... não apenas na pele, mas nas regiões mais íntimas do cérebro. Esse gesto desperta uma verdadeira sinfonia neuroquímica de amor, proteção e vínculo.
Estudos com neuroimagem revelam que um simples beijo ativa:
— O núcleo accumbens e o sistema dopaminérgico, associados ao prazer e ao fortalecimento do vínculo afetivo.
— A amígdala e o hipotálamo, que processam emoções e reforçam os laços de apego.
— A liberação de oxitocina, o chamado “hormônio do amor”, que aprofunda a conexão entre mãe e filho, reduzindo o estresse em ambos.
— No cérebro da criança, esse contato regula o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, diminuindo os níveis de cortisol e favorecendo um desenvolvimento emocional mais saudável.
Um beijo materno, embora silencioso, é uma poderosa descarga de segurança, amor e memória.
Naquele instante, o cérebro da mãe torna-se abrigo — e o da criança, raiz.
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