde”.

5- Encerramento (10 min)

Cantar uma música sobre a natureza ou alimentação.

Combinar o cuidado coletivo: cada dia um grupo ficará responsável por regar e observar a horta.

Materiais:

Mudas ou sementes

Terra e vasos/potes recicláveis

Regadores ou garrafas PET furadas

Imagens ou alimentos para a dinâmica da alimentação

Papel, lápis de cor, cartolina para o mural

Avaliação:

Participação ativa nas discussões e atividades.

Interesse e cuidado com o plantio.

Capacidade de identificar alimentos saudáveis.

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Atividade Escoteira - Lobinhos

Nome da Atividade: Guardiões da Horta e da Saúde

Ramo: Lobinho (6 a 11 anos)

Duração: 1h30 - 2h

Local: Área verde / sede escoteira

Objetivos:

Estimular a consciência ambiental e alimentar.

Promover o cuidado coletivo e a cooperação em matilha.

Relacionar a Lei do Lobinho ao cuidado com a natureza e com a saúde.

Materiais:

Mudas ou sementes (ervas, temperos ou hortaliças)

Potes recicláveis com terra

Água em regadores ou garrafas PET furadas

Figuras ou alimentos reais variados

Papel, lápis de cor, cartolina (para mural/registro)

Desenvolvimento da Atividade:

1- Abertura (10 min)

História curta: Baloo pede ajuda aos Lobinhos para salvar a natureza.

Conversa rápida sobre de onde vem a comida e por que precisamos cuidar dela.

2- Plantio em Matilhas (30 min)

Cada matilha recebe mudas, terra e potes reciclados.

Plantam juntos e dão um nome à planta.

3- Jogo dos Alimentos (20 min)

Montar duas caixas: “Prato da Força” (saudáveis) e “Prato da Preguiça” (não saudáveis).

Em corrida, cada lobinho coloca o alimento/figura na caixa correta.

4- Reflexão (20 min)

Lobinhos desenham sua planta e escrevem/dizem uma frase de compromisso.

Montar um mural coletivo da alcateia.

5- Encerramento (10 min)

Cantar uma canção escoteira da natureza.

Relacionar à Lei do Lobinho: cuidar dos outros, da natureza e de si mesmo.

Avaliação:

Participação ativa e cooperação em matilha.

Entendimento da diferença entre alimentos saudáveis e não saudáveis.

Compromisso com o cuidado da planta como símbolo de responsabilidade ambiental.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Atividade de reflorestamento

A atividade de plantio de mudas de ipê-roxo representou uma ação prática de recuperação ambiental e, ao mesmo tempo, um momento de aprendizado coletivo. O envolvimento de crianças, jovens, educadores, escoteiros e comunidade mostrou que a preservação da natureza é responsabilidade de todos.

O uso do ipê-roxo se destacou por ser uma espécie nativa brasileira, valorizada por sua beleza e importância ecológica. O plantio:

Ajuda a restaurar áreas degradadas, prevenindo erosão e melhorando o solo.

Favorece a biodiversidade, pois suas flores atraem polinizadores como abelhas e beija-flores.

Promove educação ambiental, estimulando valores de cuidado, cidadania e sustentabilidade.

Reforça a identidade cultural, já que o ipê-roxo é símbolo de resistência e beleza da flora nacional.

Conclusão:

O reflorestamento com ipê-roxo vai além do simples ato de plantar uma árvore: é um gesto de esperança e compromisso com o futuro.

Cada muda plantada representa:

um passo na recuperação ambiental,

um legado para as próximas gerações,

e uma oportunidade de fortalecer a relação entre comunidade e natureza.

Portanto, conclui-se que esta ação foi não apenas ecologicamente eficaz, mas também social e educacionalmente transformadora, mostrando que todos juntos – escoteiros, estudantes, famílias e sociedade – podem ser guardiões da natureza.













sexta-feira, 22 de agosto de 2025

A pimenteira na educação


1- ATIVIDADE PRÁTICA 

Autora: Renata Bravo 

Título: "Descobrindo a Pimenteira"

Objetivo: observar, cuidar e aprender sobre o ciclo de vida da pimenta.

