POR RENATA BRAVO - PESQUISAS, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESDE 2013

Acontecimento que originou o blog Brincadeira Sustentável por Renata Bravo
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Dilemas da Sustentabilidade frente ao consumismo

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Quidem


"O maior acontecimento da história não foi o homem subir e pisar na lua ; foi Deus descer e pisar na terra." Billy Graham

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Você sabia que crianças com transtorno do espectro autista podem se beneficiar muito da convivência e interação com um pet?

É isso que mostra um estudo do Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™: o contato com pets, especialmente com gatos mais calmos, pode ajudar no desenvolvimento de habilidades emocionais, sociais, fisiológicas e cognitivas nas crianças. Essa relação cria uma forte conexão entre os dois e promove uma socialização super saudável, isso porque os felinos interagem com os pequenos de forma muito natural e sem qualquer tipo de pressão.

A interação humano-animal tem sido foco do Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal Waltham, parte da Mars Petcare. Objetivo é comprovar o quanto essa relação é benéfica. Também nesta busca por informação estão os resultados de um estudo financiado pelo Human Animal Bond Research Institute (HABRI), da Universidade do Missouri, que identificou que crianças com autismo e pais que adotaram um felino sentiram, de imediato, uma forte conexão com o pet.

Os estudos mostram que a presença dos gatos na vida de crianças autistas causa efeitos positivos no desenvolvimento cognitivo e de aprendizado do vocabulário, isso porque os felinos interagem com os pequenos sem transmitirem a sensação de “pressão”. Os gatos recebem carinho sem demonstrar e podem passar horas olhando para uma imagem em absoluto silêncio. Dessa maneira, ambos podem curtir seus silêncios naturalmente e juntos.

Segundo estudo, relação promove uma melhoria no desempenho e desenvolvimento na comunicação, raciocínio, percepção e memória (Foto: reprodução)
Desenvolvimento físico, cognitivo e social
Os resultados de pesquisas mostram que a convivência com cães e gatos beneficia crianças e adultos de forma geral: reduzindo estresse, medo, fadiga e tristeza. Mas há uma diferença com base no animal: as crianças autistas tendem a se relacionar melhor com animais mais calmos, por exemplo. Além disso, a pesquisa Waltham mostra que o contato com pets pode diminuir o risco de as crianças desenvolverem alergias futuras.

O estudo evidenciou que a interação dos gatos com as crianças que possuem Transtorno do Espectro do Autismo e crianças com Déficit de Atenção promove uma melhoria no desempenho e desenvolvimento na comunicação, raciocínio, percepção e memória.

Os pesquisadores de Waltham apontam que ter um pet no ambiente familiar pode impactar positivamente a saúde emocional e as habilidades sociais das crianças com autismo. Por exemplo, ter contato com os animais em casa ajuda a criança a criar vínculos e se sentir bem na presença de outro ser. Eles também auxiliam muito o emocional dos pais ao verem o filho interagir com um pet, quando a criança tem dificuldade de interação com a família.

Para promover mais benefícios na relação de laços entre crianças e pets, a interação entre eles deve ser sempre monitorada por adultos para evitar imprevistos em que a criança pode se machucar ou exceder o limite imposto pelo animal e sempre procurar um especialista para qualquer eventualidade.



Nos últimos anos, começou-se a usar animais em tratamentos para diferentes doenças. Assim, foi provado que os gatos como terapia para o autismo obtêm grandes resultados. E há milhares de famílias que ousaram experimentar e hoje estão felizes com as melhorias obtidas.

Cerca de 2% das crianças são diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA). É uma doença neurológica que afeta as capacidades de socialização. Aspectos relacionados à interação emocional, da comunicação ao planejamento, que não se desenvolvem adequadamente.

O autismo implica que haja um isolamento social da pessoa que o sofre. Em outros casos, há interesse em relacionamentos; mas eles não conhecem as formas sociais de fazê-lo, ou falham em estruturar conversas ou na reciprocidade emocional.

Uma das características dos gatos é precisamente sua conexão interior; eles são animais calmos, equilibrados e reservados. Precisamente essas condições fazem dele um dos melhores companheiros de terapia. Eles são companheiros sem serem invasivos; e é disso que uma criança autista precisa.

Está provado que a inclusão de gatos na terapia para o autismo aumenta a confiança e fortalece as expressões. Crianças autistas começam a desenvolver seus mecanismos de comunicação com esses animais de estimação.

Os gatos ficam com os pequenos, mas sem pressioná-los. Eles recebem afeição quando a oferecem; mas não demonstram ansiedade em todos os momentos. Dessa maneira, são os amigos que podem curtir seus silêncios naturalmente. As crianças relaxam e amam seu animal de estimação incondicionalmente; permitindo que avancem.

Em seu pensamento, parece que as crianças autistas se sentem identificadas com os gatos. Eles são seres como elas, que podem passar horas olhando para uma imagem ou em absoluto silêncio. Agem apenas quando é necessário fazê-lo. A diferença pode estar na reação. E, vendo o seu gato agir; eles podem ter a confiança de que podem fazer isso também.