Passo a passo:

1. Levar os alunos até a pimenteira (ou mostrar imagens).

2. Observar as folhas, flores e frutos, registrando em desenho.

3. Conversar sobre os estágios de crescimento da planta.

4. Fazer colheita guiada (quando houver frutos maduros).

5. Preparar uma pequena conserva ou molho na escola (com orientação de higiene e segurança).

2- Plano de Aula

Tema: A pimenteira – do cultivo ao consumo

Público: Ensino Fundamental I (pode adaptar para Infantil ou Fundamental II)

Duração: 2 aulas de 50 minutos

Objetivos:

Reconhecer partes da planta (raiz, caule, folhas, flores e frutos).

Compreender a importância do cultivo de alimentos.

Desenvolver atitudes de cuidado com a natureza.

Estimular hábitos alimentares saudáveis.

Conteúdos:

Botânica simples: ciclo de vida da pimenteira.

Ciências da natureza: plantas e alimentação.

Educação ambiental: cultivo sustentável.

Matemática: contagem de frutos colhidos, medidas para receitas.

Metodologia:

Observação direta: olhar e desenhar a planta.

Registro no caderno: etapas do ciclo da pimenta.

Atividade prática: preparo de conserva ou molho.

Discussão coletiva: importância da agricultura familiar e hortas urbanas.

Recursos:

Pimenteira da escola/comunidade.

Papel, lápis de cor, caderno.

Frascos de vidro, vinagre, sal, alho (para conserva).

Avaliação:

Participação nas observações.

Registro dos desenhos.

Trabalho em grupo no preparo da conserva.

Apresentação do que aprenderam sobre a plplanta.

3- Cartilha Educativa (para pais e alunos)

Minha Amiga Pimenteira

1. O que é?

A pimenteira é uma planta que dá frutos coloridos e ardidos, usados na culinária.

2. Partes da Planta:

Raiz: pega água e nutrientes do solo.

Caule: sustenta as folhas e frutos.

Folhas: fazem a fotossíntese (alimento da planta).

Flores: dão origem às pimentas.

Frutos: as pimentas que usamos.

3. Ciclo de Vida:

Semente - Broto - Planta jovem - Flor - Fruto - Nova semente.

4. Curiosidade:

A substância que dá ardência chama-se capsaicina. Ela protege a planta contra insetos e animais.

5. Na Alimentação:

Dá sabor especial às comidas.

Rica em vitaminas A e C.

Deve ser consumida com cuidado, pois é ardida.

6. Conserva Caseira (com ajuda de um adulto):

Coloque pimentas lavadas em um vidro.

Complete com vinagre.

Tampe bem e use aos poucos.

PIMENTA NA HORTA 

Informações gerais:

Nome comum: pimenta (há diversos tipos – dedo-de-moça, malagueta, biquinho, etc.)

Uso: alimentício, medicinal e até ornamental.

Cultivo: precisa de bastante sol, solo fértil e bem drenado, rega moderada.

Curiosidade: a substância que dá a ardência é a capsaicina.

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS

Educação Infantil / Fundamental

1. Observação e Registro: acompanhar o crescimento da pimenteira, registrando em desenho ou foto.

2. Contagem e Matemática: contar quantas pimentas nasceram, comparar tamanhos, cores e pesos.

3. Ciências: falar sobre partes da planta (raiz, caule, folha, flor, fruto).

4. Artes: pintura ou colagem com cores fortes inspiradas nas pimentas.

5. Cultura Popular: explorar expressões como “colocar pimenta na comida” ou “ter pimenta na língua”.

Ideia de Plano de Aula:

Tema: A pimenta da horta

Objetivo: Reconhecer a pimenta como fruto, compreender seu ciclo de vida e usos culturais.

Etapas:

1. Conversa inicial: Quem já viu pimenta? Quem gosta de pimenta?

2. Observação da planta na horta.

3. Registro artístico (desenho ou colagem).

4. Experiência científica: colocar sementes para germinar em algodão.

5. Encerramento com uma roda de conversa sobre como as famílias usam a pimenta na culinária.

Cartilha para Pais:

“A Pimenta da Horta”

Incentive a criança a observar a planta em casa ou na feira.

Converse sobre os cuidados: regar, precisar de sol, colher madura.

Mostre diferentes tipos de pimentas (biquinho, dedo-de-moça, malagueta).

Explique que algumas são ardidas e não devem ser comidas cruas pelas crianças.

Use a pimenta em receitas simples (molho, conserva) e conte histórias de família ligadas à culinária.

ATIVIDADE

Nome: “Explorando a Pimenta da Horta”

Idade: 5 a 9 anos

Materiais:

Pimentas colhidas da horta (ou imagens, caso não haja colheita)

Papel, lápis de cor, giz de cera

Algodão, potinhos e sementes de pimenta

Passo a passo:

1. Roda de conversa: O que é pimenta? Para que serve? Vocês conhecem algum tipo?

2. Exploração sensorial: Observar cor, cheiro e formato das pimentas (sem provar).

3. Arte e registro: Desenhar a pimenteira ou a pimenta observada.

4. Ciência prática: Plantar sementes de pimenta no algodão, regando e acompanhando o crescimento.

5. Fechamento: Cada criança compartilha o que mais gostou de descobrir sobre a pimenta.

PLANO DE AULA

Tema: A Pimenta da Horta

Objetivo geral: Compreender o ciclo de vida da pimenta e reconhecer sua importância cultural e alimentar.

Objetivos específicos:

Observar as características da pimenta (cor, tamanho, formato).

Reconhecer a pimenta como fruto de uma planta.

Estimular a curiosidade científica e o cuidado com o cultivo.

Relacionar a pimenta ao uso culinário e cultural das famílias.

Conteúdos:

Ciências: partes da planta e germinação.

Matemática: contagem e comparação de tamanhos.

Arte: desenho e pintura da pimenteira.

Cultura: usos da pimenta na culinária e ditados populares.

Metodologia:

Conversa inicial + exploração prática

Registro artístico + plantio

Compartilhamento em grupo

Avaliação:

Participação nas atividades

Observação dos registros artísticos e científicos

Interesse no acompanhamento do crescimento da planta

CARTILHA PARA PAIS

“A Pimenta da Horta em Família”

O que é a pimenta?

Fruto de uma planta muito usada na culinária brasileira e também como remédio natural.

Como participar com seu filho(a):

Mostre diferentes tipos de pimenta no mercado ou na feira.

Explique que algumas são fortes e não devem ser comidas cruas por crianças.

Se possível, plante uma muda em casa e acompanhem juntos o crescimento.

Registrem em fotos ou desenhos a evolução da plantinha.

Na cozinha:

Prepare molhos leves com pimenta biquinho (sem ardência) para toda a família.

Conte histórias de receitas tradicionais da sua família que levam pimenta.

Na cultura:

Explore expressões como “tem pimenta na fala” ou “colocar pimenta na vida”, discutindo seus significados.


quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Jaca, explorando desde a árvore até o preparo do doce


Plano de Aula – Educação Ambiental, Culinária e Ciência

Autora: Renata Bravo 

Tema: Da Jaca ao Doce de Jaca
Público: 5º ano do Ensino Fundamental (adaptável para outros níveis)
Duração: 2 aulas de 50 minutos cada

- Objetivos de Aprendizagem:

Reconhecer a jaca como fruto nativo do Brasil e seu valor ambiental, cultural e alimentar.

Compreender o ciclo da planta (da árvore ao fruto) e sua importância ecológica.

Valorizar o reaproveitamento de alimentos, reduzindo o desperdício.

Experimentar conceitos científicos na prática culinária (transformações físicas e químicas).

Desenvolver consciência alimentar e ambiental por meio da culinária sustentável.

-Conteúdos:

Ciências: ciclo de vida da planta, partes do fruto, transformação de alimentos.

Educação Ambiental: biodiversidade, valorização de frutas nativas, reaproveitamento.

Matemática: medidas, frações e proporções no preparo da receita.

Cultura & História: usos da jaca na culinária brasileira e popularização de receitas.

Arte & Escrita: registro da experiência em cartaz ou livro de receitas da turma.

- Metodologia e Etapas:

1ª Aula – A Árvore e o Fruto

1. Roda de conversa: “Quem já comeu jaca? Onde encontramos?”

2. Apresentação do fruto (se possível, trazer uma jaca ou imagens):

Observar tamanho, peso, textura, cheiro.

Identificar partes: casca, polpa, caroço.

3. Ciência em prática:

Ciclo da jaca (árvore → flor → fruto).

Importância para fauna (animais que se alimentam da jaca).

Sementes: possibilidade de germinação.

4. Atividade prática:

Retirar algumas sementes → lavar → colocar para germinar em algodão/terra.

2ª Aula – Da Jaca ao Doce

1. Matemática culinária: dividir ingredientes, calcular medidas.

2. Culinária sustentável: preparo de Doce de Jaca (coletivo, em fogão escolar ou simulado com fichas de receita).

Versão simples: jaca cozida com açúcar e cravo.

Destacar as transformações químicas (fruta crua - cozida, mudança de cor, textura e sabor).

3. Discussão:

Como a culinária aproveita os frutos?

E as sementes (podem virar farinha ou serem torradas)?

Como isso reduz desperdício?

4. Degustação coletiva (se possível).

5. Produção artística: cartaz ou ilustração “Do pé da jaca à nossa mesa”.

- Recursos Didáticos:

Fruto da jaca (ou partes dela, sementes, fotos/vídeos).

Materiais de cozinha: panela, colher de pau, açúcar, cravo/canela.

Copinhos ou pratinhos para degustação.

Quadro, cartolina, pincéis/lápis de cor.

- Avaliação:

Participação nas discussões e atividades práticas.

Registro das observações (oral, escrito ou em cartaz).

Relacionar conceitos de ciência (transformação dos alimentos) e sustentabilidade.

Atitude diante da degustação e valorização da fruta.

- Possíveis Desdobramentos:

Projeto maior: “Sabores da Terra” – estudo de outras frutas nativas e suas receitas.

Feira ambiental-culinária: apresentação de pratos sustentáveis feitos pelas turmas.

Livro de receitas da escola com memórias familiares e tradições alimentares.



domingo, 17 de agosto de 2025

Oficina de culinária mateira

Relatório de Atividade – Do Fogo ao Frio: Ciência e Sabor na Produção do Pão de Caçador - Autora: Renata Bravo 

Os lobinhos (escoteiros de 6,5 a 11 anos) viveram uma experiência especial e saborosa ao participar da produção artesanal do tradicional pão de caçador, uma prática típica da culinária mateira.

Mais do que o simples aprendizado de uma receita, a atividade foi uma verdadeira jornada do fogo ao frio, explorando diferentes processos científicos que transformam os alimentos.

Durante o preparo do pão, os lobinhos observaram a ação do calor sobre a massa, percebendo como o fogo modifica texturas, sabores e consistências. A experiência foi enriquecida com variações criativas e recheios especiais:

Maçã com goiabada assada na brasa – mistura doce e aromática que conquistou a todos;

Banana com pasta de amendoim – combinação nutritiva e energética, perfeita para aventuras ao ar livre;

Ovo cozido no espetinho – simples e saudável, possibilitou observar como o calor da água transforma o alimento cru em cozido;

Gelatina – uma sobremesa que trouxe o contraponto refrescante do frio e da água, mostrando, na prática, como a temperatura transforma o pó em uma comida firme e colorida.

A atividade foi além da cozinha: fortaleceu a amizade da matilha, estimulou o trabalho em equipe, a autonomia e a curiosidade científica, ao mesmo tempo em que valorizou tradições culturais ligadas ao escotismo e à vida ao ar livre.

Em clima de confraternização, cada lobinho pôde experimentar seu próprio preparo, celebrando não apenas o sabor do pão e das receitas, mas também o prazer de aprender juntos com ciência, criatividade e companheirismo.
















sábado, 16 de agosto de 2025

Vivência Cultural: Exposição Sebastião Salgado na Casa Firjan


Entre os dias 7 e 14 de agosto, estudantes do Ensino Médio tiveram a oportunidade de visitar a Casa Firjan, onde está em cartaz a impactante exposição de Sebastião Salgado, referência mundial na fotografia documental.

A atividade integrou a disciplina Projeto de Vida e proporcionou uma experiência que foi além da arte: foi um convite à reflexão, à empatia e à valorização da diversidade humana.

Diante das imagens de povos, culturas e cenários retratados por Salgado, nossos alunos foram estimulados a enxergar o mundo de diferentes perspectivas — aprendendo que cada olhar pode transformar a forma como construímos nossos próprios caminhos.

Mais que uma visita cultural, foi uma aula de humanidade, que certamente ficará marcada na trajetória de cada estudante.





 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Brincando com Sentidos e Materiais Reutilizados


Tema: Exploração sensorial e criatividade com brinquedos feitos de materiais reutilizados
Autora: Renata Bravo

Público-alvo: Crianças com deficiência visual (Educação Infantil e Anos Iniciais)

Duração: 50 a 60 minutos

Objetivos:

Desenvolver percepção tátil, auditiva e olfativa.

Estimular criatividade e imaginação usando materiais reutilizados.

Promover cooperação, atenção e concentração.

Incentivar consciência ambiental ao reaproveitar materiais.

Materiais:

Garrafas PET, caixas de papelão, tampinhas, rolos de papel higiênico, sacolas plásticas, potes de vidro.

Fitas adesivas, barbante, cola, tesoura (sob supervisão).

Arroz, feijão, milho, areia (para criar sons e texturas).

Tecido, algodão, papel, papelão ondulado.

Estratégias e Atividades:

Acolhimento e Aquecimento (5-10 min):

Recepção das crianças com uma música ou toque suave de sino.

Breve conversa sobre os sentidos: “Hoje vamos sentir, ouvir e criar com nossas mãos!”

Exploração Tátil e Auditiva (10-15 min):

Distribuir diferentes materiais para que toquem, apertem e escutem o som.

Incentivar a descrição dos materiais: “Como isso se sente? Faz algum som?”

Objetivo: reforçar o reconhecimento de texturas, pesos e sons.

Construção Criativa (20 min):

Propor que cada criança ou grupo crie um brinquedo com os materiais disponíveis (ex.: chocalho com garrafa PET e grãos, bola de tecido com algodão).

Acompanhamento individual: orientar como unir partes com segurança e criatividade.

Estimular criatividade e senso de reaproveitamento.

Apresentação e Interação (10 min):

Cada criança pode apresentar seu brinquedo e demonstrar como funciona.

Explorar sons, texturas e movimentos criados pelos brinquedos.

Incentivar elogios e observações positivas entre colegas.

Encerramento (5 min):

Breve reflexão: “O que mais gostaram de sentir e ouvir hoje?”

Reforço da importância de reutilizar materiais e cuidar do planeta.

Adaptações Pedagógicas:

Sempre descrever os objetos e ações com clareza.

Incentivar o uso de luvas ou protetores de mãos quando necessário.

Permitir que crianças sintam e explorem os materiais antes da manipulação.

Para crianças com visão parcial, combinar estímulos visuais, táteis e auditivos.

Avaliação:

Observação do envolvimento e interesse nas atividades.

Capacidade de explorar os materiais e criar brinquedos funcionalmente.

Participação na socialização e troca de experiências com os colegas.







terça-feira, 12 de agosto de 2025

Brincadeira Sustentável em Ação: Oficinas Criativas para Transformar, Brincar e Conscientizar

Descubra como reutilizar materiais do dia a dia para criar brinquedos, jogos e instrumentos que estimulam a criatividade, o aprendizado e o cuidado com o meio ambiente.

Nesta série de oficinas, vamos juntos explorar o universo da sustentabilidade de maneira lúdica e prática. As atividades incentivam crianças e jovens a transformar materiais recicláveis em verdadeiras obras de arte e diversão. Além de desenvolver habilidades motoras e cognitivas, essa proposta fortalece valores como cooperação, inclusão e respeito à natureza. Prepare-se para muita criatividade, aprendizado e alegria!

Desenho do brinquedo que será projetado

Segue um plano de oficinas inspirado adaptado para uso em escolas, grupos comunitários, escoteiros ou projetos socioeducativos.

Estruturei em 4 encontros de 2 horas cada, mas pode ser ajustado conforme público e tempo disponível.

PLANO DE OFICINAS - Brincadeira Sustentável

Autora: Renata Bravo 

Público-alvo:

Crianças de 5 a 12 anos

Pode ser adaptado para jovens, idosos e público com necessidades educacionais especiais.

Objetivos gerais:

Promover a consciência ambiental por meio do reaproveitamento criativo de materiais.

Estimular coordenação motora fina e grossa, criatividade, resolução de problemas e trabalho em equipe.

Desenvolver habilidades socioemocionais como cooperação, autonomia e autoestima.

Encontro 1 – Descobrindo a Sustentabilidade Brincando

Tema: O que é sustentabilidade?

Materiais: Garrafas PET, rolos de papelão, tampinhas, tesoura sem ponta, fita adesiva, cola quente (para adulto), papel colorido, canetinhas.

Passo a passo:

1- Roda de conversa inicial – Apresentar a ideia: “Você pega uma coisa e transforma em outra. Não é apenas reciclagem, é arte!” (Renata Bravo).

2- Exploração dos materiais – Cada participante observa, toca e experimenta as possibilidades dos objetos descartados.

3- Construção livre – Criar um brinquedo simples (ex.: carrinho de rolo de papelão com tampinhas como rodas).

4- Compartilhar criações – Apresentar o brinquedo e explicar como foi feito.

Competências trabalhadas: Criatividade, expressão oral, consciência ambiental, coordenação motora fina.

Encontro 2 – Oficina Sensorial e Inclusiva

Tema: Brinquedos para todos

Materiais: Tecidos com diferentes texturas, EVA, botões grandes, lã, sementes secas, caixas de fósforo, garrafas PET pequenas.

Passo a passo:

1- Criar instrumentos musicais (chocalhos, tambores, “kabuletê”).

2- Adaptar com elementos táteis para que pessoas com deficiência visual possam identificar e brincar.

3- Experimentar sons e texturas em roda, estimulando percepção auditiva e tátil.

Competências trabalhadas: Coordenação motora grossa, percepção sensorial, inclusão, expressão musical.

Encontro 3 – Jogos de Movimento e Cooperação

Tema: Brincando em grupo

Materiais: Pneus velhos, cordas, garrafas PET, bambolês, giz colorido.

Passo a passo:

1- Criar jogos cooperativos (boliche com garrafas PET, corrida de pneus, circuito de obstáculos).

2 Adaptar as regras para garantir participação de todos.

3- Finalizar com um desafio coletivo – montar um brinquedo grande que todos possam usar (ex.: labirinto de pneus ou “cama de gato” com cordas).

Competências trabalhadas: Cooperação, coordenação motora grossa, planejamento coletivo, liderança.

Encontro 4 – Exposição e Celebração

Tema: Compartilhando com a comunidade

Materiais: Todos os brinquedos e jogos produzidos nas oficinas, mesa para exposição, placas de papelão para legendas.

Passo a passo:

1- Montar uma mini-feira de brinquedos sustentáveis.

2- Cada criança apresenta sua criação e explica o processo de construção.

3- Encerrar com brincadeiras livres usando os brinquedos feitos.

Competências trabalhadas: Comunicação, autoestima, valorização do trabalho coletivo, consciência ambiental.