Exemplos de gatos em terapia para o autismo
Há duas histórias de crianças autistas cujas famílias descobriram o benefício de gatos por acaso. Até agora, eles tentaram tratamentos diferentes sem avanços notáveis. E as dificuldades de convivência com o filho autista eram às vezes um pesadelo.

Eles disseram que às vezes não sabiam como lidar com certas reações. Hora do banho, dormir, viajar ou estabelecer limites era terrível; a falta de conexão visual, fobias para certas questões, dificultavam ainda mais a situação.

Mas um dia, eles encontraram um gato em suas vidas e a terapia veio naturalmente. Aconteceu tudo naturalmente; sem qualquer planejamento. Obviamente, eles gostariam de saber disso antes; de remediar a tempo.

Stan é um gato branco que adotou a família de uma criança autista de quatro anos. Selmon vive com o pai e um irmão mais velho; sua mãe faleceu e ele foi diagnosticado com TEA.

Com o tempo, o pequeno começou a conversar com seu felino. Quando a criança quer, eles conversam e brincam juntos; quando não quer, o gato fica ao seu lado em silêncio. “Gatos são como eu”, Selmon disse ao pai, muito convencido e feliz.

Outro caso de gatos em terapia para o autismo
Carls é uma gata que se tornou a melhor amiga de Dan, uma jovem com autismo. Dan foi diagnosticada com autismo aos dois anos de idade. Ela mora com seus pais, que tentaram de tudo para tratar o autismo.

Eles até fizeram terapia com cães, mas foi rapidamente descartada por causa da ansiedade que isso causou em Iris.

Desde que Carls entrou em sua vida, as melhorias foram evidentes; os maiores medos de Iris desapareceram. Agora ela pode tomar um banho e viajar de carro com seu gato no colo.

Quando a insônia ataca, Dan se aproxima e tudo volta à calma. E em momentos de inspiração, o gato é o companheiro fiel da jovem; ambos sentam no parque para ficar em um silêncio que não dói mais.

A vida dessas famílias mudou consideravelmente. Gatos em terapia para o autismo têm sido a melhor experiência que tiveram até agora. Com a ajuda de felinos, muitas crianças começaram a desenvolver suas habilidades de comunicação e expressão emocional.

Transformando latas em lembrancinhas de aniversário

O tema que escolhi, para o aniversário de 1 ano da minha filha (em 2013), foi dos palhacinhos Patati Patatá.
Nessa época eu ainda me recuperava da doença em que fui acometida ... segue o link

Reaproveitei latas de leite aptamil 600gr, encapei com papel contact e fiz um acabamento com fitas.

O material que utilizei nos palhacinhos foi:
- cabeça: bolas de ping pong, olhinhos de plástico, nariz de paetê, boca (adesivo) 
- corpo: rolinhos de papelão
- cabelo: papel crepom (rococó)
- chapéu; EVA
- pernas e braços: EVA. 

Foi quando eu mais exercitei a respiração, a calma e o dom da paciência. Cortei 40 quadradinhos para cada perna , e 30 quadradinhos para cada braço. Depois colei um a um. Era um exercício diário, onde fui recuperando a destreza.
Preferi utilizar EVA, porque eu precisaria usar mais força, no corte.

Foram 30 latas decoradas e 30 palhacinhos.
O tempo de confecção foi de 2 meses.

O resultado, foi esse das fotos abaixo.






              "Sem fé não há tolerância; sem tolerância, impossível a paciência."                             

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Acupuntura no Transtorno do Espectro Autista


Dificuldade de Comunicação e Interação Social.

Para Medicina Tradicional Chinesa, todas as questões congênitas estão relacionadas à Deficiência da Essência Pré Celestial, ou seja, à Deficiência do Yin do Rim.

Sabemos que a Essência pode ser “economizada”através dos hábitos saudáveis de vida, porém, não pode ser reposta, por isso, precisamos focar nas consequências que essa deficiência traz para o indivíduo.

Quando se fala em comunicação/vocabulário, o órgão envolvido é o Coração.

Crianças possuem uma ascendência fisiológica do Yang do Coração.

Com base nessa informação, temos 2 situações possíveis:

1. Deficiência do Yin do Rim levando à Deficiência do Yin do Coração com Ascêndência do Yang do Coração

Uma Deficiência do Yin do Rim pode, por Lei de Avô e Neto, levar à uma Ascendência do Yang do Coração, ainda maior do que a pré existente fisiologicamente, gerando agitação mental e euforia, levando à uma dificuldade de comunicação. Pode haver verborragia ou excesso na emissão de sons, as palavras podem sair desconexas e em alto volume (sintomas de Calor por Deficiência).


Nesta situação, o terapeuta deve tonificar o Yin do Rim e do Coração. A tonificação do Yin do Rim não irá suprir a fala da Essência, mas irá retardar sua perda. E a tonificação do Yin do Coração irá acalmar o Yang que está alto pela deficiência de Yin.

Para essas situações, sugiro os seguintes pontos: R6, B23, B52, VC4, C6, CS6, C3, CS3.

Na auriculoterapia são usados os pontos: Shenmen, Rim, Simpático, Coração, Fígado Yang.

2. Rim e Coração não se comunicam
Neste caso, a criança não irá se comunicar. Pois não há energia essencial nutrindo o coração para o desenvolvimento da fala. Com o Coração fraco, em médio prazo, não nutrirá o Baço, e a criança tenderá ao isolamento.

Para essa situação, tonificamos o Rim, o Coração e o Baço, sendo sugeridos os seguintes pontos: R3, R6, R7, B23, B52, B15, B44, C7, BP3, B20.


Na auriculoterapia, acrescenta-se o ponto de Baço ao protocolo anterior.

Além das situações descritas acima, existem pontos que ajudam no desenvolvimento da fala, que podem ser usados sempre, VG20, C7 e C5.

A grande maioria do público com Transtorno do Espectro Autista que chega ao consultório é criança. Por isso, os métodos mais indicados nos tratamentos são: Laser, auriculoterapia e cristais radiônicos.

Equilibrando o Rim, Coração e Baço, temos excelente progresso na comunicação e interação social da criança com TEA.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Globo terrestre, feito de garrafas reaproveitadas. Criado por um designer israelense.


A circunferência foi produzida com uma estrutura de arames e depois o artista foi cobrindo a estrutura com os fundos das garrafas plásticas.

Crie vários animais e flores, usando círculos de papel

A Geometria é um ramo da matemática que estuda as figuras geométricas e suas principais características: forma, extensão, propriedades e posição relativa no espaço. Ponto, linha e plano são as figuras geométricas fundamentais. São também os elementos básicos de uma superfície bidimensional. O ponto é a base de todas as figuras. Uma linha é formada ligando um número infinito de pontos. Um plano é uma figura geométrica plana bidimensional, formada pela extensão de um número infinito de linhas. As Figuras Planas são formas geométricas delimitadas na mesma superfície. Formas geométricas tridimensionais limitadas por mais de um plano ou superfícies são chamadas Sólidos Geométricos. Resumindo, os "pontos formam linhas; linhas formam planos; os planos formam objectos".

Linhas e Figuras Planas
Linhas: linha recta, linha curva, segmento de linha, etc.;
Formas circulares: círculo, oval;
Formas em arco: figuras formadas por linhas rectas e arcos, como o arco, arco parabólico, etc;
Formas multi-arco: o Crescente, forma de grão, diagrama do Tai Chi, cabaça, etc;
Polígonos: triângulo (ex.: triângulo equilátero, isósceles ou triângulo rectângulo), quadrilátero (ex.: quadrado, losango, rectângulo, paralelogramo), pentágono, hexágono, etc..

Sólidos Geométricos
Cubo, cilindro, prisma rectangular, pirâmide, tetraedro, octaedro, esfera, cone, etc.

Selos e Figuras Geométricas
Os selos são emitidos pelas administrações de correios ou empresas de serviços postais autorizadas. Os selos são igualmente considerados o "cartão de visita de um país". Quando o remetente cola o selo no envelope, prova que o porte postal foi pago. A filatelia não é apenas um passatempo lúdico, mas também uma forma de conhecimento. Podemos aprender sobre a história, cultura e desenvolvimento de diferentes lugares do mundo através da colecção e estudo de selos e produtos filatélicos.

Dado o rápido desenvolvimento tecnológico, materiais como o couro, metal, tecido, porcelana e até o vidro, podem ser usados para fabricar selos, para além do tradicional papel. A maioria dos selos são rectangulares, uma vez que auxilia na economia de materiais e a proporção das suas dimensões segue a proporção dourada, tornando-os visualmente atraentes. De acordo com os inúmeros temas dos selos em diferentes lugares do mundo, estes são por vezes emitidos com formas menos usuais a fim de os tornar mais interessantes e valiosos para aqueles que os coleccionam.

Sugestão de atividade
Ao apreciar os selos de diferentes formas, tente combinar os selos com as figuras geométricas correspondentes.

Sabia que?
Alguns selos incluem certos elementos matemáticos. Observe e encontre! Conhece o Teorema de Pitágoras (a² + b² = c²)? Na China antiga, este foi registado no Zhoubi Suanjing, no qual Shanggao usou os caracteres chineses "três para gou, quatro para gu, cinco para xian" para explicar a mesma teoria. Assim, na China, o Teorema de Pitágoras é conhecido como Teorema de Gougu ou Teorema de Shang Gao.
Pi é a razão constante entre o perímetro de um círculo e o seu diâmetro. Durante as Dinastias do Norte e do Sul, Zu Chongzhi cortou um círculo numa forma com 24576 lados, com base no algoritmo π, Algoritmo de Liu Hui durante o Período dos Três Reinos. Pi foi então calculado com precisão até 7 dígitos (π = 3,1415926). Este cálculo só seria ultrapassado no século XV.