Sugestão de avaliação:

Observação direta: Participação, criatividade, cooperação.

Autoavaliação: Crianças comentam o que aprenderam e o que mais gostaram.

Registro fotográfico para criar um mural ou álbum digital.

Quando a terra guarda o legado

Do aluno à Educadora Ambiental

Estudei nesse colégio anos atrás. Foi aqui, nas aulas de Técnicas Agrícolas com o querido professor Paulo, que aprendi pela primeira vez a plantar, cuidar e valorizar a natureza. 

Essa vivência marcou profundamente minha formação. E agora, anos depois, foi justamente por meio do grupo de escoteiros que a vida me trouxe de volta a este lugar.

Ao retornar, encontrei a horta adormecida, esquecida pelo tempo… mas nunca esquecida por mim. Como educadora ambiental, me dispus a reativá-la, com o apoio da direção da escola e do grupo de escoteiros, para transformá-la novamente em um espaço vivo de aprendizado, cuidado e conexão com a terra. 

 o primeiro dia de vivência com os lobinhos. E foi ótimo .

Foi significativo.

Senti-me acolhida, ouvida, e profundamente tocada pelo interesse das crianças. Com um comportamento exemplar, os lobinhos demonstraram respeito mútuo, escuta atenta e curiosidade em todos os momentos da atividade.

Que seja o início de um novo ciclo: de cultivo, partilha e transformação.

Seguimos juntos, semeando consciência ambiental e colhendo um futuro mais verde!

#MelhorPossível 

#SempreAlerta


Sustentabilidade não é só meio ambiente. Tem a ver também com legado e relações humanas.






Relatório de atividade com o grupo de escoteiros/lobinhos:

Objetivos da atividade:

Apresentar aos lobinhos a planta urucunzeiro (urucum) e suas sementes.

Ensinar sobre a importância cultural, histórica e ecológica do urucum, especialmente para os povos indígenas.

Estimular a criatividade por meio de pintura com tinta natural de urucum.

Desenvolver noções de cuidado com o meio ambiente através do plantio de ervas na horta.

Reforçar o compromisso dos lobinhos como Guardiões da Natureza.

Descrição das atividades realizadas:

1- Reconhecimento do urucunzeiro

Lobinhos observaram a árvore que produz o urucum, identificando suas folhas, frutos e sementes.

2-  Apresentação das sementes do urucum

Chefes explicaram suas utilidades: pintura corporal, proteção da pele contra sol e insetos, e como base do colorau na culinária.

3-  Atividade prática de pintura com urucum

Crianças usaram tinta natural feita a partir das sementes de urucum para produzir desenhos livres, estimulando a expressão artística.

4- Atividade paralela: visita aos canteiros de horta e plantio de salsinha.

Lobinhos aprenderam sobre os cuidados com hortaliças, plantaram mudas de salsinha e conversaram sobre a importância de cultivar e preservar plantas.

Resultados e observações:

Lobinhos participaram com entusiasmo em todas as etapas.

Demonstraram curiosidade sobre a origem do urucum e interesse em aprender sobre a cultura indígena.

Mostraram cuidado e carinho ao plantar as mudinhas de salsinha.

As produções artísticas foram variadas e criativas, mostrando o envolvimento com o tema.

As crianças estavam animadas e ao mesmo tempo tranquilas, permitindo o desenvolvimento das atividades em clima de harmonia.

Registro fotográfico:

Em anexo: foto das pinturas realizadas pelas crianças.

Avaliação da chefia:

A atividade atingiu plenamente seus objetivos, promovendo conhecimento cultural, consciência ambiental e habilidades manuais, além de fortalecer a integração entre os lobinhos. O comportamento dos lobinhos foi excelente, demonstrando respeito e interesse em todos os momentos.

Sugestões para próximas atividades:

Ampliar a horta com novos canteiros e envolver as famílias no cuidado.

Adoção simbólica de árvore
Escolher uma árvore no espaço do grupo ou em área pública e acompanhá-la como “árvore madrinha” da alcateia, observando as mudanças nas folhas, flores e frutos, regando e cuidando dela ao longo do tempo.

Compostagem com os lobinhos
Criar uma composteira coletiva para transformar restos de frutas, legumes e folhas secas em adubo para a horta. As crianças podem ajudar a separar resíduos, montar a composteira e acompanhar o processo, aprendendo sobre o ciclo natural e a importância de reduzir o lixo.

Plantio de flores ou temperos nativos
Iniciar um canteiro de flores silvestres ou temperos como manjericão, alecrim e orégano, que atraem polinizadores e ajudam na biodiversidade.

Observação de insetos polinizadores
Organizar uma saída para observar abelhas, borboletas e outros polinizadores, registrando em fotos ou desenhos.

Trilha ecológica com caça ao tesouro
Preparar um percurso em área verde com pistas para que os lobinhos descubram plantas, sementes ou rastros de animais, desenvolvendo percepção ambiental.

Musicalização com instrumentos naturais
Criar instrumentos como maracas, pau-de-chuva ou chocalhos feitos de sementes, galhos e materiais naturais, explorando ritmos e sons inspirados na natureza.

Oficina de brinquedos ecológicos
Montar brinquedos com materiais reaproveitados, como carrinhos de tampinhas, bonecos de rolha ou jogos de memória com caixas de papelão, reforçando o conceito dos 3 Rs: reduzir, reutilizar e reciclar.

Relatório elaborado por:
Educadora Ambiental Renata Bravo - Responsável pela atividade
Data de elaboração: 03/08/2025








Do galho ao chão, a generosidade da terra se revelou:
o xixá, curioso e diferente,
a graviola, macia e envolvente.
Frutos que alimentam o corpo e despertam a mente.



Diário da Horta – Descobrimos dois frutos!

Hoje, durante a visita à horta, encontramos dois frutos bem diferentes e cheios de curiosidades!

Graviola - É grande, verde e tem a casca com pontinhas. Por dentro, é macia, branca e bem docinha. A gente aprende que ela nasce de uma flor e cresce direto no galho da árvore!

Xixá - Esse é mais diferente ainda! Parece uma bola cheia de espinhos, mas por dentro tem sementes que podemos comer. É da família do pistache!

A natureza é mesmo incrível! Cada fruto tem sua forma, seu sabor e sua história.

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Lobinhos na Horta – Missão Frutos!

Em nossa trilha pela horta do grupo, fizemos uma super descoberta!

Encontramos xixá e graviola!

Dois frutos bem diferentes, que nem todo mundo conhece!

A graviola é docinha e cheirosa. Serve para fazer sucos e sorvetes.

O xixá tem uma casca com espinhos e sementes comestíveis. Parece coisa de outro mundo!

Aprendemos que todo fruto vem de uma flor, e que cuidar da horta é também cuidar da vida que cresce ali.

E também encontramos... a Alfavaca!

Ela não é um fruto, mas é uma planta cheia de cheiro bom!

Alfavaca

Tem folhas verdes e macias, e quando a gente esfrega os dedos nela... hummm! Sai um cheirinho delicioso!

É usada para fazer chás, temperar comidas e até espantar insetos.

As abelhas e borboletas adoram suas flores!

Descobrimos que a alfavaca também ajuda a proteger outras plantas na horta. Ela é como uma guardiã perfumada!

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Lobinhos na Horta – Cheiro de Alfavaca!

Nosso nariz também aprendeu!

No meio da horta, sentimos um cheirinho no ar… Era a alfavaca!

Uma planta cheirosa, amiga das abelhas e das hortaliças.

Serve para chá, comida e até para afastar insetos.

Com a alfavaca, a horta fica mais forte e mais cheirosa!


Uma semana depois do plantio: a mudinha já está mostrando que vai crescer forte e saudável. Cuidar da natureza é ver o resultado do nosso carinho florescer!


Cheios de orgulho, alegria e um forte sentimento de pertencimento ao projeto, eles mostram a muda que plantaram na horta. É o começo de um cuidado com a natureza que vai crescendo com eles